Incomplete (JuRol) escrita por Kaah DS
Carol: -Eu também te amo Junior.- Ela disse em um tom baixo e muito fraco.
Junior: -Carol!- Eu disse com um sorriso enorme no rosto com lágrimas de alegria escorrendo. -Não se esforça, fica quietinha ai. Vou chamar o médico.- Saí do quarto as pressas.
Junior: -Doutor, ela acordou.
Médico: -Vamos lá agora.- Ele disse se referindo as enfermeiras. -Mas acho melhor que você fique fora do quarto, aguardando.
Então eles foram para o quarto dela e fiquei no vidro só observando. O médico a examinou. Quando estava saindo do quarto, foi falar comigo.
Médico: -A examinando assim, vejo que talvez não fique com sequelas. A tarde faremos todos os exames e testes precisos para ter um diagnóstico certo. Ela gostaria de lhe ver, mas evite ao máximo que ela não se esforce muito.
Junior: -Obrigado Doutor.
Logo entrei no quarto e ela ao me ver abriu aquele sorriso lindo que amo.
Junior: -Oi minha pequena.- Eu disse com uma mão segurando a mão dela e a outra acariciando o rosto dela.
Carol: -Oi Junior.
Junior: -Você não sabe o susto que você me deu e quanto eu sentia a sua falta.
Carol: -Eu sei. Eu ouvia tudo que você me falava durante esse tempo, eu queria responder mas não conseguia. Quanto tempo eu fiquei assim?
Junior: -Um pouco mais de uma semana.
Carol: -E o Beto? Como ele está? Ele está bem?
Junior: -Calma, você não pode se esforçar muito Carol e ele está ótimo. Só alguns arranhões e um braço quebrado.
Carol: -Ai minha cabeça ta doendo.
Junior: -Você bateu com a cabeça muito forte. Mas o pior já passou.
Carol: -O que aconteceu durante esse tempo?
Junior: -Você estava precisando de sangue e eu acabei doando sangue para você. Todos estavam muito preocupados com você. A Letícia, Clarita, Tobias, Gabi, Beto e principalmente eu.
Carol: -Obrigada Junior, você salvou a minha vida.
Médico: -Com licença, mas já deu o tempo dela, agora ela tem que descansar, pois a tarde será muito cansativo para ela.
Junior: -Ok. Tchau Carol, vou estar sempre ali fora te esperando.- Disse e lhe dei um beijo na testa.
Carol: -Tchau.
Fui para a sala de espera, liguei para todos, ficaram super feliz com a notícia e assim que possível estariam vindo no hospital.
Então decidi ir ao quarto do Beto para dar a notícia a ele.
Junior: -Posso entrar Beto?- Disse batendo na porta.
Beto: -Entra ai Junior. O que foi, aconteceu algo com minha irmã?
Junior: -Sim Beto. Ela acordou hoje.
Beto: -Nem acredito, ainda bem que ela está bem. Quero vê-la, preciso falar com ela.
Junior: -Calma Beto. Ela tem que descansar agora, pois a tarde terá um monte de exames para fazer.
Beto: -Ok, qualquer coisa me avise.
Junior: -Pode deixar. Agora vou voltar lá para a sala. Os outros ficaram de vir para cá quando possível. Tchau.- Quando estava saindo do quarto me encontrei com o médico do Beto.
Médico: -Alberto, hoje a tarde você terá alta.
Beto: -Finalmente, já não estava mais aguentando ter que ficar deitado aqui.
Médico: -Quer avisar algum familiar que venha lhe buscar?
Junior: -Não precisa, eu mesmo o levo doutor.
Médico: -Está bem.- Ele disse se retirando do quarto.
Então sai do quarto e fui para a sala de esperas. Logo chegou a Clarita junto com o Tobias e a Letícia.
Todos: -Olá Junior.
Junior: -Oi pessoal.
Letícia: -Conta ai, como está a nossa Carol?
Junior: -O médico logo que ela acordou a examinou, mas disse que precisa de exames e alguns testes para ter um resultado certo. Mas ela parece estar muito bem.
Clarita: -Viu eu disse que tudo ia dar certo.- Todos nos abraçamos e choramos de felicidade.
Tobias: -E quando a gente vai poder visitar ela?
Junior: -Não sei ao certo. Hoje a tarde vão ser feitos os exames necessários. Acho que quando ela for transferida para o quarto, vai dar para visitar.
Letícia: -Tomara, estamos morrendo de saudades dela.
Junior: -Sim. Vou ficar aqui até que ela esteja em casa. Não quero deixá-la novamente como foi a 10 anos atrás.
Clarita: -Sim. Então estamos indo Junior. Quando ela puder receber visitas, nos avisa por favor.
Junior: -Pode deixar. Tchau.
Fui para a lanchonete comprar algo para comer e fiquei por lá mesmo. Não conseguia aguentar esperar para que desse logo a hora e ela estivesse no quarto para que pudesse a ver.
Decidi ir para casa tomar um banho e comprar algo para dar a Carol.
Cheguei em casa tomei um banho e me troquei e já em seguida sai de casa, não queria encontrar com o meu pai.
Tinha que passar na floricultura e na joalheria. Não fui com muita pressa, pois sabia que os exames dela a tarde iriam demorar muito. Então cheguei na floricultura e pedi um buque de rosas vermelhas. Logo fui para a joalheria pegar uma caixinha que eu havia encomendado a um pouco mais de uma semana atrás.
Estacionei em frente ao hospital, fui até a recepcionista perguntar sobre a Carol.
Junior: -Gostaria de saber informações sobre Carolina Correia.
Recepcionista: -Só 1 minuto...... Bem, ela já fez todos os exames que o médico pediu e já foi levada ao quarto.
Junior: -Qual o número do quarto?
Recepcionista: -Número 45, no segundo andar a 8ª porta a esquerda.
Junior: -Obrigado.
Então fui até o quarto, fiquei na porta criando coragem para entrar e falar as coisas que planejei a semana passada.
Junior: -Com licença Carol.
Carol: -Pode entrar Junior.
Junior: -Trouxe essas flores para você.
Carol: -Ah, obrigada são lindas Junior.
Junior: -Você merece isso e muito mais.
Carol: -Tá me deixando sem graça.- Ela disse um pouco corada.
Junior: -E tenho outra coisa para te dizer.
Carol: -Fala ai.
Peguei uma cadeira e me sentei ao lado da cama dela.
Junior: -Bem, sei que esse não é o melhor lugar para esse tipo de coisa, mas havia planejado isso para semana passada e não aguento mais esperar por isso. Gostaria de saber se aceita namorar comigo Carol?- Eu disse todo nervoso com a reação dela, abrindo uma caixinha com 2 anéis de compromisso que eu havia comprado.
Carol: -...
~Continua...
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!