Promessas escrita por Fraanchan


Capítulo 4
4. Informando aos amigos da era atual




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¬ Meninas, hoje eu tenho uma surpresa para vocês. Kagome falou se dirigindo as três melhores amigas da era atual: Eri, Yuka e Ayume

¬ O que seria Kagome? ¬ Eri perguntou, tirando um gole do refrigerante logo em seguida.

¬ Quero apresentar uma pessoa muito especial para vocês três. ¬ Estava preparando psicologicamente as meninas.

¬ Não me diga que é seu namorado ciumento, grosso, delinquente e violento! ¬ Yuka falou entusiasmada.

¬ Acertaram na mosca. Ele está lá em casa. Mas tem uma coisa que tenho a dizer...¬ Percebeu que as três prestavam “muita” atenção. ¬ Gostaria que não o tratassem como essa pessoa que vocês acham que ele é. Inu pode ter um pouco de cada uma dessas características, mas eu piorava muito as coisas por sempre falar dele quando estávamos brigados. Dêem uma chance, ok ? ¬ Sua voz transmitia um pedido sincero.

¬ Vamos conhecer ele, vamos conhecer ele, VAMOS CONHECER ELEEEEE!!!!!!¬ Ficaram empolgadas.

“Elas nem prestaram atenção no que eu disse” a sacerdotisa pensou ao ver as três amigas viajando nos próprios devaneios.

¬ Quando poderemos ir na sua casa ? ¬ Ayume perguntou muito curiosa.

¬ Hoje, depois do almoço.¬ Kagome respondeu dando uma mordida no lanche logo em seguida.

¬ Ótimo, vamos dar uma “prensa nele”¬ Eri estava socando sua própria mão, como se estivesse se preparando para uma briga.

¬ EI!!!!!¬ Kagome se levantou e bateu as mãos com força na mesa. ¬ Me escutem!! Eu nunca amei tanto uma pessoa quanto amo o Inu-Yasha. Ele é muito especia. Não quero que o destratem, entenderam ? ¬ Sua expressão era de raiva. As três meninas que estavam a sua frente, se encolheram de medo e esbugalharam os olhos pelo espanto. Todos que faziam uma refeição no estabelecimento passaram a olhar as colegiais.

¬ Desculpe. ¬ Eri sentia-se envergonhada. ¬ Não tínhamos idéia de que gostava tanto assim dele. ¬ Sussurrou.

Kagome suspirou pesarosamente e sentou-se novamente. ¬ Tenho umas coisas a contar a vocês sobre ele. Assim verão mais ou menos como as coisas são verdadeiramente. Posso contar ? ¬ As três balançaram positivamente as cabeças. ¬ Inu-Yasha perdeu os pais muito cedo e sempre foi maltratado por todos da comunidade. Quando conheci ele, era totalmente arredio e mal-educado. Só com o tempo ele foi entendendo que nem todos os hu... quero dizer, todas as pessoas eram más. Por isso eu dizia que era grosso.

Ele sempre me protegeu, já quase morreu para me salvar de perigosos yo... bandidos, isso mesmo, bandidos. Até entrou na frente de “tiros” para me salvar. ¬ Kagome sabia que estava contando uma grande mentira, mas seria a única forma das amigas entenderem tudo o que ele já fizera por ela, teria de contar em uma linguagem “moderna”. ¬ Ele sabe lutar muito bem, por isso eu chamava ele de violento.

Eu sempre deixei vocês acreditarem que ele era um delinquente por brigar com o irmão, mas eu nunca falei que Sesshomaru, irmão do inu, sempre tentou matar-lo e já tentou me matar também. Se não fosse pelo Inu-Yasha eu estaria morta.

Já a parte do ciúmes, pode ser até um pouco exagerado, mas o Kouga, realmente, sempre me cortejava. ¬ Kagome olhava para baixo, pensando em tudo que tinha vivido com seu hanyo.

¬ Co... como pôde? ¬ Todas as meninas olhavam a miko com incredulidade.¬ Como deixou a gente fazer um julgamento tão equivocado ? Porque não nos contava esses detalhes que mudavam completamente o sentido das coisas ?

¬ É gente, desculpe meu erro. Deveria ter mostrado os dois lados da moeda. ¬ Fitava o lanche que jazia na mesa. ¬ Mas agora está tudo combinado? Vamos pra minha casa depois de terminarmos de comer?

¬ VAMOSSSS!!! ¬ As três colegiais gritaram em uníssono. 

