Once Upon A Time - Between Worlds escrita por hanju


Capítulo 57
Sonho




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Emma chegou até onde Ruby e Belle estava acompanhado de David e ela obviamente exalava nervosismo, depois da súbita ligação que ela havia recebido de Ruby que havia encontrado a moça. Emma tratou de ligar para o pai para que ele lhe acompanha-se, mas resolveu não avisar a Regina, ela queria evitar todo e qualquer tipo de futura frustração a amada.

Os quatro seguiram floresta adentro com Ruby farejando de um lado a outro e não foi difícil encontrar o rastro de Dee que os levou até uma cabana bem escondida na floresta.

–O cheiro vai até lá – Disse Ruby receosa

–Vamos logo o que estamos esperando – Disse Belle nervosa

–Calma! Vocês ficam e vamos eu e o David – Disse Emma que querias transparecer serenidade, mas estava provavelmente mais nervosa que todos os presentes.

–Mas...- Murmurou Belle sendo interrompida por David

–Ela tem razão é mais seguro pra você e pra nós se acontecer alguma coisa – Disse o homem incisivo

David e Emma caminharam calmamente até a cabana, ambos não estavam muito confiantes de que encontrariam a moça a pesar da ligação urgente de Ruby., dizendo que a havia encontrado.

–Você não está ... – Murmurou David

–Não , não estou confiante , vamos apenas averiguar – Respondeu a xerife

Ambos se aproximaram da porta da cabana e deram uma pequena espiada pela janela, a casa parecia vazia mais não custava nada bater e tentar alguma coisa. David bateu na porta três insistentemente, mas não se ouvia resposta alguma.

–Não tem ninguém aqui vamos embora – Disse Emma como se já esperasse que aquilo fosse acontecer, enquanto David ainda parecia frustrado por ter no mínimo alguma esperança.

Pai e filha deram meia-volta e receberam um olhar frustrado das moças que os olham de longe e se perguntavam por que até agora eles não haviam invadido a casa e porque estavam voltando sem Dee, de repente um barulho de algo se quebrando dentro da casa foi ouvido.

–Você ouviu isso? – Disse David para Filha que apenas sinalizou com a cabeça

Os dois correrão para entrada da cabana tirando as armas da cintura agora em posição de total alerta.

–Policia de Storybrooke, se você não gentilmente abrir a porta para a gente, nós vamos ser obrigados a arrombar!!!! – Disse Emma gritando

Não houve nenhuma resposta, Emma sinalizou com os olhos para que o pai abrisse a porta na marra, David tomou distancia e derrubou a porta a sua frente sendo seguido de Emma com arma em punho.

–Olha o barulho ali – Disse David apontando para um jarro quebrado no chão

–Quem você acha que vive aqui? – Perguntou Emma curiosa

–Eu não faço ideia... – Respondeu o homem andando pela cabana e olhando a pequena casa

Emma reparou numa porta que provavelmente seria o banheiro já que a casa era de apenas um cômodo e fez sinal para David abrir a porta enquanto ela apontava a arma. O homem abriu a porta e ela notou uma figura encolhida no chão do banheiro virado para parede.

–Se vire devagar e saia do banheiro com as mãos para o alto – Disse Emma apontando a arma

A figura se levantou as mãos para o alto e se virou devagar deixando David e Emma boquiabertos.

–Dee !!! – Disseram pai e filha em uníssono

Manhattan - Flashback

–Rapaz você aceita algo para beber? – Perguntou o homem meio desconfortável

O Jovem forte e de cabelos ruivos ajeitava o óculos parecendo estar tão nervoso e desconfortável com a situação quanto o homem.

–Água por favor – Disse o rapaz forçando um sorriso

O homem sentando sinalizou para que a empregada que estava presente o servisse e logo depois ele dispensou a mulher que caminho para a cozinha.

–Senhor ... ? – Perguntou o homem indagando

–Svensson, senhor, Anders Svensson! – Disse o homem forçando um sorriso simpático ao homem

–Me perdoe pela minha falta de memória rapaz, é que eu estou cheio de preocupações – Bufou o homem coçando a cabeça e o rapaz apenas concordou com o homem.

–Me perdoe a intromissão, mas você a Dee estão namorando ? – Perguntou um homem com um olhar desconsolado como se implorasse para que aquilo fosse verdade

–Meio que a gente é só amigo – Murmurou o rapaz desconcertado, mas que também deseja o mesmo que o homem.

–Pode parecer estranho para um pai, mas eu desejaria que você verdade... – Disse o homem visivelmente aborrecido

–Pelo menos me consolaria o fato de achar que ela esta passando outro feriado, não sozinha, mas com uma família, mesmo que não seja a nossa – Suspirou o homem.

