A Mutante em Forks escrita por James Fernando


Capítulo 13
Capítulo 12: Zumbis - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Parte final do capítulo Zumbis.



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POV: Narrador

Seis dias atrás.

Da Florida, antes de ir para Los Angeles, Claire de Luke fez uma pequena parada em Fairfield.

A chuva caia torrencialmente sobre a cidade de Fairfield. Já passava da meia noite. Já não era mais sábado, mas sim, domingo. A BMW parou logo na entrada da cidade, e dela saiu Claire, usando salto alto, vestido preto, batom preto e seu cabelo estava totalmente preto e solto. Em seu lado esquerdo estava um homem de terno, o chofer, ele segurava um guarda chuva aberto acima de Claire. O chofer devia ter em torno dos 30 anos, boa aparência, olhos pretos, cabelo curto, quase raspado e de cor castanho escuro. No seu lado direito, um homem magro, com uma jaqueta de couro preta, calça de couro preta e botas pretas. Seu cabelo era loiro e liso e chegava ate o meio das costas, sua pele branca e olhos violetas.

– E você tem certeza que ele esta aqui? – perguntou Claire.

– Sim, mestre. – respondeu o chofer.

– Onde? – perguntou Claire sem emoção alguma em sua voz.

– Em uma boate. – respondeu o chofer com seus olhos esbranquiçados. – Logo a frente... – disse ele olhando para o barracão de uma antiga fabrica logo a frente deles.

Uma musica eletrônica era ouvida. Claire deu um largo sorriso sádico, e começou a andar com o chofer na sua cola, e o outro logo atrás.

Os três foram ate o barracão e entraram. A musica estava alta, de estourar os tímpanos. A maioria era de jovens que não tinha o que fazer da vida, e achavam que a vida era só curtição.

– Baro. – disse Claire para o homem ao seu lado, Baro. – Acabe com esse barulho.

– Sim, mestre. – disse Baro.

Ele olhou em volta ate avistar o DJ no outro lado do barracão. Apontou o dedo indicador para o DJ.

– Já chega. – disse Baro.

O DJ sentiu seu corpo todo formigar, e no segundo seguinte, ele estava desligando o som. Seu corpo estava movimentando-se contra a sua vontade.

Todos reclamaram por ter a musica desligada.

– CALADOS! – ordenou Baro usando seu poder de controlar os outros como se fossem marionetes.

Todos se calaram imediatamente.

– Muito bem. – disse Claire dando um passo a frente. As pessoas davam um asso atrás para sair de seu caminho. – Eu sei que você esta aqui. Apareça!

Todos engoliram o grito de terror. Uma garrafa de vidro voou do meio da multidão em direção a Claire.

Claire riu, e estendeu sua mão. A garrafa parou em pleno ar. Em seguida, todas as portas e janelas foram fechadas por telecinésia. A garrafa voou para o lado acertando a parede.

– Golki. – disse Claire.

O chofer deu um passo a frente.

– Eu quero ele vivo. – disse Claire.

Golki desapareceu e reapareceu no meio da multidão com a mão no pescoço de um homem, e a outra destruindo o relógio no pulso esquerdo dele. Com o relógio destruído, o homem mudou de forma. Suas orelhas ficaram pontudas, sua pele ficou azul e escamosa e surgiu um rabo nele.

– Há quanto tempo, Noturno. – disse Golki.

– Não tanto tempo assim, nos encontramos há dois dias. – disse Noturno, e em seguida ele se tele transportou levando junto Golki, e em seguida, ambos apareceram no ar, próximos ao teto. Golki segurando o pescoço de Noturno e de costas para o chão caindo. Noturno usou seus pés e apoiou no estomago de Golki, assim conseguindo se livrar do servo de Claire, e em seguida ele disse:

– Eu realmente espero não te ver nunca mais. – e em seguida ele se tele transportou para longe da cidade Fairfield.

Golki atingiu o chão com tudo.

– Seu inútil. – Claire falto gritar. Em seguida, Golki teve seu corpo arremessado para o alto. Ele atingiu o telhado e o destruiu, e continuou sendo lançado para longe.

Claire estava ofegante, era visível o ódio que ela estava sentindo. A porta se abriu bruscamente atrás deles.

– Saia! – ela disse para Baro. – Eu preciso me alimentar.

E sem hesitar, Baro saiu do barracão. A porta foi fechada bruscamente logo em seguida.

