Doce Problema escrita por Camila J Pereira


Capítulo 6
Permanência Forçada


Notas iniciais do capítulo

MichelleBrasil, este capítulo é dedicado a você. Teremos Rose! Espero que goste.



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Edward

Confesso que quase me assustei com o olhar que ela lançou antes de quase quebrar a porta da viatura ao entrar. Ela não me viu rindo, nem poderia. Mantinha o rosto escondido nos braços cruzados sobre o capô. Era realista, sabia que teria muito trabalho pela frente com o meu doce Problema. Ela era arisca ao extremo, não me deixava avançar nem um passo. Sentia-me como se estivesse andado léguas e estivesse faminto e no caminho encontrasse um grande e suculento hambúrguer em um lindo pedestal. Mas ao avançar para pegá-lo constato que existe uma barreira transparente em volta dele. Foi péssimo compará-la a um hambúrguer, mas é exatamente isso que sinto por ela, uma fome.

Além do mais, ela com toda aquela pose de casca grossa me divertia deveras, sabia que seria uma vitória saborosa quando conseguisse transpor essa camada em volta dela. Parei num farol vermelho e arrisquei um rápido olhar para a minha infeliz prisioneira. Bella mordiscava o lábio inferior. Pelo visto, não achava nada romântico ir para a cadeia. Estava calada, imóvel e eu não estava certo de que respirava. Uma pequena alma na defensiva.

Olhei para a rua e haviam algumas pessoas que começavam a arrumar a cidade. Hope Falls faria 295 anos de fundação e daqui a três dias teríamos uma grande festa na cidade. Esperava que ela ficasse até lá. Voltei meus olhos novamente para a brava garota ao meu lado.

Será que ela me odiava tanto assim como queria demonstrar? Será que como ela mesmo falou, eu iria lastimar tê-la tratado assim? Eu apenas adorava vê-la irritada. Ela me fascinava e não poderia deixar que escapasse entre meus dedos.

Ela parecia mesmo muito escorregadia. Será que era possível apenas uma das almas reconhecer a outra? Por que Bella não me reconhecia como sua outra metade assim como eu? Tinha que prendê-la mais tempo aqui, até que ela me reconhecesse. Queria que ela ficasse tão afetada como eu. Só o seu cheiro me enlouquecia.

- Procure entender que tudo isso é para o seu bem. - Disse condescendente, tentando ganhar um sorriso do seu rosto.

Eu nunca tive dificuldades para arrancar a simpatia de uma mulher. Na verdade parecia ser natural isso em mim. Tive até um pouco de complicações por conta disso. Elas se encantavam e não desgrudavam mais. A Jéssica era um dos exemplos, ela é filha de amigos dos meus pais. Desde pequena ela demonstrava ter uma queda por mim, mas depois “daquele incidente” ela me esqueceu.

Bella emitiu um som de desdém e remexeu-se no assento. Era o primeiro sinal de vida que dava desde que entrou na viatura. Tinha que tentar outra vez.

- Hope Falls, não é um lugar tão terrível para pernoitar. É uma cidadezinha adorável. - Bella soltou uma gargalhada que me pegou desprevenido.

- Sem sombra de dúvidas! Mesmo assim, ainda acho que deveria mudar o nome da cidade para um mais apropriado, não acha xerife? Sabe, aqueles nomes de lugarejos dos filmes de terror? Todo esse lugar me dá arrepios, as pessoas mais ainda. Graças à Deus que esse lugar é desconhecido pelo resto do mundo, assim as pessoas normais estão protegidas de vocês. - Eu tirei uma das mãos do volante para afagar o ombro dela.

- Não julgue antes de conhecê-la melhor. Se der um tempo, verá que aqui é um excelente lugar. Existem pessoas maravilhosas que moram aqui. E quando conhecê-las quem sabe você venha a gostar tanto que resolva ficar.

