A Herdeira dos Riddle escrita por Victane


Capítulo 18
Amor


Notas iniciais do capítulo

Hello amoris, então... tudo bem com vocês? Eu to pra lá de cansada. Porque? Porque fui fazer o SERIADO DA UPE 0000/ (Universidade de Pernambuco) blz? Enfim... Pra quem quer saber, a prova foi muito boa e eu adoraria receber vários reviews com as palavras: "SUCESSO OU BOA SORTE!" pra eu fazer a 2ª etapa amanhã... 000/
Quero desejar uma boa prova pra aqueles que por coincidência também moram em PERNAMBUCO e vão fazer a prova, mas não só o pessoal daqui e sim SUCESSO pra todo pessoal que vai fazer provas desse tipo. Desejo tudo de bom pra vocês...
Agora, vamos ao capitulo. Espero que gostem! :D



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"Arrependimento não existe pra mim. Fazer o errado de vez em quando é afrodisíaco."

Era bem cedo quando Anastasia acordou naquela manhã, tinha em si a consciência tranquila por não ter feito nada com James embora ele achasse que sim. Sua consciência permanecia ainda mais limpa porque sabia que James desistira e assim só um Potter estava fisgado. Depois de se arrumar, dirigiu-se pelos corredores. Era uma sexta-feira, Anastasia adorava sextas, pois antecediam os sábados e era nos sábados que se faziam passeios á Hogsmeade e desde que James e Alvo a levaram no pequeno povoado, ela não deixava de ir lá aos finais de semana. Ao caminhar por um corredor estreito das masmorras, sentiu uma mão a puxando.

– O que você quer? – Perguntou se assustando com Rose.

– O que eu quero? Saber se deu tudo certo, é isso que eu quero. – A ruiva sussurrou olhando para os cantos pra ver se alguém escutava a conversa.

– É esse o problema dos Grifinórios. Vivem desconfiados quando fazem algo de errado. – Anastasia caminhou pelos corredores como se nada tivesse acontecido.

– Eu não sei fingir que não fiz nada. É contra as regras fazer esse tipo de coisa... – Rose parecia aflita.

– E essa é a diferença entre nós. Rose... – A ruiva não escutava, estava atônita olhando para os cantos como se pudesse ser atropelada por algum trem ali mesmo. - ROSE! – A Riddle gritou prendendo a atenção não só da ruiva, mas a de outras pessoas também. – Não fizemos nada demais. Agora vai lá beijar seu namorado e para de ser paranoica. – Anastasia deixou Rose sozinha e foi para o Salão Principal. – Bom dia, Alvo. – Sorriu para o garoto ao seu lado assim que se sentou à mesa das cobras.

– Nem tão bom assim. – Alvo levantou-se da mesa e saiu porta a fora. Anastasia de início não entendeu, mas notou que Alvo ainda estava magoado devido a ter perdido o jogo e o acordo para James.

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– Ei cara, onde você tava? – James perguntou a Fred assim que o viu entrando no dormitório. – A minha noite foi genial e a sua?

– A minha também. – Fred parecia ter retornado de um velório.

– Sua noite não parece ter sido tão legal assim, o que aconteceu? – James perguntou curioso. Fred ainda trajava a mesma roupa de ontem.

– Tá! Lembra que eu te disse que eu teria um encontro com a Scamander? – Perguntou Fred e James assentiu. – Então... Eu e a Lysander fomos pra Torre de Astronomia, e fizemos... Bem... Você sabe... Foi a melhor noite de toda a minha vida. Mas...

– Mas? Fala logo cara, eu to curioso. – A curiosidade de James parecia aumentar.

– Mas... Quando eu acordei no meio da madrugada pra sair da cama de fininho e como sempre abandonar a garota lá... Ela já tinha ido embora... Você acredita?

– Então está triste porque a garota se mandou antes de você? Você deveria agradecer a Merlin por isso, ai você não precisa ficar inventando desculpinhas. Qual é o problema então? – James não entendia.

