Kyodai - The Awakening Of Chaos (Interativa) escrita por Wondernautas


Capítulo 9
Capítulo 8 - The other face


Notas iniciais do capítulo

Sugaku-sensei em mais um cap, além de mt coisa nas entrelinhas. Boa leitura e ate a próxima!!



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Nagashi continua caminhando, sem se importar com a possibilidade de Juli espalhar para todos aquele seu segredo. Nem sabe dizer ao certo se é um segredo, já que sua convivência com outras pessoas é quase nula, esconder suas verdades de todos é algo quase que desnecessário. Sua própria maneira de ser priva aqueles ao seu redor de alcançar o que está em seu interior.

A loira, ao longe, avista Tsubaki, Daisuke e Jayden conversando sobre algo que não lhe desperta interesse algum: a professora Sugaku.

– Vocês notaram como ela está estranha? – pergunta Jayden, entre os dois.

– Eu não notei nada. – diz Tsubaki, com seu timbre sempre doce e inocente.

– Já eu sim. Aquele imprevisto que a fez se atrasar... O que poderá ter sido? – Daisuke, por sua vez.

– Coisa boa é que não é... – opina o terceiranista, alternando seu olhar entre eles. – Sugaku-sensei é misteriosa até demais.

– Não sei por que falam tanto dela. É uma professora tão gentil e bondosa.

– Aquilo é só para mascarar a verdadeira personalidade que ela tem, Tsubaki-chan. – esclarece seu melhor amigo – Sugaku-sensei não me engana e não é quem parece ser!

– Estão falando de mim, garotos? – indaga a mulher, ao surgir do outro lado do corredor.

Surpreso, o trio guia seu olhar para a funcionária de Kyodai. Daisuke, Jayden e Tsubaki avistam, também, Nagashi caminhando na direção de ambos, sem se importar com ninguém ali.

– É interessante e estimulante saber que os alunos estão curiosos sobre mim...

– Coisa de estudante, Sugaku-sensei. – define Daisuke.

– Sério? – questiona ela, antes parada, mas reiniciando seus passos nesse instante – E quanto ao ocorrido entre Nagashi e Juli? Foi mera coisa de estudante também?

A loira para. Virando todo o seu corpo para a mulher, espera que ela pare também, diante de si.

– Você viu aquilo? – pergunta, ainda séria, mas curiosa.

– Sim, mas não foi lá tão espantoso. Afinal, você tem muitas outras verdades para esconder, não estou certa?

– Não escondo nada, apenas não tenho que dividir o que diz respeito somente a mim com outras pessoas. O mesmo vale para você.

– Jura? – insiste, fazendo uma estranha expressão, acertando seus óculos com o indicador direito – Não estaria interessada em entender sobre tudo o que te aflige? Posso ter ajudar...

– Dispenso sua ajuda. – recusa, dando-lhe as costas e voltando a caminhar.

– Por acaso quer que Arashi reapareça? – a pergunta faz a loira parar, pasma, sendo observada por Jayden, Tsubaki e Daisuke. – Você sabe que, cedo ou tarde, você perderá o controle e não poderá mais detê-la.

– Me deixe em paz. – exige Nagashi, parada e ainda de costas para a mais velha.

– Você ainda é tão inocente, meu bem... – opina Sugaku, usando sua língua para lamber seu lábio superior durante sua pausa – Uma inocência que chega a ser excitante.

A estudante se mantem em silêncio, mas a professora logo retoma, sem o intuito de esperar qualquer palavra dela:

– De todos, você é a que tem o maior potencial, apesar de não saber disso. Pode chegar longe, basta controlar suas capacidades.

– Do que elas estão falando? – Tsubaki pergunta, junto aos dois garotos, a certos metros das duas.

– Não faço a mínima ideia. – dizem Jayden e Daisuke, em sincronia.

– Você pode ser como uma deusa, Nagashi! – exclama, erguendo ambos os braços para cima, entre alguns frenéticos risos.

– Você é louca. – fala a loira, olhando para ela brevemente.

– Tão louca que terei que mover uns pauzinhos para que Juli não saia espalhando por ai o que você consegue fazer. Estragaria todos os meus planos. – revela, abaixando os braços.

– Seus planos não me importam, vá cuidar da sua vida. – impera a adolescente.

– Será que seus pais concordariam com isso?

Como antes, a perplexidade toma controle da estudante. Contudo, diferente de antes, vem com toda a força. Sugaku saberia algo sobre os pais de Nagashi?

– A família Swords sempre foi uma linhagem especial. Sua antiga casa seria um verdadeiro banquete para muitas pessoas por ai...

– O que sabe sobre meus pais? – pergunta, virando-se para ela novamente.

– Sei que eles morreram e que você se culpa por isso até hoje.

