The Big Four - As Legiões Colidem escrita por River Herondale


Capítulo 32
|Jack| Chaos


Notas iniciais do capítulo

Yeeeeep acabei de ver aqui que ganhei mais 12 leitores ♥ por favor, se apresentem, hehe
Quando eu cheguei de viagem a primeira coisa que pensei foi: preciso atualizar a fic!
E cá estou eu, atualizando-a >.
Prometo que o próximo será bem melhor, tudo bem? Espero que gostem e boa leitura ;)



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Entre o caos que virara a festa de noivado, Jack procurava Merida. Eles haviam dito para ela ficar ao lado deles, mas ela sumira! Soluço dera a ideia de cada um procura-la e quando um deles a achassem, voltassem para o mesmo lugar que estavam.

Cada um saiu em disparada. Jack mantinha seus olhos fixados em Rapunzel por um tempo, com medo, pois seu vestido dava impressão que ela pegava fogo. Mas ele sabia que ela estava bem e tirou isso da cabeça, deixando apenas o pensamento de como ela estava bonita.

Voltando ao desespero, Jack parou e tentou ter uma visão panorâmica. Ele praguejou por ter tantos ruivos naquele pátio, mas avistou de longe os cabelos ruivos e bagunçados de Merida que antes estavam tão arrumados. Ela conversava com um garoto alto.

Jack correu até lá, sendo atropelado por várias pessoas apavoradas e com o incomodo dos gritos em sua orelha. Ele tentava não prestar atenção nas discussões entre os reis, pois eles teriam que sair de lá antes que isso se tornasse uma guerra de vez.

Quando Jack chegou do lado esquerdo de Merida, ele hesitou ao perceber que do outro lado estava Soluço. Ambos haviam chegado juntos e fugiriam com ela imediatamente.

Mas antes que algum deles pudessem puxá-la para longe do garoto de cabelos negros, esse menino a beijou.

Jack não podia acreditar que aquilo era verdade! O que ele era dela? Um amante? Um amor não correspondido? Um ex-namorado ou até mesmo namorado? O espanto de Jack só não ganhava do de Soluço, que parecia nojo e derrota.

Quando terminaram o beijo – que acredite, não foi rápido – o garoto saiu correndo em direção ao caos dos reis. Jack não queria pegá-la agora, pois ela acharia que ele estivera espionando-a. mas quando ele notou o desespero no rosto dela em direção ao caos, ele notou que o pai de Merida havia tomado um golpe.

- NÃO! – ela gritara, e esse foi o momento que Jack decidiu puxá-la para fora do salão.

***

Jack arrastava Merida pelo braço, até que percebeu que a garota não andava.

Antes ela lutava para se livrar dele e sair correndo atrás de seu pai, mas agora ela estava abatida e sem forças até mesmo para pensar.

Soluço caminhava ao lado, vermelho. Algo dizia a Jack que esse não era o normal de Soluço. Ele raramente ficava bravo. Rapunzel acompanhava ao seu lado.

Enquanto desciam as escadas do fundo do castelo para não serem notados por nenhum convidado – o suor tirara a coloração castanho do cabelo de Jack – Merida cedeu os joelhos, quase caindo se não fosse os braços fortes de Jack segurá-la.

- E agora? – perguntou Rapunzel, olhando em desespero para Merida. Todos estavam abatidos.

Jack deu de ombros e pousou a garota ruiva em seus braços, carregando-a como um bebê. Ele agradeceu em silêncio por Merida ser bem menor que ela e bem leve também.

Contornando o caminho de todo o território real para não serem notados, Jack os levara por um caminho tortuoso e escondido, para que na hora em que todos os convidados desesperados fossem embora, eles pudessem passar em paz.

Após uma hora de espera, eles decidiram sair. Merida dormia nos braços de Jack, tremendo. Lágrimas tímidas eram liberadas lentamente pelos seus olhos, dando a ela uma aparência vulnerável – algo que Jack nunca esperara de ver -.

A caminhada deles até a cabana de Soluço fora longa. Pela cor do céu e o brilho da lua, já deveria ser umas duas horas da manhã. Quando chegaram, Soluço apressou-se em abrir a porta para passar Jack com Merida no colo.

Colocando-a na cama, de Stoico, Jack se afastou, deixando-a dormir até que os vestígios do mal desaparecessem.

***

Não desapareceu.

Soluço e Jack pela manhã correram até a Legião de Merida a fim de tentar ouvir alguma notícia sobre a festa.

Muitas das informações que ouviam das fofocas matinais entre as legionárias da vila eram mentira (como uma dizendo que o rei Akvo trouxera com ele a Epidemia do Breu e dizendo que a comida apodrecera com a presença deles).

Enquanto ouvir as escondidas, para não serem notados, uma verdade alguém dissera – e não era aa melhor verdade de todas –

Havia sido espalhada a notícia do beijo de Merida. Muitos diziam que a garota seria amante do “Jovem Cavaleiro” e que esse era um beijo de adeus. Disseram também que Griflet havia visto tudo e que o Jovem Cavaleiro apenas não seria julgado a morte durante esses dias, porque ele era um brilhante estrategista, necessário na Cavalaria – mas isso não impede a morte deles, já que quando a guerra acabasse, ele seria julgado-.

