Corria desesperada pelos corredores, quem via pensava que era mais um paciente da ala psiquiátrica que havia fugido, por isso deixariam o trabalho de recolhê-la para os assistentes de lá.

            Quando avistou um homem de costas que parecia muito com Rafael, não tardou em aumentar os passo e tocar-lhe os ombros, levando um susto quando o homem se virou.

            -Olá mocinha quem é você? – Perguntou como se ela fosse uma criança, ele tinha os mesmos pensamentos dos outros, achara que ela era outra louca que fugiu da ala psiquiátrica, não é a primeira vez que isso acontece.

            -Hãn, desculpe pensei que o senhor era outra pessoa... – Pôs-se a se desculpar, mais quando foi virar o rapaz segurou seu pulso brutalmente.

            -Espertinha não é? Vou levar você de volta! – Falou arrastando-a pelo corredor, Mônica se debatia, então ela seria forçada á levar á força? Então ta.

            Ele nem viu, Mônica socou a cara dele e saiu correndo, mais ele não iria deixar assim.

            -Peguem-na! – Gritou para seus assistentes que logo agarraram Mônica, ela era forte mais não o bastante para apagar 12 homens que a seguravam, tinha que se entregar.

            -Ela é forte! – Exclamou um que levava vários chutes em suas partes baixas.

            -Mais nem tanto para isto! – Disse outro que colocou um paninho úmido na face de Mônica que já estava ficando inconsciente.

            -Mais o q... – Falava enquanto sentia o cheiro adormecedor lhe apagar.

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            Ele já estava pensando em voltar para o quarto de Mônica e lhe enfrentar, mais no meio do caminho avistou 12 homens segurando uma moça, não era de sua conta mais estava muito curioso. Até ver um dos homens vir falar com ele.

            -Senhor Rafael, acho que notou a movimentação... – Comentou limpando o suor que escorria em sua face, aquela garota deu trabalho!

            -É. Eu ia perguntar para alguém... O que está acontecendo? – Perguntou ansioso, ele era muito curioso, e neste momento coçava o queixo olhando o menor esperando sua resposta.

            Ele apenas respirou fundo e começou a contar.

            -Uma garota da ala psiquiátrica escapou... – Justificou mais isso não satisfez a curiosidade do médico que queria ir á fundo nisso.

            -Mais tinham muitos homens... – Analisou.

            -Isto é, ela era muito forte... – Falou se lembrando do chute que tinha levado na canela, ainda estava doendo.

            -Forte é? – Se lembrou de Mônica, em uma de suas conversas ela tinha dito que era muito forte... Será que? Não, não podia ser.

            -Sabe o nome da garota? – Perguntou chacoalhando o rapaz que ficou com medo, logo o soltou vendo o que fazia, ela estava lhe deixando louco!

            -Bem... O cirurgião Gabriel disse que ela se chamava Mônica... – Disse fazendo o médico ficar ainda mais apavorado, ela foi levada á ala psiquiátrica? Não podia ficar lá... Eles podiam dar remédios que comprometeriam sua saúde...

            Ele havia prometido que não á trataria como uma namorada, mais não tinha como, querendo ou não ele a amava e iria salva-la. Só esperando que não seja tarde...

            Continua...