Eternally Hunted escrita por Ivie Constermani


Capítulo 21
20 - Um bruxo muito mau


Notas iniciais do capítulo

Hey beautiful people ^^
Desculpem pela demora exagerada, mas vocês sabem que inspiração não dá em árvore e eu precisei de muito tempo para terminar esse, mas posto o próximo o mais rápido possível.
Boa leitura!



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Dany estava no escritório com Vine quando ouviu o som das vozes exaltadas. Saiu rapidamente e se deparou com Evan, Caliel e um outro homem grande e forte - quem ele julgou ser Luandriel -, que estavam conversando alto e gesticulando, parecendo desesperados.
– O que houve? - ele perguntou, olhando para cada um deles. - Cadê a Maxie?
– Ela se foi. Perdeu o controle - disse o homem desconhecido, olhando para ele. Ele viu uma versão mais velha e masculina de Maxine diante dele, cujo qual enrugou a testa e virou a cabeça de lado, analisando-o. - E quem é você?
– Dany. Daniel. - Dany disse sem olhar para ele. - Namorado da Maxine.
– Namorado? - Luandriel deu um passo na direção dele o avaliando com os olhos semicerrados, aquela expressão de desconfiança que os pais tem ao ver o namorado de sua filha. Mas... Ele estava sendo fraternal? - Eu não sabia que ela tinha um namorado.
– Não somos completamente namorados. Quero dizer, não estamos oficialmente namorando. Não ainda. - Dany tentou explicar, mas uma sobrancelha de Luandriel manteve-se erguida e seu rosto inexpressivo.
– Eles estão começando, digamos assim. - Evan interviu. - Mas esse não é o ponto. O ponto é encontrá-la antes que...
– Por onde começamos? - Cezar perguntou aparecendo magicamente. - Oh, o senhor deve ser Luandriel. - Cezar disse dando um sorriso para ele. - Me chamo Cezar Simeonov.
– Nome búlgaro.
Cezar deu aquele sorrisinho eu-tenho-covinhas que Dany tanto odiava mas Luandriel não demonstrou nenhuma reação. Seus olhos rolaram por todos os presentes.
– Todos vocês se importam com ela? - Ele disse "ela" completamente sem emoção.
– Diferente de você - disse Evan baixo, deixando todos tensos.
Luandriel o encarou com desprezo e depois deu de ombros tão rápido quanto um piscar de olhos.
– Certo, então façam alguma coisa. Rápido. Se ela se perder, ele vai achar. Ele, Sirius. E se ele achá-la, ninguém mais acha. - Ele e Evan trocaram um olhar profundo, raivoso e ele se ajeitou em seus pés. - Eu vou embora.
– O que? - Dany explodiu, movendo-se na direção dele. - Como assim? Você não pode deixar sua filha desse jeito sem se preocupar. Você precisa nos ajudar! - Dany percebeu que Luandriel estava realmente irritado enquanto o olhava e abaixou o tom de voz. - Digo, senhor - corrijiu-se -, ela é sua filha.
– Conte-me algo que eu não saiba. - Luandriel disse ainda sem emoção.
Dany controlou sua vontade de dizer que se um pedaço do sol do tamanho da cabeça de um alfinete caísse na Terra metade do mundo morria queimado. Não era hora para exibir seu conhecimento espantosamente genuíno.
– Ele está certo. - Evan disse. - Precisa nos ajudar. Mesmo estando longe dela por todos esses anos me parece que você é quem mais a conhece.
– Então, onde começamos a procurar? - Enid perguntou enquanto andava até Evan. Dany não havia percebido sua presença até então. Ela virou-se para Luandriel. - Se não vai ajudar diga ao menos onde ela possivelmente pode estar.
Vine cruzou os braços o encarando, assim como Cezar e Dany o fez também. Evan não cruzou os braços também porque sua mão estava entrelaçada a de Enid; Caliel mantinha-se o observando. Luandriel pareceu recuar um centímetro, mas logo voltou a sua postura.
– Certo... Ela provavelmente está indo a algum lugar onde ela possa causar... Terror - ele disse. - Talvez em alguma praça.
– Vamos! - Evan exclamou.
Minutos depois eles estavam rondando a cidade em dois grupos: Evan, Enid e Caliel; Dany, Luandriel e Cezar. Horas passaram enquanto eles tentavam encontrá-la. Foram a todos os lugares possíveis em que ela poderia estar, mas nada.
Enquanto isso o silêncio no carro fez Dany enlouquecer. Ele olhava para Luandriel a cada cinco segundos e às vezes o encarava até ele notar e lançar-lhe um olhar desafiador, então ele fingia observar outra coisa (qualquer coisa). Ele ficava se perguntando como aquele homem conseguia desprezar a filha daquele jeito, mesmo vendo-a frágil e precisando de ajuda. Aquilo era cruel, desumano. Sim, ele é um anjo - caído -, mas anjos - mesmo caídos - tem sentimentos, não têm? Caliel tinha.
– Vai ficar me encarando? - Dany foi pego de surpresa ao ouvir Luandriel falando com ele enquanto o encarava. - O que você quer, garoto?
– Achar a sua filha. - Isso soou um pouco mais rude do que Dany esperava.
– E ficar me encarando a cada segundo vai ajudar? - Luandriel disse, sua voz como um cubo de gelo.
– Não, realmente. - Dany tentou manter a calma.
Luandriel levantou uma sobrancelha, irritado.
– Você é problemático?
Dany riu, uma risada leve e rouca.
– Você recusa sua única filha, finge que não tem nenhum tipo de sentimento e eu tenho problemas?
– Ei, relaxa. - Cezar disse, segurando o ombro de Dany. - Não queremos confusão agora, não é mesmo?
Dany olhou para ele, ignorando Luandriel.
– Claro. O foco agora é encontrar Maxie - respondeu.
Os minutos seguintes o deixou ainda mais preocupado. Será que ela estava bem? Ela precisava de ajuda o mais rápido possível, mas naquele momento ela estava sabe-se lá onde fazendo sabe-se lá o quê. Dany só esperava que ela estivesse conseguindo se controlar...
– Droga - um rosnado baixo escapou entre os dentes de Luandriel. - Vire à esquerda, garoto - ele disse para Cezar.
Cezar prontamente virou o carro para a esquerda, entrando uma estrada de pedras.
– Você sabe para onde estamos indo? - Dany perguntou. - Por que estamos indo por aqui?
– Eu sinto cheiro... - Luandriel disse farejando o ar, seus olhos selvagens.
– Cheiro? Cheiro de quê?
Cezar farejou o ar e fez a mesma expressão que Luandriel tinha em seu rosto. Ele respondeu com apenas uma palavra.
– Perigo.

