PVO Alana

Que diabos eu estava fazendo naquele carro? Eu não sabia, eu deveria estar brava com ele, mas quando eu vi as rosas e as tulipas (minha flores preferidas) meu murro desmoronou e eu não tinha como dizer não, praticamente dirigiu por uma meia hora, ele parou o carro e falou

-chegamos – ele abriu sua porta, deu a volta e abriu pra mim, sorri e sai do carro

-então onde estamos? – eu perguntei

-esse é meu antigo colégio, vem vou te mostrar um dos meus lugares preferidos aqui

-me surpreenda – disse para ele, que por sua vez sorriu pegando minha mão de novo, eu não queria admitir, mas toda vez que ele pegava a minha mão, meu coração disparava, esse sempre era o efeito que ele tinha sobre mim. Ele me levou pelos corredores da escola, até chegar ao campo de futebol, ele se sentou lá mesmo no campo e eu sentei junto, tudo estava silencioso e o sol batia de leve em nosso rosto, ele sorriu olhando para o céu, que lindo senhor, depois olhou para mim e disse

-quer explicações né?

-sim – falei sorrindo

- olha, eu nunca trouxe ninguém aqui, eu sei que é idiota, mas aqui eu tive um dos melhores momentos da minha vida, eu sei que milhares de pessoas passam por aqui diariamente, mas esse lugar é especial. Eu tinha 9 anos, era meu primeiro campeonato, meu pai estava aqui junto com a minha mãe e minha irmã Molly, ela tinha meses naquela época, aqui foi o primeiro título que ganhei, foi aqui que ganhei o primeiro elogio do meu pai, era quando meu pai ainda morava comigo

- é muito importante saber que você confia em mim para contar isso – disse sorrindo, ele sorriu também e disse

-vem tem mais um lugar que quero te mostrar

Andamos até um lugar no vestiário, era um lugar onde tinha quadros, ele me mostrou ele e seus amigos e eu ria de como ele era fofo quando pequeno

-você era tão fofo

-era? Eu ainda sou

-convencido – ele riu, uma risada gostosa de ouvir, ele pegou minha mão e falou

-promete que não vai me bater ou xingar?

-depende do que você fazer

-promete?

-tá prometo

-fecha os olhos

- por quê?

-só feche ok.

-tá

Fechei os olhos, e senti a respiração dele ficar cada vez mais próxima e acelerada, sua mão foi parar na minha cintura e outra no meu cabelo, ele beijou o canto da minha boca me fazendo sorrir, e foi assim naquele momento que ele me beijou, um beijo calmo, como se tivéssemos todo o tempo do mundo, e na verdade tenho, eu queria ficar para sempre nos braços dele, ele parou o beijo, e eu demorei a abrir os olhos, mas logo quando abri olhei para baixo sorrindo, ele levantou o meu queixo, me fazendo olhar diretamente para ele, ele me deu um selinho e disse

-aqui aconteceu o segundo melhor momento da minha vida, meu primeiro beijo, mas isso foi antes de conhecer você, por que todos os nossos beijos se transformaram nos melhores momentos da minha vida – ele disse sorrindo, sorri para ele, tudo aquilo foi tão verdadeiro, tão lindo, meu sorriso ia de orelha a orelha, beijei ele novamente fazendo-o sorrir.

Estávamos a caminho do último lugar a ser visitado, passamos pela minha casa, pela da Alice e na esquina paramos em uma casa branca com azul, bonita com flores na frente dela, a casa era antiga e bonita, olhei para ele e ele disse

-tenho um presente, esse é a minha pulseira, eu ganhei quando era pequeno era do meu pai

-eu não posso aceitar

-aceite, por favor, meu pai me deu falando que era para eu entregar a mulher da minha vida

Um sorriso bobo apareceu em meu rosto, dei um selinho nele e ele botou a pulseira em mim, depois saímos do carro e fomos para o quintal, o quintal era magnífico, cheio de plantas e flores, tinha um pequeno lugar coberto, onde tinha um pequeno piquenique, fomos até lá, comemos, brincamos e conversamos. Eu estava deitada no colo dele olhando as nuvens do gramado dele, ficávamos falando que forma elas tinham, ele sorriu e falou

-tenho mais um presente para você

Me levantei e olhei atenta aos movimentos dele, ele tirou uma caixinha do bolso e eu já sabia o que era, sorri e ele fez o mesmo, ele abriu a caixinha e nela tinha uma aliança linda.

- Alana, eu te amo mais que tudo no mundo, hoje mostrei que eu te quero para a vida toda, mostrei a você coisas que ninguém nunca soube, só você, por que é você quem eu confio, é em você que eu arranjo forças, é você meu porto seguro, Alana quer namorar comigo?

- sim eu quero – eu disse abraçando ele, e o beijando, ele botou o anel em meu dedo, e logo depositando um beijo nele, ficamos abraçados assim e eu nunca estive tão feliz como agora.

PVO Carlos

Estávamos no quintal, vendo o dia se transformar em noite e o sol se transformar na lua e em várias estrelas, agarradinho sem dizer nada. Mas eu disse baixinho: Eu amo você. E ela me pediu pra repetir, e antes de dizer novamente eu sorri, porque me dei conta que seria infinitamente capaz de passar o resto da minha vida, sussurrando isso no ouvido dela. Botamos uma música home do Phillip Phillips e começamos a dançar, ela rodopiava ao som da música, até que começou a chover, uma chuva boa de verão, ela olhou para o céu sorrindo com as gotas escorrendo por seu rosto, depois olhou para mim e me beijou, me transformando no homem mais feliz do mundo.

PVO Alice

Droga de chuva, fui fazer um trabalho na casa do Kyle de biologia e tive que voltar correndo da casa dele, estava na minha porta com a roupa totalmente molhada, fui abrir a porta, mas não achei as chaves

-droga – digo

-Alice? – olhei para trás e vi Kyle com as chaves na mão sorri e falei

-você é meu herói

-eu sei

Ele me entregou as chaves, abri e quando ia entrar, ele me puxou falando

-desculpa – e em beijou, tentei sair de seus braços, mas ele me beijava a força, empurrei ele e gritei

-o que deu em você?

Ele olhou para trás e eu segui seu olhar, Henrique estava com Violetta em um guarda chuva, ele negou com a cabeça e correu para a sua casa, corri até lá e bati na porta dele freneticamente

-Henrique, por favor, abra a porta – eu disse chorando

Ele abriu a porta e disse

-o que você quer falar? Ah? Que você não teve culpa

-eu não tive culpa, ele me beijou a força

-Alice vai para casa sério, eu te odeio

-Henrique não fala isso – disse chorando

-olha o que você fez, depois de tudo que passei para te ter de volta

-Henrique, você não consegue enxergar a Violetta armou para nós, ela não quer nos ver juntos

-nem tudo é culpa da Violetta

- Henrique...

-vá embora e nunca mais apareça na minha frente.

Ele disse fechando a porta, sentei no chão mesmo e comecei a chorar, Violetta e Kyle não estavam mais lá, só o que tinha era o silêncio e o meu coração vazio novamente.