Our Curse escrita por Bells


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

WHEN YOUR SOUL FIND A SOUL THAT WAS WAITING FOR
WHEN SOMEONE WALKS INTO YOUR HEART THROUGH AN OPEN DOOR WHEN YOUR HAND FINDS THE HAND IT WAS MEANS TO HOLD DON'T LET GO

HOJE É ANIVERSÁRIO DA MANINHA É SIM LALALALA ELA É MINHA FOFA LÁLÁLÁLÁLÁLÁLÁ
MINHA MANINHA MINHA MINHA BEBE MINHA BEBEZINHA TÁ FAZENDO 16 ANINHOS AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAWM LINDA AWMMMMMMM AWMMMMMMMMMMMMMMMM


FELIZ ANIVERSÁRIO MANINHA TE AMO

NAOO GOSTEI DA ESCOLHA DOS ATORES



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PDV DANIEL

—Daniel o que está dizendo? –Cameron estava confuso, olhos esmeraldas atordoados.

—Estou dizendo que estava sentado em meus aposentos, quando a vejo, irmão. Era no meio da noite – Apontei para propriedade onde a vi – e ela corria com a amiga loira. Estava apenas com a camisola de seda, e por tudo que é mais sagrado Cameron, o corpo dela é o mais lindo de qualquer criatura divina que tenhas visto! A camisola era transparente a luz da lua, e você devia ter visto como o sorriso dela era encantador e o som de sua risada? Era lindo!

Cameron me empurrou.

—Daniel! Está dizendo o que acho que está?

—Depende – meu entusiasmo se dissolveu – O que achas, irmão?

—Estás apaixonado, Daniel! Estás apaixonado por uma mortal!

—Eu não escolhi isso irmão.

De repente meu queixo enrijeceu e eu não estava tão entusiasmado assim.

Cameron balançou as mãos e uma nuvem se ergueu para que ele sentasse, ele passou a mão pelo rosto.

—Você vai atrás dela?

—Tenho de conhecê-la, irmão. Ela tem de ser minha.

—Isso é um absurdo, Daniel! Isso seria quebrar todas as regras! Você não pode adorar alguém além do Trono! Começaria uma guerra! Uma rebelião! Pense o que aconteceria com nosso lar! Com tudo o que aconteceria a seus irmãos e irmãs?

—Eu não a adoro, Cameron – suspirei.

—Não?

—Não. De algum jeito, irmão, eu a amo.

—Você perdeu a lucidez!

—Talvez essas regras devam mudar! Por que não podemos adorar o Trono e mais alguém? Qual o grande pecado disso, meu irmão?

—Os anjos foram criados para adorar o trono, Daniel.

—E nós o adoramos! Cameron, eu preciso de sua ajuda.

—Por que está me metendo nisso, Grigori?

—Porque confio em você.

Sustentei o olhar de Cameron por um longo tempo, esperei sua reação, mas seus olhos estavam perdidos, ele mergulhou o olhar para baixo e eu sabia que ele mirava o ponto onde descrevi ver a mulher mais perfeita de todas, a criatura mais divina que já víamos. Segui seu olhar e lá estava ela, já não sorria, parecia desanimada e caminhava com um vestido verde até um grande balanço de madeira, onde ela sentou e mexeu em flores brancas, que levou até o nariz para sentir seu odor.

—É ela? – Cameron perguntou, sai de meu transe, eu queria descer e consolá-la, por que estaria tão infeliz?

—É, é ela.

—É divina! – ele exclama apavorado.

—Eu sei, e o coração dela? Você consegue sentir? A aura dela é forte, ela é pura.

Ele ponderou por alguns minutos então deu um longo suspiro.

—Caramba eu vou me odiar por isso. E você vai me dever muito mesmo, mas, eu lhe ajudo.

—Ah, obrigado, irmão!

—Mas eu não vou descer, não sem ter ordens para isso.

—Tudo bem, só preciso que me dê cobertura.

—Ok, o que pretende fazer?

Observei mais uma vez a casa dela, manipulei as nuvens para que se aproximassem mais da casa dela, não demais, eu estava a metros dela, Cameron ao meu lado. Da casa saiu um homem velho, que não tinha de nada em comum com a menina, então não parecia seu pai. Ele carregava uma maleta que um mapa gigante, professor.

—Hum – murmurei – Professor...

—No que está pensando? – Cameron deu um sorriso travesso, eu sabia que por baixo do tal anjo que ele era havia um demônio.

—Piano. Aulas de piano.

—Eu vou gostar de observar isso.

Sorri para ele e apertei seu ombro, ele sentou na nuvem e eu planei até o chão, a Terra era estranha, o chão era sólido e nossos pés não afundavam nas nuvens mornas, certamente porque aqui não havia nuvens, é claro, mas enfim, o cheiro não era tão bom quanto o do nosso paraíso, mas era um frescor que me lembrava a chuva, e flores. As flores brancas que a garota divina cheirava.

Olhei para minhas roupas, uma calça preta e sapatos lustrados, uma camiseta abotoada branca e um paletó preto, apresentável, presumi. Caminhei até a casa e bati a porta.

Eu estava nervoso, como nunca estive.

Um homem abriu a porta, alto, cabelos brancos que só cobriam as laterais da cabeça, um bigode peculiarmente engraçado, ele estava vestido com um paletó de cauda e uma gravata borboleta, ele fez uma mesura.

—Senhor, no que posso ajudá-lo?

—Meu nome é Daniel Grigori – Apertei a mão dele, que tinham luvas brancas – E eu sou professor de piano.

