Scenes Of Our Lives escrita por EvansPotter
Notas iniciais do capítulo
Heeeeeeeeeeeeeeeey amores!!!!!!!!
Como vão meus leitores lindos e maravilhosos?
Leitoras maravilindas que comentam sempre *-*
E bem-vindos leitores novos!!! (não acreditem nas leitoras mais antigas... eu não sou má u.u)
Ok gente parei.
Comentem por favor e me façam feliz *-*
Beijão e até semana que vem!!!
P.O.V. Ron
– Rose. - Chamei a ruivinha. Ela estava no antigo quarto de Gina, sentada brincando com duas bonecas.
– Papai! - Ela se virou, levantou correndo e me abraçou.
– Vamos?
– Vamos!
Desci com ela no colo até a cozinha d'A Toca. Ela parecia ansiosa e apreensiva ao mesmo tempo. Bom, não é todo dia que se conhece o irmão mais novo. Só minha mãe estava em casa, nos despedimos dela antes de ir embora pela rede de flu.
– Papai, porque a mamãe não foi me buscar também? - Ela perguntou no momento em que pisamos na sala de casa.
– Porque ela teve que ficar aqui com o Hugo, Rosinha. Quer ir conhecer ele agora?
Ela ficou quieta por alguns segundos, com os típicos olhos meio desfocados de Hermione quando está concentrada, e, com a voz meio contrariada, finalmente disse:
– Tudo bem.
– Então, vamos. - Falei sorrindo para ela, a coloquei no chão e segurei na sua mão.
– Como ele é?
– Você já vai ver. Hermione? - Chamei quando chegamos no andar de cima.
– Aqui! - A voz dela veio do quarto de Hugo.
– Mamãe! - Rose soltou minha mão e correu para abraçar Hermione.
– Tudo bem, meu amor? Fiquei com saudades.
– Eu também!
– Quer ver o Hugo agora?
– É... quero...
– Vem cá, Rosinha. - Andei até ela, a pegando outra vez no colo enquanto Mione tirava Hugo do berço. Hermione se sentou na poltrona com ele nos braços e Rose se curvou nos meus para vê-lo.
– Esse é o Hugo?
– É, Rose.
– Ele é pequeno. - Ela falou estreitando um pouco os olhos.
– É sim, Rose, mas ele vai crescer, igual você. - Hermione respondeu sorrindo.
– Mamãe?
– Hum?
– Ele é feio.
– O que? Não, Rose, não é não.
– É sim, mamãe! Olha a cara dele, está toda vermelha! - A pequena falou apontando para o irmão, que dormia no braço de Hermione.
– Todo bebê nasce vermelho, Rose! Você também nasceu meio vermelhinha.
– Eu nasci feia assim? - Ela perguntou assustada.
– Rose, ele não é feio.
– Ele está vermelho! Parece o papai quando tomou muito sol aquela vez que a gente foi viajar.
– Rose, eu já disse, todo bebê nasce vermelho. – Hermione riu um pouco.
Rose ficou quieta, ainda inclinada no meu colo em direção à poltrona onde Hermione estava com Hugo. Ela ficou o observando com os olhos semicerrados e a boca ligeiramente aberta.
– Até que ele não é tão feio agora que eu me acostumei. – Ela falou com a voz mais fina que o normal. – Mas ele tem bochechas gordas.
Hermione riu baixo e passou a mão delicadamente pela bochecha de Hugo.
– É verdade, Rose. Ele tem bochechas gordinhas. – Ela concordou por fim.
– Mamãe? – Rose chamou depois de mais alguns segundos observando o irmão.
– Oi.
– Eu nasci mais bonita que ele, não nasci?
– Rose, vocês dois nasceram bonitos!
– Mas eu nasci mais bonita que ele, não é? – Ela perguntou arregalando um pouco os olhos.
Hermione abriu a boca para responder, mas antes disse puxei Rose para mais perto de mim, beijei a bochecha dela e disse:
– É claro que sim, Rosinha! Você era a bebê mais linda do mundo. Ninguém no universo nasceu mais bonita que você! E você continua linda!
– Nem a Vic nasceu mais bonita que eu? – Ela perguntou já sorrindo.