- Ah sim... - Bella pareceu perturbada com o meu toque e me repeliu. - Pare de dirigir com uma mão só ou eu mesma trarei de dar-lhe voz de prisão! E outra coisa, acredito que pessoas maravilhosas não possam morar aqui, você e aquela garçonete peçonhenta são exemplos disso. - Eu a obedeci e coloquei a mão de volta ao volante.

- Sou apenas um rapaz rebelde e louco, acho eu. Jéssica é apenas desconfiada, não pode generalizar.

- Tá bom. - Ela bufou.

- Diga-me, não gosta de ser tocada? Perdoe-me. Estava apenas tentando aliviar sua tensão.

- Sei como lidar com o meu estado de espírito, xerife. E a culpa é sua por estar tensa, ou irritada ou mesmo irada. Uma vez que você está me mantendo aqui contra a minha vontade, creio que entenderá que não estou disposta a ser afável com ninguém.

- Como queira. - Achei melhor não forçar mais por enquanto, não queria deixá-la angustiada. Estacionei diante do Hotel Hope Olimpic, mas não desliguei o carro.

- Teremos uma festa daqui a três dias, Problema. É o aniversário da cidade. Seria muito bom se você pudesse ficar e apreciar a festa.

- Não, obrigada. - Ela foi curta e ríspida. Tudo bem, era hora de recuar um pouco.

- Já que não quer que sejamos amigos, não imporei minha presença. Vou deixá-la entrar sozinha.

Bella não respondeu. Desceu do veículo e, de novo, bateu a porta com toda a força. Abriu o porta-malas, pegou a mochila e tornou a fechá-la também com estrondo, está quase me deixou surdo.

- Ei, Problema, mais uma coisa! - Gritei para ela. - Vi que ela forçou-se a parar e devagar se voltou para me encarar.

- O que foi agora? - Ela perguntou impaciente.

- Tenha uma boa noite. Nós de Hope Falls primamos pela gentileza. Avise-me se precisar de alguma coisa. - Ela continuou a me encarar com um sorriso falso, mas ainda assim lindo.

- Foi maravilhoso conhecê-lo, xerife. - Ela falava isso com falsidade, mas logo se sentiria assim realmente, faria de tudo para que fosse assim.

Bella girou nos calcanhares e recomeçou a andar num ritmo cadenciado. Se olhasse para trás, acho que se assustaria com o meu sorriso. Parecia que o paraíso foi-me revelado em todo o seu esplendor

Bella

Foi um alívio ter saído da presença do xerife gladiador, ainda que ele tenha me forçado a permanecer nessa cidade estranha. Acho que pelo menos uma pessoa normal eu conheci, Mike Newton, ele me atendeu no hotel, era o mais novo dono do estabelecimento. Tinha comprado o hotel dos velhos donos, que já estavam cansados do negócio, ele disse que tinha sido uma pechincha.

Agradou-me muito a carinha de bebê que ele tinha que intensificava mais por causa do cabelo loiro escorrido, seus olhos azuis apertados e brilhantes e suas bochechas rosadas. Ele tinha sido muito gentil e solicito. Carregou a minha mochila, mesmo dizendo que não era necessário e me mostrou o quarto. Depois que me desejou uma boa estadia se foi e eu pude desfrutar de um bom banho. Queria me livrar da poeira da estrada, do cheiro de óleo e... Do cheiro dele.

Desci novamente para a recepção ainda com os cabelos úmidos e Mike ainda estava lá, quando me viu abriu um sorriso enorme. Aproximei-me do balcão também sorrindo, era muito fácil lidar com ele, era muito receptivo.

- Pode me dizer o que vocês costumam fazer à noite?

- Oh sim! Bom... Nos reunimos no Mocha, pra comer e conversar. - Definitivamente não é uma boa opção. Fiz uma careta e ele entendeu. - Tem um barzinho, tem karaokê, sinuca e música... - Neguei novamente, não queria estar nesse tipo de ambiente hoje. - Ah sim! Tem o boliche logo ali. - Ele lembrou.

