My Tiger escrita por Escritora


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Não gosto de leitores fantasmas então se quiser fazer uma autora feliz comente. 'u' Esse capítulo ficou pequeno já que é o prólogo



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Kelsey estava deixando o passado e indo morar com sua família em uma cidade vizinha. Tudo parecia perfeito para seus pais, mas para ela não. Tímida e insegura, a única amiga que conseguiu fazer em todos esses anos não poderia acompanhá-la, deixando-a sozinha e isolada em um ambiente novo.

–Kelsey, me ligue quando comprar um celular – Manu falou e entregou um pedaço de papel.

–Tudo bem – respondeu dando um abraço na amiga.

Olhou para baixo e entrou no carro rumo a nova vida que fora prometida pelos pais. Na viagem sua mãe falou sobre a casa nova e a história que a envolvia, relatou sobre assuntos da infância de Kelsey e sobre as visitas que fizera ao lugar quando era pequena.

A garota não se lembrava da casa e muito menos da cidade onde se localizava. A única coisa que importava no momento era o colégio que estudaria e se conseguiria ter alguma amiga ou colega. Foram várias horas de viagem, sem parada para lanches ou descansos, até chegar ao objetivo de seus pais. O município não era grande, mas também não apresentava ser pequeno como o outro.

Passaram pelo centro e seus pais fizeram uma parada em uma franquia da lanchonete que eram clientes. Antes a tal loja era cheia de famílias e crianças, mas nessa era o contrário: jovens e mais jovens, como Kelsey, conversando e comendo dentro do estabelecimento.

–Vou ter que entrar? – perguntou Kelsey aos seus pais.

–Claro. Vamos fazer nosso primeiro jantar em família. – respondeu sua mãe.

–Mas o jantar em família não deveria ser em casa? Em família? – interrogou, agoniada por ter que descer do carro e ficar no mesmo ambiente que todos aqueles jovens.

–Kelsey – seu pai falou com calma e virando para ela, pois estava sentada no banco traseiro do carro -, se quiser fique aqui no carro. Ela não quer descer amor, não podemos fazer nada. – o Sr. Hayes disse para sua esposa.

–Tudo bem então. O que vai querer, querida?

–Um sanduíche normal mesmo. – respondeu aliviada por não ter que descer.

–Certo. Vamos, meu bem? – Madison perguntou para o marido que ainda estava olhando para a filha.

–Vamos.

Após Joshua responder a pergunta, desceram do carro deixando Kelsey sozinha. Ela estava serena, mas não podia negar que também estava com fome. Olhou dentro da bolsa que comprou para trazer os pertences pessoais e viu o papel que a amiga dera com seu número de celular. Pensou que deveria ter comprado um antes, talvez, para poder naquele momento ligar para Manu.

Analisou a lanchonete e viu seus pais fazendo os pedidos com um sorriso no rosto. Com certeza teria que fazer o máximo para ser feliz no novo lar, pois não queria decepcioná-los. Os Hayes estavam felizes, concluiu, então também teria que ser. Afinal, era uma Hayes.

Kelsey estava com sono e com tédio de esperar seus pais, então deitou no banco para ver se dormia até eles terminarem de comer. Acordou assustada, todavia percebera que já chegara à casa nova.

Era uma casa simples e com uma decoração antiga, lembrando levemente do século XIX. Em sua memória veio vagamente uma imagem de quando era criança, brincava no jardim dela. Sua mãe, pelo visto, se apaixonara pela casa naquela visita e agora queria voltar como dona.

Kelsey ajudou os seus pais a tirarem os objetos do carro, colocou a maioria na sala, que por sinal era grande, e depois subiu a escada em busca do seu quarto. O cômodo que estava destinado a ser seu esconderijo era grande, com uma janela voltada para a rua. Sua cama já estava junto com o guarda-roupa e escrivaninha para o computador. As paredes eram brancas e o piso de uma madeira marrom, infelizmente, parecia ser tão velho como tudo a sua volta.

Kelsey não conseguia imaginar naquele momento que a sua vida ali seria boa ou ruim. A única coisa que se passava em sua cabeça era que mais cedo ou mais tarde teria a obrigação de socializar como uma pessoa normal.

Bem-vinda, nova vida! Pensou, sentando em cima de uma caixa.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que achou?
O prólogo está bem fraco, mas garanto que fic ao todo vai ser muito boa!