A Verdade escrita por mybdns


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas pela demora! Espero que tenha valido a pena. Beijos, Mayara ;*



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Minhas pernas tremiam. Fiquei sem fôlego. Eu não podia acreditar no que eu estava vendo. Silvano, ali morto. O que estaria fazendo em NY? Onde estava sua filha?

– Anne? Você está bem? Você o conhece? – perguntou Tyler.

– Sim, eu o conheço.

– Os nomes das vítimas são Bryan Totti e Maysa Totti. Os vizinhos disseram que eram um casal muito feliz. – disse Flack.

– Não, não Flack. Você não se lembra? Este é o Silvano, aquele que salvou minha vida. – eu disse um pouco confusa.

– Claro! Como pude me esquecer? Mais, porque mudaram de nome?

– Para fugir dos mafiosos.

– Pode ser... Ele devia estar preso.

– Eu não entendo.

– Quem não está entendendo sou eu. Anne, você pode me explicar o que está ocorrendo, por favor? – disse Tyler, aborrecido.

– Doze anos atrás... – comecei. Me doía relembrar esta história. – meu padrasto e minha mãe foram assassinados. Eu fui sequestrada pelos assassinos. Eles faziam parte da máfia Siciliana. Meu padrasto devia muito dinheiro pra ele, na verdade, o pai do meu padrasto devia muito dinheiro à eles... – contei-lhe toda a história.

– Ele tem uma filha. E onde está essa menina? – Tyler se perguntou.

– Não ele não tem uma filha. Ele tem duas. – disse Mac, olhando para uma foto num porta retratos.

– Onde estas crianças estão? – perguntou Caroline aflita.

– Nós vamos descobrir. – disse Mac, por fim.

– Temos que ir rápido. Estes mafiosos estão atrás de vingança. Eles são capazes de tudo. – completei.

Caroline, Tyler e eu voltamos ao distrito e deixamos a equipe de Mac fazer o seu trabalho. Qualquer informação que eles tivessem, eles nos informariam. Fiquei pesquisando sobre Silvano, o que ele tinha feito estes últimos anos e cada passo que ele e sua família deram. Infelizmente, parece que nos últimos dois anos, eles evaporaram. Descobri, ligando para alguns policiais italianos que eu conheci quando fui para a Europa que Silvano saiu de um presídio de Florença há exatamente dois anos, por bom comportamento. Ele cumpriu pena domiciliar durante um ano e depois desapareceu. Ele e sua família vieram para NY com identidades e passaportes falsos para fugirem dos mafiosos, mas o que não se encaixava era por que Nova York? Os Estados Unidos tem cinquenta estados! Porque justo aqui? Onde a vida dele se tornou um inferno? Não queria pensar, mas tinha impressão que ele estava atrás de vingança. Meus pensamentos foram interrompidos pelo toque do meu celular.

– Anne.

– Oi detetive, é o Flack. Você pode subir aqui um segundo? Temos umas informações importantes pra te dar.

– Estou indo, Flack. – disse desligando rapidamente o celular.

– Onde você vai? – perguntou Tyler.

– No andar de cima. O Flack acabou de me ligar, disse que tem informações.

– Eu vou com você.

– Então vamos. – disse andando em direção ao elevador. Chegamos rapidamente ao andar de cima e Flack já estava a nossa espera.

– Bem, os dois foram mortos com arma calibre trinta e oito. Lindsay encontrou sêmen na cama da primeira filha, Giovanna.

– Seu nome é Monalisa. – eu disse.

– Sim, Monalisa. A filha mais nova tem onze anos anos e se chama Luna. Danny encontrou sangue no banheiro do quarto dela.

– Elas têm que estar vivas.

– Nós temos que esperar, Anne. Temos que continuar investigando. – disse Tyler.

– Se nós ficarmos de braços cruzados, eles vão matá-las. – eu disse visivelmente nervosa.