- Pode ser. Onde fica? - Mike me explicou onde ficava o boliche, mas não precisava de muitos detalhes, já que era na rua em frente.

- Se eu pudesse te acompanharia, mas não posso deixar a recepção sozinha agora.

- Tudo bem, eu sou mesmo solitária. - Afirmei. Aquilo não era exatamente uma opção muito atraente para mim, mas de qualquer forma atravessei a rua.

Ao entrar no recinto, deparei-me com um mundo de cores, risos e som ensurdecedor. Sentei-me no balcão do bar, um ponto estratégico de onde podia obedecer os cidadãos de Hope Falls divertindo-se numa noite de sexta-feira.

As pistas estavam lotadas, o que não me surpreendia. Não havia muito o que fazer num lugar com esse tamanho. Muitos casais adolescentes, uma dúzia de funcionários do boliche e algumas famílias jogando. Todos calçando os feiosos e enormes sapatos em vermelho e verde próprios às pista dos boliches.

Deixei meus olhos correrem pelos pais e crianças sorridentes, sem focalizar ninguém em particular. Anos de experiência tinham-me ensinado que certas coisas deveriam ser evitadas. Lembranças como essas era uma dessas coisas. Reuniões familiares, crianças sorridentes era o tipo de coisa que evitava.

Contudo, algo na jovem família que ocupava a primeira pista me chamou a atenção. Dois meninos vestidos com roupas iguais jogavam em dupla. Com esforço, atiraram a bola pesada e depois voltaram-se para receber os aplausos dos pais. Os olhos verdes dos garotos brilhavam como lantejoulas.

“Gêmeos.”

Por mais que eu tentasse, eu não conseguia deixar de observar aqueles rostos idênticos e angelicais. Meus olhos estavam vidrados, estava hipnotizada.  Os garotos não teriam mais do que três ou quatro anos. Os cabelos eram da mesma tonalidade dos da jovem sentada no banco da pista, um loiro prateado.

Felizes com a conquista, os meninos riam, e retornaram para o banco, arrastando os sapatos com o dobro do tamanho de seus pés. Seus narizes queimados, provavelmente por brincarem muito ao sol descascavam e ambos tinham um curativo num joelho. Era assim com todos os gêmeos. O que acontecia com a um sempre acontecia com o outro.

“Não. Nem sempre...Mesmo quando se queria muito”.

Conceber esse pensamento foi como receber uma facada no peito. Estremeci e mordisquei o lábio. Eu não podia mais pensar nisso. Estava na hora de me concentrar em alguma outra coisa, qualquer uma, redirecionar meus pensamentos antes que fosse tarde, pensar na primeira coisa que ocorresse...

- Edward, faça dois nóis no cadarço dos tênis. Eles não param amarrados. - Ouvindo as instruções da mãe dos gêmeos diretamente ao homem sentado no banco e de costas para o balcão eu agradeci a visão. O homem tinha os mesmos cabelos inconfundíveis com reflexos de ouro velho e bronze totalmente bagunçados. Os ombros largos preenchiam cada centímetro da camisa de cambraia azul. Ele se levantou e apoiando num joelho, fez os laços nos cadarços.

Vi o perfil grego e os maxilares marcantes. Sim, era o xerife Edward Cullen.

Ele era pai! A semelhança com os garotos era impressionante.

Eu senti minha boca abrir. Nunca me ocorreu que aquele antipático representante da lei fosse casado, embora não soubesse explicar o porquê. Talvez, por causa do olhar maroto. Homens casados não deveriam flertar. Nem sorrir como ele corria para mim, mostrando seus lindos dentes brancos e cintilantes e esbanjando seu charme de cowboy. Evidente que Edward Cullen manipulou a situação. Safado!

Nesse momento, nossos olhares se encontraram e o xerife teve a ousadia de me dar um “daqueles olhares” com direito a seus sorrisos desconcertantes. Ele deve ter percebido o meu constrangimento, mas fez questão de mostrar que não se importava. Como ele podia fazer isso diante da sua esposa e filhos? Desclassificado!

