Vida Complicada escrita por Cel di Angelo, Cel di Angelo


Capítulo 20
A Parede de Escalada e A Maldita Ninfa


Notas iniciais do capítulo

Eu assisti o Mar de Monstros pela trilhonésima vez seguida desde que saiu kkkkkk E eu não me canso de ver a Clarisse ganhando o jogo kkkkkk E a música então? My Songs Know What You Did In The Dark (Light Them Up), do Fall Out Boy! Foda, véi.
O filme foi foda, véi. Diferente demais do livro pro meu gosto, masok.
Bem, a "Parede Desafio" não é igual à parede de escalada descrita no livro. A Parede Desafio é a do filme. Foda, véi (eu já disse isso? O.o). Portanto, aqui na fic terá as duas paredes, ok?
Well, acabaram-se as explicações. Sem mais blá blá blás ~le cover Mr. D~ ao capítulo. Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/404006/chapter/20

It's easy to say no hard feelings when you're talking to a robot

\n\n

But gets a little tougher when she starts to take her mask off

\n\n

Stupid motherfucker shoulda never took my clothes off

\n\n

3, 2, 1 Blast off - 3OH!3, Robot

\n\n

–––––––––––––––––––––––––––

\n\n

Fomos até a outra arena. Era uma versão reduzida da Arena de Esgrima, mas no mesmo estilo: grega, vários bancos e com muita areia. Com um diferencial: essa, ao invés de ser vazia, no centro havia uma construção de uns doze metros de altura, com todo tipo de armadilhas possíveis nas paredes, dos lados, em tudo. No topo, havia um elmo grego com um penacho vermelho.

\n\n

– Não vamos treinar nessa – disse Nico seguido meu olhar. – Vamos treinar na de terremotos e lava, depois que você conseguir chegar ao topo sem se queimar ou cair, nós passamos para aquela.

\n\n

– Ok – eu disse. Até eu, com o meu senso maluco de perigo, percebi que aquela grande era demais para mim. Por enquanto.

\n\n

– Eu sugeriria que tirasse a armadura – disse Nico.

\n\n

Fiz o que ele falou. Subir numa parede de armadura devia ser estranho, ou, no mínimo, difícil.

\n\n

Ele me mostrou a parede que eu ira escalar. Tinha cerca de cinco metros e não parecia ter nenhuma armadilha. Moleza.

\n\n

– Isso vai ser moleza – eu disse.

\n\n

– Vai lá, srta. Eu-sei-de-tudo-e-consigo-tudo.

\n\n

Dei-lhe a língua e me virei para a parede. Moleza, repeti para mim mesma.

\n\n

Logo descobri que "moleza" não era a palavra adequada. A parede de escalada, que parecera tão fácil, na verdade consistia em duas paredes que se sacudiam violentamente, deixavam cair rochas, espalhavam lava e colidiam uma com a outra se a gente não chegasse ao topo bem depressa.

\n\n

My Songs Know What You Did In The Dark (Light Em Up) - Fall Out Boy

\n\n

Be careful making wishes in the dark dark

\n\n

Can’t be sure when they’ve hit their mark, mark

\n\n

And besides in the mean, mean time I’m just dreaming of tearing you apart

\n\n

\n\n

I’m in the de-details with the devil so now the world can never get me on my level

\n\n

I just got to get you out of the cage

\n\n

I’m a young lover’s rage, gonna need a spark to ignite

\n\n

My songs know what you did in the dark

\n\n

\n\n

So light ‘em up up up, light ‘em up up up

\n\n

Light ‘em up up up, (I’m on fire) (2x)

\n\n

In the dark dark, in the dark dark

\n\n

\n\n

All the writers keep writing what they write, write

\n\n

Somewhere another pretty vein just died, died

\n\n

I’ve got the scars from tomorrow and I wish you could see

\n\n

That you’re the antidote to everything except for me, me

\n\n

\n\n

A constellation of tears on your lashes

\n\n

Burn everything you love, then burn the ashes, in the end everything collides

\n\n

My childhood spat back out the monster that you see

\n\n

My songs know what you did in the dark

\n\n

\n\n

So light ‘em up up up, light ‘em up up up

\n\n

Light ‘em up up up, (I’m on fire) (2x)

