Família Em Las Noches escrita por Bruxa da Luz


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Aqui está mais um capítulo! Espero que gostem!
Pessoal, um aviso: Em um capítulo, eu escrevi que Naoto é melhor amigo de Hikaru, mas na verdade, como vocês podem ver, os trigêmeos são melhores amigos dele. Eu tentei mudar, mas não consegui, então já é um aviso para quem até agora esteja estranhando.



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POV’S Hikaru:

Eu não estava acreditando.

– Não pode ser... – Sussurrei.

– Claro que não foi o Hiroaki! Ele é como a mãe! Não machucaria um arrankar sequer! – Exclamou Nnoitra. Tudo que eu via pela frente estava embaçado. Em minha mente, eu só me lembrava de Hiroaki. Entre todos do Mundo Hueco, como...?

– Vocês podem não acreditar, mas o que eu vi foi um garotinho ruivo de olhos verdes brilhantes e expressão inocente lançar um Cero na montanha! – Kei insistia no que falava.

POV’S Hikaru off:

Em Las Noches, os trigêmeos e Wonderweiss voltaram para casa.

– Sorte que mamãe está em casa ou Aizen teria feito picadinho da gente! – Comentou Yoshinobu.

– É mesmo! Agora estou preocupado com Hikaru! – Comentou Yoshikazu.

– Espero que esteja em um lugar seguro!– Disse Yoshihiko. – E você, Wonderweiss? Está preocupado com Hikaru?

O menino nada disse. Só encarava o loiro inocentemente. Os meninos sorriram em resposta.

Eles escutam passos atrás da porta. Com medo, foram atrás do sofá. A maçaneta começa a girar.

– Fique aqui, Wonderweiss! Pode ser perigoso! – Disse Yoshinobu.

A porta se abriu.

– PEGUEM ELE! – Gritou Yoshikazu. Os meninos foram até o invasor.

Yoshinobu se pendurou no pescoço da pessoa. Yoshikazu e Yoshihiko nas pernas.

– Hei! Que bagunça é essa?! – Os meninos reconheceram a voz. Era Tesla. Eles não saíam de posição.

– É o papai... – Comentou Yoshihiko.

– E daí?! – Disse Yoshinobu. Os meninos se divertiam. Tesla tentava tirá-los de seu corpo. Até que ele ficou cansado e desistiu de tentar.

– Que fofo! – Tesla ouviu uma voz feminina.

– Á quanto tempo está aí, Ken? – Perguntou o loiro com voz cansada.

– Desde agora! Os meus bebês estão se divertindo com o papai? – Perguntou Ken com voz infantil.

– Sim! – Responderam em coro. Ken sentou-se no sofá ao lado de Wonderweiss, que deitou a cabeça em suas pernas.

– Encontrei Aizen reclamando. – Começou a morena enquanto fazia carinho na cabeça do menino de olhos arroxeados. – Ele estava reclamando de loirinhos. Quem seriam esses loirinhos?

– Yylfordt Granz? – Perguntou Yoshinobu.

– Menoly Mallia? – Perguntou Yoshikazu.

– O papai? – Perguntou Yoshihiko.

– Engraçadinhos! Eu sei que os únicos loirinhos de quem todos de Las Noches reclamam são vocês três!

– Que feio, mamãe! – Disse Yoshinobu em tom irônico enquanto largava Tesla e se aproximava da mãe, sendo seguido pelos irmãos.

– Falando assim dos próprios filhos? – Perguntou Yoshikazu se fazendo de inocente.

– Logo nós, que somos tão bonzinhos? – Perguntou Yoshihiko com a mesma ironia.

– Ai, ai! Conversaremos depois! Agora vão brincar lá fora, porque eu preciso da casa inteira! – Disse Ken em tom entediado.

– E se nós encontrarmos o Aizen no caminho? – Perguntou Yoshinobu.

– Vocês já sabem o que fazer. – Ken piscou o olho para os filhos, que sorriram travessos e saíram. Tesla encarou os filhos fechando a porta e depois desviou a sua atenção para a esposa.

– Agora eu sei por que eles são assim: incontroláveis. – Tesla cruzou os braços.

– Por que, amorzinho? – Perguntou Ken, se fazendo de inocente.

– Por que a mãe os permite fazer besteiras. – Ken riu baixo. Ela colocou a mão livre nos cabelos loiros do marido, acariciando-o.

– Eu só quero que eles sejam independentes. – Sussurrou a morena.

– Eles só tem nove anos. – Tesla sorriu calmamente.

– Nunca é tarde para aprender. E não se preocupe. Eu ensinei tudo o que eles precisam saber.

Na casa de Kei, a moça de olhos dourados abanava com as mãos o ruivo que estava tentando controlar a respiração.

