The Water Girl! escrita por Mari Batis


Capítulo 37
Chegamos a Cidade Maravilhosa


Notas iniciais do capítulo

E ai galera, vcs nem comentam mais né?Pois é setimo ano é dificil aqui...T^T por isso não postei, mas agora comentem viu?E a page é: https://www.facebook.com/pages/The-Water-Girl/1428906417346185?fref=ts Essa temporada vai ficar meio curta por causa da terceira hehehehe
bjs de água



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Não queria ter ancorado ali.

A cena diante dos meus olhos era perturbadora.Ruínas e mais ruínas do antes, talvez foi uma grande cidade.Percebi que antes da guerra aquela deveria ser uma metrópoli, a rua, que separava a praia do mar de prédios e aranha-céus, estava repleta de carros diversos, destruidos, a maioria provavelmente deixados as pressas quando tudo aconteceu, mas em alguns, pode ver corpos daqueles que não tiveram a mesma sorte.

(Jake)-Que show!-talvez Jake não saiba da gurra, mas senti raiva do seu comentário.

–Por que estamos aqui?-não sou medroza, mas aquele cenario, não me deixava nem um pouco a vontade.

(Finn)-Tava no mapa que deveriamos passar aqui.Não sei o porque, mas devemos ficar aqui.Não fico nem mais um dia seguido naquele navio.

–Depois teremos que retornar a viagem sabia?

(Finn)-Sim, mas vamos dar um tempo dele.

(Marcela)-Katara...o que são essas coisas?-ela apontava para os carros.

–São carros Marcela.-seguimos andando.Ninguém dizia uma palavra, nem sabia onde estavamos indo.Perguntei.-O que estamos procurando mesmo?

(Jake)-Um abrigo!

–Que tal ali?-vi um galpão enorme aparentemente vazio.-podemos nos abrigar ali e contar histórias de terror hehehe.

(Marcela)-Eu topo!

(Finn)-Ebaaaaaaa!

Aquilo não me animava nenhum pouco, contar histórias de terror?Pra que quando a sua vida já é uma?Adentramos o balcão com lanternas que o Jake tirou vai saber de onde, tudo parecia normal.

–Vou fazer uma fogueira.-nos fundos havia pedaços de madeira, que provavelmente faziam parte dos antigos moveis.

(Jake)-Vou contar a história do tesoreiro assassino!Tamtamtaaaaaamm!

Confesso que fiquei tensa com o tom de voz de Jake quando disse o nome da história, mas quando ela começou a ser contada, eu caia na gargalhada, levando junto comigo Finn e Marcela.Depois de uma noite cheia de risos, era de se esperar que tivessemos uma boa noite de sono, não sei eles, mas a minha foi pessima e os pesadelos, não foram com as histórias do Jake, talvez seria melhor se fosse.

Eu estava parada na frente do balcão.Os destroços pareciam se levantar e se reerguer e aos poucos voltando a ser prédios, casas, carros.Uma bomba que antes era estilhaços se remontou e foi regredindo no ar, como se estivesse dando ré.Até que o cenario mudou-se totalmente.A minha frente se via um prédio enorme, mas enorme mesmo, escrito "Copacabana Opalace", era grande e branco, a pria ia se tornando limpa, as pessoas iam andando para trás até que muitas surgirão formando uma mar de pessoas a minha volta.

Eu estava no meio de uma multidão, todos a minha volta dançavam felizes.Até que avistei ao longe três jovens dançando, eram familiar.Quando cheguei perto vi que todos usam óculos, havia uma menina de cabelos ruivos, que devia ser Betty já que tenho uma certa ligação com o passado do Simon, ao seu lado dançando estava um garoto de cabelos loiros mais alto que ela, me pareceu ser o Ben e do outro lado, uma garoto de cabelos castanhos e magricela; Simon.

(Ben)-Cara, eu não sabia que o Brasil era tão legal!!!-diz ele gritando por causa do som alto.

(Betty)-Eu falei que era uma boa ideia passar a ferias aqui!!-novamente gritando ela respondeu.Tudo ali estava alegre e bagunçado, do jeitinho que eu gosto se me permite dizer.

(Simon)-Eu que pesquisei sobre esse lugar!

(Ben)-Mas se não fosse pelo me dinheiro nunca teria saído dos livros!

(Betty)-Não briguem!

(Simon)-Não estamos brigando!

(Ben)-Eu brigava com ele quando tinha 7 agora que tenho 15 eu vou acabar com ele.Sai de perto dela quatro olhos!!-ele berrou e avançou em cima de Simon, queria poder interfirir, mas sentia que eu não poderia tocar em nada ali.Ben o socava sem compaixão, até que Betty se colocou no meio:

(Betty)-PARA!-ele, sem querer no impulso socou seu rosto.Todos em volta estavam olhando e Simon já estava no chão com os labios cobertos de sangue e o óculos quebrado.

(Ben)-Me desculpe Betty!Vocês não vai ficar com ele!

(Betty)-Você não manda em mim!E eu vou ficar com quem eu quiser!

(Ben)-Não vai não!-ele a agarrou pelo braço e a beijou, fiquei surpresa, mas o que ela fez parecia meio previsivel; ela deu um tapa no rosto dele.

(Betty)-Nos deixe em paz ouviu?-e saiu andando pisando duro.

Aos poucos o tempo foi passando novamente, as bomba caindo, os prédios se destruindo até voltar ao cenario que estava quando eu cheguei aquela cidade.E eu acordar suando no balcão.

Deitei novamente mas não dormi.Provavelmente seria recheada com pesadelos, talvez até da Noitosfera.

No dia seguinte saímos, andando novamente para o navio, mas no caminho esbarrei em uma caixa de som que começou a tocar:

"Cidade maravilhosa, cheia de tantos mil

Cidade maravilhosa, coração do meu Brasiluuuu..."

A voz no som começou a ficar grossa e baixa até sumir, com o final da palavra "Brasil", mas não antes de parecer um pouco demoniaca.Como uma cert voz que eu já ouvira antes.

Logo entramos no navio, e a Cidade Maravilhosa foi ficando para trás, até se tornar um ponto escuro no horizonte.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, desculpe a demora