– O problema? O problema é que a garota me deixou antes que eu a deixasse. Nunca aconteceu isso comigo. Você tem noção do que é isso? – Fred perguntou esfregando os cabelos. Ele parecia cansado e frustrado ao mesmo tempo.

– Tenho... Bom... A Anastasia me deixou. Quando eu acordei, ela não estava mais lá. – James refletia sobre o acontecido.

– E isso não te preocupa? O motivo pelo qual a garota deixa o garoto antes de ele deixá-la pode ser sexo ruim. – Fred pegou algumas roupas enquanto falava.

– Você ficou maluco? O que? A Anastasia me deixou lá porque eu sou ruim de cama... Você tá se ouvindo? Você sabe se eu sou ruim de cama? Você nem foi pra cama comigo... – Fred iria opinar. – Acredite, eu também não quero isso. Mas... Isso não vai ficar assim. Eu vou continuar perseguindo essa garota, até que ela ceda de verdade, afinal, esse acordo entre a gente já surgiu uma vez, novas oportunidades podem surgir de novo. E quando isso acontecer, eu a deixarei lá em vez do contrário. – James saiu determinado do dormitório.

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– Anastasia! Anastasia! – Rose a chamava, mas a garota continuava caminhando como se não desse a mínima importância. – Eu prometo parar de falar sobre o assunto... - Ao ouvir isso Anastasia suspirou e foi ao encontro da amiga. – Desculpe, é que tem muita coisa acontecendo comigo... Han... Como... O Scorpius perdeu o jogo da Sonserina... – A ruiva estava paranoica.

– Rose! Escuta! O Scorpius parece aceitar que perdeu o jogo numa boa, então esse não é o problema. O que você tem? Quero a verdade... – Anastasia interrompeu a amiga que parecia explodir com os seus próprios pensamentos.

– Ok... Depois que o meus pais me mandaram aquele berrador, eu to com medo de que eles venham pra Hogwarts... Atrás de nós. – A última palavra veio num sussurro, como se um peso enorme estivesse caído na Weasley. “Nós”, queria dizer, ela e Scorpius. Anastasia agora entendia a preocupação da garota.

– Relaxa! Vai dar tudo certo, agora vamos pra aula, eu deixo você escolher a minha... – A Riddle sorria sincera.

[...]

– É sério Rose? Você me trouxe na aula de Estudo dos Trouxas? – A garota não conseguia ficar firme naquele local. Tudo que Lúcio lhe ensinara, tudo que sei pai mais odiava eram os trouxas, e de repente ela se vê tendo que aprender algo sobre eles? Aquilo não tinha como ficar pior. Anastasia já se habituara a filmes e programas de TV trouxas, mas aos próprios trouxas? Nunca!

– Sentem-se garotos e garotas. – Antes que Anastasia tentasse fugir, a voz do professor saiu forte e animada a impedindo. As duas se sentaram um pouco na frente já que as outras cadeiras estavam ocupadas e por incrível que pareça, Sonserinos eram os mais presentes naquela aula. – Hoje, falaremos de magia trouxa... – Todos os alunos ficaram ofegantes. “Isso não existe!”, pensava Anastasia. – Calma gente! Eu sei que estão pensando: ÔÔ MEU DEUS, NÃO EXISTE MAGIA TROUXA. SALVEM-SE! – O professor fez uma imitação de uma garota neurótica um tanto convincente demais, o que fez todos rirem, até mesmo a Riddle. – Meu nome é Alfred Gray. Sou o professor de Estudo dos Trouxas e hoje falaremos de sentimentos... – E começaram os murmúrios. – Gente! Gente! Eu sei que o tema é novo, mas pensem só... O que é o amor? Alguém sabe? Ninguém, né? Agora vão lá e perguntem para um trouxa... Lá ninguém vai saber a definição, mas vão saber que já passaram ou passam por esse sentimento. Por quê? Porque isso é a magia trouxa, alunos. – Por um momento Ana pensou na noite que tivera com Alvo... E James. Eles frequentaram lugares trouxas e olhando por esse lado, não foi tão ruim assim. Aliás, foi magnífico. Foi o tipo de passeio que a fazia ansiar por mais.