Conclui que foram muitas emoções por um único dia e deveria mesmo era voltar para o hotel, ficar quietinha esperando o dia amanhecer.

Enfiei as mãos no bolso e comecei a andar. Alguém derrubou pipoca no chão e eu ouvi o estalar dos grãos sob meus pés. Minha visão periférica captou a imagem do xerife se aproximando. Não, isso não! Ele não seria...Droga! Seria sim. Então, apressei meus passos, mas ele me alcançou.

- Ora, ora, se não é a minha velha amiga Problema! Este era o último lugar em que imaginaria encontrá-la.

- Aposto que sim. Foi uma bela surpresa não, xerife? - Carreguei a minha voz de sarcasmo, sabia que ele era casado.

- Gosto de surpresas. Sempre gostei. O que torna a vida rotineira mais interessante são os fatos inesperados. Não acha o mesmo que eu? - Ele era mesmo um imbecil. Achava que eu cairia no papo de um homem casado entediado?

- Você é mesmo muito espirituoso, não? - Falei em tom de deboche.

- Fico assim principalmente quando estou perto de você. É algo inexplicável. - Eu ri com a ousadia dele. - Além do mais, poupou-me uma viagem até o hotel. Eu iria mesmo dar uma olhada em você. Estava com um pressentimento de que ia tentar passar-me a perna. - Eu tentei desviar, mas ele me segurou pelo braço. - Por que a pressa, Problema? Você parece ansiosa para sair por aquela porta. Não acha que estou sendo muito compreensivo? Afinal, não a prendi. - Era mesmo impossível esse homem.

- A noite é uma criança. - Soltei-me dele. - Não se preocupe, xerife. Dei-lhe minha palavra de que ficaria aqui até amanhã cedo. E vou cumpri-la como uma boa prisioneira.

- Diga-me, você é alérgica só a mim ou a qualquer outro ser humano?

- Só a você. - Disse para ver se ele se tocava.

- Entendo. Mas pode relaxar agora. Quando estou sem o uniforme, quase não mordo. - Ele sorriu torto.

- Vou me esforçar por acreditar.

- Verdade? Sem discussão ou comentários sarcásticos? Estou impressionado!

- Que bom. Nossa! Desde que te conheci, só quis impressioná-lo. Não percebeu? - Sobre o ombro dele eu vi três cabeças loiras voltadas cheias de curiosidade, na nossa direção. - Você está segurando o jogo e atrasando a minha saída. É melhor voltar para lá. - Indiquei com a cabeça para onde eles estavam.

- Por quê?

- Céus! O que as pessoas fazem em lugares como este? Jogam boliche. É o divertimento da família.

- Não é isso. Eu perguntei por que a pressa de ir embora. Você mal chegou! Tenho certeza de que não tem um encontro, nem pretende lavar os cabelos ou coisa parecida. Então, por que a pressa?

- Talvez eu tenha mesmo um encontro. - Ele me olhou em dúvida. - E boliche é um jogo entediante demais para uma rebelde perigosa como eu. Além disso, acho que sua esposa e seus filhos não deveriam ficar expostos a uma infratora.

Eu esperava por uma reação envergonhada, cabeça baixa, voz sumida, uma expressão pelo menos de quem foi pego em flagrante, mas em vez disso o xerife encarou-me intrigado.

- Quem? Minha o quê? Oh, não, não me deseje tanto mal assim! Talvez eu possa até te irritar sem saber sinceramente o porquê, mas não precisa me querer um mal desses. - Apontou para a loira estonteante. - Ela é minha irmã caçula. Vim acompanhá-la, para protegê-la e a todos os presentes neste recinto, daquelas miniaturas de pitbulls. Eles são as provas irrefutáveis de que as grandes encrencas vêm em pequenos invólucros. - Ele riu debochado.

- Ah... - Balbuciei enrubescendo, tentei ignorar o brilho divertido nos olhos dele.

