The Inter - Worlds (Parte 1): As Aventuras - Ano 1 escrita por Ana Katz


Capítulo 23
Capítulo 23 - Um ataque surpresa


Notas iniciais do capítulo

Oi
Eu sei que eu demorei pra postar esse daqui, e tudo e tal, mas é que rolou um bloqueio criativo terrível! E também porque tipo, essa semana foi Natal e minhas primas passaram os últimos 2 dias aqui em casa e muitas outras coisas.
Feliz Natal *atrasado* pra todos vocês meus lindos leitores! E um Ano Novo cheio de alegria! Chega de 2013, que venha 2014!
Boa leitura e espero que gostem!



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Assim que saí do campo de treinamento, fui seguindo o guarda, até um salão. Nesse salão, bem em seu centro, havia uma mesa, redonda, feita do mais branco e liso mármore. No meio do salão, próximo à mesa, estava Elrond, que usava uma túnica azul marinha meio arroxeada, com uma calça e botas pretas. Mais para ponta da sala, estava Elrohir, e, ao seu lado, estava um outro elfo, que, estranhamente, era praticamente igual à Elrohir. Se Elrohir fosse filho de Elrond, como suspeitava antes, aquele ao seu lado deveria ser Elladan. Os dois elfos eram bem parecidos. Ambos tinham cabelos lisos e castanhos, somente um pouco mais claros do que o de Elrond, e os dois tinham olhos verdes e penetrantes. Acho que só algum traço ou outro que os diferenciava, mas eu conseguia dizer quem era quem. Ao redor da sala tinham alguns outros guardas.

–O que aconteceu? - perguntei.

Elrond, que estava de costas, se virou. O olhar dele era preocupado, sério. Ele se aproximou de min. Eu tinha medo de saber o que teria acontecido. Estávamos na Terra – Média, qualquer coisa poderia acontecer. Ainda mais que estávamos no ano de 2939, dois anos antes da desolação de Smaug.

–Alguns guardas viram bandos de orcs se aproximarem de nossas fronteiras, o que é muito raro. Nós matamos alguns deles, porém outros conseguiram fugir. Um que nós matamos carregava uma mensagem consigo, em língua negra. - disse Elrond. Eu fiquei mais preocupada ainda. - Nós traduzimos o que estava escrito. Élfico:[Tragam – me o pergaminho!] Aqui.

Assim, Elrond me mostrou uma espécie de pergaminho, levemente amaçado, que tinha várias inscrições escuras.

–O que elas significam? - perguntei.

–De acordo com as nossas traduções está escrito algo sobre uma missão. Uma missão de sequestro. - disse Elrond. Quando falou aquilo, eu quase desmaiei no meio da sala. A situação era óbvia. O que ele iria dizer agora era iminente. - Uma missão de sequestrar uma garota. Não elfa, porém humana. De cabelos e também olhos negros. E pele clara. O que, como pode ver, se encaixa perfeitamente em você.

–Mas...por que eles iriam me querer?

–Eu não sei, mas aqui também diz para lhe capturarem com menos ferimentos o possível.

–Capturar para quem?

–Não sabemos. Mas temos que descobrir.

Nesse momento, eu meio que me desliguei do mundo exterior. Na minha mão estava segurando o pergaminho, e de repente comecei a ouvir vozes novamente. Mas não eram todas aquelas que havia ouvido antes, era só uma. Senti algo se aproximando de nós, pelos arbustos. Enquanto me concentrava na minha situação e no que iria fazer, Elrond falava com Elrohir e com alguns guardas, em élfico.

Senti uma presença à mais, algo que não deveria estar lá, e, de repente, vi um orc surgir no meio dos arbustos. A minha reação foi quase que automática, porque o orc ia na direção de Elrond. Queria gritar, mas algo me impedia disso. Por isso, peguei o arco e coloquei uma flecha. Foi nesse momento que consegui gritar “Elrond!”. Mas, mesmo assim, mesmo ele ouvindo, não ia dar. Mirei no orc e atirei. E este caiu no chão, e Elrond se voltou para ele, surpreso.