– Galera, eu analisei as marcas de pneu no asfalto ao lado da casa das vítimas. – disse Danny, se juntando à conversa. – estamos procurando um Rolls-Royce.

– Danny, estreite a busca. Veja quem são os compradores deste modelo nos últimos dez anos. – disse Mac.

– Beleza. – disse, saindo da roda.

– E se...

– E se o quê, Anne? – perguntou Mac.

– E se nós formos até a casa que eles me fizeram refém?

– Não, sei não acho que eles voltariam a ficar lá. Eles são muito espertos.

– Não custa tentar, Mac.

– Tudo bem, mas eu vou com você.

– Eu vou pegar minha arma e encontro você lá em baixo.

– Tudo bem então.

Desci para pegar minha arma e Tyler foi atrás de mim.

– Nossa, é impressionante como o detetive Taylor se importa com você. Eu poderia te acompanhar.

– Você acha é?

– Claro, está na cara. Acho que ele está a fim de você, Anne.

Não pude conter a risada.

– Do que você está rindo? Falei algo errado?

– Não, você só entendeu tudo errado. – disse rindo mais.

– Eu não estou entendendo o motivo do riso.

– Tyler, o Mac é meu pai.

– O quê? Eu pensei que o Mac só tivesse a Shophia... Como?

– É uma longa história. Qualquer dia eu te conto. Agora, nós precisamos pegar uns mafiosos.

– Eu não acredito! – ele estava estático. – O Taylor tá ficando velho!

Encontrei-me com meu pai nas escadarias do NYPD.

– Pronta?

– Sim. – ele abriu a porta do carona pra mim e deu a volta para entrar no carro. Deu a partida e colocou a sirene para tocar.

– O Tyler pensou que você estava a fim de mim.

– O quê? – Mac começou a rir.

– É. Ele disse que você se preocupava muito comigo.

– Ele não está bem. Cada coisa que eu tenho que ouvir. Nós chegamos. Você está bem?

– Acho que sim. – disse descendo do carro.

– Tome cuidado.

– Terei. – disse tirando minha arma da cintura.

– NYPD! ABRA A PORTA. – ordenou Mac. – VAMOS DERRUBÁ-LA. – disse dando um chute que abriu a porta. Quando entramos, vimos um casal de velhinhos e uma mulher.

– Mais que diabos é isso? Vocês querem matar os meus pais do coração? Olhem para eles. Que mal eles fariam.

– Senhora, nós sentimos muito. – eu disse. – queremos fazer algumas perguntas, tudo bem?

– Não tem outro jeito né?

– Sou Anne Hudson e este é Mac Taylor, somos do NYPD. Como é seu nome?

– Judith Franklin.

– Sra. Franklin, há quanto tempo moram aqui?

– Há uns dois anos.

– De quem vocês compraram?

– Ah, de um rapaz chamado Pablo, ele era representante do dono. Cara estranho.

– Onde ele está?

– Tivemos notícias que ele havia ido para a Holanda e morrido lá.

– Podemos dar uma geral na casa? – perguntou Mac.

– Vocês têm um mandado? – disse um homem saindo da cozinha. – voltem aqui com um mandado.

– E o senhor, quem é? – eu perguntei.

– O dono desta casa. Vocês estão perturbando o nosso sossego. Olhe os meus sogros! Estão morrendo de medo. Vocês vão concertar a porta, ouviram?

– Vamos voltar com um mandado. – disse Mac. – vamos, Anne?

– Claro. Até logo. – eu disse.

Nós saímos da casa e entramos no carro.

– Não sei, mas estou desconfiada dessa família.

– Eu também. Você percebeu quando o homem entrou na sala?

– Percebi o quê?

– A senhora entrou em pânico.

– Será que...

– Ele tem culpa no cartório, Anne. Eu sinto.

– Será que as meninas estão lá?

– Eu não sei, não vi nenhum indício de crianças lá.

– Elas podem estar escondidas, têm muitos quartos no andar de cima.

– Pode ser... Pode ser.


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