Undisclosed Desires escrita por Dama do Poente


Capítulo 36
35 - Take Care Of Him, Is An Order


Notas iniciais do capítulo

Oie, pessoas! Muito obrigada por estarem lendo; principalmente: laura stoll olimpicus potter, SweetJúlia, Aphroditte, McLancheFeliz, Dama das Cores, Drika Di Angelo e Larissa di Angelo.
Espero que gostem desse capítulo!! Ah, e muito obrigada, Dama das Cores, por me ajudar com o fim desse capítulo!!



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P. O. V Autora:

– Eu não posso falar nada para o Lucas! – Catarina comentava – Isso vai deixá-lo uma pilha de nervos, vai deixar o Nico ainda mais estressado do que ele é.

– Mas precisamos nos previnir quanto a isso! Não podemos deixar que ela continue por aí, planejando tudo, sem que façamos nada! – Valentina ponderou

– Ela não está sozinha! Você ouviu: Cupido pode estar por trás disso...

– Mas é ELA quem vai executar o plano dele! Se avisarmos, ela pode ser parada!

– Mas isso vai partir o coração de Thalia! Ela achava que essa menina fosse amiga dela. E minha mãe também vai ficar decepcionada!

– Tia Artie supera! Papai vai estar lá para ela! – Valentina suspira – Temos que proteger nossos amigos.

– Mas não precisamos assustá-los! – Catarina levantou a cabeça, e seus olhos estavam diferentes... Brilhavam tanto quanto por do sol – Vamos protegê-los, sem deixar que nossos inimigos saibam, sem deixar que ninguém perceba o que está acontecendo! Para atacar nesse dia, ele precisa de um informante no nosso meio, ou na escola!

– Ou checar o facebook! – e Valentina mostra para Catarina uma foto, do perfil de Nico, sobre o casamento do irmão – Muito tocante a declaração que ele fez para o irmão, mas isso deu pistas ao nosso inimigo...

– Ou não! Ele não tem como saber onde será o casamento! Só temos que combinar tudo com a Ágatha, e pedir sigilo! Além de, é claro, pedir para o John vigiar o Nico quando eles estiverem juntos... Quer dizer, se é que ele vai ficar com outra pessoa que não seja a Thalia! – Catarina murmura, feliz...

– O que a fez ter essa chama de esperança? – a irmã pergunta – Uau, isso realmente faz nossos planos valerem a pena!

– Olha, se for para a felicidade daqueles dois, e para por um fim nesses caprichos de deuses mimados, qualquer esforço vale muito a pena!

P. O. V Thalia:

Outubro! Um mês até o casamento, e graças a magia de Afrodite e Íris, e do talento incrível de Steph, meu vestido está pronto. E eu estou aqui, babando por ele.

– Injusto um vestido receber esse olhar, e eu não! – nem me assustei ao ouvir a suave voz de barítono.

– Você recebe olhares desses! – o encaro – Só não os recebe de mim!

– Isso doeu na alma! – ele levou a mão teatralmente ao peito – Se eu não tivesse uma resistência especial, eu morreria agora mesmo!

– Larga de graça, temos que ensaiar! – eu ri e ele me acompanhou

– Vai ter que me desculpar por não cantar minhas partes; estou com uma dor de garganta horrível! – ele disse, imediatamente sério – Na verdade, estou preocupado com isso...

– Agora eu também estou! – levantei de minha cama, e fui até ele – Nico, você está mais quente que Apolo!

– Em qual sentido? – ele ergue uma sobrancelha.

– Sério! Você está com uma febre horrível! Como conseguiu viajar nas sombras até aqui? – o fiz se sentar, e comecei a procurar por um termômetro. O bom de dividir o quarto com uma filha de Apolo, é que elas carregam maletas de primeiro socorros ao invés de maletas de maquiagem.

– É uma viagem curta... Mas demorou mais do que eu imaginava! – ele tossiu – Ok, eu to pior do que imaginava...

– Não se atreva a ficar doente agora, Nico di Angelo! Ou quando melhorar, vai apanhar muito da minha pessoa! – lhe entreguei o termômetro.

