Rose Weasley e Scorpius Malfoy - O Amor Proibido escrita por Péricles


Capítulo 8
Scorpius Malfoy - O Natal Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Então gente, o capítulo do Natal com a família Weasley está irado e cheio de novidades, então eu dividi ele em algumas partes, porque se fosse tudo em um capítulo só, teria mais de 5.000 palavras :s, espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/399353/chapter/8

Aonde Scorpius estava com a cabeça?

Isso era uma pergunta que ele repassou mentalmente durante toda a noite. Aceitar passar o Natal na casa de Rose? Com todos os Weasley's contra ele? Quem iria garantir que assim que ele chegasse ao quintal da casa, todas as varinhas já estariam apontadas para seu pescoço? Pensou seriamente em dizer a Rose que não dava, que gostava demais de sua vida e de seu pescoço, mas sabia que iria magoa-la, e isso era bem pior do que ser estrangulado por Rony.

E a sua Família? Scorpius não queria nem pensar. O que diria sua mãe, que ainda estava de cama, quando lesse o bilhete do filho dizendo que iria passar o natal na casa da namorada? E o que diria seu pai, quando soubesse que ele iria passar o natal na casa dos seus inimigos de infância? E o seu avô então? Scorpius não duvidava que ele tivesse escolhido uns feitiços de tortura para usar no neto até ele parar de namorar Rose. Que decepção seria para ele não poder usa-los. Porém, agora não dava mais para voltar. Scorpius já mandou o bilhete para sua família e Rose já avisou seus pais. Agora seria esperar para ver, e descobrir até, se a morte dói.

+++

— Ei cara, vai dormir o dia todo, ou vai embarcar no trem?

Scorpius abriu os olhos. Brian estava parado, aos pés de sua cama, vestindo um blusão preto, luvas de pele de dragão, touca e um cachecol listrado. Na cama ao lado, Frank conferia se não estava esquecendo nada em sua cama. Alberto já estava vestido, e por ser muito pequeno, estava tendo dificuldades em arrastar seu malão até a porta do quarto. Michael não estava no local. Scorpius se levantou meio tonto, bocejando, e desejando mentalmente que passar o natal na casa dos Weasley's tivesse sido apenas um sonho, ele foi para o banheiro se trocar.

Descobriu que não era um sonho, quando encontrou Rose ao pé da escada. Ela estava linda. Tinha uma touca rosa na cabeça, com um lírio na ponta, vestia um casaco preto com vários bolsos, luvas de pele de dragão, e seu cabelo estava atrás da orelha, o que realçava seu rosto. Scorpius deu um beijo de bom dia nela, desanimado, pois iria mesmo para a casa dos Weasley's.

Eles saíram da sala comunal e foram para o saguão de entrada, de lá, pegaram uma carruagem e foram para a pequena estação de Hogsmeade onde o belo trem vermelho com uma placa cor de ouro na frente com os dizeres "Expresso de Hogwarts" já os aguardavam. Foi como no primeiro dia quando estava indo para Hogwarts. Scorpius, Rose e Alvo dividiram a mesma cabine, porém, diferente do começo do ano agora eles tinham a companhia de Brian.

O trem começou a andar, e logo Hogwarts ficou para trás. A manhã passou rápida, e logo a bruxa com o carrinho de doces estava passando pela cabine deles. Scorpius, que estava sem fome, só comprou uma caixa de feijõezinhos de todos os sabores. Já Alvo, comprou várias tortinhas de abóbora, Sapos de Chocolate, entre outras coisas. Foi justamente quando Alvo estava bebendo seu suco de abóbora, quando Rose foi contar a novidade para ele.

— Então, Al, eu não te contei né? - perguntou ela animada. - Scorpius irá passar o natal conosco.

Para o azar de Brian, Alvo estava sentado em sua frente. Após a notícia de Rose, ele cuspiu metade do suco no rosto do garoto e se engasgou. Foram preciso quase cinco minutos para o Potter parar de tossir e voltar ao normal.

— Vocês ficaram malucos? - questionou ele, sem fôlego. - Rose, seu pai irá matar ele assim quando o ver desembarcar na plataforma, isso se ele não matar você primeiro.

— Olha Alvo - começou Rose. - Eu sei que isso foi imprudente, porém, nós dois iríamos sofrer nas mãos das nossas famílias, porque não sofremos juntos?

— Sofrerem juntos? - perguntou Brian, erguendo as sobrancelhas e limpando o resto de suco do rosto. - É por isso que prefiro ser solteiro.

— A questão é que, meu pai querendo ou não tem que aceitar que eu estou namorando Scorpius, e estou muito feliz com ele.

— Esse é o problema, - disse Alvo, mordendo um Sapo de Chocolate. - você está namorando e sendo feliz com um Malfoy. Isso acaba com qualquer Weasley.

O papo foi se desenvolvendo e a noite foi chegando. Logo o trem parou na estação de King's Cross e vários rostos felizes e ansiosos de pais e irmãos menores se materializaram no denso vapor solto pela chaminé da locomotiva. Scorpius ajudou Rose com seu malão e sua coruja, ganhando um sorriso de agrado de Alvo, um beijo de Rose, e um comentário maldoso de Brian. Eles desembarcaram. Estavam procurando os Weasley's, quando uma voz feminina gritou:

— Alvo!

