Depois da Escuridão escrita por Lucas Alves Serjento


Capítulo 13
Capítulo 13 - Dois meses sem Naruto




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N/A: Estou repostando a história para corrigir a gramática e fazer leves alterações para tornar a história mais agradável de ler. Espero que gostem.

 

Capítulo 13 – Dois meses sem Naruto

 

Haruno Sakura

O que eu estava fazendo mesmo? Ah. Sim. Olhando calmamente pela janela. Lembrando a fuga de Naruto.

Dois meses. Parecia muito mais. Lembro que a notícia sobre ela se espalhara rápido. Lembro ainda que insisti em seguir a trilha a partir do local onde ele fugira. Fomos guiados até lá por um dos shinobis que abateram, mas não encontramos nada.

Kakashi sumira na mesma época. Óbvio que ajudaria na fuga.

—Sakura, você está bem? – Havia me esquecido da presença de Sai na sala. Ele viera me avisar sobre quem tinha auxiliado Naruto na fuga. Kakashi era o nome que eu esperava.

—Por que Ino ajudaria?

—Como? – Sai pareceu confuso com a pergunta.

—Por que Ino ajudaria Naruto? E porque esconderam essa informação de mim por dois meses?

—Eu queria contar. Mas não foi minha a decisão. Tsunade achou que bastava de choques para você. Só me deixou contar agora porque não tinha como manter segredo disso por mais tempo.

Eu percebi a esquiva da outra pergunta.

—Sai. Eu preciso saber o que aconteceu com Ino.

Ele balançou a cabeça. Era um mau sinal. Significava que ele me contaria tudo o que sabia. O que também significava que ele não sabia nada de útil.

Sakura, eles foram para algum lugar próximo da fronteira com a vila da chuva. Se conseguirem entrar lá, não conseguiremos encontrá-los porque-

—Porque a partir dali eles podem ir a qualquer lugar da vila da Pedra, Areia, Konoha, País do Fogo, Vento ou mesmo algum canto escondido na própria vila da chuva. É isso?

Ele confirmou com um gesto de cabeça.

—Ali é uma intersecção bastante conveniente. E nós não temos acesso a todos esses lugares. A vila da Pedra, inclusive, está usando a desculpa de a Kyuubi ter fugido para que os outros países diminuam sua confiança em nós, o que está dificultando a passagem oficial de nossos shinobis em buscas inclusive nos locais aliados.

Suspirei e retomei meu lugar na janela. Depois que saíra do hospital, mudara para o prédio vizinho ao antigo apartamento de Naruto. Escolhera sair e casa para não dar mais trabalho aos meus pais. Além disso, gostava da vista da janela. Entendia o motivo de Naruto morar no outro prédio. Afinal, daquela rua era possível ver claramente os rostos de pedra dos Hokages, além de boa parte da vila.

—O que você acha que vão fazer a respeito dessa fuga?

Ele parou para pensar por um instante antes de responder.

—Tsunade-sama deve adiar a busca o máximo possível.

—Por causa da Kyuubi?

—E porque ela não quer que o encontrem.

Sorri. Gostava da maneira que Tsunade agia em relação a Naruto. Sempre buscando o melhor para ele. Pensava em outras ocasiões em que isso acontecera quando Sai se manifestou novamente.

—Sakura, eu estou preocupado com você.

Não me virei. Sabia que ele não gostava de fazer contato visual quando tinha que expressar algum sentimento por conta da falta de prática nisso. Não falei também. Apenas esperei que continuasse.

—Depois que fomos atacados por aquele Uchiha, seu estado de saúde piorou muito. Eu fiquei muito preocupado na época e não importava o que fosse feito, você não melhorava. Então, três semanas atrás, você reapareceu andando como se nada tivesse acontecido.

—Tsunade-sama descobriu qual era o meu problema. Depois disso foi fácil para ela me curar.