– Eu já apanho muito de você! Mesmo depois do nosso acordo de paz ter sido selado! – ele tirou o suéter e colocou o termômetro sob o braço. Que braço...

Concentre-se, Thalia! Você ta aí para cuidar do seu amigo doente, não para babar pelo corpo definido dele, muito menos para se lembrar de que tinha um affair com ele há duas semanas...

Dá pra acreditar nisso? Eu, Thalia Grace tendo um affair! E com o Nico! Como é que Zeus ainda não surtou? Ah, ele deve ta fazendo um filho, então ta ocupado... E Hades deve ta fugindo de Deméter, então ta nem aí pro filho...

Enfim, o ponto é: eu não sabia como tinha me metido nisso, não sabia porque não interrompia e também não sabia porque gostava tanto. E nem sabia se iria continuar...

– Aqui! – ele me entregou o termômetro, e eu senti um choque percorrer meu corpo quando nossas mãos se tocaram. – Tá muito frio, ou eu to exagerando?

– Tá frio, mas nem tanto! – respondi, checando o termômetro – Santo Apolo que de santo nada tem! 41º graus? Como é que você ainda ta vivo?

– Não tenho muita certeza se ainda to vivo! – ele resmungou. – Analgésicos, por favor!

– Analgésicos nada, Profetizas médicas primeiro! Vem! – o ajudei a levantar – Cara, você ta realmente muito quente

– Ui! Ela me acha quente! – ele disse, me dando um beijo na bochecha, e até seus lábios estavam em chamas – Se você me acha quente ainda de roupas, imagina quando estivermos numa cama?

– Nico, só estaremos numa cama juntos, nos seus delírios! – eu disse, recebendo olhares enquanto rebocava o zumbizinho pela escola – Nunca viram uma pessoa com febre não? O coitado ta mole feito gelatina!

– Te garanto que uma parte de mim não está assim...

– Mereço. Pessoas normais têm delírios quando têm febre acima de 38º; Nico’s ficam tarados! – murmurei

– Você me ama, Grace? Por que eu te amo cada dia mais! – ele continuou – Hein, Grace, você me ama?

– Amo, Nico! Eu te amo tanto, que estou aqui, tentando cuidar de você! – ah, que ótimo, ele iria variar entre tarado e criança mimada. Qual devo odiar?

– Awwn, a gente ainda vai casar um dia! Vai ser lindo quando você assinar como Thalia Grace di Angelo!

– Até que ficou legal! – ponderei, e tive um vislumbre de super cachos – Graças aos Deuses. Crias Malucas! – gritei, e o ser de super cachos me encara. Era Cathy

– O que aconteceu? – ela perguntou, apoiando a mão em Nico, e se afastando – Uau, ele ta muito quente!

– Todas querem o di Angelo! Chupa, Valdez! – e ele desmaia, me levando junto.

– Ah, ótimo! Digníssimo! – murmurei, enquanto tentava sair de debaixo de seu braço.

– O que aconteceu com ele? – John milagroso, levantou Nico – Esquece, ele ta quente pra caramba!

– Ainda bem que ele desmaiou... Ou ele falaria que até os garotos querem o di Angelo! – murmurei

– Vamos levar o gostosão pro quarto... Vou achar minha irmã e pegar minha maleta! – Cathy disse – Thalia, fique com ele!

– O quê? Desde quando sou enfermeira?

– Desde agora! Ande, vá cuidar do Sr. di Angelo; e nada de reclamar! – ela já havia me dado as costas

– Então, vamos? – John sustentava a maior parte do peso de Nico

– Vamos! – apoiei o braço esquerdo de Nico sobre meus ombros, e ajudei John a carregá-lo para o quarto – Pode ir, John, eu cuido desse idiota!

– Coitado! – ele ri. – Se precisarem de algum remédio natural, sabem onde me encontrar! – ele sorriu e saiu.

– Todos querem o Nico! – o zumbi gemeu – Até a Grace quer o Nico! – e suspirou, deixando um sorriso bobo estampar seu rosto.