\n\n

In the dark dark, in the dark dark

\n\n

\n\n

My songs know what you did in the dark

\n\n

(My songs know what you did in the dark)

\n\n

\n\n

So light ‘em up up up, light ‘em up up up

\n\n

Light ‘em up up up, (I’m on fire) (2x)

\n\n

In the dark dark, in the dark dark

\n\n

\n\n

Minhas Canções Sabem O Que Você Fez No Escuro (Ilumine-as)

\n\n

Tenha cuidado fazendo desejos no escuro, escuro

\n\n

Não se pode ter certeza quando atingiram a meta

\n\n

E além disso no meio, meio tempo eu estou só sonhando em acabar com você

\n\n

\n\n

Eu estou em de-detalhes com o diabo, então agora o mundo nunca pode me alcançar no meu nível

\n\n

Eu apenas preciso te tirar da jaula

\n\n

Eu sou a raiva de jovens amantes, preciso de uma faísca para incendiar

\n\n

Minhas canções sabem o que você fez no escuro

\n\n

\n\n

Então ilumine-as, as, as, ilumine-as, as, as

\n\n

Ilumine-as, as, as, as, (eu estou em fogo) (2x)

\n\n

No escuro, escuro, no escuro, escuro

\n\n

\n\n

Todos os escritores continuaram a escrever o que escrevem

\n\n

Em algum lugar outra bonita veia só morre, morre

\n\n

Eu tenho as cicatrizes de amanhã e eu queria que você visse

\n\n

Que você é o antídoto para tudo, exceto para mim

\n\n

\n\n

Uma constelação de lágrimas em seus cílios

\n\n

Queime tudo que você ama e em seguida queime as cinzas, no final tudo colide

\n\n

Minha infância cuspiu de volta o monstro que você vê

\n\n

Minhas canções sabem o que você fez no escuro

\n\n

\n\n

Então ilumine-as, as, as, ilumine-as, as, as

\n\n

Ilumine-as, as, as, as, (eu estou no fogo) (2x)

\n\n

No escuro, escuro, no escuro, escuro

\n\n

\n\n

Minhas canções sabem o que você fez no escuro

\n\n

(Minhas canções sabem o que você fez no escuro)

\n\n

\n\n

Então ilumine-as, as, as, ilumine-as, as, as

\n\n

Ilumine-as, as, as, as, (eu estou no fogo) (2x)

\n\n

No escuro, escuro, no escuro, escuro

\n\n

\n\n

Depois que caí pela vigésima quinta vez, Nico me perguntou.

\n\n

– Desiste? – perguntou com um sorriso debochado.

\n\n

– Essa palavra não existe no meu dicionário – eu disse ofegante e me pus a subir novamente.

\n\n

Minha roupa já estava toda furada e chamuscada, mas eu não desisti. Quanto mais eu caia, mais eu queria chegar ao topo. E eu consegui. Toda queimada e chamuscada, mas consegui.

\n\n

– HAHAHAHAHAHAHA – gargalhei do topo da parede. – Quem tem que desistir agora, hein, Nico? – gargalhei. – HAHAHAHAHAHA.

\n\n

Ele gargalhou comigo e subiu na parede, sem se queimar ou cair nenhuma vez. Fiz um biquinho. Ele acabara com a minha glória momentânea.

\n\n

– Ô, ela ficou com raivinha – disse ele apertando minhas bochechas e rindo.

\n\n

Dei-lhe a língua, o que o fez gargalhar ainda mais.

\n\n

– Como você conseguiu? – perguntei com raiva.

\n\n

– Fácil. Eu estou aqui no acampamento tem quase seis anos. Eu já subi milhares de vezes nessa parede. E na outra. Quando você conseguir chegar ao topo da outra você não vai cair mais de lugar nenhum.

\n\n

– Assim espero. Eu já caio muito com os dois pés no chão.

\n\n

Ele riu.

\n\n

– Não ria. Você sabe que é verdade – retruquei.

\n\n

– Sim, eu sei. Você já caiu em cima de mim, lembra? – ele não esperou uma resposta e me beijou. Eu obviamente correspondi.

\n\n

– Claro que eu lembro – respondi sorrindo.

\n\n

– Vamos – disse ele e me pegou no colo, não parecendo ter nenhuma dificuldade com o fato de que estávamos à cinco metros de altura numa parede que tremia como um miniterremoto, soltava lava e jogava rochas.

