A Mutante em Forks escrita por James Fernando


Capítulo 2
Capítulo 1: Em Port Angeles


Notas iniciais do capítulo

Espero que curtam, não sei se ficou bom, mas fiz o melhor que pude. Provavelmente vai ter erros, me desculpem por isso. Eu dei uma corrigida no maximo que pude, se encontrarem algum erro me avisem. E espero seus comentarios a respeito do capitulo.



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Eu sou uma imortal, mas uma imortal diferente. Tenho 22 anos, mas aparento ter 17, meu corpo é desenvolvido e tudo, mas mesmo assim, sou uma eterna adolescente. O modo que me tornei imortal não foi nada convencional. É sério, se você esta esperando que eu tenha sido mordida por um vampiro em um beco qualquer de uma cidade nesse vasto planeta, ou se eu me apaixonei perdidamente por um vampiro que resolveu me transformar para passar o resto da eternidade ao seu lado, pode ir tirando seu cavalinho da chuva.

Vampiros realmente existem. Eles se alimentam de sangue, não precisam respirar, nunca dormem, são incrivelmente fortes, são tão rápidos quanto uma bala, são pálidos e frios, parecem feitos de mármore, alguns possuem habilidades, tem sentidos ampliados, não se transformam em morcegos e nem dormem em caixões e nem nada dessas baboseiras hollywoodianas. Eles são incrivelmente espertos; ao que parece. A forma da transformação é simples: você só precisa beber do sangue de um vampiro e sobreviver por três dias com o veneno em seu corpo, pois parece que você esta sendo queimado por dentro. Depois disso tudo, seu coração para de bater e voilá: você é um sanguessuga.

Existem dois tipos de vampiros: os vegetarianos e os monstros. Eu odeio os monstros, pois eles se alimentam de sangue humano sem o consentimento das vitimas e ainda por cima as matam e muitas das vezes, antes de mata-las, eles usam seus charmes e sua beleza não-humana para transarem antes de matarem, e é claro, tem aqueles que ainda estrupam as vitimas. Agora me digam, eu tenho ou não tenho razão de chama-los de monstros?

Mas ao contrario dos monstros, existem os vegetarianos, por assim dizer. Eu gosto deles, pois eles se alimentam de sangue animal e tentam viver o mais humano o possível. Na verdade, eu respeito os vampiros que se tornaram vegetarianos, pois lutam contra seus instintos selvagem e contra a cede por sangue humano e se recusam a serem tachados de monstros. Dois desses vampiros vegetarianos são meus pais adotivos, Charlie e Renée Swan, e eu os amo. Fui deixada na porta da casa deles quando tinha em torno dos oito meses de idade.

Na época, eles moravam em São Francisco na Califórnia. Ao que parece, eles me amaram no mesmo instante em que me viram na porta da casa deles enrolada em uma manta vermelha rubi em um cesto de pão. Como vampiros são imortais, nos mudamos a cada três para não levantar suspeitas, por isso nunca fiz amizades. Sempre me mantive afastada. Mas quando eu fiz doze anos, as coisas começaram a mudar. E não estou dizendo sobre os hormônios e essas coisas, pois se fosse isso, tudo seria mais fácil. Aos doze anos, com a aparição dos hormônios, também apareceram as habilidades.

Primeiro veio o olfato apurado. Comecei a sentir cheiros a distancias; ate pensei seguir carreira de cão da policia para achar drogas. Depois veio a super audição. Esses dois poderes não são nada agradáveis quando se esta aprendendo a controla-los e ainda esta em sala de aula, e muito mais depois do intervalo quando muitos comem a gororoba que servem para os alunos. Nunca sofri tanto em minha vida, muitas das vezes pareciam estar podres. O vida difícil.

 Vou dizer exatamente os poderes que surgiram e que eu tive que aprender a controlar ate os meus quinze anos, e nesse meio tempo tivemos que morar no Alaska.

Meu principal poder mutante é o chamado Regeneração Celular, dom que me permite curar-me de qualquer ferimento ou envenenamento rapidamente, além de não ficar doente e poder recuperar quase órgãos inteiros, através de uma imensa capacidade de regeneração celular. Mas esse poder só veio surgir quando eu tinha dezessete anos.