Ao ouvir o comentário da professora, Daisuke, Tsubaki e Jayden se espantam. Entretanto, nada falam.

– Sei também que o que lhe faz se sentir culpada é aquilo que se reflete no espelho. Ou melhor, aque...

Sugaku não tem oportunidade de concluir seu comentário. Nagashi, rápida e enfurecida, correm em direção a ela, disposta a acertá-la com um soco. Contudo, antes que o faça, uma estranha força a repele, quando já se encontra a centímetros do seu alvo, fazendo-a recuar um pouco.

– Sempre impulsiva... Me faz lembrar a sua mãe... Ela vivia tentando me acertar com um soco, mas eu sabia me prevenir. – garante, levando todo o dedo médio direito para dentro da boca – Porém, certa vez, quando ela finalmente conseguiu, quase todos os ossos do meu corpo foram destruídos e vários dos meus órgãos foram perfurados.

Nagashi, e também o trio ouvinte, se espanta. A professora continua:

– Admito que quase morri. E talvez tivesse mesmo morrido, se fosse essa a intenção dela. – conclui, movimentando de maneira lenta, o dedo entre seus lábios.

– Minha mãe também...

– Seu pai também era fascinante. – desvia do assunto – Fico toda molhadinha apenas ao lembrar do que ele era capaz... Nossa... Talento, não só o de levar porrada da sua mãe e sair ileso como nenhum outro, era algo que não lhe faltava.

– Sua maneira de falar e de se portar parece com a de uma...

– Vadia? – a interrompe, retirando o médio de sua boca – Sua mãe vivia me dizendo isso.

– Quem os matou? Você sabe quem foi?

– Na verdade não. Eu era uma amiga deles, mas infelizmente não faço ideia de quem tenha sido. Poderia ter sido qualquer um e tenho que admitir que fico feliz sabendo que não foi um certo alguém...

– Que certo alguém?

– Não importa, pelo menos não agora. – desvia, voltando a andar com pressa pelo corredor, passando por Nagashi e indo na direção de Jayden e seus dois amigos. – Venha comigo e poderei lhe oferecer ajuda, pelo menos no que eu puder. Devo isso aos seus pais.

A loira, sem pensar duas vezes, a segue. Tsubaki, Daisuke e Jayden apenas observam as duas.

– Venham vocês também. – pede Sugaku, referindo-se a eles – Não se preocupem que não haverá nenhuma suruba...

– Suruba? O que é isso, Saruma-kun? – questiona Tsubaki, curiosa, olhando para ele.

– É um doce horrível. – despista, puxando a amiga pelo braço esquerdo – Agora vamos com elas.

– Vamos também? – Jayden, com as sobrancelhas erguidas.

– É claro. Se ela nos chamou... Agora, temos a chance de descobrir algumas coisas sobre a Sugaku-sensei. Não vamos perder essa oportunidade! – exclama, tomando a frente do trio.

Sugaku na dianteira, Nagashi logo após, e Daisuke, Jayden e Tsubaki juntos. O grupo segue para um destino em comum, definido pela intenção da professora: a sala do diretor.

– Vamos falar com o diretor? – questiona Nagashi, assim que todos andam alguns minutos até chegarem diante da sala dele.

– Não, ele não está aqui hoje. Falaremos apenas entre nós. – esclarece, girando a maçaneta da porta com sua mão direita, abrindo-a.

Sugaku entra. Nagashi, Daisuke, Jayden e Tsubaki, logo depois. Já na sala da direção, a professora vai em direção à cadeira do fundador do internato e se assenta na tal, enquanto os estudantes tomam para si as demais cadeiras à frente da mesa do diretor.

– O que viemos fazer aqui? – pergunta Jayden.

– Viemos transar.

– O que? – Tsubaki, pálida, assim como seus dois amigos.

– Pare com essas gracinhas e fale logo o que tem que falar. – exige Nagashi, sendo direta.

– Tudo bem. – aceita, apertando seu seio direito com sua mão sobre a camisa, empalidecendo os outros três ainda mais. – Nagashi, Daisuke, Jayden, Tsubaki, muitas pessoas considerarão vocês verdadeiros monstros. Vão se afastar de vocês por não entendê-los. Porém, o que precisam entender é que, independente do que aconteça, ainda são e sempre serão como qualquer outra pessoa. Porém, é claro, diferentes. O que seria da humanidade se todos nós fossemos iguais? Não teria graça alguma, certo?

– Do que exatamente você está falando? – Daisuke tenta saber.

– De tudo o que está conectado com ela. – afirma, apontando seu indicador direito para Nagashi – Ou melhor, para a entidade que a persegue.

– Swords-san está macumbada? – Tsubaki, boquiaberta.

– O que ela tem é algo que jamais poderá se livrar. Deve aprender a controlar isso. O destino de muitas pessoas depende disso, Nagashi.

