Kyodai - The Awakening Of Chaos (Interativa) escrita por Wondernautas


Capítulo 3
Capítulo 2 - What lies beyond the mirror


Notas iniciais do capítulo

Mais personagens aparecem nesse cap, espero q esteja bom^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/397407/chapter/3

Um quarto que terá de dividir com mais duas pessoas. Duas outras garotas, mais precisamente. É uma realidade que Nagashi Swords terá de aceitar durante dois anos. Para alguém que sempre se afasta das pessoas, essa é uma tarefa complicada.

A loira entrou no local há alguns minutos. Já escolhera sua cama, a única disponível entre as três presentes. Assentada sobre ela, mantem suas pernas cruzadas, enquanto observa o seu reflexo em um grande espelho próximo à parede.

– O batom vermelho não combinaria mesmo com esse modelito. – declara, tentando sorrir, mas não consegue.

A morte de sua avó Madallena ainda é recente. A herança deixada para Nagashi seria o suficiente para garantir a vaga da loira no colégio até o fim do terceiro ano e ainda mantê-la em uma boa qualidade de vida. Porém, dinheiro nunca foi o fator mais importante para a dona dos imponentes olhos verdes, que analisam com atenção, a superfície do espelho.

As últimas palavras da avó ecoam em sua mente. “O amor vai te curar”. Curar de quê? Não há feridas em seu corpo que precisam ser tratadas. Mas será que existe alguma em sua alma? A angustiante dúvida faz com que a estudante eleve seu espírito para algo além da superfície de vidro por qual seu olhar se apaixonou. Já não é mais possível evitar certas lembranças do passado...

/--/--/

Eu era feliz...

Morávamos meu pai Tsuyo, minha mãe Saisey, meu irmãozinho Iyashi e eu, todos nós juntos, como uma família feliz. Em uma casa que, de tão grande, era fácil de confundi-la com um castelo imperial. Nossa família rica e poderosa tinha tudo do bom e do melhor. Empregados à disposição e fartura em todos os sentidos. Meus pais davam o amor e o carinho que toda criança sempre sonhou. Nada faltava a mim, com sete anos, e a meu irmão, com três. Parecia tudo perfeito. Um sonho de realidade... Que acabou naquela terrível noite.

Meu pai voltava de sua empresa e minha mãe, brincava comigo e com Iyashi. Mas era como se faltasse algo, mesmo que aparentemente eu tivesse tudo. Sentia, talvez, falta de amigos, de pessoas que se importassem comigo sem compartilhar do mesmo sangue. Durante o jantar, estava eu com uma aparência triste e papai havia percebido.

– O que houve Nagashi? Por que está tão triste?

– Você e mamãe não me deixam ter amigos... – lamentei, tristonha.

– Para o seu bem, é melhor que evite desenvolver laços com outras pessoas... – argumentou mamãe.

– Não, não é! – me revoltei naquele momento, levantando da cadeira e espantando meus pais com a agressividade – Eu queria ter amigos, mas vocês não permitem. São dois mesquinhos! Gostaria que morressem para que eu pudesse ser livre!

Eu, no fundo, não queria ter dito tamanha atrocidade e assustado meus pais e meu irmão. Contudo, eu já havia feito aquilo e nunca mais poderia corrigir tal erro. Foi quando percebi que certos desejos podem acabar se tornando realidade...

Alguém bateu à porta, no exato instante em que acabei de falar. Um homem alto, com a face ocultada por uma máscara macabra, apontou um revólver para o corpo da empregada que o atendeu e atirou no peito esquerdo dela sem nenhuma piedade. Gisei foi a primeira vítima, que caiu inerte ao chão. O mesmo foi feito com vários outros funcionários que surgiram no local, devido ao barulho do primeiro disparo. Foi um verdadeiro espetáculo de sangue.

– Quero destruir esta família... – afirmou o homem, envolvendo ao meu irmão e a mim com um manto de horror.