–Na verdade ela conseguiu de ultima hora uma vaga no grupo de pesquisa que vai ao CERN , e como eu sou suíço e já iria para lá pra passar um tempo com a minha família, ela sugeriu que fossemos juntos – Disse o rapaz recitando o roteiro

–Você sabe qual é o triste? Eu acredito em tudo isso...Eu sempre quis que ela fosse mais como os outros , pelo menos eu acho que ela seria mas feliz – Disse o homem melancólico

–Sabe Senhor Paolo, eu nunca entendi ela muito bem, mas sempre me pareceu que ela foge de vocês – Murmurou o rapaz

–Desde que a mãe dela morreu ela ficou assim, mas depois que eu me casei de novo, só piorou! –Resmungou o homem sedo interrompido por passos adentrado a sala.

–Papa, eu não vi você chegando – Disse Dee surpresa com o pai sentando a sala com o amigo.

–Eu cheguei e dei de cara com o Senhor Svensson, sentado no meu sofá e parei pra conversarmos um pouco – Disse o homem tentando abrir um sorriso enquanto a moça permanecia séria.

Anders conhecia Dee bem o suficiente, para saber que ninguém nem mesmo o pai a convenceria de ficar para o feriado de ação de graças em vez de ir brincar com seus amados prótons e neutro, tomando um verdadeiro chocolate suíço, não havia competição e o jovem sabia disso.

Senhor Paola notando as malas na mão da filha insistiu para que eles conversassem um pouco. Anders sabia que ele não a convenceria e ele também sabia que ela diria tudo que tivesse pra dizer ao pai mesmo com ele ali presente, tudo que o rapaz ouviu a seguir foi algo dito em uma língua embolada que poucos segundo seu cérebro processo como italiano.

–Papa, eu vou pro CERN ver o acelerador de partículas, tem um milhão de feriados em família – Disse a moça em um tom mais elevado, mas não gritando.

–E é isso que você diz toda vez, feriados em família são pra família, mesmo que você não possa estar junto o ano inteiro, é importante você estar aqui na ação de graças – Disse o homem em um tom cansado.

–Papa , sua família já esta completa – Murmurou Dee

–Não, família é você, eu Jannet e o Dimmy todos juntos – Disse o homem quase que batendo o pé enquanto Anders assistia a conversa confuso por não entender uma palavra.

–Eles são sua família ... – Resmungou a Dee

–E quer saber eu já estou cansada dessa discussão de sempre – Respondeu a moça já farta

Ela puxou Anders pela mão, que ainda estava abobalhado tentando entender a conversa entre pai e filha e ambos saíram pela porta.

Storybrooke

Regina corria o mais rápido que ela podia com o carro desrespeitando as próprias leis que ela tanto prezava para manter a segurança em Storybrooke. A mulher mal avisa conseguido assimilar muito bem a ligação de Emma, dizendo que havia encontrado a Dee na floresta, ou pelo menos era isso que ela entendera que ela pegou o carro e saiu em desesperada. A mulher entrou como um tufão pela delegacia e notou Emma colocando uma bolsa de gelo em um olho inchada.

–Cadê ela? - Perguntou a mulher em tom de desespero

David e Emma se entreolharam e saíram da frente da mulher até ela notar alguém em pé dentro de uma das celas olhando diretamente pra ela.

–Dee – Disse a mulher abrindo um sorriso e se aproximando da cela mas sendo puxada

–Cuidado – Disse Emma, fazendo com que a mulher finalmente notasse o roxo no seu rosto.

–Porque seu rosto esta assim e porque ela esta na cela? – Perguntou a mulher aflita

– O meu rosto esta assim é exatamente o motivo dela estar trancada – Retrucou Emma

Regina ainda parecia confusa demais para entender o que estava acontecendo enquanto a moça da cela parecia entender menos.

–O que quer que tenha acontecido fez ela se esquecer de tudo – Disse David dessa vez

As noticias em cidade pequena se espalhavam rápido, fazendo com que as noticias sobre Dee chegassem rápido ao ouvidos da fada, que trtao de lagar todos os seus afazeres para correr para a floresta, mas sendo interrompida por uma visita inesperada.

–Rumple eu não tenho tempo...- Disse a fada sem paciência

–Pelo visto você já ouviu as novidades – Murmurou Rumple

–Eu não ... – Respondeu a mulher visivelmente irritada

–Achei que você ficaria feliz em saber que acharam a garota – Disse o homem com um sorriso de lado

A mulher sentiu se tonta por um breve instante, ela mal podia acreditar que todo os esforça que ela tinha tido foi em vão e pelo simples fato dela não poder sair daquela cidade. E agora estava Rumple ali a entregando a noticia ao qual ela se recusava acreditar.

