Clarity - Primeira Temporada escrita por Petrova


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Agora vai começar a ficar mais emocionante.



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Eu não me lembrava dessa parte de Sponvilly, deve ser porque da ultima vez que estive aqui, eu passei muito tempo com tio Maison na sua mansão afastada por causa da vovó Emmy.

Maison me deixou no carro enquanto ele disse que ia pagar algumas coisas que eu não perguntei o que era, afinal, ele não ia demorar muito. A coca me despertou, estava com a boca seca e meu estômago revirava desde o momento que pisei no avião. Sozinha aqui, dentro do carro, eu não deixei de lembrar do garoto de cabelo preto e olhos pretos. Não era o tipo de encontro que eu esperava, sabe, esbarrar acidentalmente em alguém completamente lindo como ele. Acidentalmente. Eu ri. Eu havia batido a porta na cara dele e ele ainda tinha sido amigável comigo. Surpreendentemente amigável, até agora, tinha sido a melhor coisa que me aconteceu desde que minha mãe me enfiou dentro de um avião porque ela não conseguia se desprender do seu namorado gato e fingiu que não conseguia ficar ao lado da família O’Connel por causa do passado deles, e por causa da separação.

Isso era inaceitável, não conseguia compreender, mas eu aceitei.

– Ei, - ouvi o suspiro de Maison abrindo a porta e jogando-se para dentro. Pulei de susto com essa coisa de: uma hora ele não está e na outra está.

Eu sei que ele voltaria a qualquer momento, mas, na verdade, eu estive mais assustada pelo fato de não tê-lo visto, nada dele além da uma estrada, carros passando e algumas lojas. É como se ele pudesse teletransportar para os lugares. Isso foi estranho, mas era meu tio, de qualquer forma.

– Não demorei muito, não é? – ele estava sorrindo.

Eu sei o quanto Maison está se esforçando para tentar fazer essa convivência legal e esquecer o verdadeiro motivo para eu ter voltado à minha cidade natal.

– Exatamente na hora que disse que voltaria.

– Ótimo, - ele ligou o carro e o manobrou para a estrada. – vamos fazer planos.

Eu o olhei pelo ombro.

– Que tipo de planos?

– Nós sabemos que você será bem disputada pelos seus tios nesses meses, todos querem um pedacinho da Nathalie. – Maison está animado e eu fico feliz por estarmos falando sobre algo que não seja meu pai, seu enterro e as investigações da policia.

– Ah, é verdade. – estou me esforçando também.

– Bem, eu sei que você vai querer muito usufruir da minha incrível e maneira Mansão. – ele disse “maneira”?

Eu o olhei pelo canto do olho e estava quase rindo.

– O quê? É o tipo de linguagem bem social hoje em dia. – ele está dando de ombro. – Você parece uma velha, Nathalie, e olha que sou quem está perto dos 40, entende?

– Eu entendi, “tô ligado”. – eu disse para ele.

Maison assentiu.

– Ok, eu estava pensando na possibilidade desta noite você passar com a sua tia, por sabe, a mansão está um pouco... Bagunçada. – ele ri, mas há algo a mais nisso. – E não apenas bagunçada, mas vazia, eu vou ficar o dia trabalhando na Hills e sua tia vai poder fazer companhia a você, então por hoje você pode se virar na casa de Isobel?

Eu faço que sim com a cabeça.

– Tudo bem, para mim está ótimo.

Eu adoro meus tios, mesmo que eu adore a mansão, as rosas amarelas que ficam no jardim atrás dela, mesmo que eu adore ficar com Maison, porque ele me lembra do meu pai, o seu jeito parental e protetor e da forma como ele senta ao meu lado e assiste os noticiários que a maioria das pessoas acham chatos, eu adoro ficar com Isobel. Não apenas pelo fato dela ser a única mulher entre os três irmãos O’Connel, mas conta muito.

– Ótimo, então... – ele prolongou, certo de que a casa já estava perto suficiente para estacionar. – Te deixo aqui. – ele sorri antes de abrir a porta.

Nós saímos juntos, Maison em direção ao porta-malas enquanto eu permaneci encostada na porta do carro.

Quando senti a diferença do clima e que aqui ventava mais, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo. A diferença de Sponvilly e Anchorage é mais do que grande. É extra grande. Sponvilly é uma vila antiga formada por europeus a quase, sei lá, trezentos anos? Bem, eu não sei, estive fora daqui quatro anos e ainda não tive tempo para estar por dentro da história local. Além dessa coisa de vila antiga, Sponvilly é estagnada em tradicionalismo, eu lembro de ter perdido muito tempo naqueles bailes dado pelo prefeito depois da sua reeleição. As familias sempre são as mesmas, os Blakes, os O’Connel, Sprousen, Os Muller, aquele senhor que mora no final da rua misteriosa que tem uma casa tão grande quanto velha.

