The Inter - Worlds (Parte 1): As Aventuras - Ano 1 escrita por Ana Katz


Capítulo 6
Capítulo 6 - Sequestrados


Notas iniciais do capítulo

Aqui galerinha, mais um capítulo!!!
A nação volta a calma, zoa XD
A partir desse cap. vou começar a fazer as dedicatórias.
Esse capítulo vai ser dedicado a NathaliaLopezlobo, a primeira pessoa a comentar a minha história, obrigada!!!
Tá, vamos logo ao mais importante: BOA LEITURA!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/397459/chapter/6

Todos começaram a falar e a comentar o ocorrido, estavam apavorados, não só por causa do desaparecimento da princesa, e sim porque tinham medo de que aquele não fosse o único sequestro, e sim sequestros em série, e que pudessem ser as próximas vítimas. Eu olhava para frente, para o lugar onde Uhighty estava sentada (sim, ela tinha se sentado exatamente na minha frente), mas não conseguia ver muito, então decidi me levantar. Estava debruçada na mesa procurando achar alguma coisa, ainda não via muito. Contornei a mesa e fui para o lugar onde Uhighty estava sentada. Tentei achar alguma coisa, alguma pista sobre quem (ou o que), por que e como tinham sequestrado a moça (se é que tinham sequestrado, poderiam ter mesmo a matado, e nós nem saberíamos). Procurava aqui, ali, cá, acolá, em cima, em baixo, de um lado, do outro, absolutamente nada. Nenhum rastro sequer. Assim, eu arrestei a minha mão para a parte do tapete que estava em baixo da cadeira, quando senti um tipo de gosma, uma gosma preta, e bem viscosa. Ela quase grudou no meu dedo, mas eu puxei bem forte a minha mão, e quando ela soltou, eu até caí para trás. Ela era estranha e estava formando uma mancha bem grande, seria alien? Decidi chamar o Doutor e mostrar para ele. Ele chegou no meu lado e tocou na gosma, e ficou a examinando, e teve uma hora que chegou a lambê - la (o que eu achei extremamente nojento), e após isso ele disse:

– Se estou certo isso vem de Judoonoquemerises, que estranho...o que eles estariam fazendo aqui, tanto no Sul?!
– Por que seriam Judoonoquemerises? - perguntou um homem
– Porque eles geralmente são feitos dessa gosma.
– Mas isso é meio que impossível! - exclamou o homem (que depois eu descobri que era um professor de Ciências, chamado Guptyn Ratuneses, porque as pessoas desse lugar tem nomes tão complicados?!)
– É o mais provável, ou alguma criatura simplesmente passou por aqui e vomitou uma gosma preta, por pura coincidência, em baixo da cadeira da princesa sequestrada, bem na hora que as luzes se apagaram.
– Judoon...QUE? - perguntei
– Não fale Judoon, se não vão pensar que você está se referindo aos Judoons, que são totalmente diferentes... - falou
– Eu sei o que é um Judoon, e isso com certeza não vem de um! - disse
– Você sabe o que são Judoons?! - perguntou
– Qual é o problema? Não pense que só porque eu sou uma terráquea que quer dizer que eu seja idiota, hein?! - disse, um pouquinho irritada (e eu exigia de dizer o termo "terráquea")
– Ok - respondeu, mexendo os braços meio que em uma ação de afastamento.

Assim eu me aproximei dele e perguntei baixinho:
– O que fazemos?
– Temos que resgatar Uhighty e descobrir quem a sequestrou.
– Mas por onde começamos?
– Nós devíamos explorar o castelo, e procurar mais pistas!
– Hmm, agora? - perguntei
– Espere, aqui eles tem uma política de toque de recolher, então temos que marcar a hora certa. Eles com certeza, mesmo sabendo que é para achar a princesa, não deixaram que a gente investique o palácio, podem pensar que somos espiões, e até suspeitar que nós é que sequestramos Uhighty! - exclamou, porém baixinho
– É verdade. - murmurei
– Nos encontraremos 00:00, no pátio aberto. - sussurrou
– Tudo bem!

Nós nos juntamos à multidão de pessoas, que continuavam à discutir a situação:
– Meus Reis, estamos perdidos!
– Alguém chame os reforços de Featroyin!
– Socorro!
– O que vamos fazer agora?!

