As Regras e o Diário escrita por Mia Chan


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oi minna eu só queria disser...... TEMOS MAIS LEITORES URUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU (ok, respira....e vai)Outra coisa também, é já explicando uma parte do capitulo, que o flash back(que tem nesse capitulo) se passa quando Miku acabou de se mudar pra Paris(ao contrario do flash back do capitulo 3, que se passa depois de 8 meses la) ou seja, agora vou mostrar o que aconteceu antes(e não, Miku ainda não tem o diário, nem as regras...)



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Estava deitada no meu quarto, pensado em como me diverti hoje...

Bem diferente de como era antes, a um ano atrás.

Flash Back On:

Acabamos de nos mudar pra Paris, sempre ouvi disser que era um lugar lindo e cheio de vida... Pena que eu não posso desfrutar disso. Por quê? Estou presa na minha própria casa, sem poder sair, estou a ponto de perder a sanidade... Mas os médicos dizem que estou com depressão.

Tantas viagens e despedidas me machucavam cada vez mais, estava me machucando... Tudo aquilo estava me matando.

Ficava mais isolada e mais fria com Mikuo e meu pai, a cada vez que nos mudávamos eu não queria... Mas só são as cicatrizes daquilo tudo.

Me levaram pra vários psicólogos eles me entendiam, eu falava de tudo o que tinha acontecido e eles sempre chegavam a mesma conclusão: Eu precisava parar em um lugar, pra ter amigos e conviver com eles sem temer a decepção de os perder pra sempre. Pois era a tristeza de ser esquecida que me deixava daquele jeito.

Mas meu pai nunca aceitaria ter que perder contratos, sócios ou o que for pra nunca mais ter que se mudar.

Mas mesmo assim, pela primeira vez ele se mudou pra mesma casa que eu e Mikuo, dava para ver que estava preocupado. Ele dedicava uma hora do dia pra cuidar de mim... O que pra ele já é muita coisa.

Eu não queria mais ter que sofrer, sempre via Mikuo fazendo e se desfazendo de amigos, mas nunca ficando tão triste quanto eu. Tentaria ser forte, mas não sabia como.

Quando fomos para o ultimo psicólogo, na esperança de me ajudar de verdade -no ponto de vista do meu pai- ele meu deu um caderninho, e disse que sempre que tivesse alguma frustração, algo que estivesse me deixando triste eu a escrevesse. A ideia era de eu por tudo de ruim pra fora, assim me deixando mais leve.

Mas pensa comigo: Esse caderno não iria adiantar de nada no ano que vem, pois iria se repetir a mesma cena desse ano, uma hora nada poderia me ajudar...

Ate que tive uma ideia de transformar esse diário em uma barreira que me protege de me machucar, algo que me afastasse do mundo lá fora, assim não teria que me despedir nunca mais...

Fiz simples regras que tentaria seguir a risca:

1- Não manter amizades.

2-Ter o mínimo de contato possível com todos.

3- Não se apaixonar. ( essa seria fácil seguir)

...

Dentre outras, essa era a mais importante de todas, e a que resumida bem as anteriores. “Se afastar de tudo e de todos, não importa como”.

Então comecei a por elas em pratica no colégio, isso me tornava um pouco que... Arrogante ao ver dos outros, pois sempre que alguém se aproximava ou eu o cortava, ou simplesmente não respondia, ou fugia.

O problema era meu irmão, que sempre tentava me enturmar, pois quando eu disse sobre as regras, ele acho a ideia mais absurda de todas. Muitas vezes mexiam com ele por ser o irmão da "arrogante", e isso o irritava muito.

Mas eu comecei a não ligar pra esses comentários, sempre ficava com ele na hora do intervalo e me afastava quando amigos dele se aproximavam.

E assim fiquei, ate oito meses se passarem e certo alguém mudar essa minha rotina...

Flash Back Off:

Me lembrei de tudo aquilo com lagrimas nos olhos, as regras me ajudaram tanto... Mas elas iriam me impedir de ficar com eles. Era tão bom rir de novo, me divertir de novo, eu não queria perder tudo isso, mesmo que soubesse que uma hora teria que disser adeus.

– Miku! O entregador já trouxe o jantar, vem!- Mikuo falou da cozinha, fui pra lá e me sentei.

– Você estava chorando? O que fizeram com você? - Droga, havia esquecido de limpar as lagrimas.

– Nada de mais... Só me devolveram um sentimento que não tinha há anos...

"E ele se chama alegria"


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