–Você me parece bem mais preocupada do que antes – Disse o homem desconfiado

–Na verdade antes você nem me parecia preocupada – Disse o homem dessa vez dando um sorriso debochado

–Você veio aqui apenas pra isso? Por que se foi já pode se retirar eu tenho muita coisa a fazer – Disse a fada nervosa

– Na verdade eu não vim pra isso, só quis puxar assunto – Disse o homem ironicamente e estendendo um envelope para mulher.

A mulher pegou o envelope que tinha escrito letras garrafais num tom dourado, convite de casamento.

–Belle disse que é mais educado entregar pessoalmente – Disse o homem quase orgulhoso

Regina olhava para Dee dentro da cela encolhida em um canto, enquanto Emma lhe contava o que havia acontecido, a garota estava agora desmemoriada e por algum motivo porque ela achava que eles eram inimigos. Regina sabia que havia acontecido não deveria ter sido um simples acidente, pois a moça já tinha ideia pré-concebidas o que obviamente não surgiria de alguém sem memória espontaneamente, mas sim sobre influência externa.

–Xerife Swan você precisa voltar nessa cabana e investigar – Disse Regina a Emma

–Você acredita que tenha alguém envolvido nisso? – Perguntou David

–Mas não é obvio!? – Respondeu Regina como se estivesse dizendo a coisa mais obvio do mundo, às vezes a falta de esperteza de David e Emma, que era absolutamente igual a irritava.

Regina se levantou e se aproximou da cela enquanto Emma parecia extremamente incomodada com a segurança da mulher, Dee já era um perigo em seu atual normal mais que anormal estado, sem memória ela era pior e a moça já havia tido o desprazer de sentir aquilo na pele mais cedo.

–Dee, você não se lembra de mim ? – Disse Regina dando um sorriso não muito expressivo

Dee estava sentada na cama, apoiando os braços no joelho enquanto escondia o rosto, e não se moveu um centímetro mesmo com a pergunta de Regina.

–Sou eu a Regina ... – Disse Regina insistindo

–Você não se lembra de Neverland? – a mulher parecia implorar

–Regina ... – Murmurou Emma , ela detestava ver a mulher daquele jeito

Dee finalmente levantou os olhos e olhou para Regina , a mulher deu um sorriso , orelha, boca nariz , olhos coloridos e nem um aranhão aparente, mesmo com a falta de memória tudo parecia no lugar e isso deixava a prefeita mais aliviada.

–Você é a Rainha ? – Perguntou Dee, parecendo acuada.

Regina foi pega de surpresa pela pergunta fazia tempo que alguém não se referia a ela daquela maneira, e Dee de algum modo direta ou indiretamente era única pessoa que lhe trazia de volta as memórias do posto que ela teve um dia.

–Isso foi há muito tempo atrás... – Murmurou Regina

–Regina Mills é a rainha certo !? – Disse Dee em um tom mais incisivo

–Eu ouvi a loira te chamando de Regina, você disse que era Regina, então você é a rainha? – Perguntou a moça recebendo apenas uma resposta positiva.

Dee arregalou os olhos depois sua expressão mudou rapidamente para uma expressão que misturava tristeza com uma dose de medo.

–Você vai me matar? – Disse a moça em um sussurro com os olhar assustado

–Dee, querida por que você acha que eu faria uma coisa dessas? – Disse Regina extremamente confusa

–Por que eu sou uma Hylian , e é isso que você faz você faz com os Hylias e por que ta me chamando de Dee , eu não sou nenhuma Dee , eu sou Link !!!! – Disse a garota quase que num breve acesso de raiva

O local teve um momento de breve de silêncio e aquilo poderia ter atingido Regina de uma forma nociva, mas ela sabia que Dee nunca diria aquele tipo de coisa para ela, Dee nunca insinuaria que ela é uma assassina, e aquela pessoa obviamente não era ela.

–Eu quero que vocês dois vão a cabana onde a encontraram – Disse Regina firme e séria

–Regina a gente não vai te deixar sozinha aqui com ela ... – Reclamou Emma

–Isso não é um pedido, é uma ordem da prefeita de Storybrooke – Disse a mulher séria.

–E além do mais eu não vou ficar sozinha com ela agora vão logo – Ordenou a prefeita

Emma e David se entre olharão e saíram, pela porta, eles sabiam que não adiantaria discutir com a mulher, então era melhor fazer o que ela estava pedindo, ou melhor, mandando.