Foram suas palavras. Meu pai se colocou a frente de nós, disse que nos amava. E foi morto, com um tiro em sua testa. Mamãe, em desespero, correu até o homem e o agarrou por trás, surpreendendo-o.

– Amo vocês dois. Mas, por favor, fujam! – pediu ela, entre lágrimas.

Foram os seus dizeres. Os funcionários, destroçados. As paredes, o chão e móveis tingidos de sangue. Amedrontados, meu irmão e eu corremos para longe dali, bem longe. Ver nossa mãe tentar nos salvar nos deu forças para tal.

Na estrada, sem rumo, corremos e corremos por vários minutos, atordoados e desorientados. Quando nos demos conta, estávamos em uma estrada, bem longe de casa. Iyashi avistou um cachorrinho ferido no acostamento e foi ajudá-lo. Eu, sem perceber, continuei a caminhar. Lembro-me com nitidez da sensação de alguém me empurrando. Cai ao chão, longe do ponto no qual estava. Olhei para trás e meu pequeno irmão sorriu. No segundo seguinte, um caminhão passou descontrolado por aquele mesmo trecho.

Na manhã, acordei no quarto da casa de minha avó Madallena. Não queria ir à escola. E, por meses, fiquei escondida do mundo, com ela cuidando de mim todos os dias. Porém, eu tinha de prosseguir com a minha vida. Mas como? Como poderia continuar depois de tudo aquilo? Como poderia prosseguir perdendo pessoas tão importantes de uma forma tão violenta?

Minha avó percebeu a minha angústia e me contou toda a verdade. Meus pais possuíam inimigos do passado. Tal motivo fez com que mudássemos sempre de cidade, para escapar dos frios criminosos. Também era essa a razão pela qual nem meu irmão nem eu tínhamos a permissão de nos envolver com outras pessoas e recebíamos educação particular em casa, no temor do nosso paradeiro ser encontrado. Tudo era para nos proteger.

Apesar do sofrimento, no ano seguinte, fui para uma nova escola. Pessoas diferentes que me tratavam de maneiras diferentes. Decidi tentar superar o que havia passado e reconstruir minha vida. Imaginei que seria esse o desejo dos três. Fiz uma amiga: Lisa. Certa vez, briguei com ela, ao final da aula, durante a saída da escola. Coisa boba, mas falei exatamente isso:

– Eu queria que você morresse e me deixasse em paz!

Atravessei a rua. Quando ela foi fazer o mesmo, foi atropelada por um carro. Como antes, as palavras por mim proferidas se voltaram contra mim.

Mudei de escola novamente. Porém, desta vez, me afastei de todos, me tornei fria e amarga. Não queria mais ver pessoas próximas a mim morrendo diante dos meu olhos. Não queria me culpar pela perda de mais uma vida.

Percebi que nunca pude fazer nada, nem lutar por nada. Apenas fugir e me esconder, evitando assim o sofrimento dos outros. Eu me senti como a reencarnação da própria tragédia. Guardar essa dor para mim mesma e não reparti-la com ninguém foi, para meus olhos, a missão que eu deveria completar.

Vivi desde então assim. Até que, em meus 13 anos, procurando apressada pelo dinheiro de minha avó para comprar algumas coisas para a casa, encontrei em meio aos pertences dela, alguns papéis. Movida pela curiosidade, acabei por lê-los. Ali dizia que Madallena Swords sofria de uma doença rara. Seis anos atrás, estava avançando com seu processo de tratamento. Quase em conclusão, ele foi interrompido no semestre final. A doença evoluiu e se agravou. Foram justamente os seis meses em que ela não saiu, um minuto sequer, do lado de sua neta. A minha angústia declarou morte para minha avó e tais papeis comprovaram essa verdade.

Eu não suportava mais, era doloroso ver sorrisos atirados ao esquecimento. Uma dor indescritível, que me dilacerava por dentro. Mas o que alguém fraca como eu poderia fazer a respeito?