Isso era basicamente o que todos diziam. Nós só nos olhávamos, preocupados, ainda mais porque eu sabia que, não importa o que acontecesse, eu e o Doutor iríamos ficar lá até resgatarmos a princesa. Então, o Doutor recolheu uma amostra da gosma e a colocou dentro de um saquinho no seu terno. Assim, o pai de Uhighty, como anfitrião e monarca, decidiu controlar a situação:
– QUIETOS! - disse, irritado
Se levantou de sua cadeira alta e acrescentou:
– Todos aqui estamos apavorados, não posso negar, o que eu não suporto é que vocês fiquem reclamado de vocês mesmos, enquanto eu fico calado, sendo que foi a minha filha que foi sequestrada - ele exigiu de falar aquele "foi a minha filha" bem pausado, e com um tom bem perturbado. - É melhor todos nós irmos dormir, e amanhã decidiremos o que fazer...

Assim ele se sentou novamente e colocou a mão na sua boca, de um jeito pensativo e preocupado, enquanto o resto da sala esvaziava - se todo. Todos estavam retornando aos seus quartos, até eu e o Doutor. Eu retornei ao meu quarto, e tranquei a porta. Tirei toda aquela roupa, o vestido, os sapatos, todas as joias, resumindo, tudo o que estava usando, e coloquei de volta a camiseta e o legging pretos, e coloquei uma jaqueta de couro preta e de gola alta, que estava na minha bolsa, separei alguns itens que seriam interessantes para levar na investigação (como por exemplo, uma pinça e uma lupa), e era muito estranho que haviam vários desses itens no aposento. E foi nesse momento que lembrei da mensagem de Kryn pedindo para falar comigo. Fui até a minha bolsa, e com cuidado retirei a velha bola de cristal. Não sabia como iria falar com ele (tipo, como chamar ele) e então pensei em clicar nas letras gravadas no enfeite da bola de cristal (INTER - WORLDS), e, por pura sorte, eu estava certa, e acabei chamando Kryn, e a imagem deste de repente apareceu no vidro, e ele disse:
– Então, o que está achando?
– Diverto, tenso, emocionante... - respondi
– Que bom que está gostando, e como eu lhe disse, eu irei te explicar sempre tudo aos poucos, e sempre que for preciso que haja a nossa comunicação, é só você fazer o mesmo que você fez agora, clicar na gravação ai embaixo - disse, apontando para as palavras gravadas em dourado na bola de cristal
– E você me chamou só para dizer isso?
– É...
– Mais alguma coisa?
– Não sei, vamos nos falando aos poucos, sempre que necessário eu te aviso.
– Ok

Nesse momento a bola parou de brilhar, e eu a guardei, com o mesmo cuidado de sempre. Assim eu voltou a me preparar, ainda eram 22 horas e então eu achei melhor descansar um pouquinho. Após preparar tudo, me deitei na cama e dormi um pouquinho.

Quando acordei já eram 23:57, acordei bem na hora. Peguei todos os materiais, e sai do quarto, tentando ser mais silenciosa o possível. Acabando de atravessar o corredor, novamente, dei no grande pátio aberto, onde o Doutor já estava me esperando, e ele estava cheio de equipamentos com ele (foi aí que eu deduzi que ele com certeza tinha passado na TARDIS). Assim nós bolamos alguns esquemas, digo, meio que planos. Tínhamos que dar uma "varrida" em todos os andares, à procura de pistas. Tínhamos que resolver aquele mistério.

Começamos pelo andar mais alto, o 6º andar. Olhamos cada cômodo, até tentamos olhar alguns dos ocupados, só que nem todos deram, então nós anotamos quais eram e decidimos investigá - los durante o dia. Acabamos o 6º andar. Lá não havia nada muito importante, pelo menos nada que tivesse uma ligação importante com os Judoonoquemerises.

Fomos para o 5º andar. Lá tinha um livro que falava um pouco sobre essa espécie. Era estranho o fato de que a parte que falava deles era a única que não tinha nenhuma foto, e ela era estranhamente pequena. Eu decidi perguntar ao Doutor porque. Ele me disse que era porque essa espécie estava sofrendo de uma grande "extinção permanente", isto é, já que no espaço algumas espécies que entram em extinção podem voltar a viver, uma "extinção permanente" significava que aquela espécie, os Judoonoquemerises, iriam acabar para sempre. Eu perguntei porque, ele me disse que era porque houve uma grande guerra em seu planeta, devastando - o, fazendo com que poucos da espécie sobrassem. E não haviam muitas informações e fotos também pelo fato de que os Judoonoquemerises serem uma espécie isolada, eles viviam no subsolo e raramente falavam com outros povos e vinham à superfície. O Doutor, como o homem sábio que era, era um dos poucos que já tinha visto um Judoonoquemerises naqueles tempos. Eu coloquei o livro na minha bolsa. Fomos olhando mais um pouco naquele andar, onde ficava a biblioteca, e eu, olhando no meio das prateleiras, vi um pequeno baú, e nele achei uma espécie de amuleto que eu tinha visto no livro que era relacionado aos Judoonoquemerises, e ele era muito importante para eles. Recolhi o objeto também. Acabamos esse andar.