Na escola Mary Margaret olhava Henry cochilar em sua mesa enquanto corrigia alguns testes na hora do intervalo. O garoto andava com a cabeça no ar , mais do que o normal para ele e vivia cochilando na aula , a avó achou que o garoto poderia estar passando noite em claro, tentando descobrir algo sobre o desaparecimento de Dee e por isso estava tão cansado e desatendo as aulas, no final ela resolveu que ela precisava e dar um pouco de tempo a ele, ele havia passado por tanta coisa em um espaço tão curto de tempo.

A mulher estava tão entretida em seus pensamentos que não notou Henry se contorcer e sussurra algo enquanto estava dormia com a cabeça encostada na mesa. A mulher só pareceu se dar conta da situação quando o garoto deu um grito alto , fazendo a mulher quase dar um pulo de sua mesa e ir ao encontro do garoto

–NÃO , NÃOOOOOO – o garoto gritava aparecendo aterrorizado

–Henry, acorda , ACORDA ! – A mulher disse em um tom mais alto balançando o garoto fazendo o acordar assustado

–Calma, foi só um pesadelo – Disse a mulher tentando acalma ló mas ele parecia relativamente bem

–Eu sei e estou bem – Disse o garoto respirando fundo e dando um sorriso de lado

–Querido você não esta bem eu nunca te vi assim – Respondeu a mulher segurando no rosto do menino

–Eu sei que você ta preocupado com o sumiço da Dee, mas, se você quiser conversar, desabafar pode ajudar – Perguntou a mulher a mulher tentando conforta-lo.

O garoto deu um longo suspiro fazia dias que ele estava se sentindo um tanto perturbado e não era por causa da Dee, mas não que ele não estivesse preocupado muito pelo contrario, ela estava tão preocupada quanto a Regina e talvez pensasse que o garoto desabafar seria uma boa ideia.

–Desde que a Dee sumiu eu tenho tido o mesmo sonho esquisito toda a noite – Respondeu Henry

Mary Margaret se sentiu incomodada com a palavra sonhos, porque obvio aquilo não era um sonho para ele agir daquela maneira dormindo.

–Eu já ouvi que se agente conta de um sonho ruim, pode se ajudar a se livrar dele e além do mais nos temos um tempo até o intervalo acabar – Disse a mulher esperando que o garoto concorda-se.

–Eu estava na estrada de Storybrooke, não havia, mas ninguém eu estava sozinho , quando eu ouvir uma canção que saia de dentro da floresta , uma musica que eu nunca tinha ouvido antes, mas que era agradável – o Garoto seguia contando a historia parecendo confuso.

–Eu de repente senti muita vontade de saber o que era essa musica e segui de onde ela vinha, corri para dentro da floresta, eu lembro claramente de andar muito dentro dela seguindo o som e ela era escura e com muita neblina – Dizia o garoto.

Mary Margaret estrava a riqueza de detalhes com o que ele contava o sonho, ela não se lembrava de algo assim nunca ter acontecido com ela nem com ninguém que ela conhece se.

–Eu andei durante muito tempo e comecei a sentir fome, foi só ai que eu percebi que eu tinha uma maça na mão e sabe o que é estranho? – Perguntou o garoto confuso

–Não – Respondeu com um misto de estranheza e confusão

–Quando eu notei a maçã na minha mão, mesmo que eu não pudesse vê-lá no começo eu sentia que ela sempre esteve lá e que só naquele momento eu a havia percebido – Disse o garoto quase que sussurrando, enquanto a mulher parecia mais confusa que o garoto.

–Então o que aconteceu? Você comeu a maça? – Perguntou a mulher não sabendo o que responder só esperando o resto da historia

–Eu tentei... – Respondeu o garoto frustrado

–Como assim você tentou? – Indago a avó do garoto

–A maça tava muito dura e eu não consegui nem tirar um pedaço – Respondeu o garoto frustrado e consecutivamente até a mulher que nesse ponto estava achando o sonho interessante.

–Mas no momento que eu a mordi, a musica ficou muito alta – Continuou Henry e a Mary Margaret fazendo sinal para que ele prosseguir.

–Eu corri para seguir a musica porque pelo barulho eu estava perto, até que a musica de repente parou e eu quase tropecei em alguma coisa...e era uma espada – Explicou o garoto.

–E você usou a espada para contar a maça? – Perguntou a mulher

–Bom eu tentei... – Respondeu soando tão frustrado quando da primeira vez

– A espada estava muito pesada, eu tentei puxar ela de todas as maneiras mas ela não saia do lugar de jeito nenhum, foi ai que eu notei que havia alguém me observado, era um cavaleiro usando uma armadura que eu nunca tinha visto antes – Disse Henry parecendo ainda surpreso com o sonho.