Todos olharam para trás, e lá vinham os Potter em direção á Alvo. Sua mãe se adiantou em lhe dar um abraço apertado e um beijo na bochecha. Harry cumprimentou seu filho com um abraço e um aperto de mão. Lilian encheu Alvo de Beijos. As costas de Scorpius, o irmão mais velho de Alvo, Tiago apareceu e foi bombardeado com os beijos e abraços de sua mãe. Depois que Gina soltou seus dois filhos, as costas dela, eles apareceram. Os Weasley's. Rony, Hermione, Hugo, Molly, Arthur, Jorge, Angelina, Fred II, Roxanne, Fleur, Gui, Victorie, Teddy, Percy, Dominique, Louis, Audrey e Molly II. Scorpius se perguntou de onde saíram tantos Weasley's assim.

Hermione se adiantou e deu um abraço em Rose. Rony encarou Scorpius como se desejasse que seu olhar penetrasse a cabeça dele e explodisse seu cérebro por dentro. O mesmo faziam Arthur e Jorge. Molly se adiantou e deu um abraço de urso na neta e um beijo na bochecha de Scorpius.

— Bem vindo à família, querido. - falou ela bondosamente, segurando Scorpius pelos ombros.

— Quem disse que ele viverá o bastante para entrar na nossa família? - murmurou Jorge e Angelina concordou com a cabeça.

— Não ligue para os comentários bobos, Scorpius - pediu Hermione.

Scorpius tentou sorrir, porém todos os olhares fixos dos demais Weasley's o impediram.

— Bem, - falou Arthur ainda lançando um olhar carrancudo para o pequeno Malfoy. - é melhor irmos para o carro.

Scorpius se despediu de Brian, que disse que jogaria feijõezinhos de todos os sabores no túmulo do garoto, e seguiu os demais Weasley's e os Potter para o carro. Arthur usou magia para colocar todos os malões no porta malas, e - por incrível que pareça - até ajudou Scorpius a colocar o dele, se distanciando dele murmurando algo como "Ele não pode ser igual ao avó dele, espero que não". Depois, todos entraram no carro que foi ajustado magicamente e seguiram para a Toca. Durante todo o trajeto, os diversos Weasleys ainda lançavam olhares raivosos para Scorpius que estava espremido contra o vidro com Rose ao seu lado tentando acalma-lo.

A Toca, uma casa equilibrada com magia, parecia mais um chiqueiro com vários cômodos. Quatro ou cinco chaminés se encontravam em diversas partes no telhado. Algumas galinhas andavam de um lado para o outro ao longo do quintal. Eles desembarcaram do carro e Alvo ajudou Scorpius com seu malão, e ganhou um olhar carrancudo de Rony, depois todos seguiram para dentro da casa.

A cozinha era pequena e um tanto apertada. Havia uma mesa no centro de madeira muito escovada, e por todo lugar havia coisas estranhas e esquisitas que as mulheres usavam para cozinhar, que Scorpius nem sonhava que existia. O mais curioso, era um relógio, pendurado na parede de frente para a porta. Tinha vários ponteiros e no lugar de números, havia coisas do tipo "casa", "escola" e "perigo mortal". Cada ponteiro continha uma foto de cada Weasley, e no momento, todos os ponteiros apontavam para "Casa". Scorpius deu um pulo quando viu uma foto sua em um ponteiro pequeno. Um velho rádio de pilha estava tocando uma velha trilha sonora de Celestina Warbeck, e todos decidiram ir para a sala de estar antes que a Sra. Weasley começasse a cantar.

A sala de estar era pequena, um tanto confortável, com várias poltronas macias e aconchegantes, e uma lareira estava acessa á um canto. Largado em uma das poltronas, estava um rapaz, ruivo, alto e com várias queimaduras pelo corpo.

— Carlinhos! - gritou a Sra. Weasley, se apressando a dar um abraço no jovem. - Não sabia que havia chegado filho, é muito bom te ver.

— É muito bom ver você também mãe. - respondeu Carlinhos, retribuindo o abraço. - Olá pai, olá pessoal.

Os olhos de Carlinhos caíram em Scorpius e uma súbita dúvida passou pelo rosto do rapaz, que franziu um pouco a testa e examinou Scorpius dos pés a cabeça. Rose se apressou a puxa-lo para as escadas, que levavam aos quartos. A Sra. Weasley havia pendurado várias plaquinhas nas portas dos quartos, definindo onde cada um iria dormir. Scorpius ficou no mesmo quarto que Alvo, Teddy, Hugo, Tiago Fred II e Louis, porém, Rose o arrastou para o quarto em que dividia com Victorie, Lilian, Molly II, Lucy, Roxanne e Dominique. Eles entraram e Rose fechou a porta.

— Desculpa, se minha família está sendo um pouco grosseira com você. - desculpou-se ela, tristonha.

— Ah, não foi nada.

— Mesmo assim, me desculpe, eu que pedi para você vir passar o natal aqui em casa.

— Rose, tudo bem. - disse Scorpius, se aproximando de Rose e acariciando seu rosto. - Sério, não me importo com o tratamento que levo aqui, se eu estiver com você.

Rose sorriu. E em seguida, o beijou. No mesmo instante, a porta do quarto se abriu com um estrondo, e Rony, Arthur, Jorge, Gui, Carlinhos e Harry, entraram, apontando a varinha para o peito de Scorpius.

— Afaste-se dela seu tarado, desgraçado. - gritou Rony.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tcharaaaaaaaaam, e então, o que acharam?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Rose Weasley e Scorpius Malfoy - O Amor Proibido" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.