Nada muda por aqui, bem, não mudava. Hoje tem prédios, um clube famoso bancado por um jovem adulto rico que se mudou para a cidade, algo que foi comentado vagamente por Isobel comigo. E mais nada. Carros passam, pessoas andam apertadas em seus casacos, está frio, sopra um vento forte da floresta por onde se encontra a casa do meu tio. Aqui é o mesmo lugar de sempre, um pouco mais modernizado, mas ainda sim é o mesmo. Ou era antes do acidente do meu pai.

Não se vê muitas noticias por aqui, os policiais ficam preocupados com alunos que saem bêbados, motoqueiros que saem sem pagar uma dose de cerveja no bar de Grace e Benjamim. São as mesmas noticias, até o acidente do meu pai. As pessoas que passam pela rua me conhecem, não pelo fato de eu ter crescido aqui e eu reconhecer alguns rostos mais velhos, mas pelo fato de Jeffrey O’Connel ter aparecido no Jornal Local e um comentário rápido sobre ele ter tido uma única filha chamada Nathalie White O’Connel.

Eu descobri isso por causa de Helena, ela estava encostada com Josh no sofá de casa quando fazia mais de 24 horas que eu não saia do quarto.

– ... Saiu até no noticiário! – ela murmurou abismada. – Nina não pode ver isso, essas pessoas são umas... – ela mesmo se pausou.

Então as pessoas sabiam, sabiam que eu era a filha de Jeffrey O’Connel, por isso elas estavam me olhando com essa olhar... penoso. Tudo que eu menos queria era que eles sentissem pena de mim, como se eles se importassem com minha vida, nenhum deles me conheciam, nenhum deles tinham o direito de fazer isso.

– Você está bem, querida? – tia Isobel aparece perto do carro.

Toda a emoção que segurei desde que entrei dentro daquele avião despencou, senti minha pele esfriar e as lágrimas se aglomerarem nos cantos dos meus olhos. Não fui forte dessa vez. Isobel é pequena, um pouco mais baixa do que eu, tem cabelos negros na altura do ombro e são lisos, os olhos é de um castanho suave e a pele de um pálido suave.

É tão bom abraçá-la, é bom tê-la por perto, sentir o cheiro de creme de frutas vermelhas, o cheiro doce de seu cabelo limpo. É tão bom estar em casa, como eu nunca me senti antes. Eu estava completa, mesmo tudo beirando-se para que fizesse me sentir partida, fizesse me sentir vazia e sem a quem recorrer, eu fiquei aliviada por ter todos perto de mim.

– Eu estava com tanta saudade, Isobel. – minha voz é abafada enquanto meu rosto é pressionado no seu ombro e as lágrimas estão correndo desesperadamente.

– Eu também, eu também.

Houve um certo tempo até que eu me sentisse forte o suficiente de sair do abraço carinhoso, recuperar a voz, limpar meu rosto e sorrir.

– Já coloquei as malas no corredor. – Maison apareceu de repente, um sorriso angelical no rosto. – Agora se cuidem, certo? Eu volto na hora do jantar para fazer companhia. – ele abraça rapidamente Isobel antes de se virar para mim e segurar meu rosto com suas mãos.

– Se cuide, Nina. – ele beija o topo da minha cabeça, sorri rapidamente e vira-se para a Toyota.

Eu e Isobel demoramos pouco tempo pelo lado de fora, apenas até Maison dar a curva e sumir com o carro.

A casa de Isobel é de um amarelo suave, são dois andares, atrás da casa há uma jardim pequeno, mas ainda sim muito lindo e um dos quartos tem vista para floresta e com varanda, mesmo pequena. Aqui dentro é quente, deve estar fazendo cinco graus aqui em Sponvilly, e é maravilhoso que todas as casas tenham aquecedor. Meu sorriso aumenta. A sala fica depois do corredor, a uma balcão de mármore metade marrom metade amarelo apagado onde do outro lado temos a cozinha, mais a frente temos um corredor entre a despensa e o banheiro, termina numa porta de vidro bem rústica com a visão do jardim de Isobel e a floresta verde cintilante de manhã e obscura a noite. Antes mesmo de se chegar na sala, no corredor, há uma entrada para a escada, onde ficam os quartos, três da ultima vez que estive aqui.

