–Aah lá , ela foi ... - Disse Dee cutucando Hook que ainda estava enfiado dentro da tenda só com a cabeça de fora

–Dá pra você ver se minha a roupa ta seca, pela mor de deus! - Disse O pirata indignado

–Já falei que não tá e veste logo a roupa que eles deram pra você - Disse a garota emburrada com a chateação do pirata

–Como sua roupa já secou e a minha não? - Disse o pirata revoltado

–Você quer mesmo discutir tipos de linhas comigo? - Disse a Garota levantando a sobrancelha

–Ahh láa Swan ta entrando na Tenda! - Disse a garota puxando a tenda

–Alguém vai ser feliz hoje hein - Ela disse sorrindo largo para o pirata

–Finalmente, se isso tivesse sido antes tinha evitado muita coisa desagradável - Disse o pirata meio desinteressado.

–Alias, interessante perceber como você ficou alterado quando soube da minha historia com a filha do chefe - Disse o pirata fanfarrão com a sobrancelha levantada.

–Quem não ficaria alterado com a possibilidade de morrer por causa do pinto dos outros? - a garota diz insatisfeita

–Ahhhhh vai me dizer que você não ficou com ciúmes? - Disse o pirata

–Porque eu ficaria? - Disse a garota arregalando dos olhos

–Você me beijo lá no lago, acho que isso significa que você gosta de mim, né ? - Disse o capitão fanfarrão

–Tava calor, a gente tava na excitação do momento, fugindo de umas fadas, caímos no lago estávamos molhadinhos, eu fiquei com tesão , só isso ! - Disse a garota com um bico falando como se aquilo você a coisa mais normal do mundo

Hook arregalou e olhos e não sabia muito bem o que dizer, ele entendia que no fundo, no século XXI as coisas funcionavam assim, mas ele estava acostumado com mulheres, que se resguardavam para os maridos e que só se entregavam para o cônjuge ou no mínimo por amor.

–Eu pensei que ... - O homem murmurou

–Mas é claro que você gosta de mim, que mulher não gostaria de um homem como eu - Disse o homem tentando levantar a própria moral.

Dee colou a mão na cabeça e pensou como era idiota por sempre acabar nessa situação de alguém colado no pé dela. Mas já que ela tava ali e provavelmente havia um risco muito grande dela se ferrar no aconteceria amanhã ela resolveu aproveitar e com um plus de calar a boca do pirata.

–Cala essa boca e vamos aproveitar que você ta pelado - Disse Dee se enfiando dentro da tenda e puxando o pirata para um beijo

Mas tarde Emma se levantou um pouco mais cedo, não queria que a mãe desse falta dela e a enchesse de perguntas, por isso deu um beijo em Regina que ainda dormia e se levantou, o sol já estava surgindo no horizonte, Emma saio da tenda se sentindo, tão leve e feliz de um jeito que a ela não lembrava de ter se sentido alguma vez na vida , ela suspirou o ar fresco da manhã , por algum motivo tudo parecia mais bonito. Ela acabou notando Dee perto do resto de fogueira mexendo no escudo e na espada.

–Acordo cedo hein Swan - Disse a garota dando um sorriso de lado

Emma riu de lado eu não ousou responder, ela sabia que a garota estava insinuando algo.

–Já ta preparando as suas coisas? - Disse Emma desconversando

–Sim, hoje é dia de arrebentar um babacas - Disse a garota animada com a idéia

–A liga da justiça dos contos de fadas - Emma disse Irônica

–Eu sou o Batman - Disse Dee , o que arrancou risada de ambas

Do outro lado da ilha Pan já preparava os garotos como um general preparava um exercito, ele sabia que além da ajuda de Henry, ele teria que enfrentar os perigos pela busca da força que ele deseja e ele sabia que ela poderia estar em qualquer lugar e nada melhor que um exercito.