– Nunca pensei em ver Hikaru desse jeito.– Disse Nnoitra, achando graça do desespero de Kei.

– E eu nunca pensei em ver você sendo atacado de surpresa, seu irresponsável! – Nnoitra desfez o sorriso para uma expressão furiosa. – Hikaru, olha pra mim! O que o Ulquiorra vai dizer se eu levar o menino nesse estado de choque?!

– Que você foi irresponsável... Com as palavras. – Kei encarou seriamente o Quinto Espada. – Se você não fosse direta, ele estaria de outro jeito!

– A culpa é sua! Foi você que pediu para eu falar de uma vez! Mas... Eu achei que ele era forte como o pai para suportar isso! Afinal, ninguém gosta de se sentir traído... – A moça encarava o menino.

– Kei...– O menino chamou em sussurro.

– Eu estou aqui, querido. – A moça se ajoelhou para ficar á sua altura.

– Me diz o que realmente aconteceu. – Hikaru pode ter a expressão fria e melancólica do pai, mas dava pra ver que ele estava abalado.

– O seu irmão... Pode explicar melhor. Agora... – Ela colocou a mão no cabelo do menino. – Descanse.

A sua mão brilhou e Hikaru caiu desacordado em seus braços. Kei abraçava-o com carinho.

– Jiruga, espero que tenha força o suficiente para levá-lo de volta. – Nnoitra a encarava confuso. – Você ainda quer voltar pra casa?

Enquanto isso, Ulquiorra estava na sala, olhando a janela.

– Ulquiorra? – Ele deu atenção á voz da amada que se aproximava. – Você viu o Hikaru? Hiroaki está muito nervoso. E eu o encontrei chorando no quarto. Tive que colocá-lo para dormir.

– Deve estar com Harribel. – Respondeu Ulquiorra

– Com a Harribel? Por quê?

– Ela disse que queria conversar á sós com ele. Eu o deixei lá. – O arrankar escondia a sua preocupação com a demora do filho.

– Papai. – Era Hiroaki, que se aproximava dos pais.

– Achei que estivesse dormindo, meu filho.– Disse Orihime enquanto acariciava os cabelos ruivos do menino.

– Será que a rainha se irritou com o Hikaru? Será que ela o prendeu no palácio? – O menino encarava o pai, que percebeu o inchaço nos olhos de Hiroaki. O menino ameaçou a chorar, o que não passou despercebido por Ulquiorra.

– Não chore. Está grande o suficiente para chorar desse jeito. – Disse Ulquiorra com frieza. Hiroaki abraçou a mãe, que estava indignada com o marido.

– É normal, Ulquiorra. Ele está preocupado com o irmão. – Disse Orihime.

– Chorar irá trazê-lo de volta?– Ulquiorra se ajoelhou e ficou á altura do menino, que encarava o pai nos olhos. – Hiroaki, toda vez que chorar, pense: ‘’Arrankars nunca choram’’.

O menino ficou confuso. Ulquiorra percebeu.

– O que você é?

– Sou um arrankar. - Respondeu Hiroaki.

– O que os Espadas são?

– Arrankars.

– E o que você quer ser quando já estiver crescido?

– Um Espada.

– E para isso...

– Eu não devo chorar. – O menino não chorava, mas sorria ao ver um discreto sorriso de satisfação do pai. Orihime sorriu orgulhosa.

O ruivo abraçou o pai com força. Ulquiorra retribuiu.

De repente, o Quarto Espada sentiu o menino tremer.

– O que foi?

– Eu preciso te contar. – Ele sussurrou. Ele respirou fundo. – Hikaru voltou pra casa com um sorriso no rosto...

POV’S Hiroaki:

– Irmão? Já está de volta?

– Sim!

– Está sorrindo? Aprontou, não foi? – Perguntei na brincadeira.

– Acho que o papai vai me perdoar por tudo o que eu já falei pra ele. Significa que ele vai me deixar ir para o vulcão sem reclamar.

– O papai sabe que você vai... Agora? – Me assustei ao o ver pular a janela do quarto.

– Ele não precisa saber! – E foi se afastando.

Eu sabia que ia dar problemas então resolvi contar para você e para a mamãe.

– O Hikaru fugiu! – Eu gritei. Você saiu após eu contar como foi a conversa entre eu e Hikaru.

A mamãe, preocupada, teve uma ideia para que você não corresse perigo.

– Hiroaki, fica aqui! Eu vou chamar a Ken! – Ela saiu. Vi pela janela Aizen e Kingo conversarem sobre Wonderweiss Margela. Fiquei curioso. A mamãe se aproximou e voltou para casa enquanto eu observava Ken indo na mesma direção que você foi. – Eu não vou ficar aqui parada enquanto todos estão lá fora se arriscando!

– Espere, mamãe! Eu vou com você!

