Clarity - Primeira Temporada escrita por Petrova


Capítulo 28
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Tô amando a ideia de vocês curtirem as montagens com personagem, serião. Tava vendo uns atores do weheartit e vi um que seria perfeito para o John, mas como eu já postei, fica a critérito de vocês. Ahhhhh, se vocês quiserem que eu faça uma montagem sobre algum personagem que você queria saber como eu o imaginei ou que seja um pouco parecido, pode comentar. Eu fiz uma montagem sábado e talvez eu o poste mais tarde, então, mudando de assunto, ganhei uma leitora nova, e vejo que vocês se amarraram nessa coisa de "baby", eu não achava que vocês iam gostar, sei lá, eu queria dar um ar engraçado e fofo ao Andrew, porque ele é sempre tão misterioso e reservado, então, espero que gostem desse capitulo, não esqueçam de comentar seeeeeempre, eu amo demais, ahhh, e esse vai para a "Yas e Dé" e a "Lexi Baudelaire" que estão sempre comentando e tipo, elas fazem uns textões bem grandes para dizer o que achou do capitulo e eu fico sorrindo feito boba. Vocês são DEEEEMAISSS ♥



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Depois da estranha sensação de ter dito “não” ao cara mais maravilhoso que eu conheci, a alguém que estou destinada a ser exclusivamente dele, recebi a ligação de Suzanna e Lauren preocupadas com o meu desaparecimento. Eu não tinha percebido o quão grave estava a situação desde que Andrew recitou aquelas palavras: eu quero você.

É como se o restante dos outros pensamentos tivessem sido esmagados, o bom senso tenha sido chutado para longe e ficado aquele embaraçoso sentimento de estar descontrolavelmente envolvida com o homem que está destinado a mim desde que nasci. Isso vai muito além do “para sempre”.

– Eu. Estou. Bem. – ditei, espreitando se Andrew não aparecia na cozinha enquanto eu estava conversando com Suzanna.

Eu sei que ele deve saber que estou romanticamente envolvida com ele, mas não quero que ele saiba o grau dos meus sentimentos, porque isso até me assusta, eu nunca estive tão fisgada por alguém a este ponto. Ao ponto de passar por cima de coisas que deveriam ser primordiais.

– Por que eu tenho a sensação de que está me escondendo alguma coisa? – se a conheço bem, Suzanna deve estar colocando as mãos na cintura e fazendo cara feia.

– Me responda você, Suze. Esta é a minha mais pura verdade. – eu minto, minto tão estupidamente ruim que nem por telefone consigo disfarçar.

– Certo. – ela diz de repente, acho que está engolindo para não querer brigar comigo. – Vamos fingir que eu não tenho olhos muito menos Lauren e não te vimos saindo num Hamann preto que coincidêntemente só um cara o tem nesta cidade.

Andrew! – eu ouço o grito animado de Lauren no fim da linha.

Se elas estivessem aqui, teriam rido da minha cara porque estou vermelha como um pimentão.

– Shh! – sopro no telefone, sentindo minha pele esquentar ao mesmo tempo que penso na possibilidade de Andrew escutar conversas por telefone, afinal, o que posso esperar de alguém que é um vampiro? Ou mestiço. Enfim.

– Que “shh” nada Nathalie White O’Connel, eu quero saber o por que de você está mentindo para mim.

– Eu não estou mentindo. – me defendo. – Apenas omitindo.

– Eu deveria rir, mas não vou. – Suzanna parece irritada. – Afinal, você está saíndo com Andrew McDowell, o homem que exala testosterona a milhões de quilometro, o homem que faz a vida de muitas mulheres muito dificil, o homem de dar inveja a qualquer outro na face da terra. Nathalie, por que não nos contou?

O que ela quis dizer com testosterona? Eu nem penso na resposta, só em lembrar dessa parte do Andrew eu já fico completamente sem jeito.

– Não é nada do que vocês estão pensando. – eu digo calmamente para tentar acalmá-la. – Andrew e eu somos apenas...

A porta inrrompe assim que Andrew aparece.

– Eu estou com uma duvida. – ele diz com a testa franzida. – A verde ou a amarela?

É então que percebo que ele está balançando a toalha verde numa mão e amarela na outra. Eu estou de boca aberta quando penso nele na minha cozinha pedindo que eu escolha entre qual toalha ele vai usar e Suzanna na linha enquanto estou prestes a inventar uma mentira sobre meu relacionamento com Andrew.

