What Doors May Open escrita por Strawberry Fields Forever


Capítulo 24
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Para vocês uma Rachel doente e uma Quinn docemente preocupada.

:)

Ahhh, aproveitem.



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Capítulo 23

O som estridente de um despertador acordou Rachel de seu sono, enquanto o sol estava a quilômetros de distância. Ela deu um tapa no objeto debilmente até ser desligado. Grogue, Rachel puxou-se para fora da cama. Cambaleou para fora das cobertas, garganta seca e dolorida. Distraidamente, esfregou-a enquanto caminhava até a penteadeira para pegar um sutiã esportivo. Eram seis horas, o tempo para a sua rotina elíptica. Ela arrancou um escuro azul e letargicamente puxou a camisola sobre a cabeça. Arrepios levantaram ao longo de sua pele e ela estremeceu com o frio cortante beliscando os seus braços e torso. "Isso não pode ser bom", ela murmurou para si mesma. Ela rapidamente colocou seu sutiã esportivo e caminhou até sua mesa. Seu livro sobre possíveis problemas de saúde estava em uma prateleira debaixo da mesa, e com um pouco de esforço extra diante de seus membros enfraquecidos, ela o puxou para fora. Ela folheou, com os olhos se arregalando mais a cada segundo em que sua condição parecia piorar. Agora, sua garganta estava queimando, sentia frio e ela estava ficando cada vez mais cansada a ponto de começar a se preocupa com o podia estar errado com ela.

"Pode ser apenas um resfriado comum," disse com uma voz áspera. Ela folheou as páginas, procurando os sintomas correspondentes a ela. "Ou pode ser a gripe." Sua garganta ardia com um gole de nervosismo. Ela não poderia ter a gripe. Como diabos ela poderia sozinha, levar o clube do coral para a vitória com gripe? Ela folheou outra página e seu sangue gelou. "Pode ser... mononucleose," ela sussurrou. "Mono? Mono! Oh, não! Papai!" ela chorou.

Ela deixou cair o caderno no chão e saiu do quarto. O cheiro de café com avelã fresco a levou para baixo para encontrar Leroy em uma camisa, calça apertada, e gravata parecendo profissional enquanto se ocupava com um café da manhã leve. "Papai, chame um médico!" ela gemeu, jogando-se em um ataque de tosse quando a garganta protestou o volume que ela estava falando.

"Eu sou um," Leroy resmungou para si mesmo, deixando cair sua bagel e correndo até Rachel. "O que está acontecendo?" ele perguntou freneticamente. Ele tocou nos círculos escuros sob os olhos e um amuo baixo percorreu os lábios dela. Ela estava quente ao toque e sua mão passou rapidamente de seu ombro para pressionar a palma da mão contra a testa dela. "Você está queimando, querida."

"Eu tenho mono, papai!" ela chorou. "Agora não é o momento para desperdiçar tempo. Rápido, chame a ambulância e eu vou acordar o pai e arrumar uma sacola, e—"

"Querida, eu posso dizer agora que você não tem mono," ele riu.

Rachel franziu a testa profundamente com o comentário paternalista. "Como você pode saber que—"

"Seus músculos doem?"

"Bem...não," ela admitiu. "Mas eles estão muito cansado."

"Você tem uma erupção cutânea semelhante ao sarampo?" Leroy continuou com um ar profissional. Ele havia ligado o modo médico e isso só fez o beicinho de Rachel aumentar. Ele olhou criticamente para o torso praticamente nu. "Tudo o que vejo são arrepios."

"Mas eu estou quente agora," ela gemeu, sentindo-se fora de ordem.

Ele prontamente caminhou em direção à geladeira. "O que mais você está se sentindo?"

"Minha garganta dói; eu estou quente e fria, e terrivelmente cansada."

Ele riu discretamente da travessura dela enquanto lhe servia um copo de suco de maçã. "Que tal se livrar do quente em primeiro lugar?" ele sugeriu.

Relutantemente, Rachel andou até a mesa da cozinha e se sentou. Ela ainda tinha certeza que ela estava com mono não importava o que Leroy dissesse. Mas ela não estava realmente com vontade de ir ao médico quando ela tinha escola para ir, então seu corpo com mono teria apenas que suportar. Ela aceitou com gratidão o copo de suco de maçã de Leroy e bebeu avidamente o copo inteiro como se sua vida dependesse daquilo.

