Clarity - Primeira Temporada escrita por Petrova


Capítulo 20
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

passei esse final de semana me dedicando ao livro, hoje vou postar dois capitulos, aguardem!



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Quando desliguei o telefone e eu tinha dado um “até logo” para Helena, é como se eu precisasse muita mais dela do que antes. Eu ainda a queria aqui, mas desta vez eu não a culpei por não estar presente, não a culpei pelas coisas horríveis que vem acontecendo, dessa vez eu entendi e aceitei, porque eu amava a minha mãe, e tinha a plena consciência que não estava sendo nada fácil para ela e eu não podia passar minha vinda inteira a odiando por algo que ela não é de nenhuma maneira culpada.
Além do fato de ter falado com Helena e sentido que pela primeira vez a minha consciência estava leve novamente, Isobel reivindicou algumas partes do meu limite depois que soube sobre meu telefonema, no fim das contas ela achou que eu me merecesse uma segunda chance. Bem, oito horas ainda era meu limite, mas desta vez eu poderia me movimentar com o meu carro sem que Rick precisasse estar ao meu lado para qualquer lugar que eu visitasse. Havia uma certa liberdade nisso. Só havia um ponto que não consegui reivindicar em nenhuma das tentativas: Isobel não mudou em nada sobre sua opinião em relação a Lewis, o que não me importava muito, mas isso queria dizer que ela também não se esqueceu de Andrew, ou seja, sem ele também.
Nada que estivesse relacionado a livraria tinha mudado, os horários eram os mesmos e o periódo da tarde ainda continuaria a ser o meu. Quando Isobel se despediu para retornar ao hospital, Rick certificou se meu celular estava carregado, se o neon ainda estava carregado de gasolina, se eu tinha dinheiro o suficiente se eu precisse de alguma coisa extra, como me alimentar. Na verdade, Isobel deixou Rick em seu lugar, o que eu teria julgado muito, porque era ela quem estava sempre nervosa e preocupada, não Rick. Isso mudou desde o que aconteceu com Amber.
– Está tudo bem, Rick, não se preocupe. – eu disse, pegando as chaves e me direcionando para a porta, com meu tio me seguindo.
– Não se esqueça de mandar uma mensagem antes das oito horas, ok? Isobel tem plantão hoje, então se você quer deixá-la tranquila e a mim também, mande uma mensagem Nina.
Revirei os olhos, mas certifiquei antes que Rick não estava observando.
– Ok Rick, agora eu estou indo, até mais tarde. – e fecho a porta.
Inspirei o ar gélido que ardeu nos meus pulmões para sentir o cheiro da liberdade, mesmo que não tivesse durado mais de três horas a minha prisão temporária. Se Isobel foi completamente louca com essas novas restrições, o policial Billy não tinha ficado tanto atrás assim, mesmo quando eu ainda tinha o direito de sair, contando que fosse ao lado de Rick, Lauren está estritamente presa em sua casa exceto para a escola e com a companhia ou de Anastácia ou do Billy, o que queria dizer que não tinha chance alguma de Lauren se juntar a mim e a Suzanna nas tardes na livraria. Alem do fato de não poder se mover para nenhum lugar sem o figura de Billy a espreitando, Lauren também não poderá me ver Isaac, a não ser que ela decida tomar coragem de ir vê-la no seu quartel, digo, residência. Este tinha sido um dos motivos que levaram Billy restringer outras milhoes de regras antes liberadas, pelo fato de Lauren nao ter gostado nem um pouco de ficar longe do Isaac - o que nao faria tanta diferença, na minha opiniao - o que acabou testando a pacienência de Billy. E aqui estamos nós, quero dizer, apenas eu indo buscar Suzanna no apartamento com a desculpa que temos um trabalho de fisica inadiável - sempre fisica - que certamente Billy liberará para Lauren sair.
Eu passo pela proxima rua a esquerda, pegando o caminho contrario ao apartamento de Suzanna, para estacionar o carro na mesma praça onde fica a casa de Lauren. Antes que eu seja rapida o suficiente para abrir a porta e ir até ao alpendre da casa dos Miller, eu vejo a porta se abrindo e vozes baixas se tornam altas e audiveis.
– ... você nem está levandos seus livros, Lauren. - Sra. Miller aparece atras de Lauren, cruzando os braços e com a feiçao preocupada.
– Mae, é uma livraria, e em livrarias há livros, ou seja, eu não preciso disso. Tchau mae. Eu fico parada entre o carro e as primeiras pedras do caminho que se segue até ao alpendre. A Sra. Miller tem as mesmas feiçoes de Lauren, a pele morena, cabelos escuros e olhos redondos parecendo amendoas, do mesmo tom, é como se eu pudesse ver uma Lauren mais velha vestindo roupas menos brilhosas ou decotadas ou de salto baixo.
– Tome cuidado, quero que você ligue quando chegar. - Anastasia grita, acenando a cabeça para nós.
– Oi, Sra. Miller. - eu digo, acenando e dando espaço para que Lauren entre.
A feiçao dela se alivia quando me vê finalmente, sorrindo e mostrando pares de dentes brancos ainda mais parecida com Lauren, parecendo muita mais jovem com expressões espontaneas e alegres.
– Hey, Nina. - ela acena. - Bom ver você garota, coloque juizo em Lauren, por favor.
Eu dou a volta no neon e ainda dá para pegar Lauren revirando os olhos enquanto passa o cinto de seguran ça e o trinca. Dou um sinal de conssentimento para a Sra. Miller enquanto abro a porta do carro para dar a partida. Meu celular vibra no meu bolso, antes de qualquer movimento.

