My Tiger escrita por Escritora


Capítulo 59
Corpo aberto


Notas iniciais do capítulo

Eu voltei... Agora eu vou voltar! My Tiger um dia vai terminar!
Que saudadeee! Acho que vocês estão cansados de ler minhas desculpas, não é? Mas não consigo fazer diferente. Gente, mil desculpas... Como sempre: estive estudando muito.
Voltei com essa “merreca” de capítulo, estou sabendo, é vergonhoso. Entretanto, não podia deixar vocês na mão. Lembram que falei que faria capítulos menores por falta de tempo? Pois bem, mesmo o ENEM tendo passado não teve como escrever muita coisa.
Gente, estou com uma nova fic no meu outro perfil (voltado especialmente para o gênero suspense e terror e com o nome Bella Rose). Essa fic é original e tem uma temática diferente, um romance policial com, realmente, um romance quente. Até cenas de secso podem rolar! O link para quem quiser ler algo diferente >> http://fanfiction.com.br/historia/562523/Traicao
Eu sei, têm pessoas que me acompanham e já devem estar super irritadas comigo, pois sempre faço propagando aqui. Mas não consigo me segurar, principalmente, porque vocês são os melhores leitores do mundo.
O próximo capítulo vai sair no domingo, como combinado.
Sério, nem acredito que tenho mais de 100 leitores! Lembram de My Tiger quando era criança? Com somente 16 leitores? Cara, estou tão feliz. Vocês não me abandonaram...
Falei demais (como sempre. Então…
BOA LEITURA!!!



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Ren queria socar Kishan. Ele estava tentando salvar a vida do irmão, mas o mesmo, por conta do espirito acriançado, não era capaz de ver o que acontecia. Ficou imaginando se Kishan, não sentia dores ou se não tivera pesadelos, pois de acordo com o que escutou de Nilima o veneno era bem forte.

Em alta velocidade atravessou a avenida principal da cidade. Passou pelo shopping e furou um sinal vermelho, para que chegasse na rua que ficava atrás da prefeitura. Naquela rua havia uma quadra que existia inúmeros hotéis de luxo, um melhor que outro, e com toda certeza, Dhiren pensava que Yesubai estaria no melhor deles já que a mulher sempre fora fascinada pelo melhor.

Diminuindo a velocidade estacionou o carro em frente uma loja de marca. Abriu o cinto de segurança e sorriu para Kishan. Desde quando voltou de sua aventura, ainda não tinha saído com o seu irmão, nem mesmo para comer alguma coisa. Se não estivesse lutando contra o tempo, para salvá-lo seria uma ótima oportunidade.

— Pelo visto eu não deveria ter pedido carona – Kishan murmurou.

— Tenho que ver uma coisa… E você vem comigo - Dhiren respondeu, nem se preocupando com o que escutou.

Saíram do carro e andaram rumo ao único hotel cinco estrela que tinha na rua, os outros mesmo sendo luxuosos não chegavam a ter todas as estrelas. Kishan o seguiu achando tudo muito estranho, em sua mente suplicava por respostas.

Entraram no grande prédio de vidro e um homem de meia-idade os cumprimentou com um aceno. Depois de andarem por todo o hall, acharam a recepção. Ren estampou um sorriso no rosto e deu uma cotovelada em Kishan para que levantasse a coluna. Uma mulher com cabelo curto estilo pin-up estava no telefone conversando com algum hóspede, antes que os dois pudessem dizer alguma coisa, ela levantou o dedo em um gesto de espera.

— Como posso ajudá-los? – Perguntou, após cinco minutos.

Kishan olhou para Dhiren, como se quisesse fazer a mesma pergunta.

— Minha namorada esteve hospedada aqui na semana passada e esqueceu o celular no quarto. Ela pediu para que eu verificasse se alguém achou.

— Qual o nome dela? – A moça interrogou, fazendo uma expressão de quem não havia comprado a história.

— Yesubai.

— Só um instante, por favor – ela respondeu, voltando sua atenção para o monitor do computador.

