Gladiators escrita por Dinha e Mary
Notas iniciais do capítulo
Sei que eu demorei, mas não me culpem e sim, o vestibular :/
Esse capítulo ficou um pouco violento e sanguinário, o que era ideia da fic. Novos personagens aparecem.
Ouvimos gritos, barulho de espadas.
-Acordem! vamos, escravos. O sol já está no alto.- Soldados nos acordam de forma carinhosa. Levanto meio sonolenta.
- Hoje é o dia da luta. Com sorte nos livramos desses espartanos. -Eles cospem no chão quando Ana Paula passa. Mary os encara e quando o próximo vai cuspir,coloca fogo na ponta da língua dele, acendo uma pequena chama na ponta do dedo. Eles sacam as espadas ao ouvirem o grito de dor do companheiro. Todos nós viram e olhamos firme.
-O que você vai fazer? - Diz Higor em tom de ameaça. Subimos as escadas em direção ao refeitório. Então a luz do sol invade meus olhos, me fazendo notar o quanto o lugar onde ficávamos era escuro. Do outro lado vimos os outros gladiadores, os mortais, entrando. Eles sentam em outras mesas e nós sentamos juntos.
- Então como era a vida de vocês antes daqui? - Anna Beatriz pergunta, puxando assunto.
-Nossa mãe era filho de um ancião da gerúsia(N/A: Uma espécie de conselho). Nosso modo vida é militar apenas para homens...- Comenta Ana Paula.
-Mas isso nunca me impediu de aprender a lutar...Escondida, é claro- Mary complementa.- Vivíamos em confusão. Ana. roubando coisas e eu espantando todos pretendentes. Nunca quis me casar e ter milhões de filhos, aprender a cozinhar, a costurar. - Ela finaliza e todos rimos.
- e você, Ingrid?- Jorge olha para mim.
-Eu não nasci na minha fortaleza, mas fui criada pelas guerreiras amazonas. Passei minha vida aprendendo a lutar e odiando...
-Os homens -Higor diz irônico. Eu rio
- Na verdade, eu ia dizer romanos. - Todos rimos, menos Jorge. -Sem ofensa. -paro de rir.
- E onde você nasceu?- Higor me olha curioso
- Não faço a menor ideia - Balanço a cabeça. Ficamos rindo e conversando até o tempo de nos prepararmos para luta.
As escravas comuns vieram ao meu encontro e colocaram uma armadura em mim, digna de uma amazona mais poderosa. Não era de couro como a minha antiga, era de um metal diferente. Fui levada ao encontro dos outros lutadores. Todos estavam vestidos a caráter. Mary e Ana típicas espartanas. Higor e Anna Beatriz como gladiadores; Jorge como um belo soldado romano. Foi então que ouvir gritos enaltecedores.
-As lutas começaram. - Um outro gladiador diz. subimos as escadas que nos levavam a arena. Paramos na entrada em frente a grades de metal. Podíamos ver o povo ao redor na arquibancada, que fazia um círculo ao redor arena. Havia uma galeria no alto de uma sacada onde estava o nosso lanista, o legatus Romulo e outros nobres.
-Quem são aqueles?
-Integrantes do magistrado.- Diz uma voz atrás de nós, Doctore.
Na galeria, o lanista se levanta e ergue as mãos na intenção de encerrar os gritos da multidão.
-Cidadãos de cápua! Vocês buscam uma luta honrosa e sangue. Prisioneiros de guerra, inimigos de Roma, animais hoje terão seu destino. Roma é nossa pátria. Eles terão que deixá-la ou amá-la. Vocês decidem. Quem abre nossa vulcanália são duas semideusas, filhas de Mercúrio, batalham contra duas caçadoras de. Diana. - Ele termina de anunciar e as portas se abrem. As duas pegam um caduceu e um escudo. Mary abraça a irmã
-Não morra, por favor. -Ela sussurra. Ana Paula assente e entra na arena.
Todos ficamos vidrados na luta, apreensivos. Uma luta difícil, qualquer dupla pronta para matar a outra. Uma das servas de Ártemis acerta as costas de Ana Paula em cheio, mas é emboscada por Beatriz que golpeia sua cabeça, fazendo sua arma atravessá-la. As duas lutam como um só contra a oponente que restava, até que esta cai no chão. Anna Beatriz olhava para cima, para o Dominus, antes do golpe final. Ele levanta e as pessoas gritam: -Morte, morte, morte! -Alto e em coro. A mão direita dele ser em punho, depois inclina para baixo o polegar, em sinal negativo. Numa fração de cinco segundo, a cabeça da caçadora é arrancada.
-Morte. Se o sinal fosse positivo, a vida dela estaria a salvo.-Higor explica.
As filhas de Hermes voltam e nos as parabenizamos pela vitória. Até que a vez da filha de Hefesto chega. Ela pega um machado de lados e entra na arena. Os dois tigre são soltos. Eu respiro fundo e vou me preparar para minha luta que seria a próxima.