Nos momentos finais da vida de minha avó, fui eu quem passou cada minuto ao lado dela. Pelo menos com isso pude ser útil, decidida a jamais passar por aquilo mais uma vez.

Eu tinha ódio, talvez ainda tenha, mas não direcionado a alguém. Pois não havia responsáveis, não existia um rosto culpado. Somente eu, somente a minha responsabilidade e as lembranças que assombravam minha mente. Madallena Swords partiu. Mas a promessa permaneceu: "Eu não preciso de amor. Sou capaz de tudo apenas com a minha dor". E pensei que seria essa a minha força.

Mas sou fraca, sou incapaz de impedir que tudo viesse a se repetir. Temo que, cedo ou tarde, eu tenha de ver mais vidas se apagando. Gostaria de ser capaz de mudar o passado, mas não sou. Ser forte o suficiente para fazer algo seria consolador, mas até mesmo isso foge às minhas capacidades. Tudo o que me resta é lamentar a solidão impregnada no meu próprio reflexo e aceitar que o meu destino é viver, eternamente, em um oceano de sombras...

/--/--/

O rosto da loira se abaixa e seu olhar se torna vazio. Seus braços envolvem seu próprio corpo, preenchendo erroneamente a falta do calor de outra pessoa. Uma, duas, três lágrimas caem ao chão.

– Malditas sejam todas essas memórias! – pensa, abalada.

De repente, o choro cessa. Durou apenas alguns segundos, momentos de instabilidade da sua quase autêntica pose de garota fria e independente. Sua face se ergue novamente, tomada por aquela expressão mais uma vez: determinação.

– Lembre-se da sua promessa, Nagashi. – ordena, levantando-se, fitando o espelho como antes – Você não precisa de mais ninguém além de si mesma.

O abalo sísmico, que ameaçara a fortaleza criada pela loira ao redor do seu coração, chegou ao fim. Porém, outro de equivalente proporção dá sinais de que está mais próximo do que nunca. É a visão de algo no espelho que substitui a seriedade da loira por uma sombra de pavor.

/--/--/

São quase oito da manhã, faltando apenas pouco mais de dez minutos para o início do primeiro horário de aula. Os alunos estudam até às 14h00min horas, com dois intervalos de meia hora durante o período de tempo, um às 10h30min e o outro às 11h50min. Após o horário letivo, os estudantes podem participar das oficinas de música, dança, literatura, teatro e pintura, sendo isso opcional. Kyodai possui áreas de lazer como o perfumado jardim logo na entrada da propriedade do internato, uma ampla sala de jogos, biblioteca, três quadras, três piscinas, sala de estar, sala de cinema, sala de informática e também o refeitório e três auditórios, ambos locais essenciais para uma escola interna. Até mesmo a sala dos professores e o do diretor são aconchegantes. Toda essa “perfeição” desmancha, por completo, a primeira impressão de que se trata de uma prisão para menores ou algo do tipo.

Apesar disso, uma das novatas permanece vendo Kyodai como uma prisão. Seu coração se aperta, sentindo saudades da mãe, atualmente hospitalizada devido a sua frágil saúde. Se pudesse, permaneceria ao lado dela a todo o momento. Porém, por recomendação da própria mãe, a adolescente decidira pensar um pouco mais em seu futuro.

Assentada sobre a grama verde, Sophia Cianno fecha seus olhos castanhos claros para apreciar o perfume das flores, espalhado por uma refrescante brisa. Seus cabelos louros e claros, demasiadamente ondulados até pouco depois dos ombros, voam pelo ar. Sua presilha de asinhas brancas é o que impede sua rebelde franja de atacar sua clara face, sendo ela delicada como se fosse feita de porcelana. É possível encontrar algumas sardas por suas bochechas.