Nós encontramos Tesla no caminho. Não encontrei Aizen ou Kingo em lugar nenhum por perto. Achei que Wonderweiss Margela fosse algum amigo da família Sousuke. Foi quando eu vi um menino loiro subir a montanha. Enquanto a mamãe subia para conversar com você e com Hikaru, sem que ninguém percebesse, eu desci a montanha usando o sonido e observava o garoto subir cada vez mais alto.

Ouvi alguém se aproximando.

– Você vai se meter outra vez, Hiroaki?! – Era Kingo que se aproximava de mim. Eu fiquei com medo, pois não sabia lutar direito, apesar de que já briguei com ele antes.

– O que pretende, Kingo?!– Perguntei.

– Meu pai disse que irá acabar com todos eles! – Antes que Kingo fizesse algo contra mim, eu escutei você usar o sonido e sair da montanha. Aizen apareceu e levou Kingo dali depois de fazer um sinal para que eu não contasse a ninguém que os vi.

Vi quando a mamãe desceu a montanha com Tesla e quando fui olhar para Hikaru, o menino loiro estava já no topo. Consegui enxergar que ele ia destruir a montanha e fiz a primeira coisa que veio na cabeça:

– Cero!– Lancei um cero que acertou lá encima, mas a montanha desmoronou.

Corri até o pessoal e uma pedra pequena caiu na minha cabeça, o que explica o machucado que tenho até hoje. Corri na hora quando Ken salvou todos das pedras e ficaram presos, porém não os encontrei.

– Hiroaki! Chama os seus pais! Precisamos deles! – Escutei a voz dela, mas não pude vê-la.

POV’S Hiroaki off:

– A Ken achou que havia me salvado de ser preso nas pedras. Ela me pediu para chamá-los e foi o que eu fiz! – Hiroaki deixou uma lágrima escapar.

– Então foi você? – Perguntava-se Orihime.

– Podia ter matado alguém. – Disse Ulquiorra seriamente.

– Eu queria fazer o Wonderweiss parar! Mas foi o único ataque a distância que eu conhecia! Desculpe-me, papai! O Hikaru e nossos amigos podiam ter morrido por culpa minha! – Dessa vez mais lágrimas caiam dos olhos de Hiroaki. Orihime o abraçou, fazendo-o se acalmar.

– Fiquem aqui. – Ulquiorra deixou a casa e foi diretamente para a janela de Ken, usando o sonido.

– Credo, Ulquiorra! Você acha que pode aparecer aqui sem avisar! Eu podia ter um infarto! Já não bastava eu me assustar com a cara de raiva do Aizen e agora vejo você aparecer na minha janela?! – Ulquiorra pouco ouvia as palavras de Ken. Ignorava tudo.

– Eu sei quem destruiu a montanha. – Disse o arrankar diretamente, deixando Ken surpresa.

Ele contava tudo para a dona dos olhos amarelos, que ouvia interessada.

– Sabe o que significa? – Perguntou Ken. Ulquiorra só a encarou. – Que seus filhos não sabem fazer nada que preste! Um te desrespeita e o outro podia ter matado muita gente! Fala sério, Ulquiorra!

Antes que Ulquiorra dissesse alguma coisa...

– Fala sério, Ken! – Uma voz feminina gritou.

– Achei que eu estaria livre de você, Kei! – Reclamou Ken.

– Eu pensei nisso primeiro, minha cara causadora de problemas! Oi, Ulqui-kun! Eu finalmente posso conhecê-lo pessoalmente! – Disse Kei carinhosamente. Ulquiorra estranhou. A sua atenção voltou á Ken. – Eu achei que quem não faz nada direito é você! Tirou Aizen da prisão dos shinigamis, o trouxe pra cá, engoliu a Hou-Gyoku...

– Isso não foi besteira! Eu fiz isso pelo bem de Las Noches! – Defendeu-se Ken.

– Pelo bem de Las Noches?! Minha querida, você quer ficar como Ichigo Kurosaki quando lutou com o Ulquiorra? Só querendo saber de atacar o que via pela frente?! Sabe qual seria o único jeito de fazê-la parar, meu doce?!

– Eu já disse que eu nunca precisaria da minha resurrección!

– Todo arrankar precisa, minha filha! Principalmente se for um Espada!

– Chega de briga! – Gritou uma voz conhecida.

– Nnoitra?! – Perguntou Ulquiorra.

– Onde esteve?! Por que sumiu?! Por que suas vestes estão rasgadas?! Por que está machucado?! – Ken perguntava sem parar.

– Pergunta depois! Parece a Neliel quando eu chego tarde em casa! Ulquiorra, pra você! – Só agora eles perceberam que Nnoitra carregava Hikaru desacordado nas costas.