E eu senti um sorriso se abrir em meu rosto também! Pobre Nico!

P. O. V Catarina:

– Então, o que ele tem? – Thalia pergunta, roendo as unhas

– Gripe! – Valentina e eu respondemos ao mesmo tempo. E Val bate na mão de Thalia, e a mandar parar de procurar úlceras.

– Sério? Só isso? E como é que ele ta ardendo desse jeito?

– Às vezes acontece – murmuro – Vou pedir ao médico da escola para passar aqui, para poder dar um atestado à ele.

– E eu vou dar essa dose de tônico, para baixar a febre. – Valentina levantou a cabeça do Nico e o fez tomar o tal tônico – Se a febre voltar a subir, você dá essa mesma dose para ele!

– E como é que você pretende que eu cuide dele?

– Você não tem aula nos dias de ensaio, como hoje! – respondo – Portanto, tome conta dele. Vou trazer algumas frutas e outros alimentos para ele, aí você põe um pouquinho de ambrosia ou néctar e...

– Ela escreve a receita! Vamos, que eu ainda tenho aula! – Valentina me empurra porta a fora, deixando Thalia confusa – Quem o fez adoecer? Afrodite, para mantê-los junto? Cupido, por estar entediado? Phoe...

– Não fale o nome dela! – alerto – E eu não sei, mas espero que essa gripe seja apenas uma gripe! Não estou pisciologicamente preparada para uma gripe divina! Além do que, isso é muita loucura, até mesmo para Afrodite...

– Nem é... Ela fez o Eleazar me atropelar, e quase me matar, só para termos assunto. – e é nessa hora que minha cara poderia ser memerizada para sempre.

– Comé? – pergunto

– A gente ainda não se conhecia... E nem foi de propósito! – ela parou pra refletir – Enfim, depois te conto, tenho aula e treino! – me entrega a sua própria maleta e se vai por um corredor secundário.

E eu continuo meu caminho até o médico, rezando para que as suspeitas de Valentina não se confirmassem.

P. O. V Thalia:

– Aqui está um atestado, válido por uma semana! Acho que com bastante repouso e alimentação adequada, ele pode voltar ao normal! – o médico diz

– Quando vou poder cantar? – Nico sussurra

– Não faça esforços com a voz, e em breve poderá voltar! Mas se a garganta não desinflamar, acho que não poderá estar na estréia! – o médico suspirou – De qualquer forma, espero que melhore; soube que sua voz é encantadora e O Fantasma da Ópera é o meu musical favorito. Tome conta do seu namorado! – e o médico sai, antes que eu possa: 1- dizer que Nico não é meu namorado; 2 – jogar algo nele.

E graças a exclamação final do médico, o silêncio reina entre nós.

– Liaaa? – ele me chama, como uma criança doente. Opa, pera, por um lado ele realmente era!

– Quê? – pergunto impaciente

– To com fome! – ele sorri, e eu não sabia se apertava suas bochechas (vermelhas graças à febre), ou se tacava meu sapato na cabeça dele.

– Sorte sua que a Cathy é uma boa alma e trouxe alimentos para você! Se dependesse de mim, morreria de fome! – digo, indo até a escrivaninha impecavelmente arrumada e cheia de comida – Você tem TOC?

– Mais ou menos... Só não gosto de perder minhas coisas de vista. – conhecendo-o como conheço, ele estava dando de ombros – Espero que essa gripe passe logo... Barítono fonho não é legal!

– Também espero: prefiro encenar com um Fantasma conhecido a com um desconhecido... – murmurei, lhe entegando uma salada de frutas com ambrosia, e me servindo do mesmo

Mas, uma semana se passou e Nico continuava de cama. Ora piorava, ora melhorava, e todos se preocupavam com suas cordas vocais.

– Eu acho que esse tônico vai diminuir o inchaço e acabar com a inflamação! – Cathy disse, enfiando uma colherada cheia na boca de Nico, que fez uma careta.