Sentidos aguçados e garras retráteis. Além do fator de cura, possuo sentidos super aguçados, podendo rastrear o alvo pelo cheiro (como um lobo), tendo também audição e visão superiores a de um humano normal. Possuo também 6 garras retráteis de 30 cm (3 em cada braço) que saem de meus antebraços por meio de contração muscular, como qualquer outro movimento. Era isso o que eu iria dizer se possuísse garras iguais ao de meu pai, mas no meu caso, são as dez unhas das mãos que crescem, são retráteis de 5 cm iguais aos de tigres, ficam bem selvagens e destrutíveis. Pode-se dizer que eu viro uma tigresa.

Com quinze anos, aprendi a controlar perfeitamente esses poderes e a lutar com eles. Aos dezesseis anos, meus pais e eu, voltamos para os Estados Unidos e nos mudamos para Washington.

Uma semana depois de completar dezessete anos, eu adoeci, e tudo indicava que eu não sobreviveria. Então meus pais tomaram uma medida drástica, me deram seu sangue. O que nós não sabíamos na época é que, aquela doença nada mais era que, meu dom de cura, a Regeneração Celular, se manifestando em meu corpo. Aí já viu né? O veneno de vampiro e meu dom entraram em conflito, e pra piorar, uma maldita organização secreta do governo me sequestraram no mesmo dia em que tomei o sangue de meus pais. O veneno e meu dom iriam ficar em conflito por três dias e só Deus sabia o que iria acontecer no final. No segundo dia, fizeram experimento comigo, e já no final do dia eu ouvi eles constatarem que eu era filha de um tal de Logan, mais conhecido como Wolverine. E que poderiam fazer a mesma coisa que fizeram com ele. Aí deu merda pra meu lado. Além de ter que suportar a queimação do veneno e a sensação de estar a ponto de explodir. Tive que aturar eles colocarem um tal de metal chamado Adamantium por meio de um tipo de agulhas enormes e cobrir meu esqueleto e minhas unhas; agora todos pensam que eu só uso esmalte prata. Aqueles três dias foi uó.

Essas unhas, bem como meu esqueleto, foram recobertas artificialmente com o metal Adamantium, deixando meus ossos e unhas indestrutíveis e me transformando em uma perfeita máquina de combate.

O que eles não contavam e que nem eu, foi a manifestação de um poder que eu nunca imaginei ter. Um poder que eu herdei de minha mãe, e que graças a ele, fui capaz de me libertar e descobrir tudo sobre meus pais biológicos.

Meu pai biológico, Logan, esta por ai salvando o mundo ou brigando com um tal de Dente de Sabre. Minha mãe... eu sei que vocês querem saber o nome dela, mas eu ainda não estou pronta para contar, só o que posso dizer é que ela esta morta.

Como eu não estava nem um pouco a fim de conhecer meu paizinho e selvagenzinho, eu voltei para os Swas, e contei tudo o que aconteceu.

Aconteceu o seguinte com aquela mistureba de veneno e dons. Eu meio que me tornei uma vampira mas sem ser uma vampira. Meu dom de cura, me liberou da necessidade de sangue. Isso mesmo, eu me alimento de comida humana. Meu dom de cura também me liberou da coisa de não ter um coração batendo e de parecer que eu sou feita de mármore. Adquiri a velocidade dos vampiros, meus sentidos aguçados ficaram ainda mais aguçados. Ganhei uma super força igual a dos vampiros; mas fiquei um pouco mais forte que eles graças ao Adamantium. Fiquei um pouco pálida, mas não tanto como os vampiros. Minha pele ficou um pouco mais resistente. Meu dom de cura evoluiu ainda mais com a regeneração dos vampiros; me curo de qualquer ferimento externo ou interno. Meus olhos continuam da mesma cor. E não posso esquecer da beleza anormal que os vampiros tem, eu também ganhei isso. Por um lado, ser linda é ótimo, mas pelo outro, tenho que aturar cada cantada mixuruca. E não posso esquecer, ganhei a imortalidade dos vampiros. Em outras palavras, as únicas coisas que não herdei do veneno, foram: a necessidade de sangue, o corpo parecendo de mármore, a possibilidade de nunca precisar dormir, a falta do batimento cardíaco, e não posso esquecer, minha pele não brilha no sol que nem os vampiros. Estranho, eu sei, essa coisa de brilhar no sol igual a diamante é bem... afrodisíaco.

