A Experiência escrita por Polly Lovegood


Capítulo 2
O hotel


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo ta chato, serio, mas ele é necessário pra entender mais ou menos como é o padrão de vida dela e tals, porque isso é importante mais tarde na fic :)

Boa leitura XD



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A fila do departamento de imigração ia até onde a vista alcançava dentro daquele salão gigante.


– A gente não vai sair nunca daqui - meu irmão falou num tom de quem perde as esperanças.


– Não roga praga, Tiago - eu reclamei e ele abriu a boca meio gaguejando.


– Mas olha o tamanho dessa fila! - ele falou enquanto entrávamos no final dela.


– Você tem algum compromisso inadiável agora de manhã? - nosso pai perguntou para ele e não esperou resposta para continuar. - Não, então fica quieto.


– Parece que alguém não dormiu direito aqui - eu cantarolei e ele me fuzilou com os olhos enquanto andávamos.


– Como você queria que eu dormisse quando tinha um canguru em forma de criança atrás de mim? - ele perguntou meio irônico e eu não consegui segurar uma risada.


– Coitado de você - falei dando leves batidinhas no ombro dele ao passar por ele para pegar meu celular na minha bolsa, que estava no carrinho com as malas.


Eu desenrolei o fio do fone do celular e conectei para ouvir um pouco de música.


A fila andava num ritmo muito lento, quase parando. Ficamos quase uma hora nela, para finalmente termos os vistos nos passaportes e irmos em busca de um taxi para o hotel.


O caminho para o hotel, como nós temos muita sorte, estava completamente abarrotado de carros.


– Não se preocupem, esse é o único congestionamento que vocês vão encontrar em Berlim - o taxista assegurou num alemão confuso. Ou era isso ou ele estava falando que a padaria da esquina tinha um bolinho muito bom.


Chegamos ao hotel mais ou menos uma hora depois de sair do aeroporto, o que era bastante. Subimos ao quarto e eu abri a porta.


O quarto era enorme, tinha uma cama de casal grande no meio e duas de solteiro, uma de cada lado. A iluminação era meio amarelada, os lustres parecendo candelabros antigos, mas com lâmpadas no lugar das velas.


Havia um grande móvel de madeira escura encostado em uma parede do quarto, uma televisão tão fina quanto um cd em cima.


Havia também uma escrivaninha ao lado desse móvel, onde havia um abajur, uma gaveta, uns cabos para internet e um papel com o logotipo do hotel no qual estava escrito alguma carta que eu estava com preguiça de ler.


– Uma cama! - meu irmão gritou, jogou as malas ao lado da escrivaninha e se jogou na cama de casal.


– Só reclama também - minha mãe reclamou e deu um tapa na panturrilha dele. - Levanta dessa cama e me ajuda a colocar as malas em cima daquelas coisas - ela apontou para dois suportes de malas que eu não tinha percebido antes.


Eu resolvi por meu celular, a câmera e o computador para carregar nas tomadas do banheiro. Meu irmão apareceu atras de mim e soltou um muxoxo de protesto.


– Você nem pra deixar uma tomada livre pra mim - ele reclamou e eu revirei os olhos.


– Daqui a pouco o meu celular já terminou de carregar e você coloca o que quer que seja lá , ok?


Ele concordou com a cabeça e eu baguncei seu cabelo. Voltei para o quarto e me joguei na cama encostada na parede do lado do banheiro, como se dissesse que era minha.


– Filha, por que você e o seu irmão não vão ver o que tem no hotel? - minha mãe perguntou enquanto andava para abrir a janela e eu respirei fundo.


– Tá bom - eu falei mal humorada e levantei da cama. - Vem Tiago - eu abri a porta e balancei a cabeça para o lado de fora, chamando ele.


Ele pôs um boné, ato mais que habitual dele, e saímos andando pelo longo corredor.


O hotel era bem grande, apesar de parecer pequeno por fora. Havia o andar de lojas, que era o principal, o andar de restaurantes, o complexo de piscinas, e isso tudo além da varanda do ultimo andar, que dava vista para a cidade inteira.


Eu suspirei com a visão e meu irmão fez um barulho de nojo.


– Eu não quero entender a sua cabeça, então eu to voltando para o quarto, ok? - ele falou ao meu lado e eu concordei com a cabeça.


– Daqui a pouco eu já vou - eu me virei para ele e vi que já estava na porta. Ele concordou com a cabeça e fechou a porta atrás de si.


Eu me virei de novo para a vista e me apoiei no balcão da varanda. Aquele lugar era tão bonito que eu podia ficar pra sempre olhando ali.


– Rebeca?


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Notas finais do capítulo

Então ta aqui, ficou chato e sem graça mas vamo que vamo. Se tudo der certo até quarta que vem eu posto o outro XD e sim, sei que ficou ridiculamente pequeno, desculpem :(
Beijooooo e até o próximo :D

~sai saltitando por ai com os cabelos ao vento de um ventilador gigante~



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