Isobel sempre deixou um reservado por minha causa. Depois do divorcio dos meus pais, Rick fez uma reforma para que ficasse mais aconchegante quando eu viesse. Rick é o marido de Isobel desde sempre, é como se fossemos a mesma família. Eu olho para ele e vejo Megan, nos seus olhos azuis principalmente já que o belo cabelo negro é algo restritamente dos O’Connel. As malas que Maison deixara estavam sendo erguidas por mim e por Isobel, Rick estaria na livraria trabalhando e Megan na escola. Seria um bom tempo sozinha para refletir tudo. O corredor é dividido em duas partes, a esquerda, o quarto de Isobel e Rick, à direita o de hospedes e no meio fica o quarto de Megan e o banheiro. Nós seguimos para os fundos, a porta estava encostada então foi apenas empurrá-la para se ver o tom bege inundando o cômodo, flores minusculas se formando no papel de parede, um cobertor azul-claro, uma escrivania de madeira clara, abajur amarelo apagado, umas almofadas fofas, um divã perto da janela e quadros com fotos antigas. Dezenas de Ninas entre quatro e doze anos, algumas com Megan nos meus braços, sorrisos enormes e cabelos trançados.

– Tá diferente. - As paredes, nós pintamos outra vez, um segundo retoque. – ela diz cruzando os braços e como eu, observando o quarto.

– Ah, nós compramos um moldem para que conecta-se à internet, o notebook foi presente do... – Isobel fica constrangida.

Eu nem atrevo olhá-la, é como se eu soubesse que iríamos chorar só por causa disso. Eu não quero lembrar do meu pai e me derramar em lágrimas todas as vezes.

– Ele estava animado com as férias no fim do ano e que você iria passar um tempo aqui antes de ir para a faculdade.

Pela primeira vez eu não choro, eu fico no meu canto me fazendo feliz por um tempo, lembrando apenas das coisas boas e aonde meu pai estivesse, eu o faria orgulhoso.

– Sinto falta dele. – meu sussurro enche todo o quarto, nem a respiração e nem os batimentos cardíacos são mais altos do que a tristeza que inundou depois que falei.

– Todos nós sentimos, Nina. – ela se aproxima de mim e agarra meus ombros antes de me abraçar. – Mas a diferença é que estamos juntos nessa e a dor vai ser menor depois de um tempo, porque vamos estar juntos, sempre.

Isobel tem razão, eu não posso apagar a memória forte de Jeffrey na minha vida só porque ele partiu, existe várias maneiras para tornar uma pessoa viva para você. É nunca deixar que a memória das coisas boas sumam. É imortalidade.

– No que está pensando, querida? – Isobel se aproxima de mim, perto da cama.

– Eu queria que ele estivesse aqui, - eu disse de verdade. – mas eu sei que isso não vai acontecer.

Isobel segura meu rosto e beija minha testa.

– Nunca esqueça que sua família está aqui por você, querida.

Eu sei, digo em pensamento.

– Ok, vou deixar você sozinha agora, tenho que buscar Megan, é o único lado ruim da escola.

– Na escola? – perguntou, curiosa. – Eu posso fazer isso, a senhora está tão ocupada, tia.

– Ah, não vou dar esse trabalho para você, afinal, faz muito tempo que você não anda sozinha nessa cidade.

Dou de ombros.

– Eu sei onde fica, pode deixar. – coloco os dedos para dentro do meu jeans e a sigo pelo corredor.

Ela solta um suspiro de aliviada.

– Tudo bem, o carro está na garagem e as chaves estão em cima da mesa na entrada, eu vou dá uma olhada no almoço, tá? – ela pisca para mim antes de encostar a porta e ir. - vou me desdobrar pra deixar essa casa pronta.

Ela sai falando pelo corredor enquanto retorno para meu quarto. Estou só, de novo. Mas não sozinha inteiramente e isso me deixa feliz. Eu ajeito minhas malas em cima da cama e começo a arrumá-las apressadamente nos cabides, ajeito meus calçados no canto, deixo minha necessárie em cima da cama e quando eu estiver menos ocupada, eu dou jeito nela. Meu quarto é uma suite, ainda bem. Já estava na hora de pegar Megan na escola, então resolvi me preocupar com o resto das roupas depois e também com meu banho. Tia Isobel estava cantando uma musica da Madonna quando passei pela cozinha atrás para dizer que já estava indo. Eu peguei as chaves na mesa de entrada e fui para a garagem.

Tio Rick tem um modelo antigo de um saveiro azul cor de céu, mas com a impaciência de Isobel, no fim das contas, eles compraram um novo carro enquanto esse fica estagnado na garagem até alguém precisar dele. Eu passei pela rua Parnell onde você encontra a maior parte das lojas em Sponvilly, não de roupas ou calçados, coisas parecidas, mas tem muita loja de CD e DVDs, alguns barzinhos numa parada rápida, cafés e padarias.

Seguindo adiante, você pode escolher entre os bairros mais movimentados, como o do clube recém aberto, na qual eu ainda não tive chance de visitar porque fica muito longe da casa de Isobel, ou as paradas com barzinhos. Tem um bairro chique em Sponvilly para falar a verdade, a maioria das casas parecem terem sido feitas no século XIX com a cultura européia estourando pelo resto do mundo.

