Inalcanzable escrita por Duda


Capítulo 24
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Demorei pra escrever esse capítulo e, sei lá, ficou uma bosta... E não me matem, o que vai acontecer é necessário para a história e tals. Boa leitura.

Sobre V2:::meu ódio por German está cada vez maior, sem brinks :) e meu amor pelo Diego Ramos cada vez maior também ♥ (hauhauah, sério, esse homem é um pão).



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13 de Dezembro Quinta-feira, 11h23

–  Oi, amor. – Angie diz ao entrar no quarto de German. – Fiquei preocupada com você. – Ela senta-se na cama dele.

– Oi, minha princesa. – German fala sorrindo e pega uma das mãos de Angie. – Como você está?

– Estou bem. Tive alta na terça de manhã, você ainda estava sob efeito de anestesia por causa da cirurgia que fizeram para tirar a bala do seu braço. – Angie leva uma das mãos ao rosto de German e o acaricia. – E você? Como está se sentindo?

– Meu corpo dói um pouco, o braço também mas me sinto bem. – Angie sorri. – Ainda mais agora vendo o seu sorriso. – Ela fica sem graça e German sorri. Ele teve certeza de que o melhor remédio, para qualquer coisa que viesse a ter, seria o sorriso dela. Ficaram em silêncio, olhando um para o outro. – E Violetta? Com quem ela está? Como ela está?

– Ela está bem. Na segunda de manhã encontraram-na em sua sala, ela ficou com a professora Olga. Elas estão vindo pra cá. – German sorri. 

– Eu não suportaria se algo acontecesse com a Violetta ou com você.​ – Angie sorri.

– Agora estamos bem, German. – Angie diz e eles ficam silêncio. 

– Carrara foi preso. Angie corta o silêncio, olhando para o chão.– Encontraram-no bêbado próximo à escola. – German suspira.

– Eu sei. – Ela o olha. – Matias veio ontem conversar comigo. – Angie arqueia as sobrancelhas. – Ele me disse que ia se entregar para a polícia e me agradeceu por tê-lo tirado da casa. – German olha para o teto pensativo. – Eu disse que ele não precisava se entregar à polícia mas que eu não tenho certeza se conseguirei perdoá-lo.– Ele volta a olhar para Angie.

– Eu entendo, amor. No seu lugar eu acho que não perdoaria mas... vendo tudo isso, eu sinto verdade quando ele diz que se arrependeu. 

– O pior de tudo é que eu também. – German suspira. – Eu queria conseguir odiá-lo e jogá-lo na cadeia mas eu não consigo. Eu lembro da amizade que tínhamos e... não consigo fazer qualquer mal a ele. 

– Nem a ele e nem a ninguém. – Angie diz. – E sabe por que? Porque, por mais duro que você tente parecer, você traz consigo um coração enorme – Ela diz sorrindo – e maravilhoso. – Ele sorri. 

– Eu te amo, minha linda. – Angie dá um selinho nele e os dois ficam em silêncio.

– O ano letivo está no fim. – Angie corta o silêncio. – O que será daqui para frente?

– Nós seremos livres. – German diz sorrindo.

– Não é tão simples assim, German. – Ele franze o cenho, Angie abaixa a cabeça. – Eu ainda sou menor de idade, esqueceu? – German suspira. Por um momento, esqueceu desse pequeno detalhe.

– Eu vou esperá-la o tempo que for. – Angie esboça um fraco sorriso e deixa uma lágrima escorrer. Curva-se novamente e encosta delicadamente seus lábios aos de German.

– No fim você acabou cedendo. – Angie diz sorrindo, ainda curvada, após o breve beijo que deu em German. Ele ergue o braço e acaricia o rosto dela.

– Eu não consigo evitar de me apaixonar cada vez mais por você. – Angie sorri e deita a cabeça no peito de German, ele acaricia o cabelo dela.

– Você vai me esperar mesmo? – Angie murmura.

– Sim. Eu prometo. – Violetta entra no quarto.

– Oi casal. – Ela diz sorrindo, Angie levanta e dá um abraço na Vilu.

