A Herdeira dos Riddle escrita por Victane


Capítulo 2
Criação


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, quero dizer (Obrigada) por todos os reviews até agora e eu resolvi postar esse novo capitulo hoje, mas só vai ter Herdeira dos Riddle nos sábados okay? Devido a escola e tudo mais... Então me desculpem, mas não posso deixar de estudar pra o vestibular e pra o colégio e tudo mais, então espero que entendam...
Em cada capitulo vai ter tipo um personagem embaixo pra ser apresentando pra vocês. As vezes dois por capitulo, mas esse personagem só será apresentado quando o mesmo aparecer e nem sempre será assim okay? Então paciência. Espero que gostem do capítulo.
Expecto Patronum...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/401809/chapter/2

“Boas meninas vão para o céu. As más como eu vão pra qualquer lugar.”

X

Era uma manhã linda na mansão dos Malfoy. Lorde Voldemort foi derrotado e com sua derrota veio à paz, mas Narcisa era atormentada por algumas lembranças que perturbavam sua mente. “A menina” pensava ela, “o que estaria acontecendo com ela?” Lembrem-se que a criança ainda estava no mesmo lugar onde foi deixada.

– Quem está ai? – Perguntara Narcisa ao ouvir um barulho, foi verificar a porta e viu o semblante de uma figura loira trajando preto parada na mesma. – Draco! Querido, que saudades! – Narcisa abraçou seu filho que a visitava quase todos os dias. – Ellie, traga um chá, por favor. – Pediu ao elfo ali presente. Os dois sentaram-se no sofá e fitaram-se.

– Mãe! Não vejo o porque de não vir morar comigo e Astoria... Lá é um lugar tão tranquilo, melhor do que ficar aqui sozinha nessa mansão que me trás más lembranças. – Dissera Draco relembrando o passado triste com seu pai e com as ordens do Lorde das Trevas.

– Não gosto querido, esse lugar sempre foi nossa casa. – Narcisa parecia mentir, afinal ela apanhava de seu marido e o mesmo batia em seu filho de vez em quando, foi aqui que Voldemort deu a terrível missão á Draco de matar Dumbledore e o mesmo não a cumpriu.

– Talvez precise de uma companhia feminina. – Draco parecia querer dizer algo. Narcisa ligou a TV em um canal qualquer, apesar de ser um aparelho trouxa era muito útil pra pessoas que estavam acostumadas com a solidão. Mudou para o canal bruxo. – Astoria e eu estávamos pensando em lhe dar uma neta, ou um neto, pelo menos eu preferia que fosse menino.

– Oh Draco, isso é maravilhoso, mas mesmo tendo um neto, ele só viria aqui de vez em quando, como você. – Draco abaixou a cabeça. – Não fique triste querido, eu... – Narcisa prosseguiria com a conversa dos dois, mas uma noticia lhe chamou atenção.

– A casa dos Potter sempre foi um local aberto para quem precisasse de ajuda. Harry Potter, o menino que sobreviveu e derrotou o Lorde das Trevas nos deu uma entrevista essa manhã, juntamente com sua esposa, Gina Potter. – Dizia o cara da TV. – E adivinhem só? Descobrimos que o primeiro herdeiro dos Potter nasceu, na verdade, demoramos a descobrir isso, afinal o garoto já está com muita saúde e tem nove meses. – Draco sorriu ao ouvir a noticia, ele não queria o mal de Harry. Os dois não se falavam, mas Draco não guardava raiva e nem Harry. – Daremos mais informações sobre o garoto chamado, James Sirius Potter que nasceu 6 anos depois da morte do Lorde das Trevas. – Narcisa desligou a TV pensativa.

– Draco... O que acha de ter uma irmã? – Perguntou Narcisa pensando na “menina”.

– Mas agora? Não acha que é tarde demais? – Perguntou Draco surpreso.

– Nunca é tarde demais, pra dar amor e carinho a quem se precisa. Estou indo ao orfanato, querido, volte quando quiser. – Narcisa pegou sua bolsa e saiu da Mansão. Ela aparatou no cemitério e seguiu para a casa próxima ao mesmo. “A criança não tem pai, não tem mãe, Bella morreu, não tem como essa criança herdar o mal que estava presente em seu pai.” Pensava Narcisa, ela chegou à sala e retirou uma tabua falsa do chão. A passagem para o porão surgiu e Narcisa seguiu descendo ás escadas. Lá encontrou a criança. – Finite! – Lançou o feitiço com a varinha e a criança foi descongelando aos poucos. – Tomara que ela esteja bem. – Falava pra si mesmo com desespero, era de dar dó ver uma criança naquela situação. Quando o gelo derreteu completamente, um choro de bebê ecoo pelo porão. Narcisa sorriu. – Minha menina... Seu nome será Anastasia. – Disse pegando a criança no colo e aparatando para a Mansão dos Malfoy.

– x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

– A menina nasceu em 2004, 2 de maio de 2004. – Falara Narcisa mostrando á menina para a nora, Astoria. A mesma sorria pra menina que estava contente em derrubar algumas coisas da casa.