Quando volto vejo os tigres em cima dela que consegue rolar e atacar rapidamente, cortando o rabo de um deles fora. O contra-ataque chega arranhado seu braço, quase arrancando-o. Em Resposta, ela lança o martelo na cabeça do felino. As pessoas gritam seu nome cada vez mais forte. Ela faz um movimento com os braços e chamas surgem ao redor do outro tigre.
-Mary, Mary! -os gritos se espalham
Ela anda até o tigre morto e puxa o martelo de sua cabeça. Ela sorri maquiavelicamente e o lança novamente, decepando a cabeça do oponente. A multidão grita e ela estende a cabeça do bicho para todos verem. Ao final, ela anda até nós.
-Quem quer um churrasquinho de gatinho? -As gargalhadas são altas
-Você é maluca -Digo em negação e rindo
-Você me inveja- Ela pisca e ri.
Meu nome é anunciado e eu entro na arena com a minha lança. Vejo o outro lutador com sua espada.
-Comecem!
Ele investe em mim e eu rebato todos seus golpes. Ele atinge minha perna esquerda, me fazendo gritar de dor, em seguida tenta golpear meu pescoço. Eu uso minha lança para impedir o ataque. O grandalhão é rápido e corta meu ombro. Minha lança estava mal equilibrada e logo cai. A sua espada é cravada no meu estomago, me fazendo ficar de joelhos.
-Viu como minha espada é maior que você? -Ele ri e raiva me enche.
Tiro sua espada e me levanto. Me movimento atingido seu peito. Ele grita de dor. Aproveito para fazer o que estava querendo, em um movimento rápido, corto sua língua e ele tenta gritar.
-E eu disse que cortaria sua língua -Do sorriso digno de Ares, o deus da guerra. Pego minha lança e esquivo do seu ataque, golpeio seu joelho lhe derrubando. Olho para cima, esperando o sinal do Dominus que repete os movimentos da luta anterior. Sinal negativo. Aponto a lança para sua garganta e olho para o seu céu, invocando um raio que cai no peito do meu oponente. A multidão grita e saio da arena, indo ao encontro dos outros. Limpo o sangue da lança na roupa de Mary.
-Vai te ferrar, Ingrid. -Diz gritando e limpando a roupa. Eu rio em resposta.
A luta seguinte havia de Jorge e um prisioneiro, filho de Hades contra dois fugitivos. A luta foi a mais rápida. Os dois semideuses sequer se feriram. Jorge desvia do ataque com facilidade e com sua espada corta a garganta do oponente. O filho de Hades usa as sombras para manipular o outro homem, que fica desnorteado e recebe vários golpes de foice. A multidão grita por Guilherme. Então esse era seu nome. O nome é aclamado. Vejo legatus Romulo nos olhando furioso.
-Ele não imaginava que fossemos ganhar todas as lutas hoje. -Guilherme diz- Guilherme, prazer, filho de Hades.
-Ingrid, filha de Zeus. -respondo, esperando a próxima luta.
A próxima luta prendeu minha atenção. Uma garota alta, esbelta e alva. Lutava contra feras selvagens, dois leões. Ela possuía um cajado nas mãos e apenas se esquiva com grande facilidade, até ser ferida na perna direita. Sua postura de batalha mudou. Fazendo movimentos com as mãos, os dois felinos param de querer atacá-la e começam a brigar entre si. Com a pata, um deles ataca o olho do outro. A garota os manipulava. Em um movimento seguinte, dois cães de três cabeças surgem e rosnam para as feras. Uma luta sanguinária começa e os dois leões saem perdendo. Eu nunca tinha visto nada igual.
-Uau! Uma filha de Hécate -Guilherme me diz. Hécate? A deusa da magia negra. É claro. Os cães de três cabeças são os seus animais sagrados. Incrível. A garota deixa a arena ao som de gritos e aplausos, a plateia estava tão deslumbrada quanto eu.
-Eu sou Jorge, filho de Marte. -Ele sorri e estende a mão-Esses são Guilherme, filho de Plutão; Mary, filha de Vulcano; Anna Betriz e Ana Paula; filhas de Mercúrio; Higor, filho de Netuno e atual campeão de cápua.
-Giulia, filha de Hécate, sou grega e vocês todos são romano?
-Não. Só esse animal -diz Mary, apontado para o filho de Marte. Começo a gargalhar alto e ele me encara furioso. Opa!-Somos todos prisioneiros gregos.
-Meus querido povo de cápua! Vocês verão a melhor luta batalha. Homens que lutam feitos titãs, poderosos gladiadores.-Uma voz grita do alto da galéria. Era o Legatus.-Eles não tem medo, piedade. De um lado o filho de Netuno, Higor, o nosso campeão e invicto. De outro aquele que lutou com bravura com gigantes, bestas, nosso romano abençoado por Marte: Marcus!-O povo grita o nome de Higor. Fico nervosa. Ele pega um o tridente de ouro imperial e o escudo. Pego seu elmo e coloco.
-Boa sorte. -Sorrio e todos nós o abraçamos.
-Volto assim que mandar aquele romano de merda aos campos elísios. -Diz, sorrindo. Em seguida parte para a luta.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí, seus tchucos? Eu acho que posto o próximo semana que vem, mas não vou prometer nada, já que terei prova sábado e domingo.