Durante cinco anos, eu pratiquei e dominei completamente o poder que herdei de minha mãe, ou devo dizer poderes?

Agora, estamos em Port Angeles passando a noite, pois na manhã seguinte iremos para o fim de mundo chamada Forks. O cidadezinha infeliz.

Resolvi dar um passeio próximo ao hotel em que estamos, e quem sabe comer alguma porcaria na rua. Amo cachorro quente, não sei o que faria se nunca mais pudesse comer essa maravilhosa comida humana. Hum... Me deu vontade de comer um agora.

Já era por volta das dez da noite. Parei em um carrinho de cachorro quente.

- Um, por favor. – pedi para o homem de 40 anos e que precisa mudar de emprego, pois trabalhar vendendo cachorro quente, não esta fazendo bem para o corpo dele, não quando ele vive comendo de sua mercadoria.

- É pra j-já... – é sempre assim, só foi ele me ver que já ficou deslumbrando.

Me segurei para não revirar os olhos, e forcei um sorriso.

- Se não se importa. – eu apontei para o carrinho. – Eu estou com pressa, pois já esta tarde...

- D-desculpe... – ele gaguejou e quase derrubou os molhos.

Me segurei para não rir. Eu sei que vai parecer presunçoso, mas eu não tenho culpa de ser linda.

- Tudo bem. – eu disse tentando ser educada.

Uns cinco minutos depois, eu estava pegando o meu lanche e lhe entregando o dinheiro, peguei  troco e me afastei dando uma mordida e praticamente gemendo de prazer – o que eu não devia ter feito.

Apenas aquele gemido de prazer que eu soltei ao me satisfazer com o sabor do cachorro quente, foi o suficiente para chamar a atenção de um cara que estava ao celular na entrada de um beco.

- Hum... que delicia. – eu ouvi o cara dizer.

Eu estaquei no lugar. Estava de frente para o beco. Me virei e arregalei os olhos. Sério, como eu não vi isso?

Pele pálida, olhos vermelhos, beleza descomunal. Vampiro.

Estava tão concentrada no meu hot dog que nem senti a presença desse ser asqueroso. Eu acho que não disse, os olhos dos vampiros vegetarianos são dourados, e dos monstros são vermelhos, e quando ambos sente raiva, ficam pretos.

O vampiro a minha frente faltava me devorar com os olhos. Acho que também não disse que, aos olhos e sentidos de todos, incluindo os vampiros, eu sou uma simples humana linda e frágil. Se eles soubessem que posso matar eles facilmente.

- Droga. – deixei escapar. Depois da surpresa, fiz cara de tedio, o que deixou o vampiro confuso.

- Vejo que a gracinha não esta com medo... – ele disse com um sorriso malicioso.

- E por que estaria? Você só é mais um vampiro idiota no meio de tantos... – eu disse sarcasticamente.

Sua feição mudou pra raiva e seus olhos ficaram pretos.

- Vamos acabar logo com isso. – disse terminando de comer meu hot dog.

Soltei uma respiração pesada e endureci mês dedos como se fosse arranhar algo, fazendo com que minhas unhas crescessem. Já expliquei como elas são, não vou entrar em detalhes.

O vampiro viu minhas unhas e seu olhar ficou confuso.

- Tá legal, Victor, esta na hora de dar fim aos seus 243 anos de vida. – eu disse entediada.

- Como você...? – mas eu não dei tempo dele perguntar como eu sabia seu nome e sua idade.

Com minha velocidade vampiresca, eu corri e dei um chute em seu peito o jogando para dentro do beco. Não estou a fim de testemunhas.