– Engraçado, ela nasceu no mesmo dia que o Lorde das Trevas foi derrotado, isso deve ser um bom sinal... – Narcisa sorriu falso, pois sabia que era mentira. - Draco tem uma irmãzinha... Fico feliz que não fique mais sozinha, Narcisa. – Disse Astoria.

– Nós temos uma surpresa pra você, mãe. – Foi à vez de Draco se pronunciar. – Agora que Anastasia tem um ano, nós resolvemos te dar mais um neto... Astoria está grávida, mãe. – Narcisa sorriu e abraçou Draco e Astoria, ela estava transbordando de felicidade.

– x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

– Ela já tem idade de saber, Narcisa... – Lúcio quase gritava com a mulher. Ao contrário do que muitos pensavam, Lúcio não estava morto, ele fugiu para o Alasca, onde a outra metade dos Malfoy vivia, mas de vez em quando vinha e visitava Narcisa, ou a atormentava, já que pedia pra ela contar o quanto antes que Anastasia era filha de Voldemort.

– Ela não vai saber... – Narcisa insistia, tinha medo do que Anastasia podia fazer quando descobrisse.

– Ela já tem 11 anos, tem direito de saber de tudo... Já tem até idade para ir a Hogwarts. – Lúcio insistia novamente.

– O que eu tenho direito de saber? – Perguntara a pequena menina chegando à sala da Mansão. Todos pensavam que Anastasia não sabia de nada, mas ela levava consigo uma série de desconfianças de que não pertencia a este lugar.

– Lúcio... Não... – Narcisa implorava já chorando.

– Ela tem que saber... Anastasia... Você é filha desse homem e dessa mulher. – Lúcio tirou duas fotos amassadas do bolso. – Princesa... Lembra-se daquele homem malvado que você viu na TV? – Perguntou Lúcio. Narcisa ficava em silêncio, esperando a reação da filha.

– Eu sou filha dele? – Anastasia estava mais do que surpresa. – Ele era um monstro.

– Não, ele não era... Ele tinha um propósito... E Harry Potter acabou com a vida dele... Ele o destruiu e ainda fez com que a fama do nosso Lorde ficasse destruída também. – Narcisa queria implorar que Lúcio parasse. – Sua mãe? Foi morta na Guerra Bruxa... Seu pai queria nos livrar dos malditos sangues-ruins e ele estava certo, ele estava certo... – Lúcio era malvado e perverso, mas era doce com a menina, porque sabia que ela valia muito, ele sabia que se ela se tornasse como seu pai, ele não precisaria ficar com medo e podia mandar e desmandar na garota a hora que quisesse.

– Filha, nós somos o seus pais, eu a criei como minha filha, não se esqueça disso. E você não precisa crescer com o mesmo propósito de seu pai. – Narcisa temia que Anastasia pudesse ser como o seu pai. Ela ainda acreditava que a menina poderia nascer e crescer como uma Malfoy.

– Eu sei mãe, não se preocupe. Mas se sou filha desse Lorde ai, preciso saber mais sobre ele. E quero entrar em Hogwarts esse ano. Quero conhecer esse tal de Harry Potter e pretendo acabar com a vida dele. – Anastasia era pequena, mas era sábia, as palavras que ela disse, nunca nenhuma criança jamais diria, mas ela tinha total certeza do que queria fazer e Harry Potter estava no meio dos seus planos. – Lúcio, me dê às fotos. – Seu tom era frio, como o de seu pai. Um jarro caiu de cima de uma mesinha, alguns poderiam achar que foi o vento ou algo do tipo, mas isso acontecia cada vez que Anastasia ficava com raiva, as coisas quebraram ou pegavam fogo perto dela.

– Querida... Não é uma boa você ir a Hogwarts agora... Vamos te matricular na escola de magia de Beauxbatons, e vou te dizer o que você precisa saber sobre seus inimigos. – Lúcio não parava de encher a cabeça de menina de ódio e de rancor. Narcisa ficava cada vez mais com medo do que ele poderia fazer com a menina e por mais que ela quisesse o fazer parar, ela também sabia que Lúcio ficaria tão empolgado com a volta de seu Lorde que poderia simplesmente bater na menina ou em si própria pra fazer com que Anastasia conseguisse realizar qualquer tarefa. – Farei isso outra hora, tenho que voltar para o Alasca, não posso ficar aqui por muito tempo se não o Ministério me rastreia e receberei o beijo do dementador e você não quer isso, quer? – Perguntou Lúcio.

– Tanto faz! – A garota deu ás costas e foi brincar em outro canto. Ela não tinha Lúcio como seu pai, de família apenas Narcisa, seu irmão Draco e Scorpius. Na verdade ela não suportava Lúcio, só iria aguentar suas visitas a partir de agora porque ele tinha lhe contado a verdade sobre sua descendência.

– O que você fez, Lúcio? – Narcisa perguntou incrédula. Lúcio apenas se foi, e Narcisa se sentiu culpada por ter contado a Lúcio anos atrás que Anastasia era filha de Voldemort e de Bella.