Leroy estava ao lado dela e colocou a mão em sua testa novamente. "Eu provavelmente deveria tirar sua temperatura", ele murmurou para si mesmo antes de se afastar em direção às escadas. "Esperamos que o suco de maçã não vá queimar como eu sei que o suco de laranja faria."

Rachel deslizou da mesa uma vez que seu copo estava vazio. Sua garganta ainda queimava, mas o suco de maçã tinha largamente diminuído o sentimento desconfortável agora. Ela subiu as escadas para encontrar Leroy com um termômetro na mão, saindo lentamente do banheiro. Ele olhou para cima para encontrá-la na frente dele e entregou a ela.

Rachel pegou e colocou-o sob a língua imediatamente. Ela ia dizer algo, mas Leroy colocou o dedo indicador e o polegar nos lábios os fechando. Amuada ela revirou os olhos escuros. "Este é o momento onde você não deve falar."

Cruzando os braços em irritação, Rachel jogou o quadril para fora e ficou parada no meio do corredor com Leroy e o termômetro subindo mais alto em sua temperatura. Sua rotina matinal tinha sido praticamente interrompida até agora, o que significava que o resto do seu dia ia ser completamente jogado fora.

Seu estômago apertou quando sua mente saiu da escola, para o fato de que ela veria Quinn hoje na escola. E depois de confessar seu amor para ela, Rachel estava um tanto ansiosa e apreensiva para ouvir o que Quinn tinha a dizer. Ela esperava que Quinn retornasse o seu afeto, mas não tinha certeza se as chances eram a seu favor ou não.

O termômetro apitou e ela o tirou para fora de sua boca, virando-se para ler a temperatura. "38º, papai," disse, olhando para Leroy.

Ele suspirou e pegou o termômetro de volta. "Bem, então, está resolvido. Você não vai para a escola hoje." Ele rapidamente se virou e caminhou de volta para o banheiro.

"O quê?" Rachel perguntou, incrédula. "Papai, você não pode estar falando sério."

"Como um ataque cardíaco," ele voltou, enxugando um cotonete dentro de uma garrafa de álcool e limpando o termômetro com ele. "Você conhece as regras. Uma temperatura de 37 ou mais é um não-ir para a escola, Rachel."

"M-mas este dia é importante," ela gaguejou, mexendo com as cordas da sua calça de pijama rosa. "Quinn vai me dizer como ela se sente sobre mim hoje."

"Então eu sugiro que você ligue para ela." Leroy pegou um vidro roxo de xarope para tosse e Rachel fez uma careta quando ele entregou a ela.

Um leve som de desgosto a deixou quando ela olhou para o líquido escuro e espesso, pequenas bolhas subindo para a superfície. "Estes são simplesmente horríveis," ela reclamou. "A uva não tem gosto de uva e o morango nunca teve gosto de morango. Propaganda falsa em seu melhor, isso é ilegal, papai."

O rosto de Leroy se mostrou simpático enquanto observava Rachel apertar o nariz para diluir o gosto da dosagem que ela bebeu. "Isso vai fazer você se sentir melhor."

Sua boca estava aberta em horror, uma vez que tudo tinha acabado. "Tome isso," ela chiou, entregando-lhe o copo.

Ele colocou tudo no balcão do banheiro e conduziu Rachel para seu quarto. "Agora você tem direito de ir para cama e descansar. Você precisa de mim para ficar em casa?"

"Papai, eu não quero ficar em casa", ela reclamou.

"O que está acontecendo?" Hiram perguntou bocejando e coçando preguiçosamente seu estômago enquanto caminhava pelo corredor de seu quarto.

"Sua filha está doente e sendo teimosa," explicou Leroy. "Manhã típica."

"Ah".

"Eu estou indo para a escola, papai".

Ignorando-a, Leroy perguntou a Hiram, "Você gostaria de ficar em casa com ela?"

"Eu posso ficar em casa sozinha," Rachel murmurou, cruzando os braços sobre o peito. Irritada, ela caminhou de volta para seu quarto e para a cama. Ela estava cansada e chateada e meio que com frio, exceto que não realmente.