– Hikaru? – A expressão de Ulquiorra estava séria, mas seus olhos estavam arregalados e preocupados.

– Ele meio que entrou em choque, mas ficará bem! Vim aqui para deixar Nnoitra e o menino. Adeus! – Kei abriu uma Garganta e sumiu.

Minutos depois, Hikaru acordou e percebeu que estava em sua cama. Sentiu algo pesado em suas pernas. Era Hiroaki deitado, abraçando o próprio corpo. Ele estava com frio. O menino saiu da cama, ajeitou o irmão e o cobriu.

Ficou alguns minutos encarando o menino. Não conseguia acreditar no que ele fez. Pode ser um engano da Kei? Talvez! Afinal ingênua e boba do jeito que é! Mas não queria pensar nisso sozinho. Juntou coragem para sair de perto do irmão e ir até a porta.

Ele saiu do quarto e avistou seus pais conversando na sala. Ele se aproximou. Orihime foi a primeira a sair do lugar que estava para abraçar o filho. Ulquiorra apenas observava.

– Eu estava preocupada com você! – Comentou Orihime. Hikaru não retribuiu o abraço. Apenas encarava o pai.

– Onde esteve? – Ulquiorra começou. Orihime desfez o abraço, mas não saía de perto do filho.

– É bom vê-lo também, pai.– Ironizou o menino. – Podemos conversar?

Orihime ficou preocupada, mas só os observava saindo de casa. Eles ficaram sem falar por segundos até que Hikaru quebrou o silencio.

– Então... Eu estive na casa de uma das amigas da Ken, a Kei. Ela me contou muitas coisas. Sobre Ken, sobre o desaparecimento de Nnoitra, a Hou-Gyoku, como você e mamãe se conheceram. – Hikaru deu uma pausa ao ver que Ulquiorra estava pensativo.

– Como ela soube? – O arrankar perguntou.

– O poderoso Quarto Espada não sabia que seus passos estavam sendo observados por uma arrankar que o admirava? – O menino provocou. Ulquiorra sentiu-se desconfortável ao ouvir. – Mas isso não é importante. Sei quem foi que explodiu a montanha.

– Por isso voltou desacordado?– O menino sentiu o sangue subir. Ele insistia em provocar?

– Já sabe, então?– Ignorou a pergunta do pai.

– Conversarei com Hiroaki quando ele estiver em condições.– Afirmou o Quarto Espada com tom frio.

– Já que sabe de tudo, não tenho mais nada pra falar.– O menino foi em direção á porta da casa, mas sentiu uma mão gelada segurar seu braço. – Não entendeu que o assunto está encerrado?!

– Esse assunto está encerrado. Mas temos outros assuntos. – Dizia Ulquiorra em tom sério, fazendo o menino quase tremer.

– E que assuntos são esses?!

– O que você acha? E abaixe o tom de voz. Estou cansado de ouvi-lo. Você não era assim.

– Eu tinha cinco anos! Qualquer um teria falado em voz baixa com você! Além disso, eu sei que você gosta de provocar desde que era só você e a mamãe! E recebeu um tapa como recompensa!

– E sabe como eu luto para não fazer o mesmo com você? – Disse Ulquiorra em tom ameaçador. Hikaru desfez o sorriso debochado e deu um passo pra trás, demonstrando medo.

– E por que não faz?!– Desafiou o ruivo, arrancando uma expressão surpresa do pai.

– Pois bem.– Ulquiorra tirou sua mão do bolso e o menino fechou os olhos, esperando um tapa. Porém a única coisa que sentiu foi uma mão gelada nos seus cabelos ruivos. – Você acredita mesmo que sua mãe vai me perdoar se eu fizer isso? Ou Hiroaki? Ou você? Nunca pretendi castigá-lo dessa maneira. Não pretendo tê-lo mais afastado de mim do que já está.

O menino abaixou a cabeça. Ele tem razão. Se ele apanhasse pela primeira vez, procuraria nunca mais chegar perto de Ulquiorra. Eles estariam mais distantes. Sua mãe e seu irmão fariam a mesma coisa. Sua família poderia ser separada por causa de um tapa.

Não podia negar que gostava do carinho do pai. Encostou sua cabeça na barriga gelada do arrankar, apreciando o carinho.

Ulquiorra se satisfez ao sentir o menino tão próximo. Mas escutou alguém se aproximar e se afastou de Hikaru. Ken corria na sua direção.

– Ulquiorra! Eu preciso dos meninos! Descobri uma coisa!– Disse a morena.

– O que?– Perguntou o arrankar.

– Eu quero testar a resurrección deles!


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Notas finais do capítulo

Me desculpem quem achar que saí do personagem por causa da fala do Ulquiorra, mas é que eu não pensei em outras palavras e também não sei deixar mais parecido com ele! E eu achei tão fofo que não resisti!