– Estou esperando a resposta, Nathalie. – Suzanna grita no meu ouvido.

Os olhos de noite do Andrew fixam rapidamente meu telefone quando ele arqueia a sobrancelha de como quem está curioso. Vai para a minha lista: vampiros conseguem escutar conversas pelo telefone.

O quê? – eu faço a pergunta quando estou tentando pensar numa mentira ao mesmo tempo que penso na possibilidade de ver Andrew só de toalha.

Afasto o pensamento para longe.

– Nossa senhora da paciência Nathalie, você e o Andrew estão ou não estão juntos?

Se ele não tinha ouvido a conversa toda nesse tempo, certamente estava sabendo o alge dela quando Suzanna resolveu fazer a pergunta crucial em voz alta. A expressão de Andrew é sugestiva, ele está tão intrigado quanto surpreso.

– É c-complicado. – gaguejo, sentindo minhas bochechas arderem.

– Essa não é a resposta que eu estava esperando, Nina. – Suzanna é irritantemente direta.

– Eu também não. – Andrew sussurra, se aproximando do balcão.

Não tem como essa situação estar pior.

– Você tem que escolher entre o “sim” e o “não”, essa parte não é tão complicada Nina. – Suzanna tenta outra vez e eu estou pensando seriamente de fingir que a ligação está xiando.

– Certamente. – Andrew sussurra.

Eu fico sem reação, uma parte de mim quer dizer sim e a outra está tão confusa com a parte dos sentimentos dele que eu não sei o que dizer, eu não quero passar a imagem da garota ingenua que espera pelo cara ideal, mas não posso fugir disso, porque é exatamente o que estou esperando.

– Eu não sei. – pela primeira vez eu estou sendo sincera sobre meus sentimentos tanto a Andrew quanto a Suzanna. – Realmente, eu estou confusa.

Eu não sei qual reação é mais deprimente, se a expressão decepicionante de Andrew ou a incredulidade de Suzanna.

– Conte outra Nina, até alguém idiota como o Isaac pode perceber que você está completamente gamada do vilão-bonitão.

– Depois a gente conversa. – eu peço, encarando os olhos do Andrew.

– Tudo bem. – ela fica meio triste. – Você não aceita a verdade e está fugindo, eu entendo, então nos vemos na escola.

– Ok. – eu digo por ultimo, antes de desligar.

Eu coloco o celular em cima do balcão e fico girando-o para lá e para cá por dois minutos, sem saber o que falar sem saber como reagir, enquanto Andrew não dá mais nenhum passo.

– Eu disse alguma coisa errada? – sussurro, primeiramente sem olhar para ele.

– Não. – ele é rápido. – Por que, você acha que disse?

Essa é uma boa forma de sair de alvo para o agente.

– Eu não sei.

– Você já disse isso.

Eu ergo o olhar e vejo os dele, meio indiferentes.

– Foi o que eu disse a Suzanna? – pergunto inocentemente.

– Não. – ele confessa. – Foi o que você não disse a Suzanna.

– Andrew...

Ele se aproxima rápido sem polpar os segundos. Minha respiração fica forte de repente e Andrew está tão perto que é inevitável nossos braços se tocarem.

– Não me chame assim. – ele pede. – É meio dificil ficar com raiva de você, Nathalie quando você usa esse tom.

Meu sorriso escapa.

– Passei quase dois meses escondendo o que estava prestes a acontencer entre nós dois Nathalie, por favor, não me faça esconder mais.

Eu pisco algumas vezes, sentindo suas palavras tocarem meu coração de um jeito puro e bem vindo. Não tem com esconder a forma que estou envolvida com ele e isso não importa, não é sobre eu ter medo de como Andrew pode se sentir comigo, porque isso não irá esconder o que eu sinto por ele.

– Eu te amo, Andrew.

O rosto dele fica tão perto do meu que acredito que ele esteja em choque. Os lábios deles abrem lentamente numa expressão de surpresa e seus olhos estão opacos, mas mesmo assim é de um preto intenso. Eu fico assustada com a expressão dele, na verdade, a falta de expressão. Foi cedo dizer que eu o amo? Mas é a mais pura verdade, eu não sei como explicar algo que nunca fui capaz de sentir antes, é como se meu corpo tivesse uma trava para todas as outras pessoas, mês estivesse sempre em extâse quando tudo se relacionasse a Andrew. Não posso negar também que quando é sobre ele, meus pensamentos estão sempre em confusão com os meus sentimentos, mas não posso ser hipócrita, amar alguém não é motivo de sentir medo, de sentir vergonha.