Ao longe, um grupo de primeiranistas, como ela, observa a filha de Antony Cianno, um dos maiores e mais bem sucedidos empresários do mundo. Contudo, a adolescente não percebe. Tudo o que deseja agora é desfrutar das suas boas lembranças.

– Blue-chan, volte aqui! – pede uma voz feminina, ao longe.

Os olhos de Sophia se reabrem, devido à inesperada investida de algo em seu colo. Abaixando seu rosto surpreso, ela entende que uma mediana gata branca de olhos azuis quem saltara para o conforto de suas coxas unidas.

– Blue-chan! – a voz repete, se aproximando – Não faça isso, podem te descobrir!

A adolescente, ainda assentada à grama, sorri enquanto observa o ligeiro afeto demonstrado pelo animal. Desviando seu rosto para a dona da gata, já de pé ao seu lado esquerdo, ela pergunta:

– Suponho que seja sua amiga, estou certa?

– Sim, está. – confirma, se assentando depressa – Blue-chan anda muito fujona, pode acabar sendo expulsa, já que animais por aqui são proibidos. Ela ainda não se acostumou com esta escola.

– Para falar a verdade, nem eu. – brinca, acariciando o rosto da gata com sua palma direita.

De repente, Blue salta para o colo de sua dona. De modo gentil, ela declama:

– Meu nome é Samasha.

– O meu é Sophia.

– Você disse que ainda não se acostumou com o colégio. Você é do primeiro ano? – raciocina, curiosa.

– Sim, sou. E você?

– Também. – revela, empolgada – Fico feliz ao saber que a Blue-chan encontrou uma amiga para mim.

Assim como Samasha, Sophia se sente feliz. Adora fazer novos amigos e, nesse caso, se liga muito a eles. Pelo que tudo indica, Blue reuniu as duas, pressentindo de alguma forma, que uma sólida amizade estaria para nascer com esse encontro.

– Você também deve gostar de gatos. – supõe a dona da felina de pelos brancos.

– Com toda a certeza!

– Ouvi rumores de que uma aluna do segundo ano ama gatos. – conta, assim que uma genial ideia brota em sua mente. – Poderíamos nos aliar a ela.

– Como assim “nos aliar a ela”? – pergunta, arqueando sua sobrancelha esquerda.

– Fazemos fundar um clube de proteção aos gatos! Nossos felinos merecem todo o nosso carinho!

Sophia segura o riso. A sugestão da mais nova amiga é exótica, mas promovida por uma boa intenção. Não há por que recusar.

– Vamos sim! Mas qual será a finalidade desse clube?

– Espalhar por toda a Kyodai o amor felino. – esclarece, com seus olhos brilhantes de tão animada que está.

Blue, no colo da dona, ergue a pata direita, estando de barriga para cima, miando para completar a ação.

– Mas agora preciso levar a Blue-chan para o meu quarto, antes que alguém mal intencionado a veja e conte para o diretor. – fala, mais séria, se levantando e passando a carrega-la em seus braços – Vem?

A outra novata também se levanta. Contagiada pelo espírito de Samasha, ela consente com o movimento positivo de sua cabeça, radiante. Lado a lado, ambas seguem, na companhia da gata branca. Duas amantes de gatos, duas amigas...

/--/--/

– Enzy-chaaaaaaaaaaan!!! – clama uma voz masculina, vinda de um dos corredores, equilibrada entre o sarcasmo e a imponência.

Seus cabelos lisos são tão escuros quanto seus olhos, mantidos em um topete, dividido por algumas mechas azuis, algumas brancas e a grande maioria na coloração natural. Seu corpo em nada é atlético, mas não deixa de ser atraente. Sua pele bem cuidada, clara, apenas completa o pacote. Jayden Valentine dá os últimos retoques em si mesmo diante do espelho, preparando-se para o primeiro dia de aula do ano.

– Enzy-chaaaaaaaaaaaaaaaaan!!! – seu apelido, em um novo berro.

– Estou aqui. – corresponde, calmo.