– Acho que nunca provei tanto tônico na minha vida! Nem mesmo nas guerras eu tive que passar tanto tempo em descanso. – Nico resmunga e espirra – Ah, que saco! – e se estressa, só pra variar

– Não force a garganta! – Cathy brigou com ele. – Faça o que quiser, mas não fale alto. Se os dois forem conversar, falem muito baixo, aos sussurros. Se quiserem escrever ao invés de falar, também vai ser bom. E para não ficarem no tédio, baixamos algumas séries e filmes, trouxemos alguns livros e passatempos e...

– Isso não é distração de semideus! Isso é distração para mortais! – Nico resmungou

– Você é mortal! Se eu te enforcar agora, você vai morrer, então cala a boca e vai assistir série! – acho que tem alguém na TPM.

– Mas, então, agora que sua sobrinha, porque aquele monstrinho só pode ser sua sobrinha e discípula, saiu, o que você acha de darmos uma olhada nas séries e filmes? – ele sussurrou, como se contasse um segredo.

– O que mais poderíamos fazer? – dou de ombros e me inclino para o computador que ele segura no colo.

E esse foi o ritmo da semana: eu cuidava de Nico nas aulas em que fomos dispensados, e nesses momentos em que passávamos juntos, aprendia um pouco mais sobre ele. Sobre seus gostos, suas histórias, manhas e manias... Como falar com as mãos, como todo bom italiano faz...

– Ma che cazzo, não pode terminar assim! Ele não pode ter morrido, ele era muito foda! – ele gesticulava, mexendo as mãos freneticamente, pondo toda a sua frustação naquele gesto.

– Pelos deuses, homem, pare de fazer isso! É irritante! – murmuro, apesar de concordar com ele – Você tem a outra temporada aí, pare de fazer manha e dê play no próximo episódio.

– Mandona! – ele resmungou, num tom mais normal.

– Bebê chorão! – lhe dou língua

– Só não lhe roubo um beijo, porque não precisamos de duas pessoas doentes... – ele comenta sorrindo de lado, e dando play no episódio 00 da 3ª temporada de Sherlock.

– Por favor, não vamos voltar para essa fase infantil... – comento

– Você sabe que ama isso em mim! – ele diz por sua vez – Sabe que a infantilidade faz parte do meu charme, e que eu nunca vou deixar de ser infantil! Até me deu joguinhos...

– Era só porque eu não sabia o que lhe dar... – confesso, escorregando um pouco mais na cama – Mas o Natal vem aí, e apesar de tecnicamente não o comemorarmos, te darei um presente melhor.

– Acho que minha febre voltou... – ele murmura de repente

– Por que você acha isso? – pergunto preocupada: faltavam duas semanas para o espetáculo, e ele só ensaiara uma vez. Checo sua temperatura com o dorso da mão. – Hm... A meu ver, você está com a temperatura de um humano normal!

– Então, eu não estou tendo um delírio, e você está mesmo na mesma cama que eu? – e ao ver o sorriso brincalhão que se abria em seu rosto, eu esqueci que ele estava doente e comecei a estapeá-lo – Ouch, não faça isso, eu estou doente! Não se bate em Nico’s doentes e indefesos... – ele tentava se desviar dos meus tapas (que nem o estavam machucando, eu sei medir minhas forças, ok?). – Piedade, oh, grande Thalia!

– Você não merece piedade, Crianção! – continuei batendo nele, e me divertindo com isso

– Se não parar de me bater agora mesmo, eu vou contar pra todo mundo sobre o Fluffy! – ele disse – E você vai ter que me comprar um novo computador se jogar esse aqui no chão! – pera, é sobre dinheiro, então vamos parar.

– Ok. – parei de bater nele.

– Ainda bem! Não sei se agüentaria por muito tempo. – ele me segura pela cintura e se senta – Obrigado por cuidar de mim! – ele sussurrou, do nada.

– Não é nada! – dou de ombros, me sentindo um pouco incomodada por estar sentada em seu colo.