– Oi, meu anjinho. – German diz sorrindo. – Eu também não mereço um abraço? – Violetta aproxima-se, Angie a ajuda a sentar na cama e ela dá uma abraço apertado no pai. – Ahhh, pronto, agora estou 100% melhor. – Violetta sorri.

– Fiquei preocupada com você, papai. – Violetta diz olhando-o e depois olha para Angie. – Com vocês dois.

– Nós estamos bem agora, Vilu. – Angie diz.

– É, Vilu... agora nós seremos felizes. – German diz olhando para Angie. Ficaram mais um bom tempo conversando, como uma família feliz.

xxx

15h20

– Entra – German diz ao escutar três batidas na porta do quarto. Um homem alto e um pouco calvo entra, era Gregório. German revira os olhos ao vê-lo. Sabia que Gregório só estava ali para infernizá-lo, sempre se odiaram. – O que você quer, Gregório? – Gregório finge uma cara de ofendido.

– O que é isso, Castillo? Eu vim lhe visitar, apenas isso!

– Não, você não veio só para isso... o que você quer?

– É, ok, você não é idiota. – Gregório suspira. – Sabe, Castillo? Você deveria tomar cuidado ao ficar escondido com a sua namorada. – Ao dizer isso, Gregório joga três fotos na barriga de German. German as pega e nas três fotos ele estava junto com Angie no terraço. Como conseguiram tirar as fotos sem que eles percebessem? German não fazia ideia mas teve a certeza de que Gregório usaria aquilo para acabar com ele. German suspira e olha para Gregório.

– Quem tirou as fotos?

– Não interessa.

– Você é um cretino, Gregório. – Gregório sorri desdenhosamente.

– Eu sei, Castillo, eu sei. Se eu fosse você, terminaria de uma vez por todas com esse relacionamento, você está com a corda no pescoço, Castillo.

– Você mostrou as fotos ao Jorge?

– Sim – Gregório abre um sorriso maligno. – E não só para ele... Tive a oportunidade de conhecer a avó, tia, prima, sei lá o que, da Saramego. – German franze o cenho.

– Como assim? Angeles não tem parentes!

– Hm, parece que alguém andou mentindo para você, Castillo. – Gregório fala ironicamente, German chateia-se ao pensar que Angie mentiu para ele. Angie não mentiu, a questão é que nem ela sabia sobre essa pessoa, que era tia do Carrara. – Mas também, Castillo, o que você queria? Ela é praticamente uma criança, não sabe nada sobre a vida, vai ver ela não te contou porque não o considera tão importante para falar sobre família. – German olha para o teto, lembra-se dos momentos que passaram juntos e reconhece que Angie nunca havia falado sobre família com ele, apenas dizia que sentia saudade dos pais. – Não vá chorar, Castillo, guarde as lágrimas para quando estiver respondendo o processo. – German olha para Gregório sem entender.

– C-Como assim? – Gregório ri.

– Esqueci que Saramego não te conta nada. A tia vai ficar com a guarda da Angeles já que o pai dela foi preso. É uma senhora, me pareceu um tanto conservadora, sabe? Ela está pensando em processá-lo – Gregório arqueia as sobrancelhas, fingindo indignação. – Imagina o escândalo! – German começa a ficar ofegante.

– Sai daqui.

– Tudo bem, Castillo, estou de saída, só vim avisá-lo que é bom você estar preparado para o dia de amanhã. Eu não posso esperar para vê-lo perder tudo. – Gregório ri.

– SAI DAQUI.

– Estou indo, estou indo. – Gregório caminha até a porta e sai do quarto, deixando um German preocupado, decepcionado e amedrontado. Será que depois de ser feliz com Angie, ele voltaria a sofrer?

xxx

14 de Dezembro – Sexta-feira

POV. German

Entrei na sala de reunião e encontrei todos os professores sentados e Jorge na ponta da mesa, com a cadeira virada para a janela.

– Boa tarde. – Eu falei e todos responderam. Sentei-me na ponta vazia da mesa, a que estava mais próxima de mim. Jorge virou-se e lançou-me um olhar duro.

– Boa tarde, Castillo.

