Inexplicável escrita por Pear Phone


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Heey, aqui estou eu outra vez. Agradeço os que acompanham a fic :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/404333/chapter/12

[...]

Seguindo de mesma forma, o moreno conseguira levar a loira em seus braços, embora não fora tarefa tão fácil de se realizar. Ela tentava largar-se de tal posição, mas já estava exausta e não conseguia convencê-lo a lhe largar. E depois de tanto rebater contra o feito, a desistência domou sua mente, e por fim cansou-se de tal propósito. Afinal, talvez não fosse-lhe tão ruim o que estivera a esperar em seguida.

Devagar, para garantir que não fugiria, depositou levemente seu corpo sobre o banco traseiro de seu automóvel a fazendo perceber que tal mistério iria mais além. Com uma expressão de tédio e indignação, ela lançou-lhe um olhar de dúvida, sendo retribuída.

— Onde pensa que está me levando? — perguntou-lhe.

— Até um lugar.

— Aonde pretende me levar, Benson?

— Logo irá descobrir, mas eu realmente adoro quando me chama por meu sobrenome.

— Que ótimo! Era só o que me faltava, meu ex-marido revoltado me sequestrar... De onde tirou essa ideia imatura?

— Já disse que antes que eu assine o divórcio, você continua sendo minha.

— Que seja, Freddie.

— E isso quer dizer que eu tenho autoridade sobre você, querida.

— E então acha que pode me castigar?

— Não estou lhe castigando, estou tentando provar que você ainda pode me amar.

— E como pretende provar me sequestrando?

— Não estou lhe sequestrando, já disse.

— Sim, você está.

— Tenho saudades disso.

— O que quer dizer?

— Do seu jeito...

— Jeito... de que jeito fala?

— Desse seu jeito de ser teimosa e não confiar nas pessoas. Na verdade, só tem medo de acreditar que pode confiar em alguém... ou sentir algo por alguém. Nunca soube como era sentir algo por alguém, porque tinha medo de descobrir como isso poderia ser. Então preferia ser teimosa e levar em conta apenas o que achava, sua opinião. Eu ainda prefiro acreditar que sempre entendi isso em você, diferente de muitos.

— Se nem eu mesma me entendia, como era capaz de me entender?

— Você é assim até hoje, e eu sou seu marido.

— Não, você é meu ex-marido.

— Sou a pessoa que mais conhece você, não importa.

— Hm... Prove isso. No que eu estou pensando agora?

— Você está pensando que tudo que disse é verdade.

— Tudo bem... Talvez tenha razão. Mas se quer saber, sou a pessoa que mais o conhece também.

— Mais do que minha mãe?

— Mais do que qualquer pessoa.

— Do mundo?

— De todo o Universo.

— E como pretende me convencer disso?

— Prefiro que você mesmo descubra como.

Um silêncio instalou-se novamente dentre tal situação.

[...]

Não acreditava que havia me levado em um lugar como aquele, havia sido a última cognição que podia vir à minha mente. O objetivo ainda mantinha-se oculto.

— Por que me trouxe aqui?

— Porque sim, agora venha.

— Por que me trouxe nessa praia? Faz tempo que não visitamos algo parecido.

— Se ainda puder se lembrar da última vez em que viemos aqui irá entender...

Flash Back — Oito anos atrás

Era uma linda noite de verão e o clima estava perfeito para uma visita ao mar, o que poderia fazê-la descontrair-se de um clima pesado e populoso como o que prevalecia na cidade.

À luz do intenso luar que iluminava a imensidão em águas escuras, os pés dela tocaram a areia de maneira vagarosa. E em seguida mãos encontraram-se com as suas, que só poderiam pertencer a uma pessoa. Agarrando-as com força, não queria deixá-las longe das suas pelo resto de sua vida.

— Já sabia que só poderia ser você. — Ela virou-se, deparando-se com Freddie.

— Precisamos conversar.

— Não precisamos. Carly voltou de Paris e está internada, por que não vai vê-la? Precisa mais de sua companhia do que eu.

— Ela precisa de você, Sam. Assim como eu preciso. — Ele segurou novamente suas mãos.

Fitou suas mãos juntas por um tempo e as largou, voltando a o encarar.

— Não, ela precisa de você. Faça como sempre fez e corra atrás dela.

— Não vou fazer isso. Se a quisesse, não estaria aqui.

— Você está aqui porque outra pessoa está com ela...

— Não é por isso, acredite. Eu te amo.

— Eu prefiro olhar o mar pela noite inteira, se tiver de escolher entre te ouvir. Não vai me fazer entender, Freddie.

— É apenas a verdade.

— Qual é a verdade? Que só está aqui porque quer se vingar? Porque quer me ver magoada e rir da minha mágoa daqui a algum tempo? Se for essa, eu dispenso.

Ele preferiu não dizer nada, já que já lhe conhecia o bastante para saber que argumentar não era a mesma coisa de agir, quando tratava-se de Samantha Joy Puckett. Apenas a puxou e seus lábios ofegantes se uniram em um quente beijo, em um litoral deserto e solitário, onde só eles existiam.

Assim que o beijo se aprofundou, o moreno estendeu até seu pescoço e logo desceu até seu ombro, levemente, porém não pacientemente. Com suas mãos retirou sua regata e livrou-se da mesma. Deixou-se cair sobre a areia junto a ele, que chegou ao cós de sua calça-jeans e a desabotoou devagar, lhe deixando apenas coberta por roupas íntimas. Em seguida ela inverteu as posições e de maneira mais inquieta ou acelerada repetiu seus atos continuamente, movida pelo desejo que lhe dominava momentaneamente...

Aquela havia sido a primeira noite de amor que passavam depois da internação de Carly, naquela praia e naquele lugar.

[...]

— Aquilo não passou de sexo.

— Nós dois sabemos que não era só sexo, Samantha.

— Não me chame de Samantha.

— Tudo bem, Samantha.

— Que homem impossível, céus! O que eu fiz pra merecer isso?

— Você só ficou irritada porque te lembrei do que fizemos aqui, fizemos muito bem — disse e ela revirou os olhos.

— Pode até ser, mas se acha que me trazendo até aqui tudo pode se repetir... Acho melhor tirar isso de sua cabeça.

— Não lhe trouxe pensando desse jeito.

— Claro que pensou.

— Não pensei.

— Homens são todos iguais, e você pensou.

— Se eu só quisesse fazer amor com você já teria conseguido há tempos... O problema é que não é só isso.

— Devo rir? Devo chorar? Devo gargalhar? — insinuou ela, incrédula.

— Não negue, nós dois sabemos que é verdade. — Sorriu.

— Não negaria se fizesse algum sentido... O problema é que não faz. Isso não faz nenhum sentido.

–Está cedo demais para eu lhe provar o contrário, melhor concordar com você.

— Ainda não me respondeu o que estamos fazendo aqui... Se não me contar agora eu juro que vou embora.

— Sei que esse lugar mexe comigo e com você... E não importa o que me diga.

[...]


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Beijos e comentem, I love you guys ♥