Inexplicável escrita por Pear Phone


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Capítulo 18? Pois é, a fic já está bem grandinha. Estamos entrando na reta final, mas falta muita coisa pra acontecer. Pretendo aumentar os capítulos e postar o próximo ainda nessa semana para recompensar o atraso.

Eu queria dizer à vocês que tive uma ótima ideia de fanfic ontem de madrugada! Acho que vou usá-la na próxima que eu postar, também vai ser Seddie :D

Enfim, desculpe a demora e boa leitura! Até lá em baixo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/404333/chapter/18

"Se não sabe o quanto dói perder alguém que esteve com você por toda a sua vida, e que desde o início pôde lhe fazer feliz sem que fosse permitido, talvez você não veja o quanto isso é importante. Nunca esqueça de dizer o quanto esse alguém é especial, diga-o em todas as noites e em todas as horas, porque amar nunca é demais. Mostrar o quanto você ama esse alguém nunca será demais. Estar sempre ao seu lado nunca será demais. Apoiá-lo nunca será demais. Entendê-lo nunca será demais. Porém, perdê-lo será a razão de sua insônia para o resto de sua vida. E não ter a chance de dizê-lo o quanto o amou antes de perdê-lo, fará você mesmo nunca se perdoar por suas atitudes. Apenas faça o máximo para que nunca seja tarde demais."

Os dias seguiam assim. O medo de perdê-la o fazia apaixonar-se por ela novamente.

Aproveitando que a loira havia saído, Freddie resolveu fazer uma visita ao seu médico, que era o mesmo que o dela. Assim, basicamente, descobriria mais coisas a respeito de tal problema que ela havia desenvolvido, que segundo o prório doutor, não poderia ser devidamente solucionado. Nenhum tipo de profissional havia entendido o porquê de uma mudança tão repentina e brusca, de tal forma. O funcionamento de sua mente havia sido alterado por algum motivo, do qual a medicina não poderia resolucionar tão facilmente. Além disso, era a melhor clínica da cidade, e a mais cara.

— Posso entrar? — o moreno indagara.

— Claro, senhor Benson, mas não lembro de ter lhe marcado uma consulta. Qual o motivo da visita tão inesperada?

— Bom, queria saber mais sobre o tal "fenômeno inédito" que a minha mulher desenvolveu.

— Vejamos, disse que ela tem apenas meses de vi... — Logo ele o impediu de terminar a frase.

— Não precisa me lembrar que ela tem pouco tempo. Quanto menos repetir isso, melhor.

— Tudo bem. Me desculpe. O que estava querendo dizer é que... isso não pode se reverter. É um processo incrivelmente complexo e realmente surgiu de maneira inédita.

— Mas o que pode ter causado tanta mudança? Por que não conseguem desvendar? As desculpas que está dando-me estão cada vez piores!

— Trata-se da verdade, senhor.

— Não acredito nessa tal verdade, ela não tem uma explicação.

— Talvez fosse para ser assim. Acalme-se. Sei como é difícil passar por isso, não poder fazer nada que mude o que vem pela frente. Tudo o que pode fazer é estar ao lado dela, em qualquer situação. Talvez o prazo dela se estenda.

— Eu não consigo trabalhar ou cumprir minha rotina enquanto tenho a consciência de que no outro lado da cidade, ela está sofrendo. Me ajude!

— O que é mais importante para você: ela ou sua empresa? Deveria pensar nisso.

— O que quer dizer com essa pergunta? — Mostrou uma feição indignada.

— Ela não irá sofrer se você fazê-la sorrir. Esqueça o resto, se preocupe apenas com o que realmente importa.

[...]

Enquanto Carly estava falando ao telefone, a loira tentava digerir as palavras que havia ouvido. Nunca pensou que um dia ouviria tais palavras de alguém como ela.

Mas ela não jogaria para perder.

— Sam? Já finalizei a conversa. Pode me dizer o que queria... — A jovem e suas madeixas lisas e negras aproximaram-se da sala de estar, em passos vagarosos.