Hiram e Leroy seguiram atrás dela. Leroy foi até sua cômoda para pegar uma camisa de noite a fim de cobrir seu torso nu principalmente e Hiram se sentou ao lado dela na cama. "Você não quer que eu fique em casa, querida?"

"Não, vá trabalhar," Rachel suspirou finalmente, finalmente se deitando sobre os travesseiros e descansar. Ela não tinha percebido como estava cansada até agora. "Eu vou estar na maioria do tempo dormindo o dia todo," continuou com um bocejo.

Leroy emergiu com uma camisa vermelha, andando em direção à cama e a entregando a Rachel. "Aqui, coloque isso."

"Não, obrigado; eu estou me sentindo quente agora."

Hiram puxou de volta as cobertas que ele estava prestes a colocar sobre Rachel. "Oh, bem, não importa."

"Não, eu estou com frio," ela gemeu debilmente, agarrando as cobertas ao redor das pernas e as arrastando até seu torso para dobrar sob o queixo.

Hiram e Leroy trocaram olhares divertidos.

"Bem, se Vossa Alteza já teve satisfeita toda vossa vontade, espero que possa dormir um pouco," Hiram brincou.

"Você acaba de chegar. Eu tenho lidado com ela por mais de 40 minutos," Leroy disse.

"Pais, eu não consigo dormir com vocês falando," ela reclamou, puxando as cobertas sobre a cabeça e cavando o calor. Em seguida, ela colocou um pé para fora um momento mais tarde, quando ela começou a se sentir superaquecida.

Leroy inclinou-se para beijar no local onde presumiu ser a testa de Rachel. "Eu ligo durante o dia para checar como você está, querida."

"Ligue se você precisar de alguma coisa," Hiram insistiu. "Mesmo se você precisar que voltemos para casa, nós estaremos apenas a um telefonema de distância."

"Amo vocês," veio a voz fraca de Rachel debaixo das cobertas.

"Nós também te amamos, querida."

###

O telefone tocou uma vez, acordando-a e Rachel se amaldiçoou por ter um sono leve. Tomou alguns segundos para reunir a força que ela tinha certeza precisar para se sentar, afastou as cobertas e cravou as mãos no colchão empurrando-se. Ela se sentou com facilidade e ajeitou um travesseiro para colocar atrás dela enquanto descansava contra a cabeceira. Sua garganta ainda estava ardendo, mas menos, ela se sentia um pouco morna em vez do constante calor e frio que sentira horas atrás. Ela pressionou a palma da mão na testa, notando que ainda estava quente, mas era controlável. Havia um copo de suco de maçã ao lado dela e Rachel envolveu uma mão em torno dele, notando que a temperatura era ambiente. Um dos seus pais deve ter voltado e deixado para ela antes de saírem para começar o dia.

Ela o levou aos lábios, tomando um gole luxurioso e deleitando-se com a forma como ele revestia a garganta friamente no caminho para baixo. Ela pegou o telefone da sua mesa de cabeceira com a outra mão e o abriu. Era uma mensagem de texto de Kurt. Abrindo-o, seus olhos corriam para o canto do seu telefone procurando as horas. 11 a.m. Sua boca se contorceu em frustração por ter perdido a escola hoje, depois de ter perdido o que ela esperava ser uma declaração de amor de Quinn. Ou, pelo menos, um beijo deslumbrante em uma área menos povoada da escola já que Quinn não parecia o tipo de professar seu amor por alguém.

O telefone soou novamente e, não tendo lido a primeira mensagem, ela abriu a segunda de Kurt, que atravessou sua tela.

O que diabos eu devo dizer a Quinn? Ela me perguntou onde você estava, então revirou os olhos e se afastou quando eu não consegui dar uma resposta suficiente. Onde diabos você está, Rachel?

Ela riu alegremente enquanto lia a mensagem, feliz que Quinn pensou o suficiente sobre ela para perguntar. Amenizou um pouco a curiosidade sobre os sentimentos de Quinn quando ela visualizou a forma rude como Quinn provavelmente abordou Kurt e exigiu saber o paradeiro dela.

Ela apertou um botão para responder e começou a escrever quando outra mensagem de texto interceptou. Rachel sorriu largamente, sentindo-se popular, de repente. Então ela parou de respirar tudo junto, uma vez que ela viu de quem era a mensagem.