¬ Inu... está se lembrando do nosso trato, não é? Seja educado com elas, que eu falarei para o Kouga que gosto de você.¬ Kagome arrumava a roupa de Inu-Yasha, que trajava uma camiseta preta, calça jeans, tênis preto e um lenço roxo na cabeça propositalmente colocado para esconder as orelhinhas de cachorro.

¬ Tá, mas essa roupa esquisita não estava no trato! Porque tenho que usar ela? ¬ abriu os braços para enfatizar sua insatisfação.

¬ Inu, primeiro, esta roupa não é esquisita, ela é bem neutra, esquisito seria você usar o quimono nessa era. Segundo, você está ainda mais lindo vestindo-a.

¬ Feh. ¬ Virou o rosto, mas não conseguiu esconder a cor rubra que apareceu na bochecha.

¬ Agora lembre-se: não fale nada da era feudal !

¬ Tá, tá. Tô pronto.¬ Exibia uma expressão de tédio com insatisfação.

¬ Ai meu lindo! ¬ Pegou a cabeça dele com as duas mãos e deu um beijo rápido. ¬ elas estão na sala. ¬ O pegou pela mão e passou a puxa-lo.

Adentrou no comodo falando rapidamente.

¬ Meninas, quero apresentar Inu-Yasha. Inu-Yasha, essas são Eri, Yuka e Ayume.¬ Apontou para cada menina ao dizer os nomes. Elas ficaram pasmas. Ele era lindo!

¬ Oi ! ¬ O hanyo falou despertando as três do transe.

¬ Oi! ¬ Falaram juntas. A miko e o hanyo sentaram no sofá que estava de frente para onde as colegiais se encontravam sentadas.

¬ Afinal de contas, como foi que vocês se conheceram? ¬ Yuka começou o interrogatório. Kagome quase deu um salto. Não esperava esse tipo de pergunta, na verdade nem esperava pergunta alguma, achou que depois do sermão dado na lanchonete teria parado as três meninas.

 

¬ Ãhnn... bem... nós... nós...¬ Não conseguiu pensar em uma boa desculpa. Estava muito preocupada. Embora tivesse dado instruções para Inu-Yasha não falar nada da era feudal não o preparou para esse tipo de pergunta. Poderia falar alguma bobagem! ¬ Kagome se perdeu em uma viagem e acabou no vilarejo que eu morava. Ajudei ela a encontrar o caminho de volta. ¬ O meio-youkai respondeu simplesmente. Perfeito!! Kagome amoleceu de alívio depois de ouvir uma história tão cabível, plausível e mentirosa. Feita em tão pouco tempo e dita com tanta convicção. Percebeu que seu namorado tinha percebido que a verdade seria mirabolante demais para as meninas.

¬ Nossa! Que sorte, em ? Mas conte é verdade que seu irmão já tentou mata-lo?¬ Os olhos de Eri brilhavam esperando uma emocionante resposta.

¬ Eri! Não faç...¬ A sacerdotisa começou a falar, mas foi interrompida.

¬ Sim, ele não aceitou o testamento de nosso pai. Queria a minha herança e tentou me matar para ficar com ela. ¬ O garoto coçou o queixo e olhava para cima,como se recordasse dos fatos.

¬ Uau ! Como fez para ele não te matar e ainda por cima conseguir salvar Kagome? ¬ Era a vez de Ayume perguntar.

¬ Minha infância não foi muito fácil. Para sobreviver precisei aprender a lutar.

E a herança de meu pai ajudou. Vim de uma família de espadachins. Minha herança foi uma espada.

¬ MATOU SEU IRMÃO COM A ESPADA? ¬ As três meninas estavam assustadas. O menino suspirou pesarosamente.

¬ Não matei. Ele também sabia lutar muito bem. Usei a espada o suficiente para proteger Kagome e fazer ele fugir.

¬ Gente, vamos mudar de assunto? Inu não gosta muito de relembrar o passado. E essa parte em questão eu também não gosto.¬ Estava explicito que a miko estava incomodada. Depois disso as colegiais pouco perguntaram sobre o namoro ou sobre o namorado. Passaram a falar da escola e da vida. O que permitiu Inu-Yasha a ficar quieto.

Na hora da despedida, Kagome levou as amigas até o portão.

¬ O que acharam dele? ¬ Estava curiosa.

