The Union Is Strength - (Interativa) escrita por Suicidal Girl, Charlotte, Kataoka


Capítulo 2
Conhecendo os membros da equipe.


Notas iniciais do capítulo

É..... eu demorei bastante, mas eu voltei, pensem nisso na hora de escrever o review, kkkkk
Viram a nova capa linda enviada por uma leitora? Se não viram, estou mandando irem ver, kkkkkkk, brinks,
Espero que gostem!



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Pov’s Jéssica

’Eu vou morrer, meu celular está sem área! Se eu aceitar a proposta de lutar, vou querer uma antena super potente para que em todo lugar que eu vá tenha sinal! ’’ – Pensei. Estou no fim do mundo, literalmente. Sem área, sem amigas, perdida, nevando, em outras palavras, virei uma E.T!

Na imensidão do nada, havia uma mansão, uma magnífica mansão. Irei lá, talvez alguém possa me ajudar. No meio do caminho, ganhei uma companhia inesperada: uma ave. ‘’ Olha que lindo, um metamorfo ’’- Pensei - eu poderia falar que sua transformação era bonita, mas é claro que não seria mentirosa a esse ponto. Agora, a dúvida do momento é: seria aquela criatura homem ou mulher?

Como esse ser não se prontificou a me responder, dei lhe um tapa, que o fez cair do meu corpo, e segui em frente. ‘’Não fui feita para receber esse tipo de tratamento’’. Ignorei a ave e segui em frente. Ao perceber minha indiferença, o metamorfo arremessou em mim uma bola de neve. Péssima ideia, ele mexeu com a pessoa errada. Virar-me-ia e encontrei a ave em sua forma humana, só que multiplicada.

– Oh, coisa linda, você não deveria ter feito isso!

Dito isso, acabei dando ‘’sem querer’’ um empurrãozinho nelas, fazendo com que caíssem para trás. Estava chato isso, então continuei minha ilustre caminhada para a mansão. A garota decidiu seguir e iniciar uma conversa:

– Ei, qual é o seu nome?

Eu tentei ser rude, mas ao voltar meu olhar para ela percebi que a mesma não estava afim de mais brigas. Sem ter como ignora-la e sentir remorso depois, respondi a sua pergunta:

– Jéssica Benson e o seu?

A garota ficou com o semblante feliz, como uma criança que acabou de receber um delicioso doce. Com um sorriso muito fofo no rosto, ela me respondeu alegremente:

– Leslie Mckidd. Foi também chamada pra essa reunião? Eu irei aceitar, mesmo que seja perigoso é o meu dever servir ao meu povo e ao mundo.

Uma nacionalista, interessante ter alguém que esteja fazendo isso sem ter algo para pedir em troca. Olhei-a de perfil era uma garota ruiva, com cabelos longos, sua beleza era mediana e parecia ser bastante nova, provavelmente tinha em torno de 15 á16 anos. Tratei de respondê-la, mas o que saiu foi um desabafo:

– Sim, mas não é meu dever estar nisso tudo, estou fazendo isso porque fui obrigada por Weth, o representante criança. Mas certo anjo conseguiu dar as coordenadas erradas e essa é uma área com intervenção divina, então fez puf meu poder e só volta quando sou permitida por alguém dos céus a entrar nesse território. Estou a mais de 40 minutos tentando achar esse maldito lugar e pelo que eu vejo essa é a mansão da reunião.

Quando terminei de falar, percebi que joguei meu mau humor tudo em cima dela, mas ainda bem que ela não se assustou com esse meu desabafo, na verdade ela deu uma risada e me deu um tapinha nas costas indicando que ela me entendia. Muito afeto de uma pessoa só, então eu cortei esse gesto com um olhar assassino direcionado a ela e a ameacei:

– Se você ousar novamente tocar em mim, eu irei fazer picadinhos desse seu corpinho ridículo, então não faça mais isso. Ah, e não fique mais fazendo perguntas, isso é realmente irritante.

Logo após dizer isso, continuei a minha caminhada. Leslie ficou quieta após minha linda demonstração de afeto por ela e seguiu ao meu lado até a mansão. Melhor assim, quanto menos contato, menor é o afeto. E assim foi minha caminhada até a mansão, que era a da reunião.

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Pov’s Damien

Primeira regra do Izariel: Nunca confie em nada que ele fale sobre lugares, porque o mesmo sempre tem uma segunda intenção sobre isso. Como eu sabia isso sobre Izariel? Tenho meus contatos. E aqui estou em uma coordenada diferente da que ele passou, em uma floresta para ser mais preciso, esperando aparecer pelo menos algumas pessoas da reunião para entrar na mansão, que eu já tinha encontrado.

Foram exatamente duas horas sem ninguém aparecer. Inacreditável! Mas eu entendo a situação, jovens como nós sem nossos poderes, enlouquecemos e como todas as raças sobrenaturais ficam sem poderes quando há uma intervenção divina, todos que estão nessa área estão sem poderes, fora os caçadores e metamorfos.