– Você está corada, Grace? Não sabia que tinha esse efeito sobre você! – ele dá um sorriso malicioso. Esse garoto é bipolar? Alguém me socorre!

– Ah, vai se fuder, di Angelo! – bufo perdendo a paciência. Realmente, eu to passando muito tempo com ele!

– Só se você for comigo! – ele sussurrou em meu ouvido, me deixando arrepiada. Desde quando estávamos tão próximos? Desde quando eu me arrepio com a sua voz?

Desde que você começou a bater nele! E desde que ele sussurrou R U Mine no seu ouvido, naquela aula de música!

Nossa, consciência, obrigada por me lembrar!

De nada, amada!

– Éeeeér.... Não! – sussurro de volta.

– Ah, vai, eu estou doente! – e agora ele está fazendo manha? Santos deuses, nunca mais deixem esse menino ficar doente.

– E? Todo mundo fica doente às vezes... – Exceto quando se é filho de Apolo. Aí isso acontece uma vez a cada 5 anos...

– E que você – uma de suas mãos vai para meu cabelo, e coloca uma mecha atrás da orelha – , está encarregada de cuidar de mim. E a Cathy vai te matar se você não fizer isso direitinho. – ele sorri, travesso, o que fica uma fofura em suas bochechas coradas.

Ai! Eu já to achando ele fofo! Acho que a doente sou eu!

– Você não se atreveria a contar!

– Sim! Eu me atreveria! – porcaria de sorriso torto.

O encaro por um minuto; ele mantinha as sobrancelhas elevadas, em sinal de desafio. Eu podia sair correndo naquele minuto e nunca mais voltar...

– Vai ficar quietinho aí, assistindo suas séries? – pergunto

– Vai ficar comigo? – ele perguntou, voltando a ficar manhoso.

– Tá bem, eu fico! – suspiro, derrotada.

– Sabia que não resistiria ao meu charme! – olha o atrevimento aí de novo.

– É... Não caveirinha! – dou mais um tapa em sua cabeça – Só estou realmente aqui por que.... – me calo assim que percebo que comecei a falar demais.

– Por que...?

– Esquece! – tento voltar atrás

– Agora fala! – suspiro novamente, tentando achar coragem.

– Porque você cuidou de mim quando eu fiquei mal. – ele me encara – Quando... Aquilo aconteceu, foi você que ficou do meu lado cuidando de mim, que vigiou até mesmo meu sono. E isso só mostrou o quanto você é especial! – coro de novo – O quanto eu gosto de você! E é por isso que estou aqui cuidando de você. – acho que seria impossível eu conseguir falar e corar mais, mas se surpreendi quanto senti meu rosto queimar mais. Então tento abaixar a minha cabeça, mas Nico pega meu queixo e o vira para que possa fitá-lo.

– Obrigado Lia! Você não sabe o quanto você é especial pra mim! – ele me agradece sorrindo fraco, e alisa meu rosto pra logo depois pegar uma mecha do meu cabelo e botá-la atrás da minha orelha.

Vejo que ele me encara e encaro de volta como um desafio, mas percebo logo que isso foi um erro, quando olho em seus profundos olhos e me hipnotizo por eles. Não consigo evitar me perder naquele par de olhos que demonstram o quanto ele já passou nessa vida. Memorizo cada detalhe, cada ponto e percebo que ele também está fitando meus olhos, pelo reflexo em seu olho e sorrio por não ser a única a olhar de forma tão intensa.

Nico sorri também e começamos a nos aproximar, como se uma força nos atraísse, como ímas. Estávamos tão próximos que eu podia sentir o cheiro adocicado que vinha de seus lábios, graças ao tônico tomado anteriormente. Ele estava murmurando algo, talvez só divagando, mas estávamos tão próximos que eu sentia seus lábios nos meus.

– Mas o que pensam que estão fazendo?


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Notas finais do capítulo

E se vocês gostam da Valentina e do Eleazar, eu postei a história deles: Doce Fascínio! Ainda está no primeiro capítulo, mas talvez eu poste mais hoje!!
Beijinhos, até os comentários!!