– Nem a Vic.
Ela me abraçou pelo pescoço, me deu um beijo e agitou as perninhas pedindo para ir para o chão. No momento em que a soltei ela saiu andando o mais rápido que podia para fora do quarto.
Hermione inclinou a cabeça para trás na minha direção, erguendo a sobrancelha e ao mesmo tempo sorrindo e entortando um pouco a boca.
– O que foi? – Perguntei.
– O que foi isso?
– Ela só está com ciúmes. – Falei dando de ombros.
Hermione sorriu mais para mim e depois se levantou, colocou Hugo de volta no berço e saiu do quarto. A segui até a cozinha onde ela começou a preparar um chá. Rose estava no andar de cima, no quarto, brincando com alguns potes de tinta e uns pinceis que Gina tinha dado para ela no aniversario.
– Ela realmente está com ciúmes. – Hermione disse. – Faz um bom tempo já.
– É, obvio!
– Você teve ciúmes da Gina? Você tinha mais ou menos a mesma idade da Rose.
– Por isso mesmo que eu não me lembro.
– E dos outros?
– Hum... você sabe... – Respondi mais uma vez dando de ombros.
– É...
– Deve se legal ser filha única, não é?
– Ah, eu queria ter irmãos.
– Quer adotar os meus?
– Você gosta dos seus irmãos, Ron. – Ela riu.
– É, eu gosto, mas não é muito fácil crescer com cinco irmãos mais velhos e a Gina ainda por cima.
– É, eu sei. Mas você cresceu bem, no final. – Ela falou se sentando com a xicara de chá na minha frente.
– Tirando a guerra no meio, é...
– Mas isso não foi culpa dos seus irmãos.
– Talvez. Vai saber se não foram eles que começaram a irritar Voldemort. – Eu ri.
– Então só podem ter sido...
– Fred e George. – Dissemos juntos.
– É... – Ela falou abaixando os olhos para a xicara entre as suas mãos.
Alguns minutos depois Hugo começou a chorar no andar de cima e eu subi até o quarto dele.
– Porque ele está chorando? – Rose apareceu na porta no momento em que eu me curvava em direção ao berço para pega-lo no colo.
– Não sei. Quer me ajudar a descobrir?
Rose passou boa parte do resto do dia ajudando Hermione e a mim a cuidar de Hugo. No final do dia ela não achava mais ele feio e até disse que as bochechas gordas dele eram fofas e que o rosto vermelho até que ficava legal nele por causa do cabelo. Mas ela disse que os pés dele eram estranhos.
Já era tarde quando eu e Hermione finalmente nos deitamos para dormir. Ela praticamente desmaiou no segundo em que colocou a cabeça no travesseiro, mas ainda fiquei acordado por um bom tempo. Não tenho culpa se não comi o suficiente na hora da janta. Depois de quase uma hora resolvi me levantar e fazer um sanduiche na cozinha.
Estava passando pela porta do quarto de Hugo e vi luz saindo por debaixo da porta. Quem foi eu deixou as luzes acesas? Abri a porta tentando não fazer barulho para apagar a luz e vi Rose em cima de uma pequena cadeira que ficava no quarto dela, em frente ao berço de Hugo, se apoiando nas grades e esticando o pescoço para vê-lo.
– Rosinha, o que você está fazendo aqui?
– Só... só vim ver o Hugo.
– Então não acha mais ele feio? – Perguntei em voz baixa, caminhando até ela e a pegando no colo antes que ela caísse no chão ou dentro do berço em cima de Hugo.
– Não muito. Mas ainda acho os pés dele muito estranhos.
– Vem, Rosinha. – Falei depois de rir baixo. – Senão a gente vai acabar acordando ele e acho que a mamãe não vai gostar nem um pouco disso. E você devia estar dormindo também.
A levei até o quarto dela e a coloquei na pequena cama. Já estava quase na porta saindo do quarto quando ela me chamou.
– Papai.
– Hum? – Falei me virando outra vez para ela.
– Você acha que o Hugo vai gostar de mim?
– Claro que vai, Rosinha. – Respondi, caminhei até ela outra vez e beijei a testa dela, que sorriu largamente. – É obvio que vai.
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