POV Helena

Andava de um lado para o outro dentro de minha nova casa.

Vamos lá, por onde começo? Pelo começo. Cala a boca consciência! Tecnicamente eu não tenho boca. Vadia... Eu sou você, se sou uma vadia você também é.

Consciências a parte, eu “peguei emprestado” o livro de feitiços da tia Bonnie e fiz um feitiço para filhas mais velha. De 5 anos eu passei para 15. Foi sem querer, juro. Não minta para os leitores. Chata. Já disse que sou você.

Ignorei minha consciência e subi para me arrumar. Onde eu pretendo ir? La-push, é obvio. Eu sei que não vou encontrar meu pai/Collin e nem o Embry por la, mas ué, eu vou porque eu sinto falta de la.

Me arrumei, coloquei meu óculos e sai. Sim eu uso óculos, sou bem cega. Exagerada. Vou ignorar você.

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Chegando na praia eu fiquei sentada na areia, lembrando dos tempos antigos.

Porque minha mãe fez isso? Ela sempre soube que os Cullen e os Quileute são do bem. Ela poderia ter sido feliz com sua família adotiva, mas não, ela se rebelou.

Eu não sou uma assassina de vampiros, lobos, lobisomens e não se mais o que. Eu quero trégua e paz. Eu quero a vida que foi tirada de mim. Quero poder ter o sobrenome Cullen novamente. Principalmente, quero que minha mãe não chore mais pelo leito derramado.

Eu construirei meu próprio destino. Ou eu não me chamo Helena Spagna.