Descemos para o 4º. Quando eu estava na escadaria que ligava um andar ao outro, eu sem querer escorreguei, fiz um barulho absurdo, acordando um dos moradores do castelo. Eu e o Doutor nos escondemos rapidamente, para não sermos vistos. Duas pessoas haviam acordado. Uma delas saiu do quarto, era o professor de Ciências, que olhou para um lado e para o outro. Não vendo nada, entrou novamente no quarto, se trancando lá dentro. No 4º andar também não tinha nada importante.

Fomos para o 3º andar, isso já eram 3:45 da manhã. Mesmo com sono, não tinha vontade de parar com aquela aventura, dane - se o sono. Esse andar tinha a ala de Ciências. Decidimos entrar lá. Quando entramos vimos vários animais, das mais variadas espécies, cores, jeitos e tamanhos. Estava tentando achar alguma coisa que fosse ligada ao nosso mistério e, enquanto isso, vi o tal peixe amarelo neon que Uhighty tinha falado. Ele ficava se remexendo, e tinha uma aparência engraçada. Olhando lá e cá, decidi olhar também embaixo de uma bancada e lá vi novamente a gosma preta. Chamei o Doutor que a recolheu em um saquinho, que nem tinha feito antes. Continuamos a olhar, mais nada naquele andar, só outro livro de Ciências que falava um pouco mais sobre os Judoonoquemerises. Eu o guardei na minha bolça.

Passando por mais um jogo de escadas, chegamos ao 2º andar. Eram 4 horas. Passando por lá e cá. Nada muito revelante. Só outra biblioteca, só que minúscula. Uma pequena sala de estudos, e os quartos. Aquele era mais o andar dos quartos. Praticamente todos dormiam naquele andar. Até eu estava hospedada naquele andar.

Finalmente chegamos no 1º andar, o último andar do castelo, supostamente. De novo andando de lá para cá. Nada parecia ser muito importante. Até que passando a mão em uma parede eu senti um pequeno espaço entre uma parede e a outra. Em ocasiões normais, e com pessoas normais, simplesmente iriam ignorar aquele buraco, porém eu decidi olhar no profundo daquela fresta. Pareciam ter algumas cordas subindo e descendo. Com a mão naquela região, eu, não propositalmente, empurrei uma das paredes, meio que abrindo uma porta secreta. A porta dava para uma espécie de mini elevador. Quando eu digo mini eu quero dizer que era pequeno, já que era necessário se sentar para conseguir entrar. Dentro dele estava cheio da gosma preta. Eu iria entrar, mas decidi chamar o Doutor antes disso.

Ele olhou o tal elevador. Ele desceu, e logo depois, eu desci também. O elevador dava em um lugar totalmente escuro, no subsolo. O lugar era nojento. Havia uma grande quantidade de teias de arranha e daquela gosma preta nas paredes. Era um lugar escuro, fedido e quente. Lá estavam, circulando no ar, vários vapores e gases, de um cheiro um tanto insuportável. Andávamos, com as lanternas ligadas, e eu tampando o nariz. Observamos que em algumas extremidades haviam ossos soltos. Uma pergunta me vinha na cabeça, será que a princesa ainda estava viva?

Continuamos a andar. Até que vimos dois vultos se aproximarem. Nos escondemos, na verdade nos camuflamos. Nós tínhamos a imensa sorte de estar em um ambiente escuro com paredes pretas, vestidos de preto. Eram guardas, com certeza, e o Doutor afirmou, eram Judoonoquemerises. Nós continuamos o caminho, agora com mais cautela. Mas fomos surpreendidos no meio do percusso, dando de cara com mais 2 guardas. Estes nos prenderam, tiraram os nossos itens e nos colocaram em uma cela.