Maxine não sabia o que estava fazendo. Não sabia para onde estava indo, para onde aquele caminho de pedras cinzas dava, mas continuava a andar rapidamente, sentindo o vento frio que passava por entre as árvores.
Sua mente estava a mil. Uma dor de cabeça aguda insistia em martelar no canto de sua nuca. Era como se uma pedra redonda e enorme tivesse sido enfiada dentro da sua cabeça pela nuca, apenas pressionando. Doía muito, mas ela estava preocupada com outra coisa.
Seu alter ego. A má. A bruxa das Trevas que havia dentro dela. Estava se manifestando fazendo seus olhos queimarem em branco e seu rosto se deformar em veias grossas e negras, como se seu rosto estivesse rachando.
De repente ela foi jogada ao chão. Caiu de barriga em cima da grama seca, sujando a roupa de terra. Ela havia tropeçado em uma raiz de alguma árvore, mas sua cabeça estava tão ocupada com outras coisas que ela nem percebeu.
Então ela ouviu passos. Quem diabos andaria naquela trilha naquela hora? Ela tentou se levantar mas a cabeça deu voltas nauseantes, fazendo-a ficar exatamente onde estava, deitada de barriga no chão.
Os passos ganharam pés. Ela os viu daquele ângulo, e eles vinham até ela. De repente sua cabeça já não doía tanto. Aquela presença lhe trouxe... calma. Fez ela se sentir bem, como se seu alter ego estivesse escondida dentro dela, com medo se aparecer.
Os pés pararam diante dela, a centímetros de seu rosto.
– Permita-me ajudá-la - disse uma voz masculina, vinda do dono dos pés com botas de couro rústicas, que mesmo naquele lugar sujo estavam limpas e brilhantes.
Maxine levantou a cabeça lentamente, mas sua vista estava embaçada. Não conseguiu ver quem estava diante dela, mas aceitou a ajuda.
O homem a levantou rapidamente, como uma cavalheiro, deixando-a se apoiar em apenas um braço e segurando sua cintura com o outro. Quando ela estava de pé, sentiu as imagens ficarem mais nítidas e conseguiu vê-lo melhor.
Ele era um homem muito pálido, com a pele lisa e macia e da cor de algodão. Seu cabelo era longo, na altura dos ombros, repicado e extremamente liso, de um preto tão intenso que brilhava mesmo nas sombras das árvores. Os olhos eram igualmente escuros, inexpressivos e profundos onde ela podia se perder por horas, como o buraco negro; os cantos levantados para cima dando a ele uma aparência oriental e ele a avaliava sem expressão. Os lábios eram finos, retos e largos, fazendo sua expressão parecer ainda mais vazia. Um nariz arrebitado e pequeno, maças do rosto magras e o maxilar bem marcado. Sua barba era extremamente bem-feita, aparada, contornava seu queixo, as laterais do maxilar, passava na frente das orelhas e encontrava-se com o cabelo; para completar, uma linha reta vinha do queixo até a boca. Ele era, de longe, a criatura bela que ela já havia visto em toda sua vida.
Pelo que pareciam horas Maxine ficou perdida nos seus olhos vazios, encarando-o com seu rosto a centímetros do seu, ainda segurando seu braço como apoio. E ele esperou, a encarando de volta com uma certa admiração contida, como se ele estivesse controlando uma vontade de segurá-la mais perto e nunca mais soltar.
– Perdão - a voz de Maxine soou baixa e trêmula. Seus olhos ainda fixos nos dele. - Obrigada pela ajuda.
Relutante, ela o soltou. E foi como se estivesse em um lugar sem gravidade nenhuma e agora estivesse de volta à Terra. Ela controlou sua vontade de agarrá-lo de novo.
– Estou aqui para isso, querida. Ajudá-la.
Sua voz era tão... Não havia palavras para descrever. Era como uma banheira de água morna, tirando toda a tensão do seu corpo.
– Quem... Quem é você? - Maxine perguntou e deu um passo para o lado, soltando-se da raiz da árvore que a vez cair.