Quando notaram que nada de importante havia sido espalhado, Jack e Soluço voltaram para a cabana, encontrando Rapunzel cuidando de Merida.

A ruiva bebia um chá em uma xicara velha e gasta, o que não combinava com sua origem real. Rapunzel olhava docemente para a garota e Stoico observava-as da cozinha, com um sorriso no rosto. Jack mal conhecia Stoico, mas já o adorava. Ele sempre era muito compreensível.

Quando Soluço viu Merida, seus olhos foram para o chão. Ele não queria observá-la realmente, pois a lembrança do beijo o atormentava.

- Oi. – disse Merida sem forças, olhando para Soluço.

- Oi. – ele respondeu, liberando-se mesmo para olha-la.

Jack não aguentaria em ver todo esse mamão com açúcar por muito tempo. Ele já foi direta ao ponto.

- Tá, tá, chega de mimimi e vamos direto ao assunto: a guerra definitivamente começou. Eu não sei ao certo qual será o campo de batalha principal, mas não vai levar muito tempo para as duas outras legiões entrarem em combate também, quando elas sentirem o enfraquecimento das Legiões do Fogo e Água.

- Por que o enfraquecimento? – perguntou Rapunzel, na sua maior ingenuidade.

- É um caso óbvio: com as perdas das Legiões resultadas pelos ataques, eles ficaram fracos. Muitos cavaleiros morrerão e sem cavaleiros não tem luta. Muitas plantações serão salgadas, assim não terão alimento para alimentar a Legião, o que resultará em muitas mortes e sem pessoas não haverá Legião! Fim, é isso que acontece!

- Então a Legião do Ar e Terra aproveitarão da oportunidade... – começou Soluço, acompanhando a linha de raciocínio.

- Para se reerguerem diante da fraqueza dessas duas Legiões, tomando posse dos bens delas, como armas e alimentos e é claro, a terra! É tudo questão de conquista.

Jack ao terminar de falar, olhou para Rapunzel para ver se ela havia compreendido. Ele ficou feliz de notar que sim.

Merida parecia absorver tudo lentamente. Ela olhou para Soluço e perguntou:

- E meu pai? – era perceptível que ela segurava-se para não perder o controle.

- Infelizmente não sabemos de nada, Merida.

- Eu tenho que saber do meu pai... – ela estava agora à beira de enlouquecer.

- Ele está bem, Merida! Ninguém mata o rei imediatamente! Ele no máximo está de refém da Água.

- O que você disse? – ela agora estava se descontrolando.

- Mas ele provavelmente não está. O seu namoradinho iria proteger a vida dele com sua vida, não é? Se o garoto de Soul-Patronus de corvo tiver cumprido sua promessa, você pode ficar em paz. – disse Jack com sua indiferença irritante.

- Ele não é meu namorado. – disse Merida com o rosto vermelho.

- Ah é? E você já disse isso para ele?

- Elliot não é meu namorado!

- Chega, chega, ok? Isso não nos interessa agora. O que devemos fazer é ir aos templos de nossas Legiões e tentar de algum modo encontrar pistas para nossa profecia. – disse Rapunzel para tirar a amiga do sufoco.

- Eu sei que o templo do Ar é no pico das montanhas rochosas no lado Oeste. Eu teria que levar uma oferenda ao deus Awel, estou correto? – disse Soluço, olhando para os três.

- É o mais provável, Soluço. – disse Jack com os braços cruzados. – Eu devo então ir ao templo de Água, que fica no lago de brumas, bem ao Sul. Eu nunca vi o templo, mas imagino que minha oferenda deve ser algo relacionado ao elemento.

- Definitivamente. – disse Merida, levantando-se da cama e mostrando a sua força habitual. – E meu templo sagrado fica ao norte, em uma caverna de pedras escuras, onde dentro o fogo eterno brilha. Eu terei que queimar comidas nas chamas. Eu sei, meu pai já fez oferenda.

- É óbvio, não acha? Você é da realeza. – disse Jack, ironizando o fato de apenas membros da realeza e sacerdotes poderem visitar o templo.

- Eu não sei o meu. – disse Rapunzel, mostrando decepção.

- Não se preocupe, Punzie, eu já estudei isso. O templo da Terra fica ao leste, em um campo de tulipas, próximo a um salgueiro-chorão gigante. Sua oferenda provavelmente será flores.

Rapunzel confirmou com a cabeça enquanto escutava, imaginando como seria a aparência de um salgueiro.

- E quando começamos? – perguntou Jack, para ninguém em especial.

- Começaremos imediatamente. – respondeu Merida, com olhar determinado.


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Notas finais do capítulo

Agora vou fazer merchandise:
NO PRÓXIMO CAPÍTULO DA SÉRIE MAIS TUMULTUADA DAS LEGIÕES VOCÊ TERÁ A CHANCE DE VER COMO CADA UM CONSEGUIRÁ CHEGAR NOS TEMPLOS E O QUE ELES OUVIRÃO! FIQUEM LIGADOS!
Ok, ok, isso foi horrível XD mas eu tenho certeza de que vocês gostarão (talvez não tanto com o que o Frost ouvirá, oops, spoiler) então ok, pessoal, espero reviews! Até mais
Ps: não revisei, podem me corrigir nos reviews