Todos dentro do barracão se tornaram vitimas de um dos poderes de Claire. Sangue escorria dos olhos, boca, nariz, ouvidos e cabeças de todos dentro do barracão. As vitimas queriam correr, queriam poder fazer qualquer coisa para passar a dor de sentir seus órgão sendo esmagados literalmente por dentro de seus corpos, mas não podiam se mexer, podiam apenas gritar e implorar por suas vidas.

Baro apenas ficou parado do lado de fora ouvindo os gritos de terror das vitimas. Golki logo se juntou a ele. Ele estava todo acabado.

A porta foi aberta e dela passou Claire.

– Onde ele esta? – pergunto Claire para Golki.

Os olhos de Golki ficaram brancos, e logo voltaram ao normal.

– Los Angeles. – respondeu Golki.

– Baro. Você vai ficar aqui e descobrir o que Noturno estava fazendo nessa cidade. Faça todos da cidade dormir. Coloque esses que eu acabei de matar sob o seu controle. Você tem uma semana para me dar noticias satisfatórias. Golki, vai na frente e tente descobri o que tem em Los Angeles para Noturno ter ido justo pra lá. Eu te encontro lá.

Em seguida, Golki já tinha desaparecido.

Seis dias depois.

– Sim. Quer dizer, eles estão mortos, vocês notaram isso, certo? – disse ela e ele assentiram. – Então veja bem, faz todo o sentido. Eu senti uma forte atividade cerebral. Acho que tem alguém nessa cidade medonha com a capacidade de controlar gente morta como se fosse marionetes. E esse alguém botou todos os cidadãos dessa cidade para dormir enquanto faz... seja lá que ele esta fazendo.

– Estranho. – disse Damon franzindo a testa para os “zumbis”.

– O que? – perguntou Rosalie.

– Essa semana mesmo eu vi no noticiário que um voo que pousou em Los Angeles teve todos os seus passageiros mortos. – disse Damon. – E eles estavam parecidos com eles, sabem? O sangue dos olhos, nariz, boca, ouvidos e couro cabeludo. Só que eles estavam realmente mortos e não se moviam.

– Eu também vi... – comentou Rosalie. Eles ainda continuavam parados no meio da rua olhando os zumbis vindo em direção a eles. – Foi bem macabro o que aconteceu com eles. Parece que sofreram muito antes de morrerem. Seus órgãos internos foram esmagados, e os especialistas não fazem ideia de como.

– É... parece que, seja lá o que aconteceu com os passageiros do voo para Los Angeles, aconteceu com essas pessoas a nossa frente. – disse Bella. – E provavelmente o culpado esta nesta cidade.

– Então, o que vamos fazer? – perguntou Damon, mas sem nenhum real pingo de interesse em sua voz.

Damon só estava acompanhando a bela Isabella e Rosalie, por um único motivo especial, os outros motivos eram todos superficiais. Ele não queria ficar no mesmo ambiente, onde aquela por quem é apaixonado esta nos braços do irmão que ama, mesmo fingindo muito bem que não dá a mínima. Esse é o único motivo valido pra ele. O outro, seria que achou Bella instigante, divertida, com uma atitude a lá Katherine, mas com uma real personalidade a lá Elena. Isabella Swan é uma mulher que despertou a sua curiosidade.

– Acabar com o maldito que fez isso, salva as pessoas dessa cidade que estão adormecidas e permitir que eles enterrem seus entes queridos que no momento estão fazendo o tipo zumbi. – respondeu Bella.

– Eu sabia que você iria dizer mais ou menos isso... – disse Rosalie. – E como vamos achar o culpado?

– Bem... – disse Bella.

– As marionetes sempre ficam próximas ao ventríloquo. – disse Damon. – Certo? – disse ele com um de seus sorrisos.

Que homem é esse?, pensou Rosalie. Ai, ursinho... você tem muita sorte mesma de eu te amar, pois se não... huiii...

– Certo. – disse Bella tentando não perder o foco.

E quando Damon e Rosalie menos esperavam, os três estavam flutuando e subindo.

– Hey... – disse Rosalie. – Avise quando você for nos fazer levitar.

– Desculpe. – disse Bella. – Teremos uma panorama melhor da cidade do alto...

Eles subiram ate cinco metros a mais dos prédios de dois andares da cidade.

Enquanto isso, em uma outra cidade.

– Mais alguém acha que fomos enganados? – perguntou Emmett.

Os quatro irmãos Cullen estavam no Central Park, em New York, em uma área mais reservada.