Quinn.

Seu nome com cinco letras bem no meio da tela do telefone de Rachel com um envelope fechado ligado a ele significando uma nova mensagem de texto não lida. Rachel respirou profundamente com a visão. Com dedos trêmulos, abriu a mensagem.

Eu não vi você o dia todo. Você não está na escola?

A mensagem  não dava nenhuma indicação de como não vê-la afetava Quinn, mas o fato dela ter se preocupado em enviar uma mensagem de texto a Rachel apontavam para o fato de que ela estava se sentindo perdida. Levou um tempo para uma pessoa como Rachel, que gostava de se expressar em grandes gestos e sem um pingo de sutileza, começara entender as formas sutis com que Quinn expressava como ela estava se sentindo, mas agora ela estava pegando.

Oi, Quinn. :) Eu não estou me sentindo muito bem com um ataque de mono disfarçado de um resfriado comum. Dito isto, os meus pais não me permitiram ir para a escola. Você não precisa se preocupar, porém, porque eu vou estar em forma até amanhã!

Ela sorriu para a mensagem e para o fato de que Quinn ter mandando mensagem de texto para ela. As coisas pareciam estar de volta ao normal, mais do que isso já que Quinn enviara mensagens de texto que, basicamente, gritara 'eu sinto sua falta'.

Lembrando que ela ainda tinha que responder as duas mensagens de Kurt, ela abriu a mais recente para responder.

Quinn me mandou uma mensagem. Incrível, não é? :) Ela basicamente disse que sentiu minha falta, e eu disse a ela que eu tenho um resfriado. Então, não se preocupe, ela não vai incomodá-lo novamente.

Alongando-se, Rachel puxou os cobertores para trás e saiu totalmente na cama, decidindo fazer algo pela casa antes que enlouquecesse. Ela pegou o telefone e entrou no banheiro para verificar a temperatura novamente. Ainda estava em uma temperatura acima de 37, mas mal, e ela decidiu não colocar uma camisa, em um esforço para manter seu corpo longe de um superaquecimento. Seu telefone tocou quando ela desligou a luz do banheiro e já tomava as escadas até a cozinha quando o abriu.

Mono, hmm? E de quem você teria adquirido mono, Berry?

O texto parecia decididamente brincalhão se as sobrancelhas crescentes de Rachel fossem qualquer indicação. Na medida em que Rachel sabia que Quinn sabia o quanto ela a amava agora. Mas, para jogar pelo seguro, Rachel tentou ser lisonjeira.

Apesar de conhecida como a "doença do beijo", mono também pode ser contraída através da partilha de alimentos ou bebidas com várias pessoas. Então, ou você me passou através dos seus beijos maravilhosos, ou eu vou ter que interromper o compartilhamento de caixas de suco com Kurt durante o almoço. :)

A resposta foi quase instantânea e Rachel trouxe telefone com ela para a geladeira enquanto cegamente tateava em busca do jarro de suco de maçã, pendurando-se em cada palavra de Quinn.

Eu não sou a pessoa que está doente.

Ela sorriu maliciosamente.

Então talvez eu tenha que passar a levar duas caixas de suco para o almoço.

Seu coração batia duramente contra o peito; as mensagens de texto de Quinn lhe davam tanta pressa. Ela rapidamente bebeu um copo de suco de maçã para umedecer a garganta que de repente sentiu seca. A sensação de queimação dissipada, mais uma vez, por agora, e ela suspirou em quanto melhor e mais frio se sentia enquanto o suco de maçã percorria seu corpo.

Seu celular vibrou contra o balcão e, já estando aberto, ela apertou um botão, franzindo a testa quando a mensagem de Kurt passou pela tela. Ela estava esperando que fosse Quinn.

Agarre-a, menina! ;) Será que isso significa que você não vai estar presente para o Glee?

Franzindo a testa profundamente, ela bateu o telefone para responder enquanto saia da cozinha.

Acho que sim. :(Por favor, certifique-se que o Sr. Schuester não dará qualquer um dos meus solos Você sabe que ele está guardando rancor contra mim, desde que eu ofusquei pela primeira vez as meninas. Ele quer trabalho em equipe e eu lhe dou isso, mas eu NÃO vou deixar de brilhar só porque ele quer que todos tenham a mesma chance de cantar. No mundo real não é assim que funciona, você sabe. Na Broadway certamente não.

