The Innocent Of Konoha escrita por DKRF


Capítulo 15
Sangue


Notas iniciais do capítulo

As batalhas continuam e alguém se sacrifica. A dor e o sangue representam o perigo e alertam o Time Tobirama sobre a força de seus oponentes. A proteção tem seu custo, e o descuidado também. Por fim, o cinza das rochas foi manchado em vermelho.



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Um mês e dezessete dias após a guerra.

O primeiro ferido.

Juugo estava com os dois braços tomados pelo selo amaldiçoado, mas ainda mantinha seu controle. Ele socava os ninjas, afastando três com cada braço. Suigetsu usava a espada que comprou antes do julgamento. Era fina e afiada. Cortava com movimentos suaves, se usada com força não adiantava. Karin estava atrás de Suigetsu, agarrada em suas costas, com as mãos em seu peito. Suigetsu estava corado. Karin não tinha tempo para isso, pois estava com medo. Hinata estava afastando os ninjas com seus punhos e estava bem perto do portão.

Eram muitos ninjas e os únicos ataques que realmente matavam eram os de Suigetsu, já que tinha uma espada. Juugo e Hinata apenas os atingiam, afastando os ninjas e os deixando fraco. Karin nem se mexia.

Hinata atingia os inimigos, mas já estava ofegante. Seu chakra estava baixo, e seus movimentos estavam lentos. Acabou por não conseguir afastar todos. Foi para trás e bateu de costas no paredão. Ela estava cercada. Um ninja levantou suas mãos, segurando sua espada. Aquela cena começara a passar em câmera lenta nos olhos de Hinata. As mãos do ninja desceram. Hinata arregalou os olhos, e viu o sangue cair lentamente. O sangue espirrou em seu rosto, e ela começara a tremer. Para ela, tudo estava em silêncio.

Karin viu aquilo e parou. Estava completamente paralisada. Seus olhos tremiam, e ela não ouvia mais nada. Uma espada se levantou atrás dela, mas ela nem percebeu. Juugo deu um soco no ninja que tentara atacar Karin. Ele também estava surpreso com o que aconteceu, mas não podia deixar de atacar, se não aconteceria o mesmo com ele. Estava defendendo Karin, chamando seu nome para que ela acordasse.

Hinata caiu lentamente, ainda com as costas coladas no portão. Ele viu aquele corpo tapar um feixe de luz que surgiu no céu. Suigetsu estava com os braços abertos em sua frente. Da direita para esquerda, um enorme corte estava fitado em seu peito, até a altura da barriga. O sangue escorria desesperado. Hinata estava completamente desesperada com o ato dele.

Ela não permitiria alguém morrer em sua frente novamente.

Ela não permitiria alguém morrer por ela novamente.

Suigetsu viu sua visão embaçar e ficou tonto. Quando Karin acordou, Juugo gritou para ela agarrá-lo e sair correndo por entre os ninjas, até um lugar seguro onde ela pudesse tratar ele.

Juugo foi junto com Karin até o corpo de Suigetsu, para protegê-la. Ele ainda estava de pé, balançando levemente, pronto para cair. Seus braços já estavam caídos ao corpo, mas continuava a segurar sua espada. Karin pegou Suigetsu balançando-o. Ele estava de olhos fechados. Ela o pegou pelos braços, tomada por uma força incrível que não tinha, (e estranhamente pensou em um noivo pegando sua noiva ao entrar em sua casa após o casamento) enquanto Juugo levantou Hinata e a acordou. Ele pediu para que ela defendesse Karin dos ninjas. Ela seguiu Karin, protegendo-a assim.

Juugo se deixou tomar pelo selo, propositalmente, pois sabia que não sobreviveria no meio daqueles ninjas só usando os braços. Agora ele virou um monstro, tomado pela sede de sangue. Os corpos voavam em sua volta, e eram visíveis por ir além da altura da multidão de homens. Quando Karin conseguiu sair da multidão, se deparou com um homem alto, forte e corpulento. Moreno, de cabelos negros com mechas verdes escuras. Hinata saiu da multidão logo depois. O homem estava um pouco distante, e parecia esperá-los. Era Yawanakai Aki, o general de Takigakure. Hinata foi tomada por uma raiva ao perceber isso. “Ele é um dos responsáveis por ferir Suigetsu!” Com uma voz firme e alta ela disse:

– Karin! Vá para um lugar seguro. Eu cuidarei dele.

Karin correu para a esquerda de Hinata, se distanciado da multidão de homens. Ela foi para trás, em direção ao paredão. Ela sentou Suigetsu, colocando suas costas sobre o paredão. Então ela o fez a morder. Pegou algumas coisas em sua bolsa que usava na cintura, e começou a fazer um curativo em Suigetsu. Ela olhou para trás, e viu que estava na mesma linha que Sasuke e Tobirama, porém eles estavam bem distantes.

– Quem é você? – Hinata disse, ainda tomada pela raiva.

– Eu sou Yawanakai Aki. Mas não se preocupe com isso. Uma garotinha como você não irá me enfrentar. – Disse irônico.

– Não me subestime!