– Eu posso ser muitas coisas.
Que tipo de resposta era aquela? Maxine ficou calada, tentando entender.
– Eu sou tudo o que você precisa, querida.
Maxine levantou as sobrancelhas, admirada. Aquele estranho que podia ser nomeado o homem mais sexy de toda a face da Terra que havia a conhecido minutos atrás estava mesmo dizendo aquilo para ela???
– Mas nós... acabamos de nos conhecer - ela disse e se arrependeu de ter soado tão patética.
– Não, querida. Eu sou a pessoa que mais te conhece, mais do que você mesma deve conhecer. Sei tudo sobre você e estou disposto a ajudá-la, amor. - Ele fez uma pausa dramática. - Como se você tivesse escolha.
Maxine estava confusa.
– Quê? Como assim? Quem é você?
– Não importa quem eu sou, o que importa é que eu sou seu. Só precisa aceitar.
Maxine estava entorpecida, como se tivesse tomado uma cartela toda de êxtase. Esse era o efeito daquele homem sobre ela, e ela queria aquilo para sempre. Mas, quando abriu os lábios para dizer a resposta, ele sorriu. E foi como se toda essa atmosfera inebriante fosse destruída como um vidro.
Aquele sorriso... Era ele. Era ele!
– Não, não, não, não, não, não. - Maxine ficou repetindo aquilo para si mesma, como se aquilo fosse fazê-lo sumir. - Não, não, não, não, não.
– O que houve, querida? Não gostou de me ver novamente? Não sentiu saudades?
Ela não se lembrava de toda essa beleza. Havia muito tempo. Mas uma coisa ela nunca esqueceu. Aquele sorriso. Tão diabólico, tão perverso. Fazia você sentir como se estivesse nua diante dele.
– Sirius, por favor, não me machuque. Por favor, por favor, não me machuque. Por favor...
– Querida, como eu poderia machucá-la? Eu amo você. Eu preciso de você. Seria como se estivesse arrancando a pinça pedaços do meu próprio coração.
Maxine deu passos para trás até uma árvore, onde ela se encolheu no chão, trêmula. Ela havia tido esses pesadelos centenas de vezes, e agora ele era real.
– Sirius, por favor...
– Shhh. - Em um movimento tão rápido quanto a luz, ele estava diante dela, abaixado no chão, suas mãos em seu rosto, fazendo-a olhá-lo. - Não, amor. Não lhe farei mal. Já lhe expliquei antes, mas posso explicar novamente. Você é minha, eu sou seu. Eu vou ajudá-la a controlar seus poderes, e como agradecimento você se casa comigo e promete ser minha por toda a eternidade.
Maxine balançou a cabeça, frustrada por não conseguir ter vontade de jogá-lo longe. Pelo contrário, ela o queria perto. Bem perto.... Mais perto...
Os lábios dele roçaram nos dela tão levemente quando uma pena. Ele mantinha seus olhos abertos, fixos nos dela. Aquela imensidão negra transbordando desejo. Como alguém tão incrível poderia existir? Ele estava ali, diante dela. A beijando. A tocando.
Maxine, então, se entregou. O beijou de volta, fechando os olhos, mas sabia que os olhos dele continuavam abertos, fixos no seu rosto, a desejando. E aquilo a fez enlouquecer.
As mãos dele desceram pela lateral do seu corpo, contornando suas curvas e pararam no fim da sua coxa, onde ele apertou, fazendo-a gemer baixinho. Seus lábios eram suaves, sua língua tinha um gosto doce e inebriante, e seus toques lançavam arrepios excitantes por sua espinha.
Maxine se esqueceu de quem era, onde estava, o que estava fazendo. Tudo o que ela queria era ele. Mais dele. Queria-o completamente para ela. Completamente dentro dela. Queria senti-lo em todos os sentidos, tocá-lo, saboreá-lo, pressioná-lo contra seu corpo e nunca mais soltar. E ele respondia a todos os seus toques com ainda mais intensidade. Ele estava pronto para ela, e ela sentia. Maxine lamentava por estar de roupas.
