POV. DRACO

   Pronto. Está feito. Assumi meu amor por ela. Depois daquela briga com a Cenoura ambulante e o beijo que eu e ela trocamos, eu sabia que queria cada vez mais, e eu teria. Eu amava Mione... Demais... No outro dia de manhã levantei com um ótimo humor. Eu NUNCA havia levantado de bom humor. Mas ok...  Tomei um banho quente, deixando a água escorrer pelo meu corpo lembrando-me do beijo de ontem, passando os dedos nos lábios. Mesmo amando Mione pelo o que ela é, não posso não admitir que quero levá-la para a cama. Putz, ela é muito gostosa. Paro de pensar nisso, pois se não vou ter uma ereção logo de manhã, e não estou afim disso. Não hoje.

   Me visto e passo um pouco de perfume, só para ficar com cheiro de menta. Quero um cigarro. Urgente. Antes de descer para tomar café, vou a sala precisa, imaginando o meu maço de cigarros na mesinha de madeira ao lado do sofá de veludo vermelho. Entro e encontro mais do que isso. Encontro Mione deitada no sofá vermelho, com uma mini saia preta soltinha e uma regata verde e prata, mostrando tudo. Onde ela conseguiu isso?

   Ela fica de quatro, virada pra mim, e me chama com o dedo indicador. Eu vou indo devagar afrouxando a gravata da Sonserina e abrindo os botões da camisa. Ah era hoje!

POV. HERMIONE

   Tomei banho hoje de manhã ao nascer do sol. Acordei cedo para encontrar meu namorado no Salão Comunal.  Meu namorado. Draco Malfoy. Ah que alívio no peito ao poder dizer isso!

   No caminho para o salão comunal encontro Ronald. Ele estava sentado encostado na parede, com a cabeça nos joelhos. Ao me ouvir chegar perto levanta a cabeça e vejo que estava chorando. Ele levanta e me lança um olhar mortal. Observa as roupas que eu estou, (uma mini saia preta soltinha e uma regata verde e prata) e fica vermelho de raiva. Ele somente diz:

-Oi vadia. – e sai pisando forte.

  Meus olhos se enchem de lágrimas e eu corro para a sala precisa, o único lugar que acho viável ir. Fico lá um bom tempo, fumando e refletindo, então lembro que provavelmente Draco virá até aqui fumar. Então me arrumo e deito no sofá. Espero pouco tempo, então ele entra e estaqueia na porta, surpreso a me ver ali, com aquela roupa. Fico de quatro e chamo-o com o dedo indicador, então ele cora e vem devagar, tirando a gravata e desabotoando a camisa.

   Levanto e vou ao encontro dele, colocando minhas mãos em seu peito musculoso. Como eu nunca havia visto que Draco tinha um peitoral tão gostoso. Ele coloca as mãos na minha cintura e me beija, me puxando mais pra perto. Abaixo as mãos para seu abdome e sinto cada músculo bem definido ali. Ai que delícia!

   Ele geme baixinho o meu nome e fala entre lábios:

-Desce mais um pouco amor... – Ele beija meu pescoço e eu desço a mão, fazendo movimentos de vai e vem dentro da calça dele. Ele geme baixinho e põe a mão em meus seios, apertando. Puxo-o pro sofá pequeno para dois, deixando-o deitar em cima de mim. Ele tira a varinha do bolso e sacode, transformando o sofá em uma cama enorme. Desabotôo a camisa dele devagar, tirando-a, porém não descolando os lábios dos dele. Ele coloca a mão por dentro da minha coxa e puxa minha perna para cima, fazendo as “partes” dele ficarem mais perto das minhas “partes”. Quando percebo estamos sem roupa, ele ainda por cima de mim. Ele beija meu pescoço, descendo até... Ele fica beijando lá um bom tempo, então vira e me coloca para chupar lá. Chupo ele e ele geme meu nome, então percebo que ele logo vai gozar, então sento em cima dele. Cavalgo nele até gozarmos, então deitamos de conchinha e lá ficamos até anoitecer, trocando carícias.

   Eram oito da noite quando saímos de lá. Fui tomar banho, deixando a água escorrer e lembrando o que fizemos de manhã. Foi à melhor coisa da minha vida. Mas era estranho pensar que não era mais virgem. Depois me lembrei. Ele usou proteção?

POV. DRACO

   Foi à melhor manhã da minha vida. Eu era totalmente de Mione, e ela era totalmente minha. Depois daquele dia inteiro na cama com ela, estava com fome. Fomos cada um para seu dormitório tomar banho. Tomei meu banho devagar, me vesti e desci para comer. Vi que Weasley estava esperando alguém na porta do salão principal, e esse alguém não era eu. Vi Potter chegando atrás de mim e Weasley passou por mim. Eles se abraçaram. A Cenoura ambulante chorava. Potter começou a andar, levando a cenourinha chamada Weasley para algum lugar. Estranho. Muito estranho.

   Sentei na minha mesa e esperei. Não comi nada. Quando vi Mione descer, sem roupas vulgares, por que senão mataria minha morena, levantei da mesa e fui até ela, pegando em sua mão e a acompanhando até uma ponta vazia da mesa da Sonserina. Sentei ao lado dela, colocando a mão direita em sua coxa e com a esquerda eu tomava suco de abóbora (sou canhoto). Ela corou levemente com o ato. Comemos, bebemos e trocamos poucas palavras. Ao terminar o jantar, peguei a mão dela e saí. Todo o salão olhava para nós. Mas não me importava. Sinceramente estava adorando isso.

   Parei com ela em um corredor vazio e fiz biquinho, abrindo os braços. Ela veio e me abraçou. Ela tinha cheiro de melancia. Encaixava perfeitamente em meu corpo. Ah como eu amava ela... Acho que vou parar de fumar... E beber... Por causa dela... É muito bom tê-la em meus braços...

   Perdido em pensamentos não percebi ela pedindo para eu apertar menos. Quando me toquei soltei ela e pedi desculpas, dando beijos em seu rosto inteiro. Lembrei rapidamente do casaco e disse:

-Amor, amanhã eu devolvo seu casaco tá?

   Ela me olha com uma cara de “descoberta”, e concorda corando. Ela levanta a cabeça do nada e pergunta, com voz de pânico:

-Meu querido... Lembra hoje de manhã quando...

-Sim, sei por quê? – interrompo-a, e ela completa:

-Você usou proteção?

   Um calafrio me sobe pela espinha. Eu não havia usado camisinha.