Começou a amanhecer, isso que a reunião era ás 3 da manhã para ajudar os vampiros, que preferem essa parte do dia. Os caras, no mínimo estavam brincando de esconde-esconde, se não tiver, eu temo pelo futuro do nosso mundo, que está nas mãos de jovens que mal sabem achar um lugar no meio do nada.

Sem nada para fazer, além de andar para não ser totalmente coberto por neve, peguei uma garrafa de uísque, que estava no meu casaco, e comecei a beber. Acho que cai pelo menos umas cinco vezes, antes de desistir de levantar e ficar deitado no chão, olhando as estrelas e tendo pensamentos filosóficos sobre a vida, em outras palavras, totalmente bêbado. Estava quase caindo no mundo dos sonos, quando ouço uma voz no fundo gritando indignada:

– Ah não! Dois desmaiados, nesse maldito lugar. Eu vou morrer!

Levantei-me com uma cara mal-humorada e olhei para a pessoa que me fez perder o sono. Era um cara carregando uma menina, provavelmente vampira, e ao seu lado um cara japonês, com um olhar arrogante. Forcei a minha voz a sair normal e falei:

– Eu não estou desmaiado, apenas estava curtindo olhar para as estrelas! E quem são vocês? Porque a vampirinha está desmaiada?

Vi um brilho diferente nos olhos do moreno de cabelo curto, como se tivesse achando graça de tudo isso, mas eu estou completamente normal! Ele pelo menos disfarçou seu divertimento, ao contrario do japonês, que estava com um sorriso zombeteiro e foi ele quem me respondeu:

– Essas pessoas de baixa categoria ao meu lado, se chamam Aaron e Marceline e tenha como honra conhecer-me, sou Joseph. Nós estamos juntos desde o começo do amanhecer e achamos essa vampira em baixo de uma árvore tremendo, ela desmaiou quando nós a ajudamos a levantar. E cara, está de dia já!

Olhei para o céu e estava mesmo de dia, eu jurava que estava vendo estrelas naquela hora! Fiquei pensativo por um momento, olhando para as pessoas na minha frente e decidi avisar que a mansão estava logo á frente, mas eu tinha que dar um sermão:

– Foram exatamente 4 horas para achar uma bendita mansão? Porra! A mansão está depois dessa floresta, vamos juntos pra lá.

Antes de começar a caminhar, Marceline acordou de repente e esperneou á Aaron para que a soltasse. Tendo uma vista melhor dela, percebi que era bonita, tinha longos cabelos pretos, uma altura mediana e por último a parte mais bonita, seus olhos avermelhados. A mesma percebeu meu olhar sobre si e mostrou seu sorriso com presas. Mesmo assustado com essa ação, me apresentei:

– Eu sou Damien, um meio-sangue. Não precisa falar seu nome, eu sei, é um prazer conhecê-la!

Provavelmente, eu falei de um modo estranho essas frases, pois logo após, ela franziu as sobrancelhas em um sinal de dúvida, mas não hesitou em me responder:

– Você está bêbado ás sete da manhã e eu achando minha representante uma alcoólatra. Mas é um prazer também conhecê-lo, Damien.


E assim foi nossa caminhada até a mansão, eu conversando apenas com duas pessoas, já que a terceira, Joseph, fez questão de ignorar todos ao seu lado e caminhar em silêncio até o lugar. ‘’Idiota’’





Pov’s Lyra:







‘’Eu estou do lado de um safado e de uma esquisita que não para de me olhar desconfiada e os dois são caçadores para melhorar!’’. Minha maravilhosa situação é de deixar todo mundo com inveja, estou sendo carregada por um bonitão, só que safado, nas suas costas e tem uma menina na minha frente, louca pelo visto, me olhando a cada centímetro que me mexia. Estava ficando desinteressante tudo isso e pra passar o tempo perguntei para eles:





– Quais são seus nomes? O meu é Lyra. E porque vocês estão me carregando?!


A menina simplesmente me ignorou e seguiu em frente deixando-me no vácuo. O safado foi mais gentil e me colocou no chão para que eu olhasse nos seus olhos e logo me respondeu:

– A grossa ai na frente se chama Catherine e eu, John. Hum... Porque eu estava a carregando? Porque eu tinha uma vista melhor da sua bunda e também porque você é um lobisomem.

Após falar tudo isso, ele pegou minha mão, apesar da minha cara de desgosto, e a beijou. Eu tinha que admitir o cara era lindo, tinha cabelos loiros penteado para trás e um charmoso cavanhaque no rosto, que deixaria qualquer garota babando por ele. Continuamos nossa caminhada, mas eu estava curiosa demais para ficar quieta e não demorei muito pra fazer-lhe mais uma pergunta:

– Porque você está aqui? Pelo que eu saiba, todos os convocados foram chamados por terem uma habilidade fora do normal.

A menina parou sua caminhada e virou-se para me olhar de cabeça á baixo. Trocou olhares com o John e suspirou como se tivesse sendo forçada a ser gentil e me respondeu:

– Nós somos caçadores, então não temos super poderes iguais às outras raças, mas possuímos habilidades fora do normal comparado aos outros da nossa espécie. Eu não quero e não vou falar quais são elas e se o bonitão do seu lado falar, eu vou fazer ele se arrepender usando o método ‘’Reyna’’.