–Como ele é? Era esse...”cavaleiro” que estava te assustando ?.- Perguntou Mary Margaret bem séria dessa vez.

–Ele usava uma armadura que parecia de espelhos, espelhos negros e eu não conseguia ver nada alem da armadura, e não eu não sentia medo dele muito pelo contrario, era como se nós já nos conhecemos – Disse o garoto, deixando a mulher confusa.

–Ele se aproximou e pegou a espada do chão como se fosse leve como uma pena, e por algum motivo minha reação instantânea foi dar a maça pra ele, eu não sei por que, mas eu confiava nele... – Disse o garoto confuso,enquanto a mulher ouvia atentamente a historia

–Ele pegou a maça e cortou em dois pedaços e me entregou, eu senti que devia dividir com ele e dei um pedaço, e o engraçado e que eu não podia enxergar o rosto, só a armadura, mas eu sabia que ele estava sorrindo e ele acabou me dando a espada que dessa vez parecia tão leve quanto uma caneta, que eu acabei sorrindo para ele da mesma forma que eu senti que ele sorriu para mim quando eu lhe dei a maça – Disse o garoto sorrindo como se aquilo fosse uma boa lembrança.

– Até que nos dois mordemos as maças e... – Prosseguiu incerto

–E... – Repetiu Mary Margaret, que nesse momento já tinha esquecido o propósito daquilo e estava se deliciando com a historia.

–E nós não estávamos mais na floresta – Respondeu o garoto sereno

–Como assim? Onde vocês estavam? – Perguntou a mulher quase indignada

–Nós estávamos em um campo de rosas gigantesco, era dia e fazia muito sol, no meio do campo tinha uma macieira enorme repletas de maças iguais a que eu mordi e a espada estava cravada no tronco... Tudo parecia tão feliz, eu não sei como explicar, mas o tipo de felicidade que faria qualquer pessoa chorar – Explicou o garoto sorrindo.

–Isso não me parecia um pesadelo – Murmurou Mary Margaret sorrindo com o garoto

–Mas e o cavaleiro? – Perguntou a mulher

–Ele parecia tão confuso e feliz sem nenhum motivo aparente como eu.... Mas o pesadelo começa agora, bom se lembra da musica que eu disse que tocou no início do sonho? – Questionou o garoto e a mulher concordou com a cabeça

–Ela começou a tocar de novo, e o céu de repente escureceu, eu não sabia o que estava acontecendo mais o cavaleiro parecia assustado, ele se aproximou de mim e me segurou, eu não entendi muito bem até que notei alguém chegando, com a risada mais sinistra que eu havia ouvido na minha vida – Disse o garoto engolido um seco e pela primeira vez demonstrando medo

–Quem era ? – Perguntou a mulher

–Eu não sei, na verdade essa parte é a mais estranha, todo o sonho e tão nítido mais aqui eu não enxergo esse homem, eu sei que ele esta usando uma máscara, mas eu não sei quem é ele, mas diferente de mim o cavaleiro parece saber quem é ele... – Murmurou o garoto.

–O homem se aproximava esmagando as rosas com os pés e fazendo o cavaleiro acabou me soltando, mas cada vez que o homem pisava em uma rosa, os espelhos da armadura se rachavam um pouco, enquanto o homem de máscara parecia achar tudo aquilo muito engraçado – Disse o Henry que parecendo muito desconfortável.

–E esse homem ele fez ou disse alguma coisa? – Perguntou a mulher começando a achar tudo

–Toda vez antes de acordar a ultima coisa que eu lembro é ele dizendo “Você quer brincar?” – Disse o garoto encarando a avó.

Ambos se encaram por um minuto e aquilo parecia de longe uma das coisas mais perturbadoras que Mary Margaret tinha ouvido de uma criança, mesmo que essa criança você esperta igual ao Henry, à mulher pensou em dizer alguma coisa mais ambos foram interrompidos por uma freira.

–Com licença, Mary Margaret, a Regina ligou e disse que já encontrou a Dee – Disse a freira sorrindo.

Henry que parecia preocupado a um segundo atrás com o sonho pareceu se esquecer dele rapidamente, abriu um sorriso para a professora e avó e ela sabia o que aquilo significava.

–Tudo bem , a gente vai na delegacia , mas depois a gente termina essa conversa – Disse a mulher sorrindo para o garoto


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Notas finais do capítulo

atualização de dois cap , pra compensar vcs !



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