The Open Door escrita por Pevensie


Capítulo 15
Insônia


Notas iniciais do capítulo

Não vou pedir perdão, porque sei que foi imperdoável.
Vou só deixar um aviso:
Esse capitulo é minusculo, menos que um alfinete, mas é porque ele estava no rascunho e se eu não enviasse eu iria perdê-lo. Amanhã ou domingo eu posto o resto dele, que tem quase 2.000 palavras. Hue.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/399620/chapter/15

Insônia

Naquela manhã eu tinha acordado antes mesmo do sol nascer. Bem, acordar não era bem a palavra, pois eu nem tinha dormido à noite. Fiquei acordada por horas encarando o teto escuro, com mais de mil pensamentos rondando minha cabeça. Depois de me arrastar para fora da cama, eu me arrumei o mais rápido que consegui. Diferente do meu habitual jeans eu escolhi vestir um dos meus vestidos narnianos. Ele era feito de um tecido vermelho, e poderia ser considerado bem simples se comparado a outros, mas era meu favorito. Me surpreendi ao ver o quão bem conservado ele estava e por um segundo me perguntei quem teria cuidado do meu quarto enquanto eu estive fora.

Andei descalça pelos corredores, os sapatos eu levava na mão para não fazer barulho. Era estranho ver o quão diferente o castelo ficava no escuro, como se tudo fosse desconhecido. Depois de um tempo me flagrei abrindo a porta da biblioteca, estava tão aérea que nem tinha percebido para onde eu estava indo. Uma vez dentro do ambiente acolhedor, eu fechei a porta atrás de mim e me pus a percorrer as prateleiras. Há quanto tempo eu não vinha até aqui? Sei que estive aqui na noite em que voltei, mas , há quanto tempo eu realmente não vinha até aqui? Digo, para ler os velhos exemplares, ou apenas sentar perto da janela rabiscando histórias qualquer num pedaço de papel. Consigo me visualizar fazendo isso quanto tinha 12 anos, agora, parece que o tempo está escorrendo por entre meus dedos.

Estava escuro ainda e eu não queria acender uma das tochas, do jeito como eu era desastrada poderia botar fogo na biblioteca. Então apenas me encaminhei até as poltronas, peguei uma almofada, e me sentei no tapete felpudo.

As coisas não estavam indo bem. Pelo menos ontem não recebemos nenhum aviso de algum narniano ferido pela misteriosa moça, e eu sabia bem por que. Como Aimee mataria alguém se estava aqui conosco, interpretando o papel de doce e indefesa Genevieve? Era óbvio que era ela. Será que eu era a única a pensar assim? E só de lembrar que ninguém - nem mesmo Edmundo - tinha acreditado em mim, eu ficava ainda mais frustrada. Se Daniel estivesse aqui ele concordaria comigo. Não só concordaria como estaria fazendo piada com minha raiva, me irritando mais ainda, só porque sabia que antes que eu gritasse com ele, ele me faria rir. Sorri apenas por pensar na hipótese.

"Ele estaria com você se não estivesse morto."

Esse pensamento me fez congelar por dentro. Eu não precisava lembrar disso agora, não mesmo. De repente a velha sensação do vazio me consumindo voltou. E com ela veio a dor. E com a dor vieram as lágrimas. E pela primeira vez em meses, me permiti chorar outra vez a morte de Daniel.

...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí?
apesar dos pesares,
eu amo vocês hfgsgfvbaseugui
Sem vácuo pls



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Open Door" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.