A liberdade tem um preço! escrita por Coriolanus Grimes


Capítulo 14
Viagem á Capital - Parte 1/6


Notas iniciais do capítulo

Bom pessoal, todas as vagas foram preenchidas, e como prometido, aí esta o magnífico capítulo 1 (Não reparem em minha doidera, e o capítulo nem esta tão magnífico assim). Não liguem se o capítulo ficar ruim, to sem criatividade hoje! E uma coisa: Vocês obviamente vão perceber que eu só falei dos trens do D1 e D2, mas é porque não da tempo de eu fazer tudo em um dia só, por isso separei em 6 partes, e a cada capítulo serão divulgados 2 distritos.



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Depois de toda a choradeira nos determinados distritos, os tributos finalmente puderam sair do distrito em que se encontravam e irem para o trem que os levaria a capital. 

Dentro dos trens, haviam jantares e manjares dos mais gostosos. Havia frango assado ao ponto, escargôs, sushi e tudo mais para todo o gosto. Os doces eram impecáveis: Brigadeiros, pudins, caramelos e marshmellows (sei lá como escreve essa bagaça). 

Nos trens dos tributos de distrito mais nobres, aquilo era só mais uma refeição. Mas para os tributos dos distritos mais baixos, aqui era um manjar dos deuses, e acharam que tudo aqui era um lindo e delicioso sonho, não querendo que aquele acabasse.

*Trem D1:

No trem do distrito 1, Penny Lancaster comia a comida com jeito, assim como Ryan Ferdinand. Ryan comia devagar e tranquilo, como se aquela fosse apenas mais uma refeição. Mas Penny pensava diferente. Ela estava comendo com trejeito e tudo, mas no fundo ela queria pular em cima daquele frango, rolar nos doces e gritar: "Viva a comida!". 

Não é que Penny tivesse pouca comida em casa, mas é que para conseguir o dinheiro pra mesma Penny tinha que se vender a homens nojentos, e aqui ela só precisava fazer a capital se divertir e dar um jeito de ganhar. 

Quando Jhana Edson saiu do vagão, Penny olhou para Ryan com um olhar de "por favor" e ele balançou a cabeça em afirmação. Penny atacou tudo que estava a mesa, enquanto Ryan tentava não rir sentado do sofá. 

- Nossa, você esta mesmo com fome hein?! - disse Ryan. Penny nem pensou em responder, continuou comendo como uma condenada. - Tudo bem, não precisa responder. Não foi uma pergunto retórica.

Penny pensou por um momento em "o que é isso meu Deus", mas logo desistiu e voltou a comer. Após a grande refeição, Penny e Ryan se sentaram no sofá.

- E então, por que se ofereceu como carreirista? - perguntou Ryan. Penny parou por um instante e pensou no que sua mãe a obrigava a fazer.

- Eu...eu estava apenas cansado do nosso distrito.

- Ahan, sei! E por causa disso vai arriscar sua vida?

- Sim..por que? Eu sou livre.

- Penny, vai abre o jogo! Sei que não é por causa disso. E por causa de que?

- É por causa disso sim! Cansei do distrito e...

- Sei que sua mãe te obrigava a se vender. - Quando Ryan disse isso, o sangue de Penny gelou subiu pelo corpo e a arrepiando. - Porque sua mãe fazia isso?

- E por que você não para de me fazer perguntas e cala a boca?!

Ryan entendeu o recado. Ficou em silêncio durante mais ou menos 10 minutos, e então tornou a perguntar:

- Seu pai trabalhava em que? - Penny ficou com tanta raiva que quase mandou o garoto ir tomar no #*, mas pensou e resolveu não fazer isso. E então só ficou calada mesmo. - Você é bem quietinha mesmo hein?! Não conheço muitas meretrizes assim.

O sangue de Penny subiu a cabeça quando foi chamada de meretriz (prostituta). Ela sabia que era considerada uma, mas não tinha escolha. A raiva foi tanta que Penny partiu pra cima de Ryan que apenas riu quando viu que ela não tinha força. Penny ficou assustada. Como um garoto de apenas 13 anos podia ser assim tão forte? Depois de várias tentativas, Penny pensou bem e então resolveu parar, ainda mais quando Jhana entrou novamente no vagão, desta vez com Michael Borard, seu treinador.

*Trem D2:

Keven e Kather Willians estavam conversando em seu vagão. Na verdade nem conversando estavam, e sim brigando. 

- Kather, como posso confiar em você mana? Você disse que não ia se oferecer, e aqui estamos nós.

- Poxa irmão, calma! Agora dois tributos do mesmo distrito podem vencer, e isso já faz muito tempo. Teremos uma boa chance. 

- Que boa chance o que? Na verdade NENHUM de nós deveria estar aqui, e tudo é culpa sua!

- Haha! Culpa minha? Fui eu que cheguei e levantei a sua mão para se oferecer como tributo? Eu que disse "Prazer Keven Willians" com a sorteadora? Não, não foi, foi VOCÊ!

- Mas se você não tivesse se oferecido, eu também não teria!

- Então você me acha uma fraca que não pode ganhar os jogos sozinha? 

- Er..não é isso mana mas é que...

- É sim! Você acha isso, mas eu vou te provar que esta muito errado. Eu vou ganhar os jogos sem precisar da sua ajuda. Vou até me separar de você na arena. 

- Não, você não vai!

Helena Match entra no vagão e vê a briga. Ela tenta separá-los mas sabe que pode levar um chute ou um soco, e isso ela não quer. Ela tem que chamar então pacificadores pra verem se conseguem os separar. E isso é o máximo que podem. Cada um deles fica em uma vagão no trem, esperando a grande hora pra ver a grandíssima e bela capital.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?