– Tem a ver com...

– Sim, tem. – Sugaku intercepta a loira – Aquilo que apenas você vê precisa ser dominado antes que seja tarde demais...

– Que papo maluco, sensei. – opina Jayden.

– A primeiro momento, sim. Mas tudo isso é sério. E o futuro pode não ser nada bom caso não tomemos as devidas providências.

– Eu até agora não entendi bulhufas. – comenta Tsubaki, movimentando seu rosto horizontalmente.

– O que estou dizendo é que pessoas sofrerão, morrerão por culpa de um certo alguém. Alguém que tinha interesses na morte dos pais de Nagashi e que pode se interessar também por todos vocês. E a chave para superar isso é a própria Nagashi.

– Mas o que nós temos de interessante para essa pessoa? – indaga Daisuke.

– Muito. – responde – Não só vocês, mas outros pelo colégio podem ser alvos também. Um grupo que será apenas o estopim para o que ainda é evitável.

– Outros? Existem outros que...

– Nagashi, todos aqui presentes. – determina, séria – Yuong Tsukyomi, Lucy Rouvier, Kaoru Tohara, Senshi Yujo e vários outros estão sendo visados. Por enquanto, não é necessário nenhum alarde. Contudo, ao mínimo vocês quatro devem se preparar. Talvez leve mais alguns meses, mas a pessoa mais odiava seus pais virá até aqui.

– Quem é essa pessoa?

– Ainda não sei o verdadeiro nome, mas sei que não tem escrúpulo algum e que não medirá esforços para conseguir o que quer, seja lá o que for. E sei que se encontrar com vocês faz parte dos seus planos.

– Está dizendo que não estamos seguros no colégio? – indaga Daisuke.

– De forma alguma. Aqui é o lugar mais seguro para vocês no momento. Caso se dispersem, a situação se complicará.

– Poderia ser mais objetiva e ir direto ao ponto? – pede Jayden.

– Eu já o fiz. Apenas peço que nossa conversa se mantenha apenas entre nós. Ou, como terei que fazer com Juli, terei de utilizar métodos alternativos para manter essas verdades seguras, escondidas de quem não deve conhecê-las.

– Você não me falou nada de muito útil. – articula a garota dos olhos esverdeados. – Tudo isso não faz sentindo nenhum para mim.

– Mas logo logo fará. Lembre-se: quando ela ressurgir, você precisa tomar o controle. Caso não o faça, a ausência da sua ajuda poderá contribuir com a concretização de uma terrível tragédia.

– Ela quem? – Daisuke, sem entender.

– Arashi. Nagashi ainda não a conhece, de fato, mas faz ideia de quem falo. A única que pode domá-la é você, Nagashi. Não permita que ela se torne um empecilho.

Sugaku suspira, fechando suas pálpebras por alguns instantes. Após sua pausa, retoma dizendo:

– Não deixe que a alternativa se torne a oficial. Pelo bem de todos.

A loira se levanta. Dando as costas para todos, ela caminha para a saída, depois de entender com perfeição o recado. Sem esperar mais, a estudante se retira da sala da direção, observada pelos demais alunos de Kyodai e a funcionária da instituição.

– Gostaria que se retirassem também. Preciso dar uma ligação.

– Não devemos dizer para ninguém sobre o que falou, não é? – Daisuke, no intuito de confirmar sua ideia.

– Isso mesmo. Por enquanto, é melhor não. – diz ela.

– Não tem problema algum. – Jayden se manifesta, levantando-se da cadeira – Nada que disse fez sentido mesmo.

Ele segue para a saída e os outros dois fazem sua companhia. Assim que todos os alunos saem, Sugaku leva sua mão direita para o telefone sem fio sobre a mesa e disca alguns números nele com a outra. Ao fazê-lo, guia o aparelho para a orelha direita, a espera.

– Alô Sugaku. O que tem de novo?

– Muito, Raiabaru-sama. – responde para o homem que lhe atendera, enquanto lambe seu dedo indicador esquerdo. – Daisuke Saruma, Tsubaki Seijitsu, Kaoru Tohara e Nagashi Swords estiveram aqui em sua sala.

– E o que disse para eles?

– Tudo o que o senhor exigiu.

– Excelente. Bom trabalho, Sugaku.

– Faço tudo para alcançar nossos objetivos, senhor.

– Seu empenho é fascinante, querida. Chega até a se esquecer dos seus anseios pessoais, o que me preocupa. Você é muito mais eficiente quando aprecia faíscas. – declama o individuo do outro lado da linha.

– Não se preocupe com isso. Já tenho dois alvos estupendos para mim. Farei com que dancem conforme a minha música.

– Quem são eles?

– Yuong Tsukyomi e um dos novatos, Senshi Yujo. – responde, elevando a velocidade das lambidas em seu dedo. O espetáculo será imperdível!