– x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

Era 31 de agosto de 2022, Anastasia já estava com seus 17 anos completos. Ela e sua mãe estavam no Jardim da Mansão dos Malfoy, o lugar estava repleto de pavões e flores.

– Está nervosa pra amanhã? – Perguntou Narcisa alisando os cabelos da filha. Amanhã... 01 de setembro, dia de Anastasia finalmente ir a Hogwarts. Dia que ela começaria uma nova vida, uma vida de raiva e vingança contra os Potter.

– Não! Lúcio me preparou pra isso por seis longos anos, eu contava os dias pra finalmente entrar nessa escola e conhecer os herdeiros de Harry Potter. – Sua voz era gélida.

– Odeio quando você age como seu pai. – Disse Narcisa.

– Lúcio? Ele não é meu pai, mas o agradeço por me mostrar a verdade, você se preocupa de mais com o que vai acontecer comigo. – Anastasia parecia não ter medo das consequências de suas escolhas.

– Não, eu estava falando de Voldemort... – Narcisa tinha um certo temor em falar o seu nome, mesmo o Lorde estando morto.

– O nome dele era Tom... – Interrompeu Anastasia.

– Tom... Agia do mesmo jeito que você está agindo agora. Ele seguia seus objetivos, pena que os mesmos eram errados. Tomara que ache alguém que te faça ser diferente dele, Ana. Peço a Merlin pra achar um homem pra você, um garoto que possa tirar o pouco de ódio que está em seu coração. – Narcisa não estava feliz com as coias que saía da boca de sua filha.

– Lúcio me mostrou meu objetivo mãe e vou fazer tudo para concretizá-lo. Agora pare de se preocupar e me responda uma pergunta... – Narcisa lhe deu mais atenção do que a garota já tinha. – Se meu pai tinha os cabelos negros. E minha mãe também... Porque a cor dos meus cabelos é igual a sua? – Narcisa não queria dizer a verdade. – Mãe! Quero a verdade. – Anastasia exigiu e Narcisa suspirou.

– A relação que Vold... Que Tom teve com sua mãe não foi... Não teve laços de amor, minha filha. Tom era uma criatura fria, criada do ódio e do poder. E sua mãe não sentia nada por ele, apenas admiração e devoção... Ela não sentia nada por ninguém... Não quero isso pra você. – Anastasia levantou a sobrancelha. – Você não tem genética... Quer dizer... Você não se parece com nenhum dos dois, o cabelo... Os olhos... Nada! – Narcisa foi a mais sincera possível. Anastasia engoliu em seco.

– Obrigada! Estou indo pra casa do Draco. – Avisou pegando a mochila e saindo dali.

– Ana, você não vai desistir desse plano de vingança, não é? – Narcisa estava preocupada.

– Não! Nunca! – Anastasia deu um sorriso fraco. Narcisa sorriu de leve, ela não estava feliz com sua filha desse jeito. Mas ela parecia tanto com uma Malfoy, os cabelos, era o que Narcisa mais adorava em sua filha, e claro que os olhos eram o instrumento mais perfeito de sedução que a Malfoy Riddle tinha. A garota loira e desaforada fazia Narcisa feliz acima de tudo e mesmo ela estando com medo de perdê-la, ela queria que a filha errasse, pra aprender com seus erros, errasse como ela errou em obedecer Voldemort. Ela errou, mas se arrependeu e era isso que importava e sua filha iria ter o mesmo destino, pelo menos era nisso que Narcisa acreditava.

– x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

Anastasia chegou finalmente à outra Mansão Malfoy.

– Tia! – Scorpius já era um homem feito, tinha 16 anos e adorava a companhia de sua tia, eram como irmãos, foram criados juntos, mas Scorpius de vez em quando percebia os comportamentos estranhos de sua “irmã”. Ao abrir a porta e ver que Anastasia estava ali, Scorpius a cumprimentou com um abraço.

– Tia lá! Nem tenho idade pra isso garoto. – Anastasia odiava quando o “sobrinho irmão” falava assim com ela.

– Seja bem vinda, irmã... Que bom que saiu de lá, não sei se aguentaria ficar debaixo da preocupação da Senhora Malfoy como você aguenta. – Draco era zombador com a mãe, ele sabia que Narcisa se preocupava até demais, mas não sabia os motivos, que poderiam explicar muita coisa.

– Draco! Não fale assim de sua mãe. – Astoria ordenou e Draco se encolheu. – Nervosa pra amanhã?

– Não! Sabe que não... – Respondeu Anastasia.

– Vou chamar meu amigo Alvo pra vir aqui, ele vai gostar de te conhecer. – Sugeriu Scorpius.

– Alvo? Alvo Potter? – Perguntou Anastasia surpresa e feliz por seu “irmão” ser amigo de seu inimigo. Scorpius assentiu. – Não! Eu o conheço amanhã, agora vamos nos divertir. – Todos estranharam sua atitude, mas foram almoçar juntos.

Anastasia Riddle


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hello amoris. Gostaram do capitulo? Se gostaram por favor, me deixem reviews, é muito importante pra mim okay? Assim como também faz a autora aqui mais feliz e disposta pra escrever e postar pra vocês. Até sábado! ♥