Mas ele lidou disso também. Suas mãos subiram por suas coxas, alcançando sua saia, passando por baixo da saia, alcançando a calcinha. Seus dedos entraram em ação ali, fazendo-a estremecer e gemer. Ele se ocupou em abrir suas pernas e levantar a saia, para ter melhor visão e mais espaço para explorar. Ele a observava ceder e a cada som que ela emitia ele parecia sentir o prazer em dobro. Ele se satisfazia em satisfazê-la.
Suas mãos subiram pelo seu corpo, alcançando sua nuca e ele a puxou para um beijo selvagem. Sua língua brigava por espaço na sua boca, as mãos entrelaçadas em seu cabelo. Ele se ajeitou entre suas pernas, suas mãos agora explorando suas costas.
– Por que nós ainda estamos vestidos? - Maxine perguntou em seus lábios.
Sirius a encarou, surpreso. Aquele mesmo sorriso de canto de boca que a fazia tremer de medo naquele momento a enchia de prazer. Ele era como uma droga, e Maxine estava viciada.
Sirius se livrou do sobretudo negro de couro e voltou a agarrá-la. Maxine segurou a ponta da camisa, a puxando para cima para se livrar dela. Ela tocou toda a extensão de seu abdômen em deleite, seu braço, suas costas, sentindo cada músculo. Ele era perfeito. E todo dela.
Seus lábios voltaram a dançar sensualmente juntos. A mente de Maxine repleta de perversidades. Ela sabia exatamente o que fazer com ele. Ele gostava de estar no controle, e ela deixaria, ela seria controlada.
Seus toques ficaram mais fortes e brutos, e Maxine estava adorando ser machucada por ele.
– Você está tornando tudo tão mais fácil... - ele sussurrou em seu ouvido.
– Você é quem está fazendo isso. Você. Me. Enlouquece. - Maxine disse.
Essa foi a deixa para Sirius dar mais um passo. Seus beijos desceram pelo seu corpo, alcançando aquele lugar. Ela quase não suportava mais. Aquele maldito bruxo ia acabar com a vida dela, e ela estava disposta a deixar.
E então todo o encanto se quebrou. Foi como um clique em sua mente. Ele era o homem dos seus pesadelos. Ele era o homem que a amaldiçoou, o homem que ia ferrar com ela. O homem mais perigoso. O bruxo mais poderoso. Um homem muito, muito mau.
– Não! - Maxine gritou, o empurrando no exato momento em que sua boca havia tocado seu ponto de prazer.
– O que houve, querida? Fiz algo errado?
– Sim, você fez. Você me amaldiçoou! Você fez as Trevas nascerem e crescerem dentro de mim. Você é o meu pior pesadelo!
Sirius não demonstrou nenhuma reação. Ele apenas pegou suas roupas no chão e as vestiu.
– Eu sabia que não ia ser tão fácil. Mas você me quer, e vai ceder. Eu volto, amor. Volto para você. Porque você não tem escolha, e porque eu te amo e preciso de você.
– Me deixa em paz! - Maxine gritou, horrorizada consigo mesma. Ela estava se entregando para aquele homem!
– Eu deixarei. Mas eu sou o único que pode te ajudar, querida. Você vai implorar por mim. Mas não se preocupe, eu irei até você onde você estiver. Amo você.
Então ele sumiu no ar. Evaporou.
Maxine se sentiu aliviada e enojada. Estava escuro e ela não fazia ideia de onde estava. O medo começou a se manifestar.
E junto com o medo, aquela mesma sensação horrível de se perder dentro de si mesma. Ela não conseguia controlar. Não mais. Tudo veio ao mesmo tempo, fazendo-a gritar.
E então, Maxine deixou o seu corpo. Maxine não estava mais lá.


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Notas finais do capítulo

Oe, e aí, o que acharam do Sirius??? Eu imagino ele como o homem mais sexy do mundo e me inspirei no Ben Barnes (O Deus do Sexo) para fazê-lo. Se exagerei nas cenas quentes, me avisem, mas acho que tá tranquilo porque não houve nenhuma cena explícita...
Enfim, amo vocês. Comentários, comentários, comentários!!!



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