Ela enviou essa mensagem com uma bufada de vingança. Um momento depois, um pensamento lhe ocorreu e ela reabriu seu telefone para enviar uma mensagem para Finn.

Oi, Finn. Eu estava pensando se você poderia pegar a minha lição de casa das aulas de hoje e deixar aqui em casa para mim. Estou terrivelmente doente e, portanto, não vou à escola hoje.

Uma vez em seu quarto, ela se jogou em sua cama, aconchegando-se debaixo das cobertas quando seu telefone soou com uma mensagem de Quinn.

Possivelmente. Não quero que você morra.

Rachel revirou os olhos com a forma como o texto foi dramático.

Certo, porque você me perderia e eu sinto sua falta também.

O telefone tocou novamente com a mensagem de acordo de Finn e ela sorriu para o quão maravilhoso as pessoas em sua vida eram.

Ela se virou para o lado, realmente não esperava uma resposta de Quinn, mas seu telefone tocou dois minutos depois, de qualquer maneira. Piscando os olhos sonolentos, Rachel se atrapalhou para abrir a mensagem de texto.

Mhm... :)

Ela não tinha certeza do que tinha sido empurrado para fora de seu corpo primeiro, se seus olhos ou seu coração.

###

Não me diga que não vive, apenas sente e aposte. A vida é um doce e o sol é uma bola de manteiga.

"Não," Rachel murmurou para seu telefone que tocava. Seu rosto amassado em irritação ao ser acordada de novo, embora ela admitisse para si mesma que acordar com o som de sua própria voz era incrível. Sua própria voz continuava alta cantando uma de suas canções favoritas de todos os tempos e ela silenciosamente criticou seu próprio desempenho enquanto seus dedos se arrastaram para debaixo do cobertor para agarrar seu telefone.

Ela se deu um dez de dez.

"Alô?" ela murmurou ao telefone.

"Uh, hey, Rachel," a voz de Finn veio alta e clara, um pouco trêmula.

"Oi, Finn." Ela esfregou os olhos sonolentos. "Pegou o meu dever de casa?"

"Sim," respondeu ele distraidamente. "Hey, umm, você e Quinn já se ajeitaram, certo?"

"Me dê isso!" uma voz abafada soou um pouco mais longe do que a de Finn. Rachel se animou imediatamente quando ela a reconheceu.

"Ow, pare com isso, Quinn!" Finn gritou.

"Olá, Quinn," Rachel cumprimentou em voz alta, as bochechas queimando de sorrir tanto.

Ele ficou em silêncio por um momento, então riu. "Rach, você deve ver como o rosto vermelho eu—ow, Quinn, pare!"

"Me dê. Isso. Aqui," reiterou Quinn, fazendo Rachel estremecer em simpatia com Finn.

"Eu tenho que ir, Rachel. Bye".

A linha caiu depois disso, deixando Rachel completamente aturdida com o que acabou de acontecer. Ela tentou retornar, mas foi enviada diretamente para o correio de voz do Finn.

Um bufo de frustração passou por seus lábios. Ela puxou as cobertas e caminhou em direção ao banheiro. Seu reflexo no espelho parecia bem descansado e ela puxou sua escova de dentes, decidindo pelo menos estar um pouco apresentável para quando Finn chegasse.

No meio da sua rotina de 45 minutos, enxaguando a lavagem facial, a campainha tocou e Rachel rapidamente enxugou o rosto e correu para o quarto dela. "Em um minuto!" ela falou em voz alta como se a pessoa do lado de fora fosse realmente ser capaz de ouvi-la.

Ela jogou um roupão e amarrou-o a esmo para descer as escadas em direção à porta. Respirando fundo para se acalmar, para que ela não se mostrasse louca e fora do ar, Rachel abriu a porta.

Só que o grande, alto, às vezes desajeitado melhor amigo não estava do outro lado da porta.

Na sua ausência quem estava lá era Quinn, meio que sua namorada a quem ela professara seu amor no dia anterior. Ela estava de pé na porta de Rachel em seu uniforme de Cheerios e jaqueta Letterman para combater o frio do inverno, e um rabo de cavalo puro com cada fio de cabelo no lugar no topo de sua cabeça.