Agora a questão deixara de ser a princesa, a questão agora eramos nós, que tínhamos que escapar daquele lugar.

Um tempo depois, nos tiraram da cela e nos colocaram na frente de um homem, que tinha cara de ser o líder deles. O homem nos olhava entediado e irritado, sentado em seu "trono". Os Judoonoquemerises eram bem estranhos, digo, do olhar humano, tá, eles eram bem estranhos mesmo. Eles tinham a pele toda preta, cheia de "fios" (na verdade tinha coisas no corpo deles que pareciam fios), que eram pretos, alguns bem grossos, e de um viscoso brilhante, na verdade, eles tinham o corpo cheio daquela gosma estranha. Eles também possuíam uma unha gigantesca e pontuda, eram mais garras, e a ponta dela acabava virando um fio que continuava até tocar no chão, e algumas até um pouco mais. Assim o homem falou:

– O que ousam fazer aqui?
– Eles estavam com os Gyandhrus! - disse um dos guardas (Gyandhrus era a espécie de Uhighty)
– Calado!
– Sim senhor - disse o guarda, se afastando um pouco.
– Eu perguntei o que vocês estão fazendo aqui. - disse o líder, pausadamente
– Nós estávamos de passagem e acidentalmente fomos parar aqui. - respondeu o Doutor
– Alguém te disse uma coisa?
– Sobre?
– Sobre eu não estar acreditando em nenhuma palavra do que você diz. - falou o homem, com mais raiva ainda - Quem são vocês?
– Eu sou John Smith e essa é Catarina - respondeu o Doutor, e foi nesse momento que eu quase fiz aquela cara de "What the fuck?", só que percebi que o Doutor não queria revelar a nossa verdadeira identidade, aquele não era o momento certo para isso. Mas tá ai a piada, o Doutor não sabia que o meu nome tem Catarina (sim, eu me chamo Ana Catarina).
– Eu sinto o cheiro de mentira. - disse o líder, espremendo sabe - se lá o que ele estava segurando - Já que você não quer me contar a verdade eu não tenho nenhuma escolha a...

Foi nesse momento que um dos guardas, após ter revistado todos os nossos bens achou uma chave, que estava escrito TARDIS, ai que tava, o líder já conhecia o Doutor (o que eu fui descobrir depois), e os dois tinham uma rixa, e o líder sabia da existência da TARDIS, e desde que conheceu o Doutor, muito tempo atrás, estava tentando tomá - la para si mesmo. Quando ele viu a chave, ele reconheceu que o homem ali era o Doutor (era que quando os dois se conheceram, o Doutor estava com outra aparência).

– Ha ha ha, o Doutor, novamente nos encontramos - disse o homem, descendo de seu trono, olhando para a chave - finalmente, eu tenho a chave da TARDIS, agora só falta a máquina, então, onde ela está?
– Acha mesmo que eu irei te dizer?
– Idiota! - disse o líder, estapeando a cara do Doutor, bem do meu lado, e eu quase lhe dei um chute naquele lugar, só que a situação estava meio complicada, já que estávamos ajoelhados com as mãos e os pés acorrentados.
– Não o chame assim! - gritei - Se ele é idiota você não é um imbecil, pera ai, você é um!
– Quem você acha que é para se dirigir assim à Kyuntros, o último líder dos Judoonoquemerises?! - disse um dos guardas
– Eu acho que sou Ana Catarina, se eu mudei de identidade me avisa, fazendo favor.
– Seu nome tem Catarina? - sussurrou o Doutor
– Tem, mas essa não é a questão à discutir agora! - sussurrei de volta
– Quietos! - gritou Kyuntros - Acorrente - os sem comida nem água, até que digam a localização da TARDIS.

Assim fomos presos novamente, só que agora correntes nos prendiam na parede. Passaríamos dias lá, na certa, esperando na escuridão profunda solitária e silenciosa do subsolo do castelo. Já haviam se passado 5 dias até que, nas profundezas da masmorra, escutamos um suspiro desconhecido.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Esse capítulo ainda terá uma 3ª parte, eu fiz isso porque eu queria postar logo, não queria que o capítulo ficasse muito grande, e principalmente porque eu queria que acabasse em suspense. Esperem queridos leitores, esperem. Vou tentar postar o prox. capítulo ainda nessa semana, vou T-E-N-T-A-R.
Então até os próximos capítulos, não se esqueçam de comentar!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Inter - Worlds (Parte 1): As Aventuras - Ano 1" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.