Não passe aqui, Grace está me cercando ainda, vou dar um jeito de ir, me esperem!

Suzanna.

– Você realmente nao acredita no que passei nessas quatro horas até você inventar essa historia de trabalho de fisica. - Lauren começa a falar, abrindo o espelho antes guardado na sua bolsa para ajeitar sua sobrancelha e passar brilho labial.

– Você que não sabe o que passei com Isobel no almoço, é como se eu fosse a comida, prontos para me devorar! - dou partida no carro e arranco a primeira marcha, manobrando o carro e pegando o caminho para a livraria.
– Onde está Suze? - Lauren pergunta, percebendo a tragetória.
– Grace parece que vai deixá-la na livraria. - eu digo, pensando na mensagem subjetiva de Suzanna. - De qualquer forma, Suzanna é a melhor mentirosa entre nós duas, ela certamente dará um jeito de fugir e estará na livraria bem antes que nós.
Lauren faz que sim com a cabeça enquanto eu dou entrada na ultima rua para chegarmos na livraria. Não faz tempo o suficiente para sentir saudade da livraria, mas a sensação de estar lá era como se eu pudesse ter algo para impedir que os pensamentos chegassem a minha consciencia - pelo menos os pensamentos ruins -. Era como se eu estivesse ocupada demais para pensar na morte do meu pai ou de me sentir triste por Helena não ter estado presente no momento mais delicado para trás. Mas, pela primeira vez, eu estava seguindo em frente, da mesma forma como Andrew disse que eu faria.
Estacino o neon em frente a livraria, ouvindo as historias animadas de Lauren e depois tristes por não poder ver mais Isaac durante toda a investigaçao de Amber. Só de lembrar do seu desaparecimento, eu sinto meu corpo esfriar e isso não está relacionado com a temperatura aqui fora.
– Isaac é um imbecil mesmo, Lauren. - eu digo, sendo sincera enquanto estou indo até o aquecedor para ligá-lo.
– Nina! - ela me repreende, buscando um banco para se sentar. - Se vocês fizessem um esforco, o menor que for, para conhece-lo, vocês iriam ver como Isaac é incrivel.
Eu tento disfarçar minha risada apertando os labios, mas é impossivel ela não ter percebido isso, Lauren está cansada de saber que eu e muito menos Suzanna, não gostamos do Isaac. Eu teria dito alguma coisa, para me desculpar, porque mesmo que eu desprezasse, eu sabia o quanto Lauren era apaixonada por ele, mas a porta faz aquele barulho de sinos tocando, ao mesmo tempo que Emily entra, com a feiçao de poucos amigos. Eu sinto que vou correr o mais rápido dali, mas eu não posso, meu dia não poid estar melhor e antes que eu pudesse contar com a ajuda de Lauren para suportar a presença de Emily, é quando Lauren observa para onde estou olhando e dá no pé, sussurrando para mim:
– Boa sorte. - e some de vez, indo para a porta do fundo, sabe-se lá fazer o que, tipo, pintar a unhas talvez.
Emily está de tenis hoje, o que certamente diminui meu grau de irritação, mas só por saber que terei que trocar minutos preciosos com ela logo depois da minha liberdade, isso já me embrulha o estômago. Estou me preparando para o olhar sarcastico dela e as gracinhas que ela sempre faz, buscando toda a paciência possível para suportá-la pelo bem das economias do Rick.
– Aqui está. - para minha surpresa, ela não diz mais nada, na verdade, desde que ela se aproximou do balcao, ela não fez nenhuma piada, nem aquele olhar sarcastico ela trocou comigo.
Eu fico quieta na minha, pensando em milhões de coisas ao mesmo tempo, mas ao invés de cutucá-la agora, eu puxo sua ficha de baixo do balcão e procuro a ultima anotação. Será que Charles, seu pai, desistiu de deixá-la ir para o clube na sexta-feira por causa do trabalho extra de literatura? Bem, caso isso fosse o motivo da sua cara amarrada, eu não me importaria em rir eternamente da sua desgraça.
– Assine aqui. - empurro os papeis para ela junto com a caneta, espreitando sua feição, porque outra coisa me passa pela minha cabeça, e não está nem um pouco relacionado ao Charles e o trabalho de literatura.