–E o seu irmão? – Perguntou a Tootles a Pan que observava os garotos fazerem uma espécie de treino com espadas velhas

–Eu deixei ele dormir até tarde , deve ter sido bastante coisa pra cabeça dele , eu não quero pressiona-lo – Disse Pan olhando atento os garotos

–Mas ele vai fazer? – Perguntou o outro garoto coçando a cabeça

–É claro que ele vai! – Disse o garoto de braço cruzado

De longe Pan viu uma pequena coisa voando em sua direção , ele sabia que era Sininho chegando, chegando perto ela tomou forma de moça e com o olhar preocupado

–Onde você estava que não veio me receber ontem ? – Disse o garoto de sobrancelha levanta

–Temos problemas! – Disse a fada seria

–Que tipo de problema? – Comentou Tootles

–As fadas vira um grupo grande da Wendy vindo pra cá ontem – Disse aflita

Pan olhou para ela serio, a anos ele não via Wendy, e mesmo depois de tudo que tinha acontecido o seu coração ainda batia um pouco em ouvir o nome da garota , mesmo que agora estivesse tudo diferente, mesmo que a agora ela fosse um adulto.

–Pan, o que faremos? – Tootles cutucou o garoto que parecia perdido em seus pensamentos por um breve momento

–E tem mais uma coisa! – Disse Sininho antes de Pan responder

–Mas o que? – Pergunto o garoto coçando a cabeça

–Ela tem um adulto de olhos coloridos que vê fadas – Sininho disse tudo de uma vez

–Isso não é possível! – Disse Pan olhando para fada e depois para Tootles

–Eu nunca ouvi falar de alguma coisa desse tipo- Disse o Tootles chocado

–Se ela quer guerra, ela vai ter guerra, deixem os garotos apostos ! – Disse Pan serio fitando seu pequeno exercito.

Manhattan - flashback

Carmela caminhava de um lado para outro em uma pequena butique , as vendedoras da loja pareciam se desdobrar para atender os pedidos da mulher , que era muito gentil apesar de ser muito rica , o que não era comum as vendedoras, Sentada num banco , rabiscado um caderno Dee , parecia extremamente entediada com a situação ela odiava fazer compras com a mãe, mas como a mãe achava que era um bom motivo para ficar juntos ela acaba sempre agradando a mãe.

–Diane mi ammore tem certeza que você não quer nada ? – Disse a mãe com alguns vestidos na mão

–Não mamma a quantidade de roupa que tem no meu armário da pra vestir todas as crianças da Somália – Disse Dee sorrindo de lado para a mãe

–Nossa que fofa! Quantos anos ela tem? – Disse uma das vendedoras

– Seis anos , é uma graça não é ? – Disse a mãe paparicando Dee enquanto ela revirava os olhos

–Seis anos e falando assim? Meu filho tem 13 e provavelmente não sabe nem o que é Somália – Disse a mulher gargalhando com Carmela

Dee estava entediada com o assunto e resolveu dar uma volta pela loja , quando vi algo que tinha quase o seu tamanho passando pela porta, ela coçou os olhos e viu o que parecia uma criaturinha passando, ela olhou para os lados e notou que ninguém parecia reagir aquilo, ela coçou os olhos novamente e a criatura ainda estava lá, então não podia ser coisa da mente dela, a criatura correu e ela acabou correndo atrás saindo da butique , a criaturinha acabou virando na primeira curva que era um beco sem saída, chegando cada vez mais perto ela notou mais em seus detalhes , parecia um pequena senhor , usava roupas vitorianas , cabelo e barba vermelhos.

