Um medo? Olhar ao redor e me ver completamente sozinho apesar de nunca demonstrar têm um temor imenso quanto a isso. Mas parece inevitável eu sou a única pessoa que não vai conhecer a própria morte nos modos normais. Se isso e ruim? Não esta obviu... Não envelheço, e há mil anos tenho que ver a partida de pessoas que um dia me fizeram rir... Nem todo o cuidado e dedicação que tive não pude impedir a perda daquela que me fazia vivo mesmo não estando em vida. Mas do que me adianta lamentar... Deveria ter aproveitado mais meu tempo ao seu lado se e que fosse possível.

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–Fionna! - gritei ao chegar a casa depois de um dia cansativo, mas não importava o cansaço só queria ver minha esposa adorada.

Estranhei o silêncio da casa e imaginei que a loira estaria deitada na cama descansando ela estava doente então... Subi para o quarto e encontrei Fionna estirada ao chão de imediato apanhei a garota e sem nem pensar voei direto para o hospital mais próximo a nos.

–Ei alguém me ajuda aqui rápido- entrei aos gritos do local, os olhares se direcionaram a mim e a garota que estava em meus braços, em questão de segundos médicos surgiram de toda parte a tomaram de meus braços e a colocaram em uma espécie de maca já ligando alguns aparelhos de respiração na garota que parecia imóvel.

–Oque aconteceu com ela? - uma das enfermeiras perguntou enquanto corríamos porta adentro do hospital.

–Eu não sei quando cheguei a casa ela já estava desmaiada- não entendia oque havia acontecido apenas estava preocupado.

Sem muito oque fazer me sentei em uma cadeira próxima a meu corpo para apenas aguardar alguma notícia fosse ela boa ou ruim. Alguns minutos se passaram minutos estes que pareceram a meu ver uma eternidade, me levei a pensar e pensar coisas horríveis que talvez pudessem acontecer ali meus pensamentos se interrompeu ao ver de longe um dos médicos que vinha em minha direção a sua expressão não era de noticia boa.

–o que aconteceu? Ela vai ficar bem? Responde logo – as palavras saíram com desespero que pareciam flechas em alta velocidade a aflição estava bem aparente em meu rosto.

–Bem senhor... Abadeer as noticia não são boas e nem um pouco animadoras – com a mão levada à cabeça ele fazia sinal negativo com mesma – sinto em lhe dizer que o caso de sua esposa e grave e... Ela pode não passar dessa noite – permaneci calado agora cabisbaixo fechei os olhos impedindo uma carreira de lagrimas que faziam meus olhos arder a cada palavra.

–Eu quero vê-la, por favor – de cabeça baixa me levantei calmamente algumas pessoas presentes no local me olhavam assim podendo perceber minha aflição.

–Levarei-te a ate ela só não garanto que estará acordada agora devido os medicamentos – acompanhei o tal ate o quarto onde Fionna se encontrava eu estava muito nervoso apertava as mãos estralava os dedos olhava de um lado ao outro ate que cheguei me deparei com a porta de entrada e a mesma não queria abrir mas precisava.

Abri a porta lentamente com um certo receio entrei no quarto sorrateiramente e escutei o ruído da porta que se fechou atrás de mim nas circunstâncias que me encontrava aquele era sem duvidas um lugar pior que a noitosfera. Olhei em direção a Fionna e as lagrimas que prendia correram sobre meu rosto ao vê-la naquele estado cheia de aparelhos e fios conectados ao seu corpo as únicas coisas que ainda á mantinham respirando. Aproximei-me da garota passando a mão em seu corpo que agora estava coberto por fino lençol branco, segurei sua mão que agora já não estavam tão quentes quanto costumava ser... Um frio em minha barriga surgiu quando senti a loira apertar minha mão de leve, ela abriu os olhos lentamente olhando diretamente em minha direção um sorriso simpático nasceu em seu rosto.

–Oi - num sussurro ela falou apertando um pouco mais minha mão - ja esta chorando e bobo? – ela concluiu com uma pergunta que fez com que eu me jogasse sobre seu corpo com um abraço

–Você me assustou sabia? – apertei a garota que me retribui o abraço com uma pequena gargalhada – pensei que não iria mais acordar – a colei num selinho seguido de um riso aliviado

–Desculpe, mais não vai se livrar de mim tão fácil- ironia ela dizer isso agora soou um pouco estranho, mas eu tentei não me preocupar com isso acariciei seu rosto e a prendi em outro abraço ela se sentou e eu também ao seu lado.

–Assim espero minha feinha – falei apertando seu nariz que era praticamente um ''desenho'' de tão pequeno ela sorrio novamente eu amava vê-la sorrir haaa.

–Feia não poxa eu sou um pedaço de mau caminho – ela se gabou me fazendo rir – eu te amo marsh promete nunca sair do meu lado?- cabisbaixa com um sorriso de canto ela parecia saber que talvez aquele fosse nosso ultimo momento juntos.

–Eu te amo mais ainda – coloquei a mão em seu queixo erguendo sua cabeça – eu sempre vou estar com você – a puxei para um beijo seguido de uma leve mordiscada em seu lábio inferior.
Se eu não... Não conseguir acompanha você ate os próximos mil anos você não vai me esquecer né? - olhando em meus olhos ela fechou o sorriso e seus olhos não brilharam mais, aquelas palavras me fizeram soltar uma lagrima.

–Não fala assim Fionna – enxuguei os olhos e acariciei novamente seu rosto – como poderia esquecer a mulher da minha vida ein – um pequenino sorriso brotou no canto de seus lábios – e claro que vai estar comigo sempre lembra? Sempre eu não vou deixar que nada aconteça a você meu amor – segurei sua mão forte e nossos olhares se mantinham ligado

-Promete? - a loira juntou as sobrancelhas segurando lagrimas que faziam seus olhos brilharem ela estava tão insegura quanto eu.

-Prometo! -afirmei agora me lembrando das palavras do medico e essas soaram como gritos em meus pensamentos.

Iniciei um beijo que provavelmente seria este o ultimo risos e lagrimas se manifestaram entre ele a garota retribui com total devoção e por fim deste um selinho demorado. Sentei-me com Fionna agora do mesmo lado, pois antes estava frente a ela, à loira se deitou em meu peito com o braço passado pela minha cintura, joguei o meu pelo seu pescoço a abraçando abraço que também era provável ser o ultimo.