Emily era amiga de Amber? Isso nunca passou pela minha cabeça, na verdade, eu não lembrava de ter visto alguma vez as duas juntas nem mesmo na aulas ou nos corredores, o que aguçava minha curiosidade, porque havia algo na expressão dela que queria dizer que ela sabia de alguma coisa. Enquanto eu pensava, Emily assinava de má vontade no papel, sem nenhuma preocupação se alguma letra saiu maior que a outra ou de deixá-la perfeitamente desenhada, ela simplesmente assinou e passou para mim. Eu certamente me arrependeria disso mais tarde, mas a curisiodade estava queimando dentro de mim e eu perguntaria de qualquer jeito.
– Você está bem? - perguntei, olhando-a em seguida.
Emily demorou um tempo para compreender minha pergunta, mas para minha surpresa, ela deu seu famoso sorriso sarcastico.
– Eu não pareço bem, por acaso? - seu famoso veneno borrifando para fora. - Para sua falsa preocupacão, eu estou otima. - completa, com arrogancia.
Minha pele esquenta de raiva, mas se eu comecei, eu iria terminar, porque pela primeira vez ela nao me deu as costas, jogando seu pesado cabelo para trás, ela tinha ficado, isso queria dizer que havia algo que ela queria dizer, desabafar.
– Apenas estranhei, você está calada hoje. - eu disse, espreitando minhas escolhas de perguntá-la. - É o lance da festa? Você não foi?
Emily dá de ombros, como se não se importasse.
– Eu fui. - ela diz sem se importar ainda, e eu fico decepcionada com a opçao dela não ter conseguido ir.
Eu teria rido se ela dissesse que não, mas se não foi por isso, é sobre o que aconteceu no clube? Eu fico curiosa com a ideia dela ter visto alguma coisa.
– Você soube sobre Amber?
– Amber? – ela ri.
– Sim, Amber, você não ficou sabendo que ela sumiu? A cidade inteira está comentando que ela...
– Eu sei o que a cidade anda falando. – ela me interrompe com arrogância e impaciência, dando aquela revirada de olhos que por um segundo me fez querer pular em seu pescoço. – E eu estava lá quando ela saiu com um cara. É o que todos estão dizendo pelo menos.
Esqueci rapidamente da minha vontade de querer matá-la para descobrir o que ela sabia exatamente sobre o desaparecimento de Amber.
– Você não acha que ela estava com alguém?
– Não, ela não saiu com ninguém. – ela balançou a cabeça em negação. – Para sua informação, Amber estava no mesmo grupo que o meu, estava se pegando com Johnny, da nossa turma, mas não saiu com ninguém desconhecido. As pessoas inventaram essa história depois que ela espalhou pela escola inteira que havia conhecido um cara mais velho, um universitário. – por incrivel que pareça, era a primeira vez que eu sentia que Emily estava sendo sincera comigo.
Minha feição congelou.
– Ninguém contou isso a policia?
– Bem, alguém deve ter dito isso. - Emily sacudiu a cabeça. - De qualquer forma, não me chamaram, afinal, eu não tinha contato algum com Amber, mas pediram o depoimento de Johnny, muitas pessoas os viram juntos. – ela explica, impaciente.
Eu fico incrédula ao mesmo tempo furiosa com a forma como que Emily fala sobre o desaparecimento de Amber, como se ela não desse a mínima para o que estava acontecendo, pelo fato de Amber estar desaparecida, em perigo, pelo fato da garota ter sumido, ela poderia estar morta, presa em cativeiro ou até mesmo violentada, de todas as formas possiveis, isso era assustador de mais para qualquer pessoa que pensasse pelo menos um pouco na situação dela. E isso me enfurecia, como alguém podia ser tão fria como Emily ao ponto de achar graça ou de estar completamente à parte de toda essa situação?
– Como você não consegue ficar nem um pouco preocupada com o que pode estar acontecendo com Amber? - pergunto, lhe dando a chance de se defender e me fazer mudar um terço da minha opinião sobre ela.
– Mas é claro que eu estou. - ela responde, pousando a mão no peito. - Mas eu tenho tanta raiva, não é apenas sobre Amber!
Eu fico quieta, surpresa, o que ela está querendo dizer?
– Como não?
– Você não sabe um terço do que aconteceu ali, Nina, e isso me frustra - seus olhos castanhos se fixam nos meus. - Na mesma noite em que todos comentam sobre o desaparecimento de Amber, minha melhor amiga, Rachel, também sumiu.
Eu fico intrigada.
– Rachel? O que houve?
Estou lembrando lentamente da garota, cabelos loiros, olhos azuis, pela branca um pouco mais baixa que Emily, ela tem uma aula comigo, mas eu a vejo a maior parte do tempo andando com Emily ou estudando nos horarios livres. E eu sei que ela é timida demais para estar em lugares como o clube e as festas de Andrew e Lewis.