– Ok, isso é estranho. – disse Alice. – O Emmett realmente tem razão dessa vez.

– Hey... – disse Emmett. Alice deu de ombros.

– Não acredito que a Rosalie esta no meio disso... – disse Jasper indignado.

– Isso não me surpreende. – disse Edward aparentemente calmo, mas por dentro ele estava furioso, pois Bella estava sempre um passo a frente, e ele tinha certeza de que o motivo dele não ter conseguido ler a mente das pessoas de Mystic Falls tinha o dedo da encrenqueira. – Ontem, quando estávamos na casa dos Swan, eu tive uma leitura de Rosalie dizendo que na verdade ate gostava da atitude de Bella, que elas tinham de ser amigas.

– Tanto que a minha leoazinha ate mudou a sua alimentação. Agora ela só esta se alimentando de animais. – disse Emmett com cara de cachorro sem dono. Ele realmente sentia falta de sua leoazinha.

– É... ela chegou a comentar isso comigo. – disse Alice se sentindo excluída do grupo feminino que aparentemente estava se formando entre Bella e Rosalie. – Ela nunca gostou realmente de se alimentar de humanos.

– E agora, o que a gente faz? – perguntou Emmett. – Onde a minha leoazinha esta?

De volta à Fairfield.

– Alguma coisa? – perguntou Rosalie aguçando todos os seus sentidos para ver se encontrava o culpado.

– Nada... – disse Damon.

– Droga... – praguejou Bella.

– O que foi? – perguntou Rosalie em alerta.

Bella movimentou suas mãos criando um casulo de energia invisível ao redor dos três, assim os protegendo das ondas telepáticas que atingiram o casulo, tudo isso era invisível ao olho.

– O maldito esta tentando nos controlar. – disse Bella. – Ele esta logo atrás da horda de zumbis.

– Filho de uma... quenga. – rosnou Rosalie. – E você consegue impedi-lo?

– Ate agora, sim. – disse Bella sentindo já o efeito de seu ato de protege-los. – Mas não por muito tempo. O infeliz é forte, mais forte que qualquer outro telepata que eu já tive o desprazer de conhecer. E a prova disso, é tanto de pessoas que ele é capaz de controlar, ainda mais estando mortos... Argh...

Logo abaixo deles, os zumbis estavam todos parados esperando eles caírem como um bando de urubus.

– Tentem não destroça-los... – disse Bella.

– Como...? – perguntou Damon, mas foi em vão, pois, logo em seguida eles já estavam caindo ao chão.

Assim, Damon e Rosalie entenderam que Bella mandou eles lutarem. Assim que seus pés tocaram o chão, Bella movimentou seus braços fazendo todos os zumbis voarem para longe. Em seguida, ela já estava correndo em sua velocidade vampiresca ao encontro do causador desse infortúnio.

Baro só viu Bella já a sua frente chutando o seu estomago. Ele foi lançado longe, e acertou em cheio um carro que estava parado no meio da rua, destruindo as janelas e amaçando a lateral do carro.

E no mesmo instante, Bella se concentrou, estendeu a mão para o individuo. Damon, tentou, mas tentou mesmo fazer o que Bella pediu, mas não foi possível não arrancar alguns pescoços e pernas. Rosalie acabou fazendo o mesmo com os zumbis, mas eles continuavam a andar, se rastejar, parecia não ter fim.

Baro foi levitado pela telecinésia de Bella e ao mesmo tempo, os zumbis pararam de se moverem.

– Ué...? O que aconteceu? – perguntou Rosalie vendo que os zumbis caíram por terra.

– Acho que Bella foi a responsável por isso... – disse Damon ao ver Bella a uns dez metros a frente, com o braço estendido para o homem que flutuava com o corpo imóvel, mas consciente.

Damon e Rosalie correm ate Bella e ficaram ao seu lado.

– O que aconteceu? – perguntou Rosalie.

– Eu bloqueei os poderes mutantes dele. – respondeu Bella. – Ventriloquismo.

– O que? – perguntou Rosalie.

– Ele pode usar sua mente para dominar a mente de outra pessoa, podendo agir com seus próprios pensamentos mas usando o corpo da vítima, fala o que pensar mas com a voz e pela boca da vitima.

– Mas... – disse Damon. – Esses caras logo atrás de nós, estão mortos.