– Você podia dizer alguma coisa ou pelo menos agir como se estivesse vivo, Andrew. – sussurrei.

Os olhos dele finalmente piscam, despertando para a realidade. Os lábios dele se movem e vejo que estão formando um sorriso.

– Eu nunca estive tão perto da ideia de estar vivo como me sinto agora. – e beija meus lábios.

A sua confusão é de tirar o folego, Andrew não quer ser sensível comigo para desfrutar dos nossos beijos doces e suaves, ele está tão desesperado quanto eu. Ele agarra a minha cintura enquanto nossas linguas entram numa confusão contraditória de prazer e paixão. Eu sei o que isso quer dizer, ele me quer e está tão alucinado com a ideia de me sentir em seus braços, que eu não sei por qual motivo eu disse não. Seus braços envolvem minhas pernas e sou erguida na altura do balcão, empurrando o copo com agua que eu tinha acabado de esvaziar. Os lábios de Andrew brincam na minha pele fazendo-me estremer com o toque sedutor deles e duas mãos que percorrem meu corpo.

Estou desesperada para sentir sua boca novamente, agarro a sua nuca e puxo seu rosto para perto do meu, sentindo sua lingua acariciar meus lábios e os meus umidecer os meus em forma de coração, desejando seu toque urgentemente. Seu corpo se inclina para frente e eu meu cai para trás, sem muito equilibrio, as mãos dele me apalpam com carinho e ternura, que é quando ele se desfaz por alguns segundos do seu casaco e de sua blusa, me deixando maravilhada com seus musculos torneados.

Eu sou pega admirando-o com desejo que é o suficiente para arrancar aquele sorriso presunçoso dele. Andrew aproxima seu rosto perto do meu e beija o canto da minha boca, brincando comigo.

– Nathalie, - ele sussurra meio alucinado. – eu queria finalmente poder conhecer seu quarto agora, estou meio louco aqui.

Meu sorriso escapa em divertimento, eu pulo do balcão e o arrasto atrás de mim, ultrapassando a porta da cozinha e me enfiando na próxima a esquerda sendo empurrada pelo corpo de Andrew quando achamos o destino. Ele é tão rápido e esperto com os passos que até mesmo quando tropeço na cama, ele me segura e nós deitamos juntos, com cuidado. Eu não consigo segurar a graça dessa situação, mas não dura muito quando Andrew me beija e sua lingua entra em contato comigo em um toque sedutor, suas mãos passeiram pelo corpo e alcançam a barra da minha blusa, ele é melhor que eu nesse quesito, a tira tão rápido que não dá espaço de tempo para eu me desesperar para beijá-lo novamente. Suas mãos passeiam pela minha barriga, pelos meus seios, me causando arrepios longos e constantes, enquanto ele mosrdisca a ponta do meu lábio inferior, custando a beijá-los. Eu agarro suas costas e sinto o efeito de ter os musculos flexionados, enquanto ele se movimenta por cima de mim.

Andrew não está apenas alucinado com a ideia de transar comigo, ele está em extâse por finalmente estarmos juntos, como realmente deve ser.

– Você está pronta, Nathalie? – Andrew pergunta com calma, encontrando os botões da minha calça.

A resposta não demora um segundo para sair.

– Estou.

Seu sorriso presunço aparece e seus olhos escuros brilham com ternura. Eu estou pronta para ele, é como se sempre estivesse, eu queria mais do que nunca está ligada a alguém que eu amo com verdade, alguém como Andrew. Ele abre o primeiro botão, mas espera um segundo, inclina o corpo para frente e beija docemente os meus lábios, este é longo e suave, é um beijo apaixonada, Andrew não pode negar que está tão romanticamente ligado a mim quanto eu.

– Você pode me dizer não quando quiser Nathalie, eu quero isso, quero poder te sentir e quero que você me sinta também, mas nós temos uma longa vida pela frente, para falar a verdade, eu sou bem paciente.

Eu olho profundamente nos seus olhos e vejo que ele est[a falando a verdade. Eu não posso negar que eu esteja nervosa pela minha primeira vez, mas saber que será com ele, é diferente. Eu o amo e isso muda completamente tudo.

– Obrigada. – sussurro, beijando seus lábios.