Eu não entendi a ultima frase, mas pela tensão que passou pelo corpo do cara, dava para ver como esse método era assustador ou hediondo. O mesmo me lançou um olhar de desculpas e continuou a caminhada, tentando achar a bendita da mansão. Fiquei estática por um momento até perceber que se eu continuasse desse jeito, eu ia ser deixada para trás. ‘’Grossos’’ – Pensei. Corri para tentar alcançar o John e segui com ele em silêncio, mesmo que a curiosidade estivesse me matando por dentro, pois deveria estar explicita na minha cara, porque o caçador me deu uma olhada e suspirou, mas falou comigo:

– Eu sei que você está curiosa, conheço essa garota há mais de quatro anos e ela sempre foi assim, curta e grossa. Infelizmente, não posso falar qual é a minha habilidade especial, porque desejo ter meu corpo inteiro para a batalha.

Ah, ele vai aceitar essa proposta. Tem louco pra tudo, vai entender. Quem iria se arriscar desse jeito? Caçadores... Só eles mesmos para aceitarem sem hesitação. Eu queria conversar e encontrei uma pessoa que se prontificou a fazer isso, iria continuar a conversa se não fosse interrompida por Catherine gritando para nós:

– Ei, o casalzinho, a mansão está logo à frente, vamos logo!


Ela estava certa, a mansão estava muito perto de nós e nem percebi. Decidi ir correndo para chegar nela, mas isso acabou virando competição, porque os outros decidiram apostar corrida junto comigo. Acabou com todos nós caindo na neve e deslizando sobre um declive que tinha no meio do nosso caminho e ninguém viu. Depois disso caminhamos lentamente para a casa.





Pov’s Izariel:







‘’ Plano genial o meu. Mandar coordenadas erradas sobre a mansão para todos e tirar os seus poderes, menos dos caçadores e metamorfos.’’ Plano perfeito, mas eles estão mais de 4 horas atrasados, provavelmente perdidos nesse fim de mundo.





Estava lendo um livro quando ouvi a porta da frente sendo aberta. Eba! Depois de horas, eles chegaram. Senti na casa três jovens: um meio-sangue, uma vampira e um demônio; Um grupo bem diferenciado. Esperei eles perceberem onde eu estava para começar essa reunião. Não demorou essa ação, quando entraram na sala, um deles ia começar falar mal, se não fosse minha cara extremamente séria. Quando todos decidiram se sentar no sofá, comecei:


– Iremos esperar os outros cincos que estão faltando, todos que irão participar dessa missão, dividi em 2 grupos para falar sobre isso. Então, podem conversar, logo estão todos aqui e iniciaremos essa reunião.

O meio-bruxo, um cara de cabelos curtos e encaracolados, começou a tagarelar com a Marceline e o Joseph estava se olhando no espelho da sala. Depois de uns quinze minutos apareceram o resto. Diferente dos outros que já estavam na sala, eles chegaram já lançando olhares mortais na minha direção, um grupo muito receptivo em minha opinião. Já que todos estavam presentes, comecei realmente essa reunião:

– Todos sabem o motivo disso tudo, então irei logo ao ponto, vocês aceitam ou não lutarem contra Wragon?

Ninguém se prontificou a responder por um bom tempo. Todos trocavam olhares entre si, mas não falavam nada. Até que o demônio, Joseph, questionou:

– E se eu aceitar, o que eu irei receber em troca? Lutar pelo mundo e não receber nada, eu não irei aceitar! E tenho certeza que a maioria também não.

Suspirei... esse grupo não será tão fácil de convencer. Eu sabia que estava faltando algo e pelo que vejo era arranjar um bom motivo para eles entrarem nisso tudo. Fiquei pensativo por um bom tempo, antes de responder:

– Eu me esqueci dessa parte... Hum, qualquer coisa que vocês quiserem eu posso dar, desde as coisas mais simples até a imortalidade para alguns.

Novamente todos ficaram sem palavras. ‘’Ui, estou arrasando corações!’’ – Pensei, mas não durou muito tempo, porque Aaron logo indagou:

– E se alguém morrer? Irá fazer tudo isso por nada?

‘’Saco!’’, essas pessoas estão me dando nos nervos, me pegando desprevenido com essas perguntas. Eu teria que propor a única coisa que nenhum anjo jamais fez na vida:

– Se alguém morrer, eu darei o perdão divino, em outras palavras, todas as pessoas que estão destinadas a ir para o inferno desse grupo irão para o céu invés disso, eu posso fazer isso, porque sou um dos anjos de altíssima categoria. E então, aceitam ou não lutar?


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Notas finais do capítulo

John, por Malfoy
Catherine, por Isa
Lyra, por Sonhadora
Damien, por Cêcilia
Marceline, por Shizq
Jéssica, por Jéssica Stark
Joseph, por BabuTheTakero
Aaron, por Morgenstern Drachenspear
Leslie, por Maggie

Pessoal se teve algum erro dos personagens, me avisem! E desculpa pra alguns leitores sobre a opção sexual das personagens.
Os outros personagens que faltam irei mostrar eles no próximo capítulo