The Inter - Worlds (Parte 1): As Aventuras - Ano 1 escrita por Ana Katz


Capítulo 20
Capítulo 20 - O incêndio


Notas iniciais do capítulo

Aqui gente, mais um cap.
Eu fiquei meio travada na hora de escrever mas saiu alguma coisa. O próx. cap. também não vai ser baseado em nenhum epi., e vai ser a continuação desse daqui.
Espero que gostem e boa leitura.



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Quando eu abri os meus olhos, na minha frente, estavam Alaym, Arthur, Gwen, Morgana, Gaius e Merlin, que segurava o meu braço e estava chamando o meu nome. Assim que acordei, ele parou de me chamar. Todos me olhavam, preocupados. Eu tinha lágrimas nos meus olhos e o meu cabelo estava cobrindo pelo menos quase que metade do meu rosto (a metade direita, pra ser mais exata), e estava meio bagunçado, de tanto que eu os puxava durante os pesadelos. Por um pouco mais de um minuto ficamos nos encarando. Então, Merlin me perguntou:

–O que houve?

–Eu tive um...pesadelo, e a minha cabeça doía. - respondi, tocando na meu cabelo.

–Tudo está bem agora. - disse Gwen.

–Assim eu espero. - murmurei.

Eu continuava meio chocada. Eu olhava para baixo, e raramente levantava a cabeça e olhava pra quem estivesse falando.

–O que tinha nesse pesadelo? - perguntou Arthur.

–Coisas estranhas...difíceis de explicar. - respondi.

–Tipo? - perguntou Morgana.

–Morte. Dor. Escuridão. - falei.

–Gente, é melhor vocês irem, ela não está muito bem para responder perguntas agora. - falou Gaius, se direcionando ao pequeno grupinho formado ali. - Deixe que eu e Merlin cuidamos dela.

Assim, todos saíram, me deixando sozinha com Merlin e Gaius. Assim eu me sentia mais segura, mais livre, para falar dos meus sonhos. Merlin estava ajoelhado do lado da cama, segurando as minhas mãos. Gaius, após fechar a porta, quando todos saíram, se sentou na ponta da cama, e me observou.

–Então, você poderia me dizer o que você viu nesse pesadelo?

–Na verdade, foi mais de um pesadelo. É difícil de compreender, até para min. Mas vou tentar explicar. - falei, e, quando comecei a explicar, tive que ter o maior cuidado para não dizer nada muito fora do estilo medieval. - Eu vi muitas coisas.

–Tipo? - perguntou Merlin.

–Eu me vi matando. Eu vi vários rostos de pessoas que eu não conheço, mas não sei porque alguns até que me pareciam familiares. E eu me vi...morta.

–Alguma coisa mais? - perguntaram.

–Eu também me vi... - nesse momento eu hesitei um pouco.

–O que? Você tem que me contar. - verbalizou Gaius.

–Eu me vi...usando magia. - nesse momento eu levantei a minha cabeça, e Gaius e Merlin se entreolharam.

–Foi tudo tão horrível. - falei, um tanto baixo, e uma lágrima escorregou no meu rosto, e Merlin se aproximou de min e me abraçou.

–Está tudo bem agora. - disse.

***

Na manhã seguinte, eu acordei normalmente. Quando eu havia voltado a dormir na noite passada, eu não tive mais nenhum pesadelo. O dia passou normal. Nada de voz, pesadelo ou dor de cabeça. Estava tudo tão estranho. Por um minuto pensei em falar com Kryn, mas ele na certa iria responder do jeito de sempre, com um “Porque sim.” ou um “Porque não.”. Nada demais aconteceu naquele dia.

***

De noite, fui dormir, feliz que nada tinha acontecido, que o dia tinha passado normalmente. Durante a noite, por volta de meia – noite, estava chovendo e vários trovões podiam ser ouvidos. Eu comecei a me sentir estranha de novo. Minha cabeça começou a doer, novamente. Não tiveram sonhos, mas zilhões de vozes. De repente eu levantei na minha cabeça e abri os meus olhos, e senti um tipo de...força interior, e, de repente, um jarro, que estava em cima da mesa, explodiu, e tinha uma vela acesa. A situação seria óbvia, se eu não estivesse tão chocada. Levantei vagarosamente e me aproximei dos cacos de vidro que tinham no chão. Ninguém podia ver aquilo, sabe-se lá o que pensariam. Mas como eu recolheria aquilo? A melhor ideia era, se alguém visse, dizer que eu tinha esbarrado sem querer e ele, assim, havia caído. Desisti dos meus pensamentos anteriores sobre Kryn e fui correndo pegar a bola de cristal e ir falar com ele.

Sentei na cama e pressionei as letrinhas douradas.

–Oi? - falou Kryn.

–Você pode, pelo amor de Deus, me explicar tudo o que houve nesses dois últimos dias? - falei, desesperadamente.

–O que houve...exatamente?

–Isso serve? - falei, virando a bola de cristal na direção do jarro quebrado, e depois, virando a esfera de volta para min. - Eu não toquei naquele jarro, e ele quebrou.

–Hm.

–Hm? Isso é o máximo que você pode dizer?

–Calma.

–Calma é o caramba.

–Eu tenho que examinar a situação. Volte a dormir que amanhã eu te digo as minhas...descobertas.

Depois disso, Kryn desapareceu da esfera. Algo me dizia que ele sabia do que se tratava, só que não queria me contar . Guardei a bola de cristal na bolsa e apaguei a vela. Me deitei novamente, e me desatei a chorar. Fechei os meus olhos, tentando dormir.

Um tempo depois, tipo uma, ou duas, horas depois, eu senti algo estranho de novo. Levantei a cabeça novamente, e quando fiz isso, vi a vela acesa de novo. Pisquei, e quando abri os olhos novamente, a chama aumentou, se espalhando pelo telhado e se aproximou da cama. Não sabia o que fazer, então, o máximo que saiu foi um grito estridente, e quando eu gritei, pelo menos, 3 janelas explodiram. Sai rapidamente da cama, que começou a pegar fogo. Estava apavorada, chocada. Comecei a gritar que nem uma maluca, e parecia que ninguém escutava. Fui indo em direção a porta. A maçaneta parecia travada, eu não estava conseguindo abrir. Comecei a chorar, e a puxar a maçaneta da porta. O quarto estava começando a ficar quente, e eu suava. Eu não estava conseguindo mais respirar e, de repente, desmaiei.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam.
Suspense, muahaha.
Espero que tenham gostado e, acima de tudo, COMENTEM!!!



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