\n\n

– Nico, para! – eu disse batendo em seu braço. – Vamos cair nós dois daqui!

\n\n

– Relaxa, Cel – disse ele e olhou para o chão lá em baixo.

\n\n

– Nico, você não vai... PUTA QUE PARIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIUUUUUU – essa última parte foi porque ele saltou. Ele deu um mortal mais ou menos quando chegamos no meio da parede e parou no chão, comigo ainda o xingando em seu colo.

\n\n

– Divertido, não? – disse ele ainda rindo enquanto eu o estapeava e xingava, causando dano zero.

\n\n

– Puta que pariu que porra seu filho da puta desgraçado energúmeno viado cretino filho da mãe! Eu te mato, caveira!

\n\n

Quanto mais eu xingava, mais ele ria, até cair no chão. Ele ria igual à uma hiena macabra com a garganta inflamada (WTF?). Tentei acertá-lo com o máximo de força possível, mas, ei, eu passara o dia inteiro treinando com bonecos e depois treinando com essa maldita parede de escalada. Eu estava cansada. Muito cansada.

\n\n

– Se acalmou? – perguntou ele controlando o riso.

\n\n

Lancei-lhe um olhar fuzilante.

\n\n

– Vem, quero te mostrar um lugar – disse ele ignorando total meu cold look (N/A: cold look = olhar gelado, pra quem não sabe).

\n\n

– Onde? – perguntei ainda brava.

\n\n

– Surpresa – respondeu.

\n\n

– Eu odeio surpresas – respondi, mas fui com ele mesmo assim.

\n\n

Ele me puxou para o bosque. Andamos por um tempo e eu quase caí pra trás quando uma ninfa saiu de dentro de uma árvore e nos disse oi. Me contive para não xingar aquela filha de uma boa mãe.

\n\n

– Oi, Júniper – respondeu Nico e eu dei um acenozinho com a cabeça.

\n\n

– E aí? – respondeu a ninfa. – Quem é ela, Nico?

\n\n

– Júniper, essa é Celynne. – disse ele.

\n\n

– É muito bom te conhecer – disse ela.

\n\n

– É bom te conhecer também, Júniper – respondi falsamente.

\n\n

– Bom, vamos andando – disse Nico. – Tchau, Júniper.

\n\n

– Tchau – disse ela.

\n\n

– Tchau – eu disse.

\n\n

Continuamos andando. Então Nico tirou um arbusto de flores da minha frente e eu pude ver que estávamos na beira de um penhasco. Dava pra ver o mar daqui. Era o lugar mais lindo que eu já vira.

\n\n

– Gostou? – perguntou.

\n\n

– É lindo, Nico – eu disse. A visão me tirava o fôlego.

\n\n

– Que bom, eu queria que fôssemos a um lugar calmo, sem que parecesse ter um holofote sobre nós – disse ele.

\n\n

A verdade é que eu também queria isso. Eu precisava respirar. Desde ontem as pessoas não desgrudavam os olhos de mim.

\n\n

Ficamos conversando até a hora do pôr do sol. Fiquei olhando o sol se pôr. Era realmente linda a visão daqui.

\n\n

– Apolo está recolhendo o sol – disse Nico. – Vamos, já deve estar quase na hora do jantar e não comemos nada desde o café da manhã – disse e nos levantamos.

\n\n

– Hum, Nico? – perguntei – Como você vai achar o caminho de volta?

\n\n

Ele riu.

\n\n

– Eu venho aqui quase toda hora – ele disse. – Sei o caminho de cór.

\n\n

Fomos andando de mãos dadas por entre as árvores. Saímos do bosque no momento em que a concha de caramujo soava.

\n\n

– Hora do jantar – disse ele, fingindo animação. – E depois o Capture a Bandeira!

\n\n


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam? Mereço rewiews? Recomendações? Tiros na testa? Cartas-bomba? Declarações de amor? Planos para dominar o mundo? Talvez planos terroristas? Bombas nuclares?
E no próximo capítulo: O Capture a Bandeira! TAM TAM TAM TAMMM Vocês nem imaginam o que eu tenho preparado MUAHAHAHAHAHAHA ~le risada maníaca~ cof cof cof kkkkkkk
~ beijinhos com gostinho de Nick Jonas *O*