Eu não o encarei nos olhos. Sabia que não conseguiria mentir se o encarasse. Não queria mentir também, mas a verdade que nascera nos últimos meses ainda era assustadora demais. Eu não conseguiria contar o que estava acontecendo. E, mesmo se conseguisse, não deveria. Era um dos maiores segredos de Konoha agora.

—Tem certeza de que está tudo bem?

Eu poderia ter hesitado. Dado uma pista a ele. Mas eu sabia o que deveria fazer. Sai tinha de ficar fora daquilo. Não poderia se envolver. Por isso eu me virei de costas para a janela e o encarei. Olhei sorridente para seu rosto e respondi com a voz mais suave que encontrei em mim.

—Eu estou muito bem. Sai, está tudo bem agora.

 

Nara Shikamaru

Eu sou preguiçoso por natureza. Sempre fui. Esse era o principal motivo para eu não querer levantar dali tão cedo. Estava bom. Parado, encarando o céu, deitado sobre a grama. Cumprindo meu papel no curso natural dos eventos. Eu ficaria assim por muito tempo se ninguém aparecesse.

Mas, como sempre, alguém tinha que aparecer. Dessa vez, a sombra que se aproximou pertencia ao corpo de Temari.

—O que foi?

Eu sabia que ela se irritaria com a minha abordagem e não fiquei decepcionado pela carranca que armou. Esperei que seu tom carregasse a falta de educação habitual.

—Gaara veio conversar com Tsunade sobre alguns assuntos da nossa vila. Eu não pude entrar na reunião então estava andando por aí.

Aquele não era um tom mal educado. Estranhei o uso daquela voz normal. Sentei-me na grama para poder enxergá-la melhor. Ela me pareceu estranhamente calma. O único sinal de sentimento estava em seu olhar, carregado de preocupação.

—O que foi? Temari, o que aconteceu?

—Nada. Só…. A situação de Konoha está me preocupando um pouco. Agora que Naruto liberou a Kyuubi, quem sabe o que pode acontecer.

Notei por seu tom que, assim como Gaara deveria estar, Temari escolhera apoiar Naruto. Não os julguei por isso. Afinal, eu próprio não podia negar que compreendia as razões dele.

—Não se preocupe. – Falei. – Mesmo com a Kyuubi à solta, Konoha ainda é forte o bastante. Tsunade está saudável, as forças militares estão normais, o comércio está a todo vapor e até o turismo melhorou um pouco. Não teremos problemas tão logo.

Ela concordou com um aceno de cabeça, pensando por um momento. Depois, pensando que o assunto estava encerrado, ela se manifestou.

—Acho que é melhor ir para o prédio da Hokage. Kankuro deve estar por lá, esperando o fim da reunião.

Sorri enquanto ela se virava de costas.

—Você não conhece ninguém na nossa vila. O que faz sentido, já que é difícil alguém se aproximar com esse seu temperamento.

—Cala a boca. – Ela se voltara novamente para mim.

—Se não conhece ninguém, pode ficar por aqui e eu te conto o que está acontecendo na vila. É bom se alguém da vila da areia estiver atualizado sobre o que está acontecendo aqui.

Temari fez uma cara estranha. Não sorriu, mas também não parecia irritada. Pensou por algum tempo antes de, enfim, sentar ao meu lado.

—Eu realmente preciso me atualizar com as notícias da vila.

Ela encostou o leque ao lado do corpo. Eu voltei a deitar e fechei os olhos.

—Pode perguntar.

Se alguém me perguntasse, eu não conseguiria dizer que não estava gostando da situação.

 

Umino Iruka

—Então? – Neji chamava minha atenção, chamando minha atenção de volta à situação presente.

Eu sabia que Neji queria programar algumas modificações nas aulas práticas da escola. Apesar de ser um assistente, eu sabia que ele estava pronto para assumir o posto de professor. Aquele entusiasmo, inclusive, era típico de professores novos.

—Eu ainda não sei se é o momento para aumentar o número de aulas práticas na academia. É para isso que temos a classe de genins. Para que aprendam na prática o que não aprenderam na academia.