—Oh! – Uma senhora rechonchuda de cabelos loiros exclamou atrás do homem de gravata borboleta – Piano, é? Eu sou Lady Abigail Dalton— ela dispensou o homem e me deu sua mão, eu a beijei com educação, fui puxado para dentro – Eu tenho uma filha mais velha, que eu tenho certeza de que adoraria tocar piano. Ela deve ser uma mulher culta, você sabe, homens precisam de mulheres cultas... Ah, como é seu nome mesmo?

—Daniel Grigori, encantado em conhecê-la – tentei lisonjea-la.

Ela soltou um risinho e me acompanhou até uma sala oval, onde fez menção para que eu sentasse em seu sofá estofado, era tudo mundo caro, presumo, rodeado de cristais. Eram uma família importante. Ela tocou um sino e uma mulher que presumi ser sua criada apareceu.

—Lady?

—Ah, nosso convidado, Daniel, deseja tomar algo, estou certa? Claro que sim – ela não se preocupou com a resposta – Traga uma água, com limão.

—Sim, Lady.

A criada sumiu pela porta que tinha entrado.

Lady Abigail caminhou até uma extremidade da sala, a frente a uma janela que estava fechada, havia algo coberto por um pano, algo grande coberto por um pano, ela puxou e tossiu com a poeira, um belo piano de centro se mostrou, preto reluzente.

—Está aqui há tanto tempo, eu desejo muito ver minha menina tocando, ah! Madalena! – Lady tocou o sino – Oh, céus, Madalena!

Uma garota jovem entrou atravessada na sala, era parecia com a criada de antes, mas em uma versão mais magra e juvenil.

— Traga Lady.

—Claro.

Tão rápido quanto apareceu sumiu.

—Então senhor Grigori – ela sentou a minha frente e bebericou o chá que a criada havia acabado de trazer, junto com minha água – Há quanto tempo leciona?

Limpei a garganta.

—Na verdade, Lady, eu acabei de começar, a casa da senhora é a primeira a qual pensei em oferecer aulas, tive uma imensa sorte por uma senhora como você ser tão culta e desejar saber mais sobre a arte.

—E quanto cobra? Por cada aula? Qual a duração?

Ops, não havia pensado nisso. Qual o dinheiro da região? Euro.

—Cem euros, senhora, a aula dura de duas a duas horas e meia.

—Esplêndido! Quantos dias por semana?

—Quantos deseja, Lady?

—Todos!

—Então, todos.

Ela sorriu e bateu palmas animada.

—O senhor é encantador, Grigori.

— A senhora que é, se me permite dizer.

—Mamãe? Mandaste Madalena me chamar? Estou aqui.

A garota que eu havia me apaixonado apareceu na sala. Os cabelos longos e negros estavam presos em uma trança, que ia até sua cintura, ela jogara a trança para frente e parecia não estar confortável em usá-la. O vestido verde que eu havia visto antes era mais lindo ainda pessoalmente. Sua pele era de um branco suave e delicado, suas mãos eram tão finas e as unhas cumpridas e bem cuidadas, apenas um anel delicado pendia de um dedo, ela não parecia ser o tipo de mulher que se agradava usando jóias, ao contrário da mãe. Meus olhos se encontraram com os dela, avelãs, por simpatia, ela sorriu, mas seus olhos continuavam infelizes.

Levantei-me e Lady Abigail também.

—Ah, querida, que bom que veio. Madalena, dispensada – Lady afastou a criada e abraçou os ombros da filha – Esse é Daniel Grigori – Apresentou-me, a moça me fez uma mesura e eu delicadamente peguei sua mão, onde pude pela primeira vez experimentar o toque, com um sorriso enorme e um sentimento satisfeito, beijei sua mão. Quando ergui o olhar ela me olhava confusa, e inclinada a curiosidade, céus, como eu podia já amá-la? – Ele é professor de piano.

—Oh, é mesmo? Fascinante.

—É sim, querida, ele lhe dará aulas. Quando pode começar?

Lady dirigiu-se a mim, forcei minhas cordas vocais a funcionarem, eu queria apenas admirar a beleza de sua filha que eu nem sabia o nome...

—Imediatamente senhora, mas eu não posso dar aulas para uma desconhecida. Como chama-se, Lady?

—Lucinda – Ela anunciou, a voz saiu calma, aveludada, era como uma melodia, e seu nome era o nome da estrela do amanhecer.

—Belo – observei.

—Obrigada, senhor Grigori.

—Ah, receio senhor Grigori que as aulas não vão poder começar hoje, temos uma comemoração de amigos e temos de nos aprontar, quem sabe amanhã, Às três da tarde, está bom para o senhor?

—É claro, madame, será um prazer.

—Até breve, senhor.

—Até breve Lady Abigail – beijei sua mão e ela riu divertida.

—Ah, Lucinda, acompanhe o senhor Daniel até a porta, por favor.

—Claro, mamãe.

Deixei Lucinda passar em minha frente, observei seu vestido arrastar no chão conforme caminhava, ao sair da sala dava passos lentos e ritmados, mas logo que se viu longe da mãe seus passos aceleraram, como uma dama não deveria fazer, mas ela fazia. Sorri.

Ela abriu a porta e eu me retirei, antes que ela a fechasse eu segurei sua mão e ela me encarou surpresa, beijei a ponta de seus dedos.

—Até logo, Lucinda.


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Notas finais do capítulo

Negócio seguinte há 5 leitores isso significa 5 reviews por capitulo e eu só recebi 3, então por favor colaborem.

obrigada por todos os outros reviews

beijinhos