As Regras e o Diário escrita por Mia Chan


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Oi minna, gomen se ficou muito curto, mas vou tentar compensar.Boa leitura =^.^=



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Acabei de chegar em casa, me liberaram mais cedo por causa do que aconteceu, Mikuo veio comigo, até porque e se eu acabasse "desmaiando de novo" como ele mesmo disse?

Estou deitada na minha cama, sem nada pra fazer, mas por incrível que pareça, acabei pegando no sono.

E aquele mesmo sonho retorna, com as mesmas vozes das mesmas crianças.


“Venham crianças, hora do lanche" - Uma voz doce e calma dizia, o estranho é que ela era tão... Familiar.

“Oba, lanche!” - E nisso ouvi passos apressados, e depois cadeiras sendo arrastadas. Mas depois disso comecei a ver imagens um pouco turvas, então vi cinco crianças sentadas comendo o que parecia ser sanduíches, estavam em um quintal, o lugar parecia tão lindo... Porque também era tão familiar?

“Comam devagar, vou pegar o suco" - Dessa vez consegui ver quem era que falava, era uma mulher linda, com cabelos azuis e bem longos, pele branca e um sorriso contagiante. Nisso ela entrou e as criancinhas começaram a conversar.

“Mãe disse que vocês podiam ir pra minha casa amanhã." - Não consegui ver o rosto dela, na verdade não conseguia ver o rosto de nenhum deles, só consegui ver que ela tinha o cabelo preso e amarelo.

“Oba, piscina." - Dessa vez um garoto com cabelo branco disse.

“Mas você nem sabe nadar." - Outro garoto falou, com o cabelo azul claro.

“Deixa ele irmão." - Uma garotinha falou, a menor de todas ali. Tenha cabelos azuis também.

“É, eu ainda estou aprendendo." - Esse eu não conseguia ver como era, só que era um garoto, por causa da voz.

“Mas o bobo não sabe nadar mesmo." - A garota de cabelo amarelo falou, dando um cascudo da cabeça do de cabelo branco.

"Ei, isso dói." - Ele reclamou, colocando a mão da cabeça.

"Trouxe os suc..." - Aquela mulher falou, mas antes de conseguir terminar a frase, derrubou a bandeja com os sucos, e com uma cara de dor caiu no chão desmaiada.

Todas as crianças correram pra onde ela estava dois deles se agacharam ao lado dela.

“O que aconteceu?"

“Porque ela não acorda?"

“Vou chamar o papai!" - O garoto de cabelo azul que estava agachado com a garotinha falou.
" Mãe, acorda, acorda!" - A garotinha falava em lagrimas, a sacudindo.
" Vamos, nós temos que chamar o nosso pai." - O mesmo garoto a puxava pelo braço, a afastando da mulher.
" Não, eu quero ficar com a mamãe, mãe! "
– Mãe! -Gritei, mesmo que sem querer ao me despertar, coloquei a mão do rosto e vi que estava chorando.
Uma sensação de desespero tomou conta de mim, estava tremendo e não conseguia parar de chora. Aquele sonho parecia tão real, e me fez ter vagas lembranças, e então eu percebi que aquele sonho já foi real.
Era da minha infância, de quando tinha cinco anos, e minha mãe começou a ficar doente, ficou dois anos procurando a cura, até que morreu em uma cama de hospital.
Fiquei sentada na minha cama por um bom tempo, pensando em tudo aquilo, lembranças que eu tinha bloqueado, era mais um motivo que eu ficasse depressiva, por isso tentei esquecer e com o tempo tudo aquilo foi sumindo, tanto que são poucas as lembranças que ainda tenho.

De repente o telefone começa a tocar, atendi e a pessoa que eu mas precisava falar estava do outro lado da linha.

– Alô? Oi eu queria saber se você está melhor... Miku? Você esta chorando? - Kaito perguntava, pela minha voz dava pra perceber que eu estava chorando, precisava desabafar, e não sei por que, mas gostava de fazer isso com ele.

– Na verdade é que eu tive um sonho, que acabou me trazendo lembranças que eu havia esquecido. - Então comecei a falar, sobre o que me lembrava do sonho, sobre o que ele me lembrava... De tudo.

– Entendo... - Falou depois de ouvir tudo o que eu tinha dito. - Deve ter sido doloroso pra você ter tido toda aquela dor de volta, a de ver a sua mãe daquele jeito, a dela ter morrido... Mas lembranças boas também vieram a da sua infância com pessoas que gostavam de você.

– É verdade... Obrigada Kaito, me ajudou muito.

– Ei você já perguntou pra ela? - Uma voz ao fundo dizia que reconheci ser a voz de Rin.

– A tinha me esquecido, be... - Depois disso só escutei a voz de Rin.

– Miku, depois que você saiu, avisaram que iriamos ficar dois dias sem aulas porque vão tirar umas câmeras que um aluno colocou pela escola, então nós queríamos te chamar pra ir à casa de praia da Meiko, ela convidou todos nós, e então topa?

– Ei porque pegou o telefone? - A voz de Kaito estava ao fundo.

– Você é Muito lerdo, então o carro vai estar ai as nove da manhã, tchau.

– Ei espera. - Mas não adiantava, ela já havia desligado o telefone.

– Lembranças da minha infância, de pessoas que eu gostava tanto...

“Mas porque não consigo me lembrar dos rostos deles?"


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