Eu o quero tanto quanto qualquer coisa na minha vida, mas existe uma parte de mim meio pequena e meio controlável, que sabe o que ele está falando, nós estamos envolvidos numa tensão de corpos que nunca se tocou tão profundamente desse jeito. Eu ainda estou confusa, para falar a verdade.

Andrew cai lentamente para trás sorrindo pequeno e me olhando, enquanto eu tento procurar minha blusa em algum lugar desse quarto, mas seus braços seguram os meus e ele me puxa para os seus braços.

– Você fica linda assim, sem blusa. – ele responde. – Ou de qualquer jeito também.

Eu fico vermelha com elogio e enterro minha cabeça no seu peito.

– Você tem um cheiro bom. – sussurro. – Gardênias.

Eu vejo seu sorriso se formando.

– Eu ainda vou te mostrar de onde o cheiro de gardênias sai. – ele é misterioso, como sempre.

Nós ficamos em silêncio e a única coisa que escutamos e a minha respiração calma e tênue, mais pela sensação de me sentir segura e tranquila nos braços dele. É como se eu pudesse sentir a nossa ligação com mais força agora.

Eu enrolo meus pensamentos por alguns minutos, até que eu sou fisgada pela lembrança de Amber e Rachel, existe algumas verdadades que Andrew me deve.

– Posso fazer uma pergunta?

Ele me olha.

– Além dessa? Claro. – ele brinca.

Eu sorrio com a maravilha do seu humor.

– Eu só espero que não fique bravo.

Ele arqueia a sobrancelha, sempre curioso.

– Tem uma parte de mim que quer as respostas sobre isso, não é como se eu estivesse duvidando da suas explicações, eu só quero saber a verdade. – eu explico, respirando calmamente. – O que aconteceu com você, Amber e Rachel?

Ele estufa o peito como se estivesse respirando, mas acho que é porque ele está tenso.

– É claro que você me perguntaria isso. – ele sussurra, parecendo tranquilo. – Quando fui chamado para depor, surgiram algumas provas de que eu estive envolvido com as duas durante a festa, o que me tornava suspeito de qualquer forma.

– Mas Lewis também estava lá. – eu digo de repente.

– Você o viu? – a preocupação dele me confude.

– Não, mas eu deveria?

– Com certeza não, por favor Nathalie, não quero que tenha contato algum com ele. Promete? – a sua voz é tenebrosa, ele está falando sério.

– Prometo.

Seu peito esvazia mais aliviado.

– Houve sim um momento que me encontrei com Amber, eu estou lá quando Lewis resolve sumir. Eu estou lá para que nada de ruim aconteca.

– Tipo?

– Tipo a entrada de vampiros. – ele diz sem humor. – Lewis sempre montou essas festas para que ele pudesse convidar seus amigos imortais, iguais como ele, naturalmente vampiros.

– Pensei que Lewis fosse filhos daquele casal, os fundadores da faculdade.

– Adotivos. – ele me responde. – Os verdadeiros pais dele morreram um tempo depois de Lewis se tornar vampiro, os Jones sabiam da verdade, eram pesquisadores locais como seu professor Langdon. As linhas se entoraram para Lewis depois de um tempo, ele não é o mesmo e isso me faz duvidar muito das suas ideias. Depois que virei alvo do triarco e eu tinha mais com o que me preocupar, como a sobrevivência da minha mãe, eu pedi a Lewis que cortássemos as festas para que ele pudesse se divertir com seus amigos ao lado dos humanos.

– Bolsa-de-sangue. – digo, lembrando das palavras do meu perseguidor. – É por isso que você me queria longe.

– Eu queria te proteger, tirei você e suas amigas dos desejos de Lewis, inventando desculpas tolas, mas consegui e te ver aquela noite foi assustador para mim. Eu e Lewis seguimos caminhos diferentes agora e quando Amber desapareceu, eu o culpei. Mas eu sou tolo por pensar assim, Lewis fez com que todas as provas se virassem para mim, de repente.

– Espere. – eu peço, virando-me para ele. – Lewis é o culpado?

– Eu não sei. – ele confessa. – Mas eu acabei virando o suspeito principal dos dois casos. Amber havia flertado comigo algumas vezes quando passei pela festa, foi o máximo que viram e alguns “nãos” que eu disse a ela. E quando ela desaparece, uma das cameras marcou exatamente a ultima hora que ele apareceu pelos limites, eu estava no exato momento cuidando de um problema que meus seguranças retrataram.