—É esse o problema. Eles já estão fora da escola quando aprendem isso. Se tivéssemos pequenos torneios e competições aqui, poderíamos aperfeiçoar antes, deixando para depois da fase escolar apenas a preparação para o exame chuunin.

Eu não podia dizer que a ideia era descartável. Apesar de, inicialmente, sentir minhas raízes com os costumes pedir por ignorar, a sugestão pareceu interessante.

—Tsunade-sama está em reunião no momento. – Respondi. – O informe pedia que os professores não fossem ao escritório hoje. Mas vá amanhã. Faça a mesma sugestão diretamente a ela. Eu vou junto para sugerir que ela te tire do cargo de assistente. Está na hora de ser professor.

Pisquei para ele, sorrindo. Apesar de ele continuar sério, senti que se animou um pouco.

—Está certo. Amanhã eu vou lá ver o que ela acha.

Essa conversa se passou no portão da escola, no momento de saída ao fim do expediente. O sol se punha ao longe. Depois de me despedir de Neji, olhei para o céu de fim da tarde.

Lembrei-me que há dois meses Naruto deixara a vila como um fugitivo. Esse tanto de tempo sem notícias estava me preocupando. Afinal, eu esperava que ele resolvesse as coisas semanas atrás.

Olhei para o céu, com aquela sensação de que era hora dele voltar. Não tive sinal algum de que isso era verdade, mas a cor alaranjada dos raios do sol poente me fez lembrar o meu aluno. E aquela ponta de esperança do seu retorno cresceu.

Eu sabia que quando Naruto voltaria.

 

Senju Tsunade

—O que foi? Gaara, qual o motivo dessa reunião? – Eu não marcara aquele encontro e me irritava um pouco ser convocada na minha própria vila.

—Hokage, você sabe que eu vim por causa do que aconteceu com Naruto. Estou preocupado. As notícias sobre ele já circulam em diversas partes do continente.

—E aposto que já estão pintando ele como uma espécie de vilão. – Alguma irritabilidade escapou por minha voz.

—Não é o meu caso, mas isso é porque eu conheço Naruto. Não posso culpar quem pensa assim sobre um desconhecido. – Sereno como sempre. Objetivo como sempre.

—Ainda não compreendo o motivo de sua visita repentina.

O olhar no rosto dele se alterou um pouco. E, apesar de sereno, seu olhar assumiu alguma agressividade. Era como se tentasse vasculhar o fundo da minha alma.

—Tsunade, o que você pretende fazer a respeito de Naruto?

Eu parei para pensar. Não queria ter mentir para Gaara e, em última instância, a minha intenção era não fazer nada a respeito de Naruto. Deixar que vivesse sua vida em paz. De qualquer maneira, ele não pareceu precisar de uma resposta no momento seguinte, quando continuou falando.

—Nós tivemos o prazer de receber dois mensageiros de Konoha na vila da Areia recentemente. Eles pediram que considerássemos Naruto um perigo potencial e traidor de Konoha.

—E você veio para saber se era essa a postura que a vila realmente assumiu em relação a ele? – Dei-lhe um meio sorriso. – Pois saiba que é verdade. Não foi ordem minha, mas parece típico dos velhotes. Foi bom você ter me procurado. Ainda hoje vou cuidar para que essa mensagem seja corrigida.

Apesar dele não sorrir, percebi alguma satisfação em seu rosto.

—Hokage, não acha que deveria tomar alguma postura mais decisiva? Afinal, Naruto libertou a Kyuubi, independente de suas razões para tal. Nós precisamos evitar que a raposa afete as outras vilas e prejudique a imagem de Konoha. Evitar que os aldeões e comerciantes fiquem assustados. Se algo acontecer, Konoha entrará em crise e como maior aliada de Suna, eu temo que nós também sejamos prejudicados por isso.

Esse mesmo pensamento já me ocorrera antes.