¬ Bom... Kagome-chan, você é uma menina de muita sorte! Ele é bonito, educado e parece que ama muito você. Não temos do que reclamar. Agora só temos que encontrar uma forma de contar para o Houjou sobre os acontecimentos.

¬ Obrigada gente! Obrigada por aceitar ele! ¬ Estava muito feliz.

¬ De nada Kagome, mas agora temos que ir, tchau! ¬ Yuka falou e foi saindo, enquanto as outras a seguiam e acenavam.

A colegial estava muito feliz, voltava tranquilamente para sua casa pensando em como as coisas estavam dando certo. Quando entrou na sala viu Inu sentado no sofá brincando com o gato que estava no colo. Encostou no batente da porta e ficou admirando o Garoto até que Sra. Higurashi veio da cozinha.

¬ E então? Como foram as coisas? O que suas amigas acharam do Inu-Yasha, Kagome? ¬ Perguntou com um grande sorriso estampado enquanto enxugava as mãos no avental.

¬ Foi tudo bem mãe. Elas adoraram o Inu-kun.

¬ Ótimo, ótimo ! Então posso colocar meu quimono de volta ? ¬ Perguntou o meio-youkai.

¬ Claro, Venha comigo que lhe devolverei. Eu lavei ele, espero que não se importe. ¬ A senhora foi falando e saindo.

¬ Não tem problema. ¬ Se levantou para seguir a senhora.

Kagome subiu as escadas e logo depois que entrou no quarto desanimou instantaneamente. Viu uma pilha de livros que ela deveria estudar.

¬ Ai, ai! ¬ Suspirou. Sentiu ser abraçada por trás. A menina adorava quando seu namorado fazia isso.

¬ Minha parte no trato está feita. Acha que eu me sai bem? ¬ Pousou o queixo no ombro dela.

¬ Se saiu muito bem inu, quando elas começaram a perguntar você inventou umas histórias muito rápidas e muito convincentes. ¬ Roçou a bochecha na dele.

¬ Não foram rápidas.

¬ Como assim? ¬ Ficou curiosa.

¬ Quando disse que não tinha contado toda a verdade para elas imaginei que poderiam me perguntar alguma coisa, então, inventei uma nova história para nós. ¬ Explicou.

¬ Nossa inu! Foi muito esperto! Não tinha pensado nessa possibilidade!

¬ Hum, eu sei, sou demais mesmo. ¬ Disse convencido.

¬ Baka! A gente nem pode fazer um elogio!

¬ Mas é claro que eu sou demais! Se eu não fosse, não teria a meu lado a garota mais incrível, bonita, inteligente, dedicada, gentil e cheirosa desse universo inteiro. ¬ Cheirou o pescoço dela ao mesmo tempo que apertava mais o abraço.

¬ Inu sabia que eu te amo? ¬ Kagome fazia carinho nas mãos dele, que a abraçavam.

¬ Também te amo. ¬ Ele virou o rosto ao mesmo tempo que ela. Assim deram um beijo demorado e carinhoso.

¬ Mas agora é sua vez de cumprir com o trato, vai ter que dizer no focinho do Kouga que está namorando comigo e que é para ele te deixar em paz. E outra coisa, nada de deixar ele pegar sua mão, estamos entendidos? ¬ Virou-a de frente, deixando um espaço entre os dois para que um pudesse ver os olhos do outro. Mas ainda segurava os braços dela.

¬ Sim senhor, capitão! ¬ Fez continência.

¬ Feh! E vamos agora mesmo para a minha era.

¬ NADA DISSO. As provas ainda não terminaram, temos mais três dias pela frente. E eu tenho que estudar essa pilha imensa de livros, então agora o senhor vai ficar bem quietinho, brincando com o gato enquanto eu estudo.¬ Passou a empurra-lo para um canto do quarto. Pegou o gato que havia acabado de entrar no recinto e colocou no colo do hanyo.

¬ Pronto, fique ai !

¬ Pode parar de me tratar feito uma criança? ¬ Falou rangendo os dentes.

¬ Claro meu Inu-chan, mas fique ai bem direitinho e não me desobedeça !

¬ Vai ver só do que o Inu-chan é capaz. ¬ Deu um sorrido muito malicioso começou a fazer cócegas na garota, que começou a rir descontroladamente. Nessa noite ela não conseguiu estudar. Logo após o “ataque” feito pelo garoto eles foram jantar e conversaram até que ela adormeceu no colo dele.


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Notas finais do capítulo

Continua...



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