Novamente, esperaram por mais cinco minutos. Kishan encarava o irmão como se quisesse o fuzilar até a morte. A todo instante olhava para o grande relógio de metal que estava preso na parede. A aula havia começado e levaria uma bronca do Sr. Kadam por ter atrasado mais de quinze minutos. Mesmo sendo um dos donos da escola, não tinha o privilégio de chegar na hora que queria, nem mesmo de faltar nos dias que sua preguiça era maior que a vontade de dormir na sala.

— Ela realmente estava hospedada aqui. Mas não achamos seu celular.

— Nossa, sério?! – Dhiren passou os dedos no cabelo, despenteando o que já estava levemente despenteado. – Será que você poderia deixar que eu fosse ver pessoalmente o quarto?

Ela hesitou em responder.

— Sabe… Não sei se posso – depois de dizer essa frase, abaixou o rosto e continuou a falar em um tom sussurrado. – Mas vou abrir essa exceção para você e seu…

— Irmão e solteiro – Ren comentou brincando e viu tanto o rosto de Kishan, como o da moça ficarem vermelhos.

Sem mais delongas ela lhe entregou a chave do quarto. Dhiren olhou o número que tinha escrito no chaveiro e piscou para a mulher. Kishan o seguiu, mas tinha a imensa vontade de esmurrar Ren até que desmaiasse e ir para a escola, como se nada tivesse acontecido. O que tinha sido aquele negócio de “irmão e solteiro”? Pensou quando entraram no elevador. Será que não ter uma namorada era tão grave a ponte de Dhiren o empurrar para qualquer uma? Fora isso, a recepcionista deveria ser uns quinze anos mais velha que ele. Durga não deixaria isso barato.

Ficaram em silêncio total até acharem a porta correspondendo ao quarto. Ren destrancou-a e a abriu, estava se sentindo insano. Contar aquela mentira e ao mesmo tempo, tentar seduzir a moça tinha sido uma das coisas mais esquisitas que olhe ocorrera desde que Yesubai morrera. Parecia ter se transformado em um novo alguém, tinha perdido o medo de se transformar a qualquer instante em um tigre branco.

— Sente isso? – Kishan quebrou o gelo.

— Isso o que? – Ren disse com desdém, contudo sabia exatamente do que o irmão estava falando.

— Isso – fez uma pausa e suspirou. – Uma energia negativa.

Tudo aconteceu muito rápido. Kishan sentiu seus ouvidos doerem e um aperto no estômago, como se alguém tivesse lhe dado um murro. Suas pernas ficaram trêmulas e, não conseguindo mais suportar o peso próprio corpo, caiu no chão. Antes se sua visão ficar totalmente turva, viu Dhiren ajoelhado para lhe ajudar. Quis gritar, entretanto um nó se formara em sua garganta. Um choque passou por sua espinha e sua pupila dilatou. Iria se transformar, não tinha como se segurar.

………………………………………………………………………………………………………………………………………………………

— Como assim aquela imbecil se entregou à Durga? – Lokesh gritava um dos seus informantes.

O homem encolheu os ombros e abaixou o rosto, pois sabia exatamente o que acontecia com aqueles que afrontavam diretamente os olhos do chefe.

— Senhor, não ficamos sabendo de nada… Somente agora, quando o seu mestre de arma ligou no hotel que tivemos notícia de que Yesubai tinha fechado sua conta há alguns dias.

— Oh, céus! – Clamou, empurrando o copo de vinho no chão. – Será que terei que fazer tudo sozinho? – Pausou e respirou profundamente. – Eu sabia que tinha alguma coisa errada, tinha muita energia negativa naquela porcaria de cidade. Como não desconfiei que a pirralha estava tramando algo?

Um brilho prateado surgiu nos dedos de Lokesh, precisava extravasar sua raiva em algo, ou melhor, em alguém. Levantou-se da cadeira e encarou o seu informante. Era um homem relativamente velho para trabalhar como informante. Talvez a culpa de tudo estar dando errado fosse dele, pensou erguendo o braço. Em poucos segundo vários raios haviam surgido em volta de Lokesh. Puxou todo o ar que conseguia e mirou no corpo do informante.

O barulho que se sucedeu não fora ensurdecedor, como tinha sido com a sua emprega há duas semanas. Fora somente um eco agudo e breve.

Pegou o telefone que estava em cima da mesa e discou o número do aeroporto que cuidava de seus aviões.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam?
Podem falar, como sempre: estou aberta à críticas e sugestões.



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