– Eu... posso saber o motivo da reunião, senhor? – Eu perguntei o mais calma e suavemente possível, mesmo já sabendo a resposta.

– Eu acho que você já sabe, Castillo. – Eu suspirei e olhei rapidamente para baixo, depois balancei a cabeça negativamente. – Mas já que você está se fazendo de desentendido, eu vou dizer. Não... Melhor ainda... Vou mostrar. – Ao dizer isso, foi passando as três fotos que Gregório havia me mostrado no hospital junto com um jornal, até chegar em mim. Eu peguei o jornal e na segunda página havia uma matéria pequena sobre meu relacionamento com Angie. A matéria era pequena mas grande o suficiente para fazer um alarde. A St. George é conhecida em toda a cidade, qualquer coisa fora do normal que aconteça na escola é do interesse desses jornalecos. – Agora vai negar que sabe o porque dessa reunião? – Eu neguei e abaixei a cabeça.

– Eu... sinto muito, senhor. – Murmurei.

– Sente muito, Castillo? – Ele alterou-se, levantando-se após dar um tapa na mesa. – Sente muito? Diversos pais vieram me questionar sobre isso, alguns até ameaçam tirar seus filhos da escola. – Fez um pausa. – E o pior não é isso. – Eu o olhei. O que poderia ser pior que aquilo? – A tia da Saramego veio aqui na quarta-feira e ameaçou nos processar.

– Por sorte eu a convenci a processar apenas você, Castillo. – Gregório interrompeu. Eu o olhei e pressionei os dentes. – Afinal, a escola não tem culpa nenhuma se você decidiu dar uma de pedófilo. – Eu levantei rapidamente e cerrei os punhos.

– Cala a boca, Gregório. – Jade falou alterada no mesmo momento em que levantei.

– Calma, German. – Ramalho disse, colocando a mão no meu ombro. Eu sentei. Se o objetivo era acabar comigo, Gregório conseguiu. E ele fez de um jeito que eu não tinha ao que recorrer. Ele divulgou as fotos para o jornal, nenhuma outra escola me aceitaria. Eu serei processado, qualquer outro lugar não aceitaria um homem acusado de relacionar-se com uma menor. Querendo ou não, Angeles é menor de idade e eu sempre soube que o que tínhamos era errado. O mundo é cruel, ninguém iria querer saber se o que nós tivemos foi amor ou não, as pessoas apenas julgariam.

– Acalme-se, Castillo, sua situação já está bem feia. – Jorge falou e sentou-se. Eu suspirei e abaixei a cabeça. Ficamos em silêncio. – Caramba, Castillo, eu te ofereço minha confiança e você resolve jogá-la no lixo? – Jorge corta o silêncio.

– E-Eu não a joguei no lixo.

– Castillo, desde quando você passou a agir como um adolescente? Se arriscando dessa forma por uma garota que tem idade para ser sua filha. – Ainda de cabeça baixa eu deixei uma lágrima escorrer. – Você era um homem sério e, para ter conseguido ser o diretor de uma escola como essa tão jovem, era brilhante também.

– É... Jovem para ser o diretor mas um pouco velho para ter um relacionamento com uma garota de 17 anos, não? – Eu estava completamente sem força para esboçar qualquer reação.

– Fique de boca fechada, Gregório. – Jorge falou e suspirou. Esperou um pouco e continuou: – Quando foi que você se perdeu, Castillo? – Quando eu conheci Angeles. E, na verdade, eu não me perdi... eu acabei me encontrando.

– Eu não sei, senhor. – Falei baixo. Em seguida Pablo bateu na porta e entrou.

– A senhora Carrara chegou, senhor. – Eu olhei para o Jorge e depois para o Pablo, sem entender porque ele havia dito Carrara.

– Mande-a entrar. – Pablo saiu e voltou com uma senhora. Ela entrou na sala, lançou-me um olhar reprovador, sentou-se em uma cadeira vaga ao lado de Jorge e ficou analisando-me.

– E então? Me dê um bom motivo para não processá-lo, senhor Castillo? – Suspirei.

– O que eu tenho com a sua sobrinha...