- Ah...? Só isso que conseguiu me dizer?

- Por mim tanto faz se eles são seus irmãos, seus sobrinhos ou filhos. Eu apenas quero parabenizá-lo por estar agindo como um verdadeiro policial, protegendo os infelizes jogadores do ataque feroz desses dois menininhos. Estou surpresa por não estar usando o revólver.

- Quem disse que não estou?  É sempre...

- Já passou da minha hora de dormir. - Forcei um bocejo. - Os rebeldes precisam de muitas horas de sono para se manterem em boa forma e ativos durante o dia. Bom divertimento, xerife.

Ele tinha feito de novo, ele tinha o péssimo hábito de bloquear a minha passagem. Ele era uma verdadeira pedra em meu sapato.

- É Edward, moça. - Eu pisquei sentindo seu hálito em meu rosto pela proximidade. Ele sorriu. - eu a deixo nervosa, não? - Suas palavras eram apenas sussurros.

Eu pisquei novamente para me libertar daquele campo magnético. Dei um passo à esquerda. Ele me acompanhou. Exasperada, cruzei os braços e ergui o queixo encarando-o.

- Café em excesso me deixa nervosa, Sr. Cullen. Motos possuídas pelo demônio, banheiros entupidos, unhas encravadas e torneiras pingando também. Agora, se me der licença, estou colocando um ponto final a sua conversa interessantíssima.

Uma voz feminina juntou-se a nós.

- Aleluia! Meu coração está exultando! Pensei que não viveria o suficiente para ver esse dia chegar!

A irmã dele parou ao seu lado sorrindo e enlaçou-lhe o braço. Aparentava ter a minha idade, talvez uns dois anos mais velha. O que quer dizer que ela os teve cedo. Santo Deus! Pelo jeito, as famílias formavam-se muito cedo em Hope Falls. Também não havia muitas coisas a fazer aqui.

Ela sorriu para mim com um brilho travesso nos olhos verdes iguais aos do irmão. Ela era realmente muito bonita e atraente, devia ser a sensação da cidade.

- Sabe, Ed costuma causar os efeitos mais previsíveis nas garotas.

- Verdade? - Falei com interesse, parece que teríamos uma confissão aqui.

- Sim, elas reviram os olhos, suspiram e entregam-lhe papeizinhos com seus números de telefone. - Ela riu.

- Uau! - Eu incentivei.

- Mas nunca, jamais o dispensaram como você acabou de fazer. É uma mulher admirável, sabia? Única. Com certeza vou gostar de você.

- Não seja inconveniente, Rosie. - O xerife a recriminou. - Vá embora, por favor. - Então a irmã dele conseguia deixá-lo encabulado? Adorei.

- Sou Bella Swan. - Estendi-lhe a mão. Acho que também gostaria dela.

- Olá, Bella. Sou Rosalie Cullen, mas pode me chamar de Rosie. - Apertamos as mãos num cumprimento. - Sabe, Ed me disse que havia prendido Kristen Stewart esta tarde. Agora entendo o que ele quis dizer. Mas pessoalmente acho que o seu visual é muito melhor com essa cor de cabelo e tudo o mais. Realmente você se parece muito com ela. – Então ele me achava parecida com aquela atriz? Interessante...

– O que tenho que fazer para me livrar de você? - O sorriso de Edward tão irritante desaparecera. - Não pode cooperar pelo menos uma vez na vida?

- Estou tentando me livrar de você a seis anos, meu irmão. Mesmo assim, insiste em continuar com essa sua insuportável perseguição. Estou farta de suas ordens. - Ela voltou-se novamente para mim. Eu estava começando a achar divertido. - Onde estávamos mesmo? Oh, sim, Kristen Stewart. Você me parece adorável, não é para menos que Ed me disse que iria...

- Vá jogar, Rosie! - Um cintilar de pânico surgiu nas íris verdes do xerife.

-...segurá-la aqui na cidade! - O quê?! Meu sorriso de divertimento se esvaiu.


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