– Então... Tá dizendo que nós não amamos? – Perguntou um aluno da Sonserina.

– Não! Não, isso não! Apenas to dizendo que para os trouxas, o amor é o maior sentimento que existe, e isso se compara a nossa magia. – Explicou o professor. – É! Acho que ninguém entendeu... Vamos lá... Vocês amam seus pais não é? – Todos assentiram. – E alguém precisa lembrá-los que vocês têm pais? – Todos negaram. – Porque vocês os amam e é isso que não faz vocês os esquecerem, certo? Então... Imaginem a possibilidade de amar outro ser humano que não sejam seus pais... É difícil não é mesmo? Mas é possível. Para os trouxas é a mesma coisa. Eles estão lá e de repente BUM... Estão apaixonados e amando... – As pessoas ainda discordavam. – Eu sei, é inesperado? É! Mas depois que se ama, que se sabe o valor que a outra pessoa tem pra você... Isso se torna especial... – Alfred colocou a mão em seu peito, em cima de onde normalmente fica o coração. - E isso queridos alunos, é o maior sentimento do Universo e é esse amor que pode ser comparado à magia... A Magia trouxa. O que acham? Ainda não entenderam? Pois bem... Saíam agora desta sala, vão escrever cartas para os seus pais, correr atrás do amor da pessoa que você gosta. Façam o que quiserem e depois que tiverem realmente apaixonados venham me contar se eu estava certo ou errado. Ok? Agora, estão liberados. – Ao dizer isso, os alunos foram se dispersando da sala aos cochichos sobre a aula.

– Então... O que achou? – Perguntou Rose.

– Nada demais! – Anastasia respondeu continuando com sua pose fria. – Vou aproveitar meu tempo livre.

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– O que está fazendo aqui? – A garota perguntou ao ver a figura de Alvo no Corujal.

– Não pense que foi só você que teve a ideia de mandar uma carta aos seus pais. – Alvo foi direto. Ele ainda demonstrava mágoa da garota pelo acontecido recente.

– Alvo! Não vai me ignorar pra o resto da vida, vai? – Perguntou se desarmando.

– Eu não conseguiria nem se eu quisesse. – Falou. A loira abriu um sorriso bobo no rosto e nem havia percebido. – É isso que eu não entendo... Você fica feliz em me ver, mas não se decide, e quando o faz... Você escolhe o James...

– Foi só um acordo. – Anastasia tentava expulsar da mente a ideia de que ela gostava mais de James do que do garoto a sua frente.

– Foi mesmo? E porque você aumentou a parte dele? Porque não igualou tudo? Tá, eu posso tá sendo um idiota, afinal eu topei participar disso tudo, mas seria tão mais fácil se você escolhesse. – As orbes azuis de Alvo aparentavam tamanha tristeza enquanto ele falava. Anastasia notara tudo aquilo e foi por isso que ela se permitiu expor seus sentimentos, nem que fosse por pouco tempo. Mas apenas por ele.

– Escuta! Eu aumentei o lado do James por medo... – Alvo não conseguia compreender o que a moça dizia, afinal não fazia nenhum sentido. – Eu não sei o que aconteceria se eu te beijasse, é isso que quer escutar? Eu não sei... – Alvo se aproximara da garota, mas ela o empurrara de leve. – Eu não sei se devo te beijar... Parece uma coisa tão boa e tão ruim ao mesmo tempo. Eu não vou escolher, Alvo. Se é isso que quer... Se quer que eu diga na frente do James a minha escolha eu não vou fazer isso. Não vou fazer!