– Eu não sei direito, não sei. - Emily parece nervosa. - Eu a segui, depois disso, estavam falando de uma garota gritando no banheiro e eu fiquei assustada, eu sabia que ela estava naquela direção, mas quando me aproximei, quase não acreditei no que vi.
Acabo me lembrando dos corredores escuros, lembrando do assassino e a garota inconsciente nos braços, sinto que as lembranças ruins podem voltar como uma maratona e a sensação de não estar segura voltar ao mesmo tempo. Inspiro fortemente, convencendo-me que nada de ruim me aconteceria, que isso ficaria no passado.
– O que você viu?
Quanto mais ela se demorava, mais eu ficava desesperada por respostas, ela não tinha ideia do quanto eu já sabia e o quanto de informações eu precisava ter, para enfim, poder dormir em paz a noite. Eu não conseguiria dormir sem lembrar dos olhos brilhantes do assassino ou sobre Amber ainda estar desaparecida.
– Ela estava com Andrew. – ela respondeu segurando meu olhar.
O quê?
– A situação não podia ser menos esquisita, porque Rachel nunca se envolveu com garoto algum e muito menos com alguem como Andrew. - ela ignorou minha expressao de espanto e continuou falando. - Eu estava tão preocupada que perguntei se estava tudo bem, falei sobre as conversas nos corredores, mas qualquer coisa que eu tentasse dizer, eles negavam tudo. Essa não é nem a pior parte da história. Quando tentei me aproximar de Rachel, a lateral do seu vestido estava destruído, rasgado como se um gato tivesse o prazer de arranhar, e minha primeira reação nao foi a das melhores. Eu teria dado um ataque e culpado Andrew de ter atacado minha melhor amiga, mas Rachel me garantiu que ele não tinha feito isso, ela não me disse o que tinha acontecido, mas estava agradecendo a Andrew por alguma coisa que não fazia sentido. Então eu desisti. Eu acreditei na inocência dele, mas sabia que alguma coisa tinha acontecido, principalmente depois... Depois...
Eu pisquei várias vezes antes de me concentrar na sua pausa.
– Depois do que, Rachel?
Eu sinto minha pele esfriar, eu não posso acreditar no que ela está dizendo, mas é como se tudo que ela dissesse fosse a mais pura verdade. Por que tudo estava envolvido com Andrew?
– É uma idiotisse. – Emily deu de ombros, enrubescendo.
Eu não consigo me contentar com essa resposta.
– Você começou Emily, agora termine.
Sua expressão foi tomada por medo e isso me assustou, o que havia sido tão horrivel que ela não conseguia dizer?
– Você pode confiar em mim. - eu disse, outra vez, mais baixo.
– Eu me assustei com ar marcas no corpo de Rachel, no dia seguinte. - ela me respondeu, estremecendo com a lembrança.
– Eu não estou entendendo, Emily.
Ela inspira forte, impaciente.
– Marcas roxas, Nina, sabe, hematomas pelo corpo, nos braços, nas coxas e no pescoço, como se ela tivesse sido violentada. É isso!
Eu fico congelada, afundando nas suas respostas, sentindo um buraco se abrir em baixo dos meus pés. Emily estava me dizendo que havia uma probabilidade de Andrew estar envolvido com os hematomas de Rachel?
– Você contou isso a alguem? - eu pergunto, disfarçando meus sentimentos.
– Não. - ela confessa. - Eu não tenho prova alguma, Nathalie, eu tentei fazer Emily falar se Andrew tinha alguma coisa a ver com tudo aquilo, mas a unica coisa que ela fez foi apenas negar que Andrew fosse capaz de fazer algo contra ela. Eu não sei o que pensar, na verdade, eu acredito nela.
– Você acredita na mentira dela?
– Não, eu acredito que Andrew não é o culpado, mas eu não posso esquecer que o quem o fez, os dois estão protegendo-o, de qualquer forma - ela inspira, aparatemente perturbada com o assunto. - eu preciso ir Nina, eu não quero falar mais nisso, ok?
– Espere, Emily.
– Charles está de marcação comigo por causa da festa e do sumiço de Amber, então, eu tenho horários agora, tenha uma boa tarde. - e deu as costas antes que eu pudesse tentar evitar. Deslizei um pouco e caí na cadeira, meio pasma.


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Notas finais do capítulo

comentem, anjos! O que acharam? Andrew parece muito culpado, não tem como evitar.