—Gaara, não há nada que possamos fazer no momento. A não ser que a Kyuubi seja detida em uma região específica, ela está fora do nosso alcance. Precisamos reforçar o nosso exército e diminuir as áreas habitadas para melhorar a segurança.

—Hokage, os países que servem de nação para as nossas vilas fazem fronteira entre si. Unindo os nossos exércitos, temos uma imensidão de soldados. O bastante para manter guarda no perímetro inteiro, além do que estaríamos prontos para um contra-ataque caso ela viesse até nós.

Bati os dedos sobre a minha mesa, arrumando-me em minha cadeira. Gaara permaneceu sentado na minha frente, olhando-me com aqueles olhos serenos.

—Quer dizer que você quer que os nossos exércitos se unam? E que corramos atrás do apoio dos exércitos dos nossos senhores feudais?

—Podemos também buscar alianças com outros países e vilas secretas, mas os que fazem barreiras conosco são inimigos, então não sei se poderíamos confiar tanto assim neles. Eu pensei bastante e a única aliança de paz estável é a nossa. Pode ser o bastante para precaução contra ataques. Pode ser a nossa melhor chance.

Eu mordia a ponta do meu dedo polegar, forçando o raciocínio. Quando cansei de pensar, voltei-me para ele com a sobrancelha rígida.

—Teremos que convocar uma reunião emergencial com os líderes das nações. Não podemos perder tempo.

—Então você concorda com a minha proposta.

Eu sorri levemente. Não queria confirmar totalmente, mas sabia que um meio termo bastaria.

—Se o líder do país do fogo decidir que está tudo certo, eu não vou discordar.

Ele levantou para sair.

—Vou partir imediatamente para a Suna. Vou resolver as pendências burocráticas e informar o líder de nosso país sobre a reunião.

—Tem alguma sugestão sobre a data em que devemos nos reunir para discutir os detalhes?

—Eu posso movimentar as mensagens por aves em dois dias. Seria possível marcar tudo para daqui três dias?

Pensei um pouco. Shizune me mataria por causa do trabalho para organizar a segurança e outros detalhes. Mas era uma emergência depois de tudo.

—Qual seria o local?

—Se você não vir problema, meu escritório está preparado para recebê-la.

Acenei com a cabeça. Ele se virou e foi até a porta. Pensei que ele estivesse com alguma dúvida, mas ele não perguntou nada antes de sair. Assim que estava sozinha, comecei a pensar nos detalhes do que ele acabara de propor. Ainda que nossos exércitos fossem grandes quando combinados, as chances eram de que alguns pontos das fronteiras ficassem com uma segurança pior. Se a Kyuubi encontrasse alguma fraqueza e decidisse explorá-la, precisaríamos de algum plano reserva.

Minha cabeça começou a doer com a possibilidade de problemas e Shizune, que vira Gaara sair, entrava na sala pedindo minha análise em assuntos que, assim que soubesse sobre o que acabamos de conversar, ela própria esqueceria.

Virei minha cabeça para a janela da sala. A imagem panorâmica de grande parte de Konoha me fez acalmar um pouco. O céu laranja do fim da tarde relaxou um pouco meus olhos, trazendo alguma sonolência à minha mente.

Naruto. O garoto que era assunto mesmo sem sua presença. Sem que ele precisasse fazer nada. Eu me convencera de que mesmo a fuga da Kyuubi era algo que precisou de mais participação da própria raposa do que dele.

Naruto. Eu pensei ter sido coisa da minha cabeça, mas, por um instante, pensei ter visto um vulto na distante varanda do apartamento dele. Quando pisquei, ele não estava mais lá.

—Tsunade-sama! Está me escutando? – Pobre Shizune. Será que acreditava mesmo que conseguiria me fazer trabalhar àquela hora?

 

Haruno Sakura

Sai foi embora quando o sol começou a se pôr. Eu estava sozinha e pensando no tédio que era a vida de uma kunoichi proibida de fazer missões.

