Scenes Of Our Lives escrita por EvansPotter
Notas iniciais do capítulo
Heeeeeeeeeeeeey amores!!!!
Como vai a vida de vcs?
A minha não vai nada bem depois de escrever esse capitulo pq ele destruiu meus feels :''''''''(
Bom... COMENTEM POR FAVOR!!!!!
A noite estava ainda quieta e calma, com um céu salpicado de estrelas e uma leve brisa que causava um pequeno farfalhar nas folhas dos arbustos e da árvore próximos a pequena casa na qual a pequena família estava reunida na sala conversando alegre, principalmente sobre o mais novo integrante dessa família.
– Você devia deixar seu cabelo dessa cor também, Dora. Fica legal. – Remus disse olhando sorrindo para o pequeno bebê nos seus braços.
– Não... meu cabelo não fica bom azul desse jeito.
– Mas tem que admitir que esse loiro não combina nem um pouco com você, querida. – Andromeda falou para a filha.
– É. Também acho. – Dora se levantou do sofá, deu alguns passos em direção à lareira em cima da qual um grande espelho repousava. A mulher parou na frente do objeto e fez uma careta, logo seu cabelo estava quase na altura dos ombros e rosa berrante. – Melhor. Bem melhor. – Ela disse com um grande sorriso.
– Achei que ia deixar azul. Tipo o do Ted. – Remus falou.
– Pelas barbas de Merlin, Remus! Eu disse que não fico bem com o cabelo dessa cor. E ainda dizem que você é inteligente. – Ela riu e caminhou em direção à cozinha.
– Ei, quer ouvir um segredo? – O homem disse baixinho para Ted aproximando a sua cabeça da dele e sacudindo-o levemente. – Sua mãe é muito chata, mas não deixe ela saber que eu disse isso.
Um barulho de vidro quebrado ecoou pela sala de repente.
– O que você fez, Nymphadora? – Andromeda gritou por cima do ombro.
– Foi só um copo, mãe. Já arrumei. E não me chame de Nymphadora!
Remus e Andromeda riram, mas segundos depois o sorriso foi trocado por uma expressão preocupada. Um lince prateado deslizava pela sala.
– Dora! Corre aqui!
A mulher entrou na sala praticamente no mesmo segundo que o lince patrono começou a falar através da voz grave de Shacklebolt:
– Harry Potter está em Hogwarts. Nós vamos lutar.
Tão rápido quanto apareceu, o patrono também desapareceu, deixando a sala em completo silêncio exceto pelos barulhinhos que Ted emitia ainda aconchegado nos braços do pai. Os outros três olhavam paralisados para o local onde o lince estivera.
– Eu – Lupin foi o primeiro a quebrar o silêncio depois do que pareceram séculos. – Eu... er... eu tenho que ir lá.
Dora confirmou com a cabeça, a respiração da mulher estava rápida e profunda.
– Eu sei. – Disse ela por fim olhando profundamente para o marido.
– É. Eu... melhor eu ir logo.
Ele olhou demoradamente para Ted em seus braços e parecendo tomar definitivamente uma decisão, balançou a cabeça afirmativamente, se levantou, deu um beijo longo na cabeça do filho e o colocou nos braços da mulher.
Voltando-se para Andromeda, Remus a abraçou forte e sussurrou no ouvido dela:
– Cuida deles se... Cuida deles.
– É claro. – Ela respondeu dando um sorriso fraco.
– Dora... – Ele se voltou para a mulher de cabelos rosa-chiclete que segurava o filho apertado nos braços.
– Cuidado. – Ela o interrompeu com a voz fraca e embargada.
– Vou ter. – Falou a abraçando e a beijou. – Vejo você mais tarde. Quando eu voltar. – Olhou significativamente para ela e finalmente a soltou. Ele passou a mão carinhosamente pela cabeça do filho e pegando a capa saiu apressado da casa.
– Filha...
– Vou subir e pôr o Ted para dormir. – Dora interrompeu virando bruscamente para as escadas como se quisesse esconder o rosto.
– Tudo bem.
A casa ficou em completo e absoluto silêncio por um longo e torturante tempo depois que Lupin partiu. Andromeda, por fim, resolveu subir para ver a filha e a encontrou no pequeno quarto de Ted.
O bebê estava dormindo, Tonks tinha os braços cruzados sobre a grade do berço e a cabeça apoiada neles assistindo com olhos bastante marejados a respiração calma e tranquila do filho. Andromeda não fez barulho algum, apenas observou a cena encostada no batente da porta.
– Eu preciso ira para lá, mãe. – Dora disse depois de um tempo sem tirar os olhos de Ted.
– Sabia que iria dizer isso. – A morena entrou lentamente no quarto acariciou os ombros da filha.
– Mas eu tenho que ir. É em Hogwarts que eu tenho que estar essa noite.
– Tem certeza?
Ela passou alguns segundos calada ainda olhando para o menininho de cabelos azuis e desviando o olhar pela primeira vez encarou a mãe.
– Sim.
– Não imagino mesmo você em outro lugar nessa noite que não seja em Hogwarts. – Disse soltando uma leve e triste risada rápida.
Dora concordou com a cabeça, parecia incapaz de dizer qualquer palavra.
– Acho, que de um jeito ou de outro, isso acaba hoje, mãe. – Falou por fim. – Eu tenho que lutar para que acabe do melhor jeito. Pelo Ted. – Ela olhou mais uma vez para o filho.
– Vai. Eu fico com ele. Vou cuidar dele.
Tonks pegou delicadamente o bebê do berço, sem acordá-lo, beijou-o assim como o pai havia o beijado antes de sair e depois de aperta-lo mais uma vez levemente no braço o colocou de novo no berço, onde os cabelos azuis se misturaram com a fronha do pequeno travesseiro, também azul.
Dora se precipitou rapidamente até Andromeda e as duas se abraçaram fortemente. A mais jovem saiu do quarto, lançando um ultimo olhar ao filho e desceu as escadas apressada, tropeçando um pouco enquanto a mãe a seguia.
Tonks pegou a capa no gancho do lado da porta, abriu, deu um passo para fora e virou outra vez para a mãe.
– Te vejo mais tarde. Quando eu voltar. – Repetiu as palavras de Lupin sorrindo, ainda que os olhos continuassem marejados.
– Te vejo mais tarde. Quando você e Remus voltarem.
As duas trocaram mais um abraço rápido e Tonks se virou em direção ao jardim.
– Vigilância constante, Nymphadora. – Andromeda disse imitando as palavras de um grande guerreiro, palavras tão conhecidas pos Dora. Tentando segurar as lágrimas, Andromeda acompanhou cada movimento da filha.
– Não me chame de Nymphadora. – A jovem mulher disse suavemente olhando por cima do ombro e sorrindo.
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