– Corrigindo, o que você tinha com a minha sobrinha. – Eu abaixei a cabeça. A ideia de perder Angie me dilacerou. Deixei mais uma lágrima escorrer.

– O que nós tivemos... – continuei – não foi em vão, não foi qualquer coisa. – Suspirei e a olhei – Eu jamais fiz algo a força com ela e jamais o faria. – Fiz um pausa. – Eu só... queria cuidá-la... protegê-la... e fazê-la feliz. – E abaixei a cabeça novamente. A mulher suspirou.

– Angeles é uma criança, Castillo, não posso permitir esse relacionamento de vocês. – Eu a olhei com os olhos marejados e assenti. – Eu não vou processá-lo mas... você tem que dar um jeito de fazer Angeles querer se afastar de você. – Eu franzi o cenho.

– Não vou fazê-la sofrer, senhora.

– É necessário, Castillo, eu não permitirei que vocês fiquem juntos e eu não quero que ela me dê trabalho com isso. Ela precisa esquecê-lo, mesmo que para isso tenha que sofrer. – Deixei mais uma lágrima escorrer e abaixei a cabeça. – Ou isso ou um processo vai cair sobre você e acabar com a sua vida. – A dor que eu senti nesse momento podia ser igualada a dor que eu senti quando perdi a Maria, só que agora eu estava perdendo Angie. Custei a respondê-la e a olhei.

– T-Tudo bem. – Eu falei com uma voz entrecortada, ela deu um sorriso satisfeita. – Eu... conversarei com ela...

– Não, você vai escrever uma carta. – Eu franzi o cenho de novo.

– Mas... assim será pior para ela. – Eu tentei convencê-la.

– Que seja... Vocês não se verão mais. – Eu abaixei a cabeça e deixei mais algumas lágrimas escorrerem. Ela se levantou.

– E essa carta você vai escrever ainda hoje. – Caminhou até a porta e eu a chamei.

– Senhora,... – Olhou-me. Eu levantei a cabeça para olhá-la. – cuide dela, por favor. – Duas lágrimas escorreram pelo meu rosto. – Ela não merece sofrer mais, por favor, cuide dela.

– Já estou cuidando, Castillo. – A senhora disse e saiu. Eu abaixei a cabeça quando percebi todos os olhares voltarem-se para mim. Passaram-se alguns minutos e o clima daquela sala estava tenso.

– Eu não vou demiti-lo, Castillo. – Jorge cortou o silêncio. – Eu nunca o vi como está agora e... reconheço que sem a escola, você não terá mais nada. – Ele fez uma pausa. Eu continuei de cabeça baixa. Juro que não tinha força para nada. – Mas eu não posso permitir que você continue como diretor... você terá de voltar a lecionar. – Eu assenti. Ele fez uma pausa. – Está tudo bem, Castillo? – Não é óbvio que não está?

– Sim – Murmurei e o olhei. – Mais alguma coisa, senhor?

– Não. Pode ir, Castillo. – Levantei-me e saí o mais rápido que pude da sala.

Fui para a minha sala, tranquei a porta e desabei. De que adianta ter a escola se eu acabei perdendo o amor da minha vida? De alguma forma, eu sempre soube que isso não daria certo, que os momentos felizes com Angie não durariam por muito tempo, sempre teria algo ou alguém para nos atrapalhar, mas... por que tinha que acabar assim? Por que as coisas tomaram esse rumo? Por que não podiam nos deixar em paz? Minha vida apagou-se, da mesma forma que antes era apagada... até Angie aparecer e iluminá-la, porque foi isso o que ela fez. Durante cinco anos eu vivi guardando meu sofrimento para não permitir que a Violetta sofresse mais, Angie chegou e mostrou-me que a Violetta sofria por isso e eu mudei. Durante cinco anos, eu estive preso em uma vida triste, um tanto vazia e fria, que ela preencheu com com o sorriso e esquentou com o coração. Durante cinco anos, busquei todos os dias por vingança e quando Angie chegou, eu deixei essa vingança de lado, não porque descobri que o pai dela foi o assassino da Maria mas porque Angie invadiu completamente a minha mente, impedindo-me de ter qualquer pensamento sobre qualquer outra coisa que não fosse ela. E agora eu a perdi, talvez para sempre. Angie é jovem, eu sei que encontrará alguém que vai amá-la e cuidá-la mas... ela já tem esse alguém e esse alguém sou eu... Fiquei tanto tempo com o coração fechado que, quando Angie o abriu novamente, o fez com uma força maior do que tudo e o marcou profundamente. Eu a amei, a amo e sempre vou amar... e espero que um dia ela entenda que eu fui praticamente obrigado a fazer o que vou fazer.   