Alarmados pelo breve ataque daquele orc, todos presentes se colocaram em posição se combate e atacaram alguns outros orcs que apareceram. Sabida como era, tinha em minha cabeça a ideia de que aqueles eram os orcs atrás de min, por isso, saí correndo da sala. Tinha que fazer o maior esforço o possível para não deixar eles me capturarem. Estava um grande combate acontecendo por lá.

Alguns dos orcs perceberam o meu afastamento, e foram atrás de min. Eu peguei o arco novamente, e mirei neles. Acertei um, depois acertei outro. Continuei correndo, e por isso, não percebi que tinha um terceiro atrás de min. Ouvi alguém se aproximar e me virei rapidamente com o arco na mão, mas quem vi não era orc. Era Estel.

–Estel, você precisa sair daqui, nós estamos em perigo! - gritei para ele.

De repente, um orc surgiu bem atrás dele. Peguei a espada.

–Estel! Cuidado! - gritei. O garoto virou para trás, assustado.

Eu não sabia o que fazer, o orc segurou o menino pelo pescoço, com uma faca na mão. Estava perdida. Eu tinha que fazer alguma coisa, mas, se eu atacasse, ele na certa mataria o garoto. Fechei os meus olhos e de minha boca saíram as seguintes palavras:

Dicam, Zephyri; Quae pestis, quae aequora; Expergiscimini, quod caeleste, quod est pudoris et salvari nisi. Da mihi auxilium, et gratiam in tempore necessitatis illius, mittere ad creaturas infernales eorum cuniculos.

De repente, um vento forte veio na direção do orc, e o jogou para longe, assim, eu peguei o meu arco e atirei – lhe uma flecha. Eu, involuntariamente, tinha acabado de fazer um feitiço. Aquele vento não tinha sido coincidência, era forte demais para isso. Depois de ter acertado o orc, Estel correu na minha direção e me abraçou, e eu o abracei de volta.

***

Depois, quando os orcs já estavam mortos, Elrohir teve a perspicaz ideia de manter um deles vivo, para interrogatório. Estávamos em outra sala, eu, Elrohir, Elrond, Elladan (depois eu fui mesmo confirmada que ele era Elladan, filho de Elrond) e alguns dos guardas. No centro da sala estava o orc, com os braços e pernas amarrados, e segurado por Elrohir. Eu estava sentada em uma cadeira bem na frente. Orcs eram mais horrendos do que eu pensava. Eles tinham olhos claros, variavam entre branco, azul ou amarelo. Suas peles eram secas, sombrias e somente a aparência deles transmitia um certo pavor.

–Então, o que traz um bando de orcs aqui em Rivendell? - perguntou Elrond.

O orc ficou em silêncio, seria difícil fazer ele falar alguma coisa, e a maioria das coisas que ele falasse, ou seriam mentiras ou coisas para nos afrontar. Decidi me tornar parte da situação.

–Responda a pergunta. - falei.

–Língua orc:[Não respondo este tipo de coisas, nem que seja você pedindo!] - falou o orc.

–O que os orcs querem comigo? - falei, me levantando e me aproximando da criatura.

–O mestre diz que você é importante. Que com você tudo o que ele quiser será realizado.

–Por que? Por que eu? O que que eu tenho haver com isso?

–Língua negra:[Você irá sucumbir, é sim! Lá no fundo, há escuridão em você! Você virá para o nosso lado e irá nos ajudar a derrotar os nossos inimigos!] - enquanto ele falava, eu mal entendia o que ele queria dizer, mas enquanto ele falava eu só sentia vozes estranhas vindo em minha cabeça, que doía terrivelmente, e, assim, cortaram a cabeça do orc.

–É melhor que você vá dormir agora. - falou Elrohir.

–Ok. - falei, indo para o meu quarto.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?
Nos vemos no reviews!
Bjs



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