Dramione: Um Amor Improvável. escrita por B B Soares


Capítulo 1
Súbitos pensamentos.




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Hermione acordou e olhou para a janela de seu quarto. Era o dia de voltar as aulas, de ir à Estação King's Cross e embarcar no Expresso de Hogwarts. Ela pensou em Harry, Rony, Gina... Como deviam ter o que contar sobre as férias passadas N'a Toca, e como estava sentindo falta deles. De repente, um súbito pensamento passou pela mente de Hermione: Draco...  Estaria ela sentindo falta dele? Não, não poderia. Draco fora seu inimigo desde o primeiro ano. A chamara de sangue-ruim. Havia feito tantas coisas para arruinar a vida dela, Harry e Ron. Mas, na última noite que passariam em Hogwarts antes das férias, no ano anterior, eles haviam ficado a sós num corredor vazio da biblioteca. Fora como num filme: Ela se atrapalhara com a quantidade enorme de livros que estava tentando levar ao seu dormitório, e ele estava lá. Quando Hermione viu Draco, pensou que ele fosse chutar os livros caídos para longe dela ou lançar alguma azaração. Imaginou que logo sairiam Crabbe e Goyle de trás das prateleiras cheias de livros para ajudá-lo. Mas não. Ele fora lá, se abaixara e juntara os livros. Hermione franziu a testa e pensou que tudo aquilo não passava de um fingimento de Draco. De repente, ele falou, sem mudar a expressão sofrida que há semanas estava carregando no rosto – e ela ainda não sabia o porquê- "Eu sei o que você está pensando, Granger. Mas, sou eu mesmo, Draco Malfoy". Hermione o encarou por alguns segundos e depois respondeu-o : "Qual o motivo disto?". Logo depois, achou que tinha usado as palavras erradas, mas mesmo assim, o garoto a respondeu: " Eu não sou mau.  Quer dizer, eu sei que todos esses anos não fui uma pessoa legal...". Ele parou de falar de súbito. Para surpresa de Hermione, uma lágrima escorreu pelo rosto de Draco. Então, ele largou os livros da garota na mesa, virou-se e foi embora. Ou pelo menos, tentou. Hermione correu atrás de Draco e agarrou-o pela blusa. "Espere" , disse ela. Draco virou-se novamente, e agora seu rosto estava todo molhado por conta das lágrimas. "Você, Draco..." continuou Hermione, muito nervosa e gaguejando. "Você não é... Não é tão mau ao ponto de se tornar o que eles querem que você se torne." Ela havia falado. O coração de Hermione disparou. Draco devia achar que mais ninguém da escola, além de Harry, sabia sobre a pressão que seus pais, Lúcio e Narcisa Malfoy, estavam fazendo para que Draco se tornasse um Comensal da Morte.  Mas, Draco fitou Hermione e depois de um suspiro, retornou a falar: "Ele vai nos matar, Granger, você não entende".  Os olhos de Hermione encheram-se de lágrimas. Então ela falou: "Eu sempre soube que você não era um cara mau...". Pela expressão que se formou em seu rosto, Draco parecia não ter entendido a resposta de Hermione. Ele esperava um conselho, ou alguma coisa reconfortadora, mas ficou satisfeito com as palavras de Hermione. A garota, nervosa, olhou para seu relógio de pulso mágico, enfeitiçado por  ela mesma, que dizia "Você ainda tem lições de História da Magia!". Quando ergueu novamente a cabeça viu Draco com um pequeno sorriso no rosto. Ele sempre fora encantado com a inteligência de Hermione. Mas ela, por fim, disse que precisava ir. Queria ter ficado mais, mas não podia. Se Filch os pegasse fora dos dormitórios aquela hora, os levaria direto para a diretoria, e Hermione temia isso. Ela achou que estava sendo muito fria deixando Draco ali daquele jeito. Então falou "Vai ficar tudo bem, confie em mim", juntou seus livros e dirigiu-se para a Sala Comunal da Grifinória, deixando Draco, que em meio as lágrimas, misturara um sorriso.

Hermione retornou ao seu normal. Parou de mergulhar em pensamentos, suspirou e foi checar se não estava se esquecendo de nada. Sentou-se ao lado do malão que estava em cima de sua cama, e lhe ocorreu que dali a algumas, estaria reencontrando seus amigos... Neville, Luna, Harry, Rony, Gina...  E ele. Draco Malfoy.


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