– Está com raiva? Não fique assim. Você não tem como fazer nada contra mim. Então se poupe do desgosto da derrota. Deixe-me enfrentar o demônio. – Disse ainda irônico, e apontou para Juugo.

Hinata olhou para trás, e foi o bastante para Aki correr em sua direção e atacá-la com um soco, com a mão endurecida. Ela voou para a direita, e Aki não se moveu mais. Ficou parado esperando Juugo acabar com aquilo para poder lutar com ele. Mas Hinata se levantou e correu em direção a ele. Aki levantou sua mão esquerda, e sem nem olhar para Hinata, o pedaço de chão onde ela estava foi elevado, fazendo-a cair para trás. Ela percebeu que ele usava técnicas de Doton. Hinata se levantou e tentou chamar sua atenção falando:

– Não me ignore. Nunca saberá se eu sou uma boa oponente para você se não lutar comigo.

– Cale a boca, garota. Está me irritando. – Aki falou ainda olhando para frente.

– Então você está fugindo…?

– Você deve estar brincando… - Finalmente ele se virou para ela e começou a andar.

Hinata deu vários para trás, para se afastarem dos homens na multidão. Aki então começou a correr. Ele levantou Hinata com as rochas, e pulou para atingi-la, mas ela conseguiu pará-lo com o pé antes que a atingisse. Os dois caíram no chão, em pé.

Já as coisas para Naruto e Sakura começaram a complicar um pouco. Naruto pulou em direção a Onsuburū, que criou uma barreira de metal grosso para não ser atingido pelo Rasengan de Naruto, e se afastou, dando alguns passos para trás, porém quando olhou para o céu, viu Sakura vindo em sua direção. Mas Sakura não contava com que Onsuburū desaparecesse. Uma grande manada de espinhos de ferro da altura de um homem surgiu no chão, e Naruto pulou, pegando Sakura com um braço de chakra, para que ela não fosse completamente perfurada por um espinho bem em baixo dela. Mas como existem as leis da física: eles começaram a cair rapidamente. Naruto ficou desesperado, mas na última hora usou mais dois braços de chakra, se agarrando nos espinhos e conseguindo estabilidade antes de cair. Sakura então usou a mão de Naruto como base para um grande impulso, para que atingisse Onsuburū com um soco. Mas ele desapareceu novamente, e no seu lugar cresceu um espinho bem pequeno, e quando Sakura caiu, ela abriu sua mão ao ver o que aconteceria: sua mão foi perfurada por tal espinho.

Sakura não sentiu dor, mas nitidamente sentiu aquilo entrar no seu corpo. No segundo seguinte, uma grande área foi destruída pela força de seu soco, e Onsuburū ficou surpreso, tendo que se afastar para não ser atingido. Sakura então sentiu sua mão começar a arder e doer. Já no chão, ela começa a se curar e pede um tempo para Naruto, que faz um sinal com a cabeça.

– Mais cuidado, Sakura.

Já que a luta a longa distância não funcionava, Naruto decidiu lutar corpo a corpo. Correu em direção a Onsuburū, que pegou sua espada e a nutriu com chakra Fuuton. Ele correu em direção a Naruto, ainda no Modo Kyuubi. Os dois chocaram-se, a espada com duas mãos de chakra. Naruto aproveitou suas mãos livres para usar um Rasengan em Onsuburū. Mas novamente ele sumiu. Naruto ficou confuso. E Onsuburū apareceu na sua frente, fora de seu alcance, e decidiu lhe explicar:

– Você não conhece os Kekkei Touta, herói Uzumaki?

– O que é isso? – Naruto ficou impaciente devido ao jeito com que foi chamado.

– É a união estável de três naturezas de chakra. E isso é pouco comum. Sendo assim, é forte. Meu Kekkei Touta é o Jinton. – Naruto se lembrou do elemento poeira de Oonoki. – Mas não o famoso Jinton de Muu ou Oonoki. O Jinton, elemento velocidade. Eu posso me mover a velocidades incríveis, sem você ao menos ver.

– Mas se fosse fácil assim, nós já teríamos morrido!

– Ah, então você é experto. Claro que isso gasta muito chakra, e eu ainda estou treinando meu Jinton. Por isso não o uso frequentemente. Isso faz com que só o use para fugir. Quando necessário, obviamente.

– Não sabe fazer outra coisa além de fugir? Me enfrente verdadeiramente, sem usar esse tal Jinton. Lute com um Uzumaki, como um Uzumaki.

– Ah, sim. Talvez eu deva lhe contar minha história. Se me deixar contá-la, aceito não usar o Jinton. O que acha?

– Certo. Fale o que quiser. Mas não tente me enganar.

– Claro que não! Então o trato foi feito. Eu devo lhe contar porque sou quem sou. E como foi minha vida de desgraça.


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Notas finais do capítulo

Yoo minna! Espero que tenham gostado, e como o nome do capítulo sugere: teve mais sangue :D (credo). Mas enfim, como sempre, amanhã sai mais um capítulo, e espero que comentem. Façam-me feliz :>

P.S: Triste ao extremo devido a falta de comentários dessa história, e a falta de leitores também :c

P.S.2: Eu realmente estou orgulhoso desse capítulo. Creio que seja o melhor que escrevi :D

Até!



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