– Eu não preciso escutar mais nada. Tudo que eu queria ouvir já foi dito... Obrigado! – Ele deu às costas a moça e a Riddle pensou por um momento que ele a deixaria, que ele desistiria dela. – Anastasia... Eu senti o seu cheiro naquela poção do amor... Tomara que isso lhe ajude. – Ele saiu dali lhe dando o famoso sorriso de canto dos Potter. Anastasia não deixou de sorrir. Em seguida, a Riddle balançou a cabeça pra espantar os pensamentos confusos, pegou um pergaminho vazio e começou a escrever para Narcisa:

“Mãe! Sei que te deixei com várias dúvidas desde a Mansão, mas eu estou bem. Meu plano está formado, tudo vai dar certo. O que peço é que se esconda dele, você sabe, more com o Draco e com Astoria, fique com eles até eu voltar. Depois que o ano letivo acabar eu vou ficar com você, vou ter uma carreira, vamos morar juntas e eu cuidarei de você, mas primeiro eu tenho que fazer isso. Não vou te deixar na mão, vou conseguir. Pode escrever isso se precisar, eu vou conseguir. O dia onde tudo vai acontecer está chegando... Aguente até lá... Bom... Eu te amo!”

Anastásia Malfoy R.

Ana ia descendo as escadas do Corujal quando escutou gritos. Ela correu em direção de onde está acontecendo tudo, pois reconhece uma das vozes. Era a de Rose.

– Mas o que? Como ousa? Você se ouviu garoto? Ela é minha princesa, não é pra você! – Um Rony vermelho de raiva estava frente a frente com Scorpius. Por incrível que pareça, apesar da discussão, ninguém mais estava assistindo aquilo, apenas Anastasia. Ou pelo menos era isso que ela acreditava já que não tinha notado mais ninguém, apenas o casal e o pai vermelho de Rose.

– Pai! Para! – Rose tentava, mas nada fazia com que o Weasley parasse.

– Eu sei que ela é sua filha, mas o Senhor tem que aceitar que eu sou louco por ela. – A voz de Scorpius passava do tom amigável.

– Ronald Weasley, o que está fazendo aqui? – Outra voz ecoou pelo corredor e era a de Hermione. – Sua mãe me disse que veio pra cá falar com sua filha, você disse que faríamos isso juntos, não foi? Então agora me aparece gritando com a Rose e com o namorado dela em praça pública? – Alguns risinhos foram ouvidos. Scorpius e Rose seguravam os risos timidamente enquanto olhavam a cena. Pra Anastasia aquilo era apenas confuso demais.

– Ele não é namorando dela, querida. – Rony tentava, mas sua voz começava a falhar.

– Ah é sim! Você não o ouviu? Ele é louco por ela, deixe de coisas. Você queria que sua mãe tivesse impedido de namorarmos? – Rony negou com a cabeça. – Ótimo! Está decidido, os dois continuam namorando, e a Rose continua estudando aqui, agora dê um abraço na sua filha e aperte a mão do namorado dela. – Hermione apontou para os dois que só faltavam rir da cara do Weasley, ele parecia mais vermelho que o normal. Rony abraçou Rose e na hora de apertar a mão de Scorpius ele recuou. – Ronald! – Rony assentiu derrotado e apertou a mão de Scorpius com sufoco, em seguida saiu dali junto com a Granger Weasley.

– Eu disse que ia dar tudo certo, eu te amo demais, e é isso que vai fazer a gente durar e passar por cima de qualquer um que queria nos separar. – Scorpius sussurrou pra que Rose ouvisse. Ela sorriu de volta pra ele e Anastasia baixou a cabeça com a cena. Ao olhar pra o lado, viu um Sonserino de olhos bem azuis a fitando, ele sorriu e saiu dali em seguida. Alvo não tinha dito nada, mas o seu sorriso, era como se falasse: “Vai ser assim conosco um dia”, e Anastasia havia entendido o recado.


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Notas finais do capítulo

Hello meus DIVOS, gostaram do capitulo? Espero que sim, quero receber reviews viu? Os comentários tão baixando muito, e isso me deixa triste, então pra quem gosta dessa história e quer que ela continue sendo postada nesse mesmo ritmo, e tudo mais, continuem comentando, até porque, eu necessito de elogios, criticas, xingamentos, etc, tudo isso pra que eu continue a escrever... Enfim
Beijos pra vocês e boa semana! ;D