O estômago de Rachel revirou, deixando-a balançar onde ela estava. Ela continuou dizendo a si mesma para não desmaiar, agarrando a maçaneta da porta.

Quinn sorriu para o olhar chocado em seu rosto, embora seus olhos tivessem preocupação e uma pitada de alívio quando ela olhou para Rachel. "Oi".

"Q-Quinn," ela gaguejou. "Oi! Por favor entre" Ela rapidamente se colocou de lado, o corpo no piloto automático enquanto o cérebro dela tentava alcançar o que estava acontecendo. Quinn ergueu o que parecia ser uma bolsa pesada em seu ombro, assim como a bolsa Cheerios no outro e entrou na casa. "Como você está?"

"Estou muito bem," respondeu Quinn lentamente, falando enquanto olhava a casa de Rachel antes de girar para ela. Imediatamente as sobrancelhas se levantaram em preocupação quando ela olhou para os olhos castanhos escuros. "Você está se sentindo melhor?"

Ela estava se sentindo muito melhor agora que Quinn estava ali, mas optou por não expressar um pensamento tão clichê. Recostando-se contra a porta, Rachel olhou com adoração para Quinn. Ela torceu a chave e se empurrou da porta para envolver os braços ao redor da cintura de Quinn. "Estou muito melhor, obrigado."

Quinn soltou uma respiração rápida, hesitando por um momento antes de envolver seus braços no ombro de Rachel. Ela enterrou o nariz no cabelo de Rachel com uma inspiração profunda.

Rachel se afastou depois de um momento, os olhos brilhando de empolgação com a visita surpresa de Quinn. Sua mão escorregou para a de Quinn com facilidade, entrelaçando os dedos enquanto elas caminhavam pela casa. "Como você chegou aqui?" ela perguntou alegremente.

Quinn encolheu os ombros como se não fosse grande coisa. "Eu fiz Finn me dar o endereço."

Rachel parou no meio da escada e virou-se para Quinn. "Foi isso que vocês dois estavam discutindo, enquanto eu estava no telefone com ele?"

Quinn virou enquanto um rubor lento começou a rastejar em suas bochechas. "Não. Eu estava falando sobre a sua lição de casa naquele momento."

Rachel sorriu, inclinando-se para pressionar um beijo contra a bochecha vermelha corada quase apresentada a ela. "Bem, de qualquer forma, obrigado, Quinn. Eu realmente aprecio isso."

Quinn voltou para olhá-la com os olhos de repente sérios e determinados. "Eu posso fazer essas coisas para você," ela disse muito deliberadamente. "Se você está doente e você quer que alguém traga sua lição de casa, eu posso fazer isso."

Seu sorriso se tornou tímido na implicação do que Quinn estava falando e ela balançou a cabeça, sem palavras pela primeira vez. Ela puxou a mão de Quinn até que elas estivessem mais perto, olhando com os olhos arregalados para ela. Seus dedos encontraram a jaqueta de Quinn, brincando com os botões com interesse enquanto seu estômago vibrava. Inclinando-se para cima com as pontas dos dedos dos pés, Rachel segurou nas laterais do rosto de Quinn e a beijou profundamente. Seus lábios deslizaram acaloradamente sobre Quinn, numa demonstração de gratidão e emoção para o que elas estavam iniciando. O nó frouxo de seu roupão, finalmente cedeu apresentando seu torso quase nu. Meio que os papéis foram invertidos—ela tinha visto Quinn de sutiã duas vezes... e agora era a vez de Quinn vê-la.

Como se lesse seus pensamentos, Quinn se afastou o suficiente para inclinar a cabeça para baixo para ver a pele bronzeada macia. Rachel deu um beijo na testa de Quinn e pegou a mão dela novamente. "Quer ver o meu quarto?"

Ela havia deixado propositadamente a questão inócua em uma tentativa de medir a reação de Quinn. Quando Quinn engoliu em seco, mandíbula apertada e deu um breve aceno de cabeça, Rachel sabia que elas estavam na mesma página. Ela fez uma nota mental para agradecer a Kurt pelo seu conselho enquanto Quinn a seguia até o quarto dela.


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Notas finais do capítulo

Capítulo com muito amor, viu? rs.

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