Um outro garoto, sete centímetros mais alto, surge na porta mal fechada, empurrando-a.

– Já está quase na hora. – comenta ele, parado no vão.

– Desde quando você é tão responsável, Yuong-kun? – indaga Jayden, se virando para ele.

– Desde quando eu perdi o ano em Física por ausência. Vamos logo?

Seus cabelos são negros e desarrumados, mesclados entre mechas curtas e outras mais longas. Possui alguns furos na orelha direita, acompanhados de piercings. Seus olhos são pequenos e puxados, seus lábios são finos e rosados e seu sorriso possui um branco excepcional e um alinhamento perfeito dos seus dentes. Seu corpo tem músculos bem definidos, suas costas e braços são largos, para concluir. Yuong Tsukyomi é um dos garotos mais populares e cobiçados de Kyodai, desde o seu primeiro ano. E, igualmente independente, possesivo e manipulador, quando assim quer. É o típico caso de um legítimo “macho-alfa”.

– Onde está o Daisuke-kun? – pergunta, sem dar nenhum passo para se aproximar de Yuong.

– Sei lá. Deve estar em um tour por aí com aquela amiguinha dele. – dá de ombros e revira os olhos, fingindo não se importar.

– A Tsubaki-chan? Ela é uma ótima pessoa. Não entendo o porquê de você nunca dar uma chance para ela.

– Se você continuar me atrasando, enfiarei sua cabeça na privada. – declara, entrefechando as pálpebras, ameaçadoramente.

Jayden engole seco, se arrepiando com o aviso. Considera sim o maior como um grande amigo, mas nunca se arriscou a bater de frente com ele. Principalmente pelo fato de já ter uma vasta experiência com garotos como Yuong, devido aos seus “amores fracassados”.

– Yuu-kuuun... – ecoa a voz de uma garota, vindo logo atrás dele.

O terceiranista sente finos braços lhe abraçarem a cintura. Suspirando fundo, já sabe de quem se trata.

­– Juli, não encontrou nenhum novatinho que lhe agradou e voltou correndo para mim, é?

A primeiranista é a garota que travou uma discussão com Nagashi Swords logo mais cedo. Dona de madeixas intensamente vermelhas e lisas até a cintura, sua pele é bronzeada e seus olhos são castanhos. As curvas do seu corpo são bem proporcionais, o que lhe rende a atenção de muitos garotos. Diferente da maioria dos alunos do primeiro ano, Juli é aluna pagante e repetente, por ter sido reprovada no ano interior.

– Só você me satisfaz, Yuu-kun... – afirma ela, com sensualidade em seu timbre.

– Oi, Juli-chan. – o amigo de Yuong acena para a ruiva, chamando-lhe a atenção.

– Oi Jayden. – corresponde secamente.

Sem se importar muito com a garota, o mais alto dos três retira os braços que lhe rodeiam com suas ávidas mãos, sem exercer nenhum esforço.

– Todos nós temos aula agora. O melhor que você tem a fazer é ir para a sua sala. – recomenda ele, virando-se para ela.

Pálida, a primeiranista é encarada pelos frios e profundos olhos do mais velho. Convencida da sua derrota, ela lhe dá as costas e sai, bufando de raiva. Os olhares dos dois companheiros de quarto observam o seu afastar por alguns segundos, até Yuong se manifestar de novo:

– Vamos estudar, Enzy-chan... – assim que termina, puxa o pulso direito do amigo com força, levando-o para a direção contrária de Juli.

Animado com o reiniciar das aulas, o filho da famosa estilista Alice Valentine não reluta perante o ato do outro, olhando brevemente para o espelho do quarto, fechando a porta logo em seguida. Já acostumara com o jeito de ser dele.

– Você está mesmo dedicado esse ano. – inicia, passando a exibir um sorriso ainda maior – Vamos ver até quando esse empenho vai durar... Aposto que não mais do que uns vinte minutos...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Até!!