– Você conseguiu provar?

– Sim, haviam cameras na saída. – ele me responde. – Foi o suficiente para que eles percebessem que eu estar com Amber naquele momento não fazia sentido agora.

– Então você foi absolvido. – digo, com alívio.

– Pelas provas, sim. – ele concorda. – Embora eles tenham fechado todos os meus caminhos quando em umdas minhas saídas do clube, me viram com uma garota em meus braços, a primeira coisa que constataram foi a semelhança da imagem do vídeo com Amber,e exceto pelas roupas.

Eu faço uma cara feia.

– Quem era a garota?

Eu me peguei com ciume e isso eu não pude esconder dos olhares suaves de Andrew e seu sorriso malicioso.

– Você. – seus lábios se movem lentamente, formando uma expressão de ternura. – As cameras pegaram as suas costas, evitaram que pudessem te conhecer, o que certamente foi por isso que você não foi chamada.

Eu tive que sorrir.

– E sobre Rachel?

– As provas eram tão tolas quando as com Amber. O uncio contato que tive com Rachel foi quando eu corri para salvá-la de um maníaco louco que estava querendo arrancar a sua roupa nos corredores.

Ao mesmo tempo que entro em alívio por saber que Andrew só estava defendo-a, eu fico intrigada com a ideia das marcas no corpo dela.

– E a mordida? – a pergunta escapa. – Tanto Amber quanto Rachel tinha marcas de mordida no pescoço. Foi um vampiro?

– No primeiro caso sim, mas Rachel foi diferente, ele entrou em ataque de pânico por algum motivo, eu acho que quem quer que tenha feito isso a ela, voltou no hospital para terminar o serviço que interrompi.

– Espere, espere, o maniáco que estava falando era um vampiro? – minha expressão é assustada.

– Tudo indica que sim, mas ele fugiu a tempo antes que eu pudesse descobrir de quem se tratava, Rachel estava tão em choque que não soube diferenciar os detalhes da pessoa. Eu ainda estou investigando isso. – a sua expressão é furioso, é como se ele não estivesse feliz com a ideia de ter perdido o assassino de vista.

– É por isso que na pasta de Adam você não é considerado culpado? Ele sabe de tudo? Andrew parece surpreso.

– Você viu a pasta dele? – eu fico envergonhada com a ideia de ser pega. – Adam acha que foi Lewis, mas não temos provas contra ele, na verdade, se Lewis quiser, ele pode muito bem me colocar como culpado novamente.

– Ele não pode fazer isso!

– Infelizmente pode, baby. – Andrew acaricia meu queixo.

– Eu pesquisei mais uma coisa nas pastas do Adam, queria que você soubesse. – eu sussurro. Você sabe alguma coisa sobre o acidente do meu pai, Andrew?

Ele está calmo, mas esse assunto o pegou de surpresa.

– Jeffrey me ajudou a entrar na faculdade, nós nos conhecemos através de Maison. – eu vejo uma peculiaridade na voz dele quando ele fala o nome do meu tio. – Na noite do acidente, eu e Jeffrey abastecemos nossos carros no meu lugar e estávamos indo para North Pole, até que Lewis me ligou e disse que tinhamos planos para essa noite. Infelizmente eu tinha recebido a noticia de que alguém que eu não queria ver tinha retornado a cidade.

– Quem? – a curiosidade fulmina a minha garganta.

– Alice. – ele é sincero. – Nós tivemos um passado conturbado, mas é algo que você não precisa saber, ainda.

Meu coração se apeta no peito e sinto a minha pulsação aumentar. Alice esteve aqui?

– Jeffrey e eu nos despedimos, as cameras do posto me filmaram e eu dei o depoimento. É o máximo que posso saber até agora, Nathalie.

Eu inspiro fortemente, sentindo a dor da ideia de que alguma coisa ainda não soluicionada tenha acontecido com o meu pai. A ideia de haver um culpado livre pela cidade me faz chorar de raiva e a ideia de não poder fazer nada e não saber de nada me frustra.

– Baby, olha para mim. – os dedos de Andrew tocam a minha pele. – Nós vamos vingar a morte do seu pai, o que tiver para ser descoberto, eu descobrirei, prometo.

Andrew beija meus lábios e ficamos abraçados pelos próximos minutos.


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Notas finais do capítulo

ah, ignorem os erros, ando com tanta preguiça de reler e corrigir, kkkkkkk, beijos anjos! Espero que tenham gostado