xxx

15 de Dezembro – Sábado

POV. Angie

Não vejo German desde quinta, mandei mensagens e ele não me responde, estou realmente preocupada. Depois do que aconteceu, a tia do Carrara apareceu para ficar com a minha guarda e - eu não entendi isso, parece que ela queria me tirar o mais rápido possível da escola - ela já me trouxe para a casa dela. Eu estava no quarto que ela preparou para mim e ela entrou. Ficou parada, me olhando e analisando. Eu a olhei e fiquei esperando ela falar.

– Eu vou me mudar, Angeles, para outra cidade. – Elena Carrara, uma senhora aparentemente fria e sozinha, tia e praticamente mãe do José. Pela breve história que ela me contou, ela cuidou dele desde pequeno e ficou desgostosa com o rumo que ele deu à vida dele mas a primeira impressão que eu tive foi a de que ela é igualzinha a ele.

– Desculpa, eu sei que você vai ficar com a minha guarda até eu me tornar maior de idade e tem boas intenções, mas eu não posso ir. Eu tenho uma vida aqui, eu tenho meus amigos, eu tenho o amor... – Eu pensei em German e na possibilidade de ficarmos juntos. Eu confio nele e sei que ele vai me esperar. – Eu não quero ir.

– Mas você vai. Enquanto estiver sob minha responsabilidade, fará o que eu quiser. – Ela ia saindo do quarto e então lembrou-se de algo. – Ah, tem essa carta para você, chegou hoje de manhã. – Eu peguei o envelope e o virei, estava escrito “Para Angeles Saramego”, eu reconheci a letra, era uma letra bonita e caprichada, só podia ser do German. Mas por que ele me mandaria uma carta se ele pode se comunicar comigo por mensagens ou me ligando? – Eu a li. – Elena disse.

– Você o que? Como assim? Você não tem direito. – Eu me alterei.

– Eu espero que essa carta faça você abrir os olhos e ver que o melhor para você é ir para longe daqui. – Eu franzi o cenho e ela saiu do quarto.

Eu retirei a folha que havia dentro do envelope e comecei a ler. Senti meu coração despedaçar a cada palavra que eu lia daquela carta, terminei-a soluçando. Deitei em minha cama e chorei, chorei até não aguentar mais. Eu me enganei, me enganei feio e agora só me resta viver com a maior decepção que eu tive em toda a minha curta vida. Meu orgulho não permitiu admitir para ela mas minha tia tinha toda razão quando disse que o melhor seria ir embora. Então eu fui e junto com as minhas coisas levei uma bagagem de frustração, desilusão e burrice. Frustração por pensar que as coisas um dia dariam certo com ele, desilusão por descobrir que além de não darem certo, tudo não passou de uma mentira, e burrice por tê-lo amado cegamente como eu nunca amei ninguém. Fui embora e tentei deixar para trás tudo o que tínhamos vivido, tentei apagá-lo da minha história. Esquecê-lo, talvez seja a melhor decisão que tomo e a mais difícil de realizar... mas é para o meu bem. Se eu vou conseguir? Não sei mas eu tentarei com todas as minhas forças e, se tudo der certo, German Castillo jamais entrará em meu coração e ocupará a minha mente de novo. 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado (acho isso meio impossível mas enfim, hauahuah). Eu voltarei a postar aqui mesmo assim que eu conseguir escrever cinco capítulos da segunda parte (isso não deve passar de uma semana). Enfim, bjks ♥ se quiserem conversar comigo entrarei aqui todo dia, é só mandarem mensagem, de boas! ♥



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