Victor se chocou contra o muro que dizia ser o fim do beco sem saída fazendo com que os tijolos vermelhos do muros se partissem, mas não caíssem. Corri na velocidade dos vampiros e parei ficando a uns dez passos de Victor.

- Ah, coitadinho, tá dodói? – perguntei ironicamente.

- Sua... vadia... – disse ele se levantando e me insultando.

- Aí, não vamos baixar o nível. – me exaltei. Quem ele pensa que é para me insultar? – Mais respeito com a minha pessoa.

- Respeito? – ele disse ironicamente. – Quando eu acabar com você, você não conseguira nem se levantar...

Foi só eu, ou vocês notaram um duplo sentido nessa frase. Ah, mas isso não vai ficar assim.

- Escuta aqui seu... – eu dei um piti de patricinha. – Eu sou virgem e com muito orgulho, e sou a favor de perder a virgindade só depois do casamento. Me respeite pois sou uma moça de família. Só por que eu sou linda e gostosa, não quer dizer que eu sou uma vadia. Quer saber? Não lhe devo explicações...

Fiz minhas unhas se recolherem, e fiz um movimento com a mão direita como se estivesse espantando um mosquito irritante – o que para mim ele era. No mesmo instante, Victor voou levantado do chão e ficando alguns centímetros do ar sendo lançado para trás por uma força invisível e ao mesmo tempo seu corpo se desintegrou como se fosse areia.

Dei as costa para o beco e andei como se nada tivesse acontecido. Foi quando meus sentidos entraram em alerta, vampiros estavam se aproximando ao sentirem minha presença e a de Victor e logo em seguida Victor desaparecer da face da Terra por eu ter o matado definitivamente.

Pelo que pude perceber, eram cinco presenças correndo na velocidade anormal dos vampiros em direção a mim. Como não estou a fim de me exaltar por hoje, e como ao contrario dos vampiros, eu preciso dormir. Corri na direção oposta deles. Eles estavam me seguindo.

Já estava virando a vigésima rua fugindo deles. Sério, se eles querem tanto morrer é só continuar a me seguir, pois estou começando a me irritar.

Ao que parece tem um entre os cinco que é mais rápido que os outros. Pude sentir quando ele ficou a cem metros já de distancia de mim. Isso me fez sentir... sei lá, mais leve. Eu já estava a ponto de parar para mata-los, mas quando esse que é mais rápido se aproximou, senti uma adrenalina nunca vista antes. Pude perceber que estava me divertindo, então resolvi deixa-los vivos, assim poderia voltar para Port Angeles sempre que me entediasse em Forks e me divertiria as custas desses cinco vampiros. E para faze-los não me esquecer, decidi extrapolar um pouco.

Deixei ele se aproximar a uns cinquenta metros. Então, quando ele menos esperou, eu pulei, praticamente voando pra bem longe dele.

Enquanto me afastava dele pelo ar, olhei de relance para ele. Ele ficou estacado no meio da rua me olhando perplexo. Ele não viu meu rosto, mas eu vi o dele. Seu cabelo era castanho praticamente da cor do cobre, seus olhos eram vermelhos, mas por um momento eles ficaram verdes iguais as esmeraldas, seu perfil não era bombado mas tinha um físico legal. Logo em seguida se juntaram a ele os outros quatros. Era duas mulheres e dois homens. Pelo que vi, uma das mulheres era loira, a outra era morena e baixinha. Um dos homens era loiro e o outro era grande, parecia um urso. Foi só o que eu vi.

Não perdi mais tempo e desapareci da vista deles. Não sei por que, mas estou com um pressentimento de que Forks vai me trazer mudanças radicais.


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Notas finais do capítulo

Por favor, não deixem de comentar e me dizerem o que achou. Isso é importante para mim, pois essa é a minha primeira fic baseada em Crepusculo.

Sei que isso não é muito legal, mas gostaria de fazer a propaganda de minha outra fic. Esta aí o link, não deixem de ler e me dizerem o que acharam.

http://fanfiction.com.br/historia/381450/Loucuras_em_Cinco_Estrelas

E não se esqueçam, reviews ajudam não alta estima dos escritores.