Jane e Maura depois de muito tempo se acostumaram a não viver mais uma com a outra, mas nunca se esqueciam umas das outras. Sempre havia algo que as fazia lembrar. 

Com 20 anos Maura começou a fazer faculdade de medicina, queria ser uma futura médica legista. Ela estudou muito e está quase se formando. 

Jane decidiu a carreira de policial, queria ser uma futura detetive de homicídios. Sua mãe não gostou nada dessa ideia, mas ela queria ver sua filha feliz e fazendo o que mais gostava, mas mesmo assim morria de medo da profissão que a filha resolveu adotar. 

10 anos depois... 

Maura já era uma médica legista de renome mundial, então ela resolveu voltar para Boston e tentar conseguir um emprego em algum departamento de homicídios por lá, pois ela gostava de falar pelos mortos. 

Jane trabalhava em uma departamento de homicídios em Boston, morava sozinha e tinha uma cachorra chamada Jo Friday, o nome foi seu parceiro Korsak que a dera. Jane achava que o nome não era nem um pouco parecido com a sua cachorra, mas ela gostava.

Certo dia Jane estava no seu trabalho, ela tinha acabado de chegar e estava conversando com o policial que dava as informações e que cuidava da porta, quando ela olhou uma mulher, linda, com o cabelo loiro acobreado, elegante e quando viu seu rosto e reconheceu aquele olhar ela gelou. 

Maura tinha conseguido um trabalho no departamento de homicídios mais famoso de Boston, mas o que ela não esperava era encontrar o seu primeiro amor ali, naquele pequeno espaço entre uma cafeteria e os elevadores. 

A vida das duas veio como um flash na cabeça de ambas. 

Jane olhou para o policial e disse. 

- Não diga meu nome e nem meu sobrenome perto dessa mulher que está entrando. 

- Ok. - O policial então olhou para Jane e depois para Maura que se aproximava. - Posso ajudar senhora? 

- Claro, eu procuro a sala do capitão Cavanaugh? - Maura olhava para o policial e depois deu uma rápida olhada para a detetive. 

- É só pegar o elevador... - O policial foi interrompido por Jane. 

- Eu levo ela até lá, eu já vou subir. - Jane olha pra Maura que pega o crachá de visita com o policial. 

Jane tinha um habito nervoso de mexer no colar que nunca tirara desde que Maura o colocou no seu pescoço. Ela então começou a mexer e apertou no botão para chamar o elevador. 

Nenhuma das duas trocou uma palavra até entrarem no elevador. 

Maura sabia que era Jane Rizzoli que estava parada em sua frente olhando para os números dos andares. Jane também sabia que aquela mulher ela Maura Isles, seu primeiro e único amor. 

- Detetive Jane Rizzoli, nunca achei que seria uma detetive, talvez uma artista, mas nunca uma detetive. - Maura quebrara o silencio e sorrio. Jane se virou sorrindo. 

- E eu sabia que um dia te chamaria de Drª Isles. - Jane sorrio. 

- Você também ainda usa o colar que eu te dei. - Maura notou o colar no pescoço de Jane quando estava entrando no prédio. 

- E você cuidou bem daquela chave? - Jane perguntou olhando pra Maura que puxou de dentro da blusa um colar com os dois pingentes. 

- Cuidei como se fosse minha vida. - Maura sorrio e então deu um abraço em Jane. - Eu senti tanto a sua falta. 

- Eu também! - Jane falou abraçando Maura e deixando o maus próximo que pudera. 

A porta do elevador abriu e elas foram até a sala de Cavanaugh e de agora em diante seriam colegas de trabalha. Mas, depois de todo esse tempo será que elas podem voltar a ser como era antes? Será que não apareceu ninguém durante esse tempo?