Em minha mente, eu agradecia ao meu corpo por começar a funcionar melhor nos últimos dias. Significava que aquelas férias forçadas estavam acabando e eu voltaria ao normal em alguns dias. Minha consulta estava marcada com Shizune apenas para analisar se estava mesmo tudo bem.

Segundo Tsunade-sama, por causa do que eu passara, as chances eram de que eu ficaria mais forte a qualquer momento. O problema era que, quando isso acontecesse, significava que meus dias estavam contatos. Por causa disso ela me avisara que não me daria nenhuma missão que exigisse muito esforço físico, para que pudesse evitar fazer força ou utilizar muito chackra.

Nesse momento em olhei em redor no meu apartamento e decidi que estava cansada. Devia encerrar o dia mais cedo. Não havia porque ficar lamentando quando minha vida parecia entrar nos eixos novamente. Eu podia firmar novos objetivos, pensar em algumas mudanças.

E mesmo assim eu sentia como se faltasse algo para poder continuar. E, apesar de tentar me enganar dizendo que não, eu sabia que era a falta deles. Naruto, Kakashi e Ino eram três das pessoas mais importantes. Parte da minha família. E perder os três de uma só vez ainda era algo inacreditável. Afinal, eu via traços deles em todos os lugares que ia. Todas as ruas em que andava ou lugares que visitava. Eles estavam lá, na forma de lembranças. Lembranças que aumentavam a saudade.

Olhei pela janela de minha sala e lembrei-me da pequena varanda que tinha ali. Fui até ela. Assim que saí pude sentir a brisa de fim de tarde bater em meu rosto, trazendo algo semelhante a uma sensação de alívio. Algo inédito, considerando que não consigo sentir mais do que urgência dos meus problemas há algum tempo.

—Por que ainda não voltou? – Uma frase para uma saudade especial.

Olhei para frente, desejosa de ver o apartamento dele. Pisquei uma vez, pensando em seu rosto. Então me assustei.

Um Anbu saía da janela do quarto de Naruto. Ele usava um casaco com capuz e carregava uma pequena espada nas costas. Usava em seu rosto uma máscara com formas abstratas em cores vermelha e preta. Em todo seu vestuário, apenas um detalhe o fez diferente para mim. Talvez uma pessoa normal não o percebesse, mas a minha familiaridade com o laranja tornou isso impossível.

Naquele casaco com capuz, duas riscas de cor laranja, paralelas e que percorriam toda a lateral do uniforme, desde o topo do capuz, passando pelos ombros e terminando na barra do casado, na altura do joelho. Apenas interrompidas no lugar onde deveriam existir mangas, já que era um casaco sem mangas. Eu não o identifiquei como o “garoto que usa laranja”, pois vi uma tatuagem em seu braço direito. Um símbolo arredondado, que parecia ser alguma simbologia à água.

Ele percebeu meu olhar e virou seu rosto na minha direção. Por um décimo de segundo nós nos encaramos e, no décimo de segundo seguinte, ele se movimentou. Tão rápido que eu duvidei da minha própria visão. Ele sumiu e eu fiquei ali, paralisada.

Quando ele se movimentou, seu capuz, por causa da pressão do ar, movimentou-se levemente para trás. E, quando ele flexionou os joelhos para saltar, uma mecha de cabelos loiros ficou visível.

Quando voltei ao normal ele tinha sumido. Apesar de não ter visto nada que pudesse confirmar o pensamento, eu não pude evitar uma conclusão fixa.

—Ele voltou.

Meu cérebro não ligou para o impacto de cair, sem forças de sustentar meu próprio corpo. Minha cabeça doía, provavelmente pela força que tive de fazer para acompanhar aquele movimento com o olhar. Ele era um Anbu rápido. Mais que isso: Se eu estivesse certa, ele era o Anbu que eu queria ver.

—Finalmente, Naruto….

Eu fechei meus olhos, sabendo que alguém me acharia. O cansaço me dominara. Eu sabia que precisava descansar. Mesmo que a varanda da casa não fosse o melhor lugar.

Fim do Capítulo 13

*


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