— Na-não, depois lhe digo — disse a loira, de início. — Bom, preciso ir ao banheiro.

— Segunda porta à esquerda. Volte logo.

Depois de contemplar o diálogo teatral da morena, fez menção de abrir a segunda porta do corredor, porém seguiu para outro cômodo. Ao adentrá-lo, viu uma figura feminina de pele alva, que observava uma criança de colo dormir. Era o quarto de Rachel.

Aproximou-se de tal.

— Sei que ouviu o que sua patroa disse no telefone. Com quem ela estava falando? — a loira interrogou a mulher, que tinha suas pupilas arregaladas.

— Não sei do que está falando.

Devagar, ela retirou um revólver do bolso e apontou para a empregada, a fim de fazê-la ceder ao seu pedido.

— E-eu juro que não ouvi, senhorita.

— Jura que quer perder a vida? Me diga agora! — ameaçava em tons muito baixos para que Carly não as ouvisse.

— Tu-tudo bem. Por favor não me mate, e-eu sou só uma...

— Nem me venha com chantagem emocional! Com quem ela estava falando?

— E-eu não tenho certeza, parecia ser um homem, estavam marcando um encontro. Ela dizia sobre o jantar de hoje.

— Com quem ela estava marcando esse encontro!?

— O nome dele era Joe — indagou e Sam abaixou a arma lentamente.

Tudo parecia mais claro.

— Ninguém pode saber que tivemos essa discussão. Se Carly ao menos desconfiar, você já era. Ouviu bem, empregadinha?

— Por mim ela não vai saber. E-eu juro.

— Ótimo. — Sorriu satisfeita com a reação da serviçal e retirou-se do quarto.

Entrou na porta em frente, encontrando-se no banheiro. Lavou o rosto mediante ao espelho e alisou suas madeixas loiras, pensando no porquê de tudo aquilo estar lhe acontecendo... Tentou cogitar uma razão para que um homem que nem sequer conhecia direito, armasse um plano com sua ex melhor amiga, obviamente contra ela e Freddie. Quais vantagens eles teriam?

Assim que voltou-se ao encontro de Carly, lhe flagrou vendo fotos que pareciam ser muito antigas, em cima de uma das cômodas da sala.

— Está tudo bem, Sam?

—Claro. Desculpe a demora... — mentiu.

Logo que os olhares da loira percorreram as fotografias, Carly as guardou novamente sobre a prateleira de uma das paredes do cômodo.

— O que são aquelas fotografias?

— Nada de interessante. Continuemos com nossa conversa?

— Tudo bem.

— Queria dizer que sei como você se sente, Sammy.

— Como assim?

— O Freddie. Ele não te ama, não é mesmo? Sei que estão em uma fase dificílima... Pode se abrir comigo, afinal, sou viúva.

Seu sangue ferveu. Ela não podia ser tão baixa...

— É... você está certa. Mas tive uma ideia brilhante para que nós duas fiquemos mais alegres!

[...]

As jovens assentaram-se na área de lazer do condomínio, em frenta a piscina, enquanto a morena encarava sua convidada duvidosamente.

— Por que queria conversar ao ar livre?

— Não sei, Carly. Aqui não é muito melhor? A noite está tão bonita. Sempre que estou magoada, esse é o meu remédio — falava, tentando ser convincente ao máximo.

— Tem razão — a morena andou até a beira da piscina, que estava iluminada.

— Sabe o que seria uma ideia ainda melhor para esquecer os problemas? Um pouco de água.

Há um passo de distância, empurrou Carly de forma brusca, a fazendo mergulhar involuntariamente naquelas águas completamente congelantes.

— Samantha, você me paga! — gritou a dona das madeixas negras que agora estavam alagadas.

— Divirta-se na piscina, Carls.

Espero que ela tenha interpretado corretamente o recado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? As coisas estão se desenrolando, pois é.

AVISO AOS LEITORES: Se estiverem gostando ou odiando, ou ainda se não estiverem entendendo alguma parte do capítulo ou da fanfic, deixem um review com suas dúvidas e opiniões, eu respondo todos.

Kisses!