Eu nunca fui lá, mas eu gostava de imaginar como seria morar lá. Jardins enormes, casas altas sendo escondidas por arvores verdes com copas altas, um tapete de pedra na entrada, uma varanda vitoriana bem rustica e completamente clássica, muito branco, cinza, amarelo e laranja sendo usados. Eu nunca estive lá, mas Suzanna já esteve e tudo que sei aprendi com ela. O que mais sei sobre Sponvilly é que existe uma faculdade na cidade, ela fui fundada por um casal tambem europeu que se mudou a uns vinte anos, eu não sei o que aconteceu com eles, eles podem ter voltado para a Europa ou coisa do tipo, mas é a faculdade mais famosa da região, principalmente nas cidades vizinhas.

Eu imaginava fazer jornalismo aqui quando meus pais ainda estavam juntos. Eu não sei se ainda continua aqueles bailes cafonas no dia de reeleição do prefeito ou quando a primeira dama resolve dar uma festa porque quer. As coisas, de certo modo, mudaram apenas para mim, estive desconectada demais daqui. Demorou um tempo para eu conseguir engatar a marcha e ligar aquele saveiro, mas eu já estava na estrada a muito tempo para observar os lugares novos. A Escola West Middle de Sponvilly é a maior da cidade ou até mesmo a melhor, além dela, há apenas mais duas que fica no fim da cidade antes da autoestrada que percorre para North Pole. Há um ponto de encontro naquele praça, alguns metros depois você consegue ver a casa de Lauren, a filha do policial.

Nós fugiamos muitas vezes para lá, de certa forma lembrar desses detalhes não é doloroso, mas eu tinha que me acostumar com a sensação de que todos sabiam o por quê de eu estar aqui. Estacionei o Saveiro na estrada, estava perto o bastante para Megan dar uma olhada e reconhecer. Muitas pessoas estavam saindo, eu não sabia se Suzanna e Lauren já tinham ido, ou qual era o horário de cada uma. De qualquer forma, era bom elas não estarem aqui agora. Eu sei que preciso delas, mas eu estou tão frustrada e confusa com a morte do meu pai que neste momento eu não quero pensar sobre o que aconteceu, só quero ficar aqui esperando a hora de Megan aparecer e...

– Droga! – gritei dentro do carro.

Uma senhora de cabelos grandes batendo na cintura estava batendo na minha janela de repente, com os olhos arregalados dizendo alguma coisa para mim em outra lingua. Eu pulei no banco tentando processar a sua chegada e a sua voz, e principalmente também em acalmar meu coração e depois atender a mulher. Abaixei o vidro devagar para ouvi-la.

– O quê? Minha senhora eu não esto...

– Yeph! – ela disse com uma expressão espantada. – Ah, sí, es usted, no és?

Os olhos daquela mulher eram de um castanho puxado para o preto, sua pele era morena, mas irradiava tanta vida que ela não parecia ser velha, sem contar os cabelo grisalho.

– O quê? Não estou entendendo.

Ela me viu no noticiário? É por isso que está gritando assim comigo?

– Meredith, oh é você. Dios mio. – espantada, a mulher passou as mãos enrugadas pela testa.

– Meredith? Não, não, sou Nathalie, Nathalie O’Connel.

Eu saí do carro e fui até ela, estava preocupado com a sua expressão, ela podia ter um troço.

– Ah, Dios. – ela ficou mais surpresa. – Isso é uma maldição, volte para casa menina. – ela pediu. – Olhos rasos lhe observam, me entiendes?

Eu não soube dizer nada.

– Escute-me, afasta-se dele, afasta-se. – ela disse outra vez.

– De quem? O quê? Está me confundido, senhora.

Foi nesta momento que Megan apareceu dizendo alguma coisa por ter estado encrencada com a diretora nesta manhã.

– Nathalie?! – antes surpresa e depois feliz.

– Seus olhos. – a mulher voltou. – Os olhos deles, olhos rasos, se afaste. Megan se colocou do meu lado.

– Ok, minha senhora, vai perturbar outra pessoa, temos preocupações demais, vamos. – Megan me empurrou para o carro de novo.

A mulher idosa ficou ali na praça quando eu entrei dentro do carro, com uma feição tão preocupante que pensei na opção de estender a mão para ela e perguntar se ela queria ajuda. Mas antes que eu pudesse me livrar de sua companhia ou pensar em ajudá-la, a senhora se aproximou do vidro e disse mais uma coisa:

– Quando olhos rasos passou pelo seu caminho, você foi marcada, foi encontrada. Olhos profundos vai te proteger.

– Não a escute, vamos Nath.

Engatei a marcha e acelerei o carro, deixando aquela mulher para trás. Acho que eu estou ficando louca.


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Notas finais do capítulo

Que mulher doida né?



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