– Só espero que Fênix não surja antes da hora e despedace a sua peça, meu bem...

– Isso jamais acontecerá. Apesar de tudo, a capacidade intelectual daquele ser é reduzida. Nem ao mínimo se deu conta que a última Swords e vários outros alvos bem interessantes estão aqui, reunidos em Kyodai.

– A última Swords. Como ela é?

– Impulsiva e independente como a mãe e bela e esperta como pai. Parece ter herdado o melhor deles. – declara, sorridente. – Veio até com um extra...

– A outra face?

– Exato. Ela mal tem ideia do que é capaz, do que ela é de verdade. Chega a ser cômico alguém com tamanho potencial desconhecer seus talentos dessa maneira.

– Guie essa tal Nagashi e todos os outros para o que queremos. Precisamos manipular todas as peças desse jogo, inclusive Fênix.

– Isso me faz lembrar dos velhos tempos, Raiabaru-sama. Quando você, sua irmã falecida, Tsuyo, Saisey, eu e todos os outros éramos amigos. – comenta, com um tom saudoso.

– Isso é passado. Precisa focar no futuro, que pode ser sombrio com o menor deslize.

– Tenho essa consciência, senhor. Farei tudo o que estiver ao meu alcance para moldar a nossa almejada realidade.

– Faça isso. E se divirta, de vez em quando. Tome esses dois como pequenas distrações, mas sem perder o foco. – pede Raiabaru, diretor e fundador de Kyodai.

– De acordo, Raiabaru-sama.

– Agora preciso desligar. Preciso carbonizar certos empecilhos.

– Ok. Até mais, senhor.

– Até. – se despede, desligando.

Sugaku leva o aparelho de volta para seu ponto de origem. Com alguns suspiros, ela para de lamber o próprio dedo, direcionando seu olhar para o teto da sala. Pensativa, o observa em silêncio por alguns minutos, até falar para si mesma:

– O ninho de amor de Yuong e Senshi terá de esperar. Ainda tenho o que fazer antes disso...

De repente, a porta da sala se abre. Uma linda garota, muito parecida com Nagashi, surge. Porém, algo faz a professora ter a certeza de que não é ela.

– Então você finalmente apareceu, Arashi. – a cumprimenta, sorridente.

– Sim, querida sensei. Aqui estou. Não era o que queria? – pergunta a estranha garota, com um ar frio e quase sádico.

– O que eu queria e ainda quero é que se ponha no seu devido lugar. Não destrua o colégio, a cidade e as vidas de inúmeras pessoas apenas por seus desejos egoístas.

– Por acaso você se acha no direito de me dar ordens? Faço o que eu bem entender.

– Uma pessoa como você deve saber dos perigos que cercam Nagashi e os outros. Precisa protegê-los.

– Protegerei apenas ela e mais ninguém. Nenhuma outra pessoa me interessa nesse mundo. – afirma, caminhando em direção à mesa da funcionária de Raiabaru.

Sugaku, atenta, analisa o aproximar da garota. Ela parece ameaçadora. Talvez fosse necessário detê-la.

– Porém, não me julgue sem mal me conhecer. Apesar da minha aparência, eu não sou como Nagashi.

A loira salta, concluindo um pulo impressionante, se posicionando logo ao lado direito da matemática. Como fizera com a neta de Madallena Swords, Sugaku tenta afastá-la. Contudo, seu artifício não funciona, para sua surpresa. Sem dó, a identificada como Arashi leva sua mão direita para o pescoço da mais velha e, sem esforço algum, a levanta da cadeira e a mantem no alto.

– Eu sou impiedosa e não hesito em exterminar seja quem for. Uma mulher como você não foge a essa regra, nem é capaz de me deter.

As mãos da professora, desesperadas, vão para seu pescoço, na tentativa de se libertar. Contudo, é em vão. A força exercida pela menor é tamanha que se encontra totalmente à mercê dela. Seus olhos, atordoados, demonstram que Sugaku acha que poderá morrer.

– Não me desafie ou se arrependerá. Nem mesmo ouses tentar ferir Nagashi com essa coisa estranha que você consegue fazer... Não quero saber o objetivo que você tem, apenas quero deixar claro que, seja o que for, para o seu bem, não nos envolva nisso.

Sugaku é atirada contra a janela de vidro da sala, que se despedaça. A professora cai ao chão, junto aos cacos, enquanto Arashi se afasta, imponente. Colocando-se no vão da porta, vira parte de seu rosto para observar a mulher, ferida, e lhe dizer as últimas palavras:

– Eu voltarei. E quando isso acontecer, espero não encontrar você no meu caminho outra vez. Pois, senão, não terá mais chances para se arrepender...


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Notas finais do capítulo

Ate mais!!