– O cérebro humano funciona por ate sete minutos depois da pessoa morrer. – explicou Bella. – E eu acredito que, esse infeliz a nossa frente, pode também fazer com que o cérebro funcione pelo tanto de tempo que ele quiser, desde que ele esteja controlando essa pessoa. Eu também tenho essa habilidade, o vetriloquismo. Nunca testei, mas acho que também posso fazer o mesmo que ele faz com os mortos.

– Você não tem ideia do seu real poder. – disse o individuo com um sorriso de escarnio no rosto. – Isabella Marie Swan.

– C-Como você...? – perguntou Bella para o individuo que sabia o seu nome.

– Como eu sei o seu nome? – ele perguntou com um sorriso de deboche estampado no rosto. – Bom... se o eu não soubesse o seu nome, então eu não teria um motivo para estar fazendo tudo o que me é mandado.

Bella levou um choque. Como assim, quer dizer que todas essas vitimas...?

– Isso mesmo, tudo isso é por sua causa... – ele disse sorrindo.

Isso não pode ser verdade... pensou Bella e perdendo a concentração, assim, libertando Baro.

Baro aproveitou esse deslize de Bella.

– Minha missão já esta concluída nessa cidade, ate uma próxima vez, Bella... – disse Baro. – E aliás, meu nome é Baro.

Em seguida ele correu, e ao mesmo tempo fez os mortos se levantarem novamente e atacarem os três. Damon fez menção de ir atrás dele, mas os mortos os cercaram. E ao mesmo tempo, Baro sumiu na cidade e usou sua telepatia para bloquear sua localização de Bella.

– Ele sumiu... – disse Bella se recompondo. – Maldito...

Os zumbis mais uma vez caíram ao chão.

– Parece que o defeito de sua habilidade é que, ele precisa estar próximo de suas marionetes para controla-las. – disse Bella respirando fundo.

– Você esta bem? – perguntou Rosalie tocando o ombro da mais nova amiga.

– Vou ficar. – disse Bella dando um sorriso que não chegou aos olhos.

O que diabos esta acontecendo? Pensou. Ela não podia acreditar que todas essas vitimas foram por culpa dela.

Parecendo que podia ler a sua mente, Damon disse:

– Hey... isso não é sua culpa. Você não pediu por isso.

– Mas... – tentou Bella, e pela segunda vez desde que se mudou para Forks, ela sentiu vontade de chorar, e Damon viu isso em seus olhos.

E o que ele fez, foi algo impensável, sem maldade alguma, e ele mesmo não sabia ser capaz de algo tão... humano. Damon a abraçou.

Bella se sentiu protegida nos braços de Damon. Ela sentiu uma lagrima escorrer em sua face, mas não deu importância. Passou uns minutos, ate ela se afastar e secar os olhos.

– Obrigada... – disse envergonhada.

Rosalie apenas assistiu tudo de longe.

– Quando quiser... – disse Damon sem jeito por tal ato. Mas logo deu a volta. – Afinal, eu sei que sou irresistível...

– Idiota... – disse Bella, mas sorrindo e deu um tapa no ombro dele.

– Ai... – disse ele massageando o ombro. – Doeu... – ele estava falando sério.

– Bem feito... – disse Bella voltando a ser Bella. – Temos que ir... as pessoas estão começando a acordar, e quando verem todos esses mortos no meio da rua, vai dar o que falar...

– É... você tem razão... – disse Rosalie se aproximando, e em seguida, os três já estavam correndo em suas velocidades vampiresca rumo à New Orleans.


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Notas finais do capítulo

Voltei. Vocês sabem o motivo do atraso, e pra quem não sabe, o site estava em manutenção, então estava impossível de acessar a conta.

E o que acharam do capítulo? Fraco? Ruim? Bom? Comentem, mesmo não respondendo todos, eu leio todos

Tentarei postar o mais breve possível, mas já sabem, pode demorar ate um semana, mas geralmente, em ate três dias eu posto o capítulo.

Quem já ouviu falar do site CLUBE DE AUTORES? Bem, eu publiquei meu primeiro livro por lá, e ficaria realmente agradecido se dessem uma olhada, e quem sabe, compra-lo. Estarei divulgando o link do blog, lá vocês vão encontrar os links pra compra-lo, o book trailer, trechos do livro, resenhas feitas por leitores e deixem suas opniões a respeito dele no blog, no site de venda ou no skoob.
http://sagajohnryder.blogspot.com.br/

Ele é o primeiro de uma saga de livros que estarei escrevendo. Conto com a ajuda de vocês para divulga-lo também.

E não se esqueçam de comentarem sobre o que acharam do capítulo. Ate terça, ou antes ou depois...