–O que é você? – Disse Dee de olhos arregalados

–Você pode me ver? – A criatura parecia bem chocada

–É claro que eu posso ver oras! – Disse a criança esticando o dedo para cutucar o homenzinho

–Como? Eu não permito! – Disse o homem que parecia meio zangado

–Não sei, eu só vejo - Disse a garota fazendo beicinho

–O que você é? – Pergunto o homem curioso

–Eu perguntei isso primeiro – Disse a garota rápido

–Eu sou Sr. Boyd , o gnomo viajante , muito prazer pequena senhorita! – Disse o homem admirável com a perspicácia da pequena

–Eu sou Dee, a humana da butique, o prazer é meu senhor! –Disse a jovem sorrindo de volta

–Com esses olhos você não pode ser só humana e você esperta demais para um humano do seu tamanho – Disse o homenzinho coçando a barba

–DIANE MI AMMORE ! – Carmela chega correndo acompanhada e abraça a filha

–Mamma , você não pode ficar gritando o meu nome assim se lembra do que a vovó falo ? – Disse a garota olhando para a mãe fazendo bico

–Você quer matar sua mamma de preocupação, por que você saiu assim? – Disse a mulher ainda abalada

Dee olhou para o gnomo que olhava tudo bastante curioso, e ele fez um sinal com dedo na boca para que a menina não falasse nada sobre ele .

–Eu achei que vi alguém conhecido, desculpa mamma ! – Disse a garota olhando a mãe, quando ela virou de volta para a direção do gnomo ele não estava mais lá.

Ilha dos garotos perdidos

Todos já estavam mata adentro, Pocahontas e Dee caminhavam na frente, Pocahontas indicava o caminho e Dee observava atenta para evitar o ataque de alguma fada revolta.

–Como você pode fazer isso? – Disse Pocahontas olhando Dee escaniava o local com os olhos

–Isso o que? – a garota olhando de lado para a jovem

–Fadas... Como você faz? Se nem o Shamã consegue vê-lás – Disse a garota de olhos arregalados

–Deixe me dizer que também estou curioso, querida – Disse Rumple ,a garota cada vez mais o intrigava

–Digamos que eu vejo muito coisa esquisita desde sempre – Disse a garota olhando para Rumple fazendo cara de poucos amigos, se ele não confiava nela, ela muito menos nele.

–Hey vocês ouviram isso? – Disse Pocahontas se abaixando, fazendo com que todos copiassem a ação.

Eles correram para se esconder quando ouviram o som se aproximar, alguns meninos corriam com espadas nas mãos, isso só sinalizava que eles estavam cada vez mais perto

No esconderijo dos garotos perdidos Henry acordará com o som da formação dos meninos, ele sabia que se por um milagre suas mães não aparecem logo , não tinha escapatória, ele teria que ajudar o Pan ou ele provavelmente o mataria.

–Irmãozinho Bom dia ! – Disse Pan, entrando no esconderijo sorrindo com um vidro na mão

–Amm... Bom dia – Henry respondeu sem jeito

–E ai dormiu bem? – Disse o garoto animado

–Sim – Henry respondeu, mas não tinha dormido nada bem, tinha pesadelos, uns piores que os outros onde todo mundo virava criança ou que Pan o matava.

–Você sabe que o hoje é um dia importante né ? E por isso que eu trouxe isso ! – Disse o garoto balançando o tubo com liquido azul que tinha isso

–Mas você não acha melhor esquecer isso... Irmão a gente pode ficar aqui sem isso – Disse o garoto afobado

–Você vai fazer isso! – Disse o garoto olhando extramente serio nosso olhos de Henry

–Isso vai te ajudar a se lembrar de tudo! – Disse o garoto esticando o tubo para Henry pegar

Henry pegou o tubo na mão a contra gosto e balanço o liquido azul, ele se lembrou de nunca mais reclamar quando sua mãe fosse lhe dar um xarope de sabor ruim, nunca mais.

–O sabor é bom não se preocupa – Disse Pan com um sorriso gentil

Henry já havia percebido com as feições dele mudavam de um psicopata a um sorriso gentil que derreteria qualquer coração, um verdadeiro maníaco. Henry segurou o tubo e encarou o mais com relutância

–Vai !!!!! – Disse o garoto serio quase gritando com Henry

Henry abriu o tubo o colocou na boca e engoliu o liquido quase todo de uma vez, no fim como Pan disse ele não tinha gosto ruim, ele mantinha seus olhos afobados arregalado sobre Henry.

–E ai se lembra de algo irmão? – Disse o jovem com o olhar pidão