A Verdade escrita por mybdns
Notas iniciais do capítulo
Mil desculpas pela demora! Espero que tenha valido a pena. Beijos, Mayara ;*
Minhas pernas tremiam. Fiquei sem fôlego. Eu não podia acreditar no que eu estava vendo. Silvano, ali morto. O que estaria fazendo em NY? Onde estava sua filha?
– Anne? Você está bem? Você o conhece? – perguntou Tyler.
– Sim, eu o conheço.
– Os nomes das vítimas são Bryan Totti e Maysa Totti. Os vizinhos disseram que eram um casal muito feliz. – disse Flack.
– Não, não Flack. Você não se lembra? Este é o Silvano, aquele que salvou minha vida. – eu disse um pouco confusa.
– Claro! Como pude me esquecer? Mais, porque mudaram de nome?
– Para fugir dos mafiosos.
– Pode ser... Ele devia estar preso.
– Eu não entendo.
– Quem não está entendendo sou eu. Anne, você pode me explicar o que está ocorrendo, por favor? – disse Tyler, aborrecido.
– Doze anos atrás... – comecei. Me doía relembrar esta história. – meu padrasto e minha mãe foram assassinados. Eu fui sequestrada pelos assassinos. Eles faziam parte da máfia Siciliana. Meu padrasto devia muito dinheiro pra ele, na verdade, o pai do meu padrasto devia muito dinheiro à eles... – contei-lhe toda a história.
– Ele tem uma filha. E onde está essa menina? – Tyler se perguntou.
– Não ele não tem uma filha. Ele tem duas. – disse Mac, olhando para uma foto num porta retratos.
– Onde estas crianças estão? – perguntou Caroline aflita.
– Nós vamos descobrir. – disse Mac, por fim.
– Temos que ir rápido. Estes mafiosos estão atrás de vingança. Eles são capazes de tudo. – completei.
Caroline, Tyler e eu voltamos ao distrito e deixamos a equipe de Mac fazer o seu trabalho. Qualquer informação que eles tivessem, eles nos informariam. Fiquei pesquisando sobre Silvano, o que ele tinha feito estes últimos anos e cada passo que ele e sua família deram. Infelizmente, parece que nos últimos dois anos, eles evaporaram. Descobri, ligando para alguns policiais italianos que eu conheci quando fui para a Europa que Silvano saiu de um presídio de Florença há exatamente dois anos, por bom comportamento. Ele cumpriu pena domiciliar durante um ano e depois desapareceu. Ele e sua família vieram para NY com identidades e passaportes falsos para fugirem dos mafiosos, mas o que não se encaixava era por que Nova York? Os Estados Unidos tem cinquenta estados! Porque justo aqui? Onde a vida dele se tornou um inferno? Não queria pensar, mas tinha impressão que ele estava atrás de vingança. Meus pensamentos foram interrompidos pelo toque do meu celular.
– Anne.
– Oi detetive, é o Flack. Você pode subir aqui um segundo? Temos umas informações importantes pra te dar.
– Estou indo, Flack. – disse desligando rapidamente o celular.
– Onde você vai? – perguntou Tyler.
– No andar de cima. O Flack acabou de me ligar, disse que tem informações.
– Eu vou com você.
– Então vamos. – disse andando em direção ao elevador. Chegamos rapidamente ao andar de cima e Flack já estava a nossa espera.
– Bem, os dois foram mortos com arma calibre trinta e oito. Lindsay encontrou sêmen na cama da primeira filha, Giovanna.
– Seu nome é Monalisa. – eu disse.
– Sim, Monalisa. A filha mais nova tem onze anos anos e se chama Luna. Danny encontrou sangue no banheiro do quarto dela.
– Elas têm que estar vivas.
– Nós temos que esperar, Anne. Temos que continuar investigando. – disse Tyler.
– Se nós ficarmos de braços cruzados, eles vão matá-las. – eu disse visivelmente nervosa.
– Galera, eu analisei as marcas de pneu no asfalto ao lado da casa das vítimas. – disse Danny, se juntando à conversa. – estamos procurando um Rolls-Royce.
– Danny, estreite a busca. Veja quem são os compradores deste modelo nos últimos dez anos. – disse Mac.
– Beleza. – disse, saindo da roda.
– E se...
– E se o quê, Anne? – perguntou Mac.
– E se nós formos até a casa que eles me fizeram refém?
– Não, sei não acho que eles voltariam a ficar lá. Eles são muito espertos.
– Não custa tentar, Mac.
– Tudo bem, mas eu vou com você.
– Eu vou pegar minha arma e encontro você lá em baixo.
– Tudo bem então.
Desci para pegar minha arma e Tyler foi atrás de mim.
– Nossa, é impressionante como o detetive Taylor se importa com você. Eu poderia te acompanhar.
– Você acha é?
– Claro, está na cara. Acho que ele está a fim de você, Anne.
Não pude conter a risada.
– Do que você está rindo? Falei algo errado?
– Não, você só entendeu tudo errado. – disse rindo mais.
– Eu não estou entendendo o motivo do riso.
– Tyler, o Mac é meu pai.
– O quê? Eu pensei que o Mac só tivesse a Shophia... Como?
– É uma longa história. Qualquer dia eu te conto. Agora, nós precisamos pegar uns mafiosos.
– Eu não acredito! – ele estava estático. – O Taylor tá ficando velho!
Encontrei-me com meu pai nas escadarias do NYPD.
– Pronta?
– Sim. – ele abriu a porta do carona pra mim e deu a volta para entrar no carro. Deu a partida e colocou a sirene para tocar.
– O Tyler pensou que você estava a fim de mim.
– O quê? – Mac começou a rir.
– É. Ele disse que você se preocupava muito comigo.
– Ele não está bem. Cada coisa que eu tenho que ouvir. Nós chegamos. Você está bem?
– Acho que sim. – disse descendo do carro.
– Tome cuidado.
– Terei. – disse tirando minha arma da cintura.
– NYPD! ABRA A PORTA. – ordenou Mac. – VAMOS DERRUBÁ-LA. – disse dando um chute que abriu a porta. Quando entramos, vimos um casal de velhinhos e uma mulher.
– Mais que diabos é isso? Vocês querem matar os meus pais do coração? Olhem para eles. Que mal eles fariam.
– Senhora, nós sentimos muito. – eu disse. – queremos fazer algumas perguntas, tudo bem?
– Não tem outro jeito né?
– Sou Anne Hudson e este é Mac Taylor, somos do NYPD. Como é seu nome?
– Judith Franklin.
– Sra. Franklin, há quanto tempo moram aqui?
– Há uns dois anos.
– De quem vocês compraram?
– Ah, de um rapaz chamado Pablo, ele era representante do dono. Cara estranho.
– Onde ele está?
– Tivemos notícias que ele havia ido para a Holanda e morrido lá.
– Podemos dar uma geral na casa? – perguntou Mac.
– Vocês têm um mandado? – disse um homem saindo da cozinha. – voltem aqui com um mandado.
– E o senhor, quem é? – eu perguntei.
– O dono desta casa. Vocês estão perturbando o nosso sossego. Olhe os meus sogros! Estão morrendo de medo. Vocês vão concertar a porta, ouviram?
– Vamos voltar com um mandado. – disse Mac. – vamos, Anne?
– Claro. Até logo. – eu disse.
Nós saímos da casa e entramos no carro.
– Não sei, mas estou desconfiada dessa família.
– Eu também. Você percebeu quando o homem entrou na sala?
– Percebi o quê?
– A senhora entrou em pânico.
– Será que...
– Ele tem culpa no cartório, Anne. Eu sinto.
– Será que as meninas estão lá?
– Eu não sei, não vi nenhum indício de crianças lá.
– Elas podem estar